Rui Antunes
Cáritas Paroquial de Telheiras
Contribuir para uma sociedade mais justa e equitativa
O domínio de ferramentas de gestão adequadas a cada resposta social é ainda uma carência sentida no Setor de Economia Social.
O Programa de Gestão de Organizações Sociais surge em resposta a esta necessidade, potenciando as competências de decisão e liderança dos dirigentes de entidades deste setor.
Mensagem da Diretora do Programa
Nunca tanto se ouviu falar de Economia Social como nos tempos que correm. Está na agenda nacional e global. Falando numa linguagem mais low profile, está na moda. As empresas falam dela pois é um potencial alvo do exercício da sua Responsabilidade Social externa – parte do S do ESG, e começa a ser obrigatório apresentar resultados nessa matéria.
Os financiadores valorizam investimentos socialmente responsáveis, e a Economia Social aparece como protagonista nestes cenários. Os Estados falam dela pois as suas entidades respondem a tantas necessidades dos seus cidadãos, reduzindo o peso destas sobre aqueles.
Aquilo que há uma década consistiu em uma alteração de paradigma é hoje um dado adquirido por todos – as entidades que constituem o setor de Economia Social devem ser geridas de forma assertiva, para responderem aos seus fins e aos desafios do tempo presente. E emerge no mercado uma vasta de oferta formativa em resposta às necessidades de capacitação para a gestão vividas pelo setor.
Para quê o Programa de Gestão das Organizações Socais (GOS) da AESE?
Qual o seu fator diferenciador?
O GOS permite abordar os grandes temas de gestão das organizações – gestão financeira, de processos e operações, de comunicação e, sobretudo, de pessoas – saindo da exclusividade do setor, com recurso ao método do caso. Permite a reflexão dos conceitos essenciais a quem quer gerir bem e melhor, num processo participativo entre docentes, participantes e convidados, sendo depois possível a aplicação do conhecimento adquirido e mobilizado à especificidade de cada organização.
Assim, o GOS não compete nem exclui outros processos formativos. O GOS pode ser porta de entrada nos temas da gestão de entidades de Economia Social, para depois se apostar em exercícios práticos e detalhados ao setor. Ou pode ser um ponto de chegada para refletir numa perspetiva de overview e contextualização setorial e global.
Assim, ao querer seguir o curso dos tempos e estar na vanguarda da excelência na gestão de entidades do terceiro setor, há sempre uma boa razão para fazer o GOS. Junte-se a nós numa das edições de 2024!
Cátia Sá Guerreiro
Objetivos
O Programa GOS tem como objetivos-base:
Perfil dos participantes
O GOS foi desenhado para dirigentes de entidades do setor da Economia Social ou colaboradores em exercício de funções de liderança que pretendem melhorar a sua capacidade de gestão, não apenas ao nível dos recursos mas também do desempenho de colaboradores e voluntários.
Parcerias
A ENTRAJUDA é uma instituição particular de solidariedade social, que visa apoiar outras instituições ao nível da organização e gestão, que considera como área estratégica da sua atividade, a formação destinada, sobretudo, a dirigentes, chefias e técnicos, ou seja, às pessoas incumbidas da gestão das instituições de solidariedade social e das relações com as pessoas carenciadas.
A Fundação Millennium bcp, instituída pelo Banco Comercial Português, surge como reflexo da cultura de responsabilidade social do Banco. A Fundação Millenium bcp considera importante proporcionar condições para que as instituições que integram o Terceiro Setor, chamadas a um cada vez maior protagonismo, o possam desempenhar de forma eficaz e eficiente.
Estrutura do programa
Para ser sustentável é preciso ser bem gerido!
Temas que vão ser abordados no GOS:
Economia Social
Política de Empresa E organização
A contabilidade como instrumento de Gestão: As Demonstrações Financeiras.
Comportamento Humano na organização
Marketing
Operações, Tecnologia e inovação
Método do caso
Liderar só se aprende… liderando.
Ao colocar os participantes em face de conflitos empresariais verídicos, os dirigentes são chamados a assumir o papel de decisores em circunstâncias semelhantes às do seu dia a dia nas organizações. Os casos constituem desafios que exigem respostas eficazes perante uma análise rigorosa de informação limitada ou até insuficiente, em contextos ambíguos ou complexos do ponto de vista político-económico. O diagnóstico individual e as decisões são negociadas com colegas experientes, talentosos e ambiciosos.
É por isso que a aprendizagem na AESE é inspirada no modelo da Harvard Business School e desenvolvido à imagem do IESE Business School.
Atualmente, o Método do Caso destaca-se como um meio sofisticado, orientado para a transformação de talento potencial dos participantes em poderosa capacidade na tomada de decisões.
Os casos produzidos pelos professores e participantes dos programas da AESE Business School integram a base de dados da ECCH, o mais utilizado repositório mundial de casos ao serviço das Business Schools internacionais.
Fases do Método do Caso
Próximas edições
O GOS Porto realiza-se de 20 de fevereiro a 11 de junho de 2024, à terça-feira à tarde (das 13h00 às 19h30). Uma vez por mês, as sessões ocupam o dia completo (das 09h00 às 19h30).
A formação decorre na AEP – Associação Empresarial de Portugal (Av. Dr. António Macedo, 196, 4450-617 Leça da Palmeira, junto à Exponor).
O GOS Lisboa realiza-se de 17 de fevereiro a 23 de junho de 2025, à segunda-feira à tarde (das 13h00 às 19h30). Uma vez por mês, as sessões ocupam o dia completo (das 09h00 às 19h30).
A formação decorre no edifício sede da AESE.
Idioma
Português e Espanhol
Preço
600 € + IVA
O GOS tem o apoio da ENTRAJUDA e da Fundação Millennium bcp.
Inclui: documentação e catering
Condições especiais de pagamento serão analisadas caso a caso.
Ficha de pré-inscrição
As inscrições estão fechadas para este evento.
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