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Melhores Empresas para Trabalhar atentas à Diversidade, à Inclusão e ao Impacto social
30/10/2024
“Diversidade e inclusão: são dois desafios grandes, que as empresas têm de enfrentar, e que existem na nossa sociedade.” No Fórum “O Futuro do Trabalho”, promovido pela Exame e ManpowerGroup Portugal, a Prof. Cátia Sá Guerreiro, Senior Teaching Fellow da AESE, foi convidada a esclarecer o significado dos conceitos.
O encontro, realizado a 30 de outubro, antecedeu a 24ª edição do Prémio Melhores Empresas para Trabalhar. Esta iniciativa é organizada pela Exame e, há 4 anos, conta com a parceria da ManpowerGroup. A AESE foi mais uma vez escolhida para acolher o evento, pela sintonia dos valores distinguidos, na promoção das Boas Práticas organizacionais.
“Diversidade e Inclusão são a mesma coisa?”
Em jeito de provocação, Margarida Vaqueiro Lopes, Editora da Exame, colocou a questão aos convidados do 1.º Painel sobre “O ESG e o Talento”.
““Diversidade” implica trazer pessoas com características diferentes para a organização.” “Inclusão” implica “ter essas pessoas, com indicadores de diversidade”, que podem ser variados, “realmente connosco”.
Segundo a Prof. Cátia Sá Guerreiro, a articulação entre Diversidade e Inclusão faz-se na medida em que procuramos as respostas para: “Como é que eu trabalho com elas e como me relaciono com elas? Como se sente aquele que vem trabalhar connosco?” Para além das boas práticas, “como se sentem as pessoas” na convivência, no seu ambiente de trabalho, e como vivem a cultura institucional.
Na verdade, “estamos todos a aprender e a uma velocidade tal” que impede o processamento da evolução. Cátia Sá Guerreiro recentrou a discussão no facto de sermos “nós os senhores do nosso tempo. Temos de ser exigentes para definir estratégias que são para colocar em marcha, em matéria de ESG. Para nós sermos capazes de receber e a que as Pessoas se sintam bem recebidas, é preciso alinhar os propósitos. O tema não é novo, mas pede nossa formas de interação. Esta perspetiva inclusiva já obriga a acolher, debater e a questionar. Temos de ser criativos para não desvirtuar o propósito da instituição e captar o percurso das pessoas mais preciosas para a instituição.”
“Podemos preparar-nos para o futuro”, mas dificilmente conseguiremos antecipá-lo. Partindo desta premissa, a Professora da AESE avançou com dois desafios: “que sejamos capazes de ler o presente, o presente da minha organização, do setor, do país e no mundo global. E perceber que o alvo e o ator do ESG (Environmental, Social e Governance), é o ser humano, a pessoa, com valores, cultura, história e contexto. O alvo da minha empresa e do meu negócio, quem o operacionaliza e a quem se destina são as pessoas.”
Para Pedro Amorim, Enterprise Sales Director do ManpowerGroup Portugal, da Região Mediterrânea & Europa de Leste, “há uma grande preocupação com o Talento Verde, que reflete uma das mudanças globais significativas, que requer o reskilling dos profissionais. Temos de reformatar os recursos e voltar a reabilitá-los para as novas necessidades.”
O convidado reiterou que “pedimos cada vez mais rapidez nas respostas e menos resiliência, em encontrar soluções.” Note-se que após a pandemia, “estamos a dar saltos quânticos”.
Por outro lado, Raquel Alves, Associate Partner da DFK, contribuiu para a discussão, referindo o “gap de expectativa do mercado face às novas gerações e vice-versa, que teremos de colmatar.” De facto, “a geração mais nova é a primeira que vê o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como um dever” corporativo e que coloca em cima da mesa de negociações “o bem-estar físico e mental”.
“A nova geração quer fazer a diferença no mundo e age em nome de um propósito.” Por outro, lado, a gestão à distância é também um desafio à liderança. Note-se a dificuldade nos processos de aculturação e a progressão da curva de aprendizagem mais reduzida.”
As empresas que antes se mostravam reativas, hoje “têm de antecipar as questões negociáveis e não negociáveis para a captação e retenção de Talento.” Uma vez que “toda a gente quer sentir-se importante na organização”, importa “aumentar a capacidade de escutar.” Os líderes são chamados a aproximarem-se dos colaboradores, nomeadamente dos mais jovens para conhecê-los melhor.” “O que achas? O que mudavas?” são questões que no seu entender “podem alterar completamente o rumo” da gestão de Pessoas.
O Futuro do Trabalho e as Empresas que fazem a diferença
O Diretor da Exame Tiago Freire e Rui Teixeira, Diretor-geral do ManpowerGroup Portugal, foram os anfitriões do encontro.
As empresas concorrentes ao Prémio Melhores Empresas para Trabalhar em 2024 foram saudadas pela “coragem de se submeterem ao escrutínio. E os resultados apontam para o facto de que ““O trabalho está a mudar: não é um cliché, mas uma realidade.” Uma das conclusões aponta para “o 100% presencial e o 100% remoto” não serem soluções absolutas. Mais: a digitalização aporta grandes oportunidades de crescimento e desafios, quer para as organizações, quer para os trabalhadores. E o “Receio” é uma emoção patente.” Se é verdade que as novas tecnologias podem acelerar as mudanças é preciso operar na capacitação das pessoas, nomeadamente das lideranças”. A Learnability, a inclusão, o bem-estar físico e mental são temas basilares para quem se cruza no mercado de trabalho, na sociedade atual”. Pensar nestes temas é incontornável, na medida em que “as gerações vão se continuar a cruzar e cada vez por mais tempo.”
Os Vencedores das Melhores Empresas Para Trabalhar
Como exemplo de sucesso, a EXAME e a ManpowerGroup escolheram, de entre as 50 melhores empresas para trabalhar em Portugal em 2024, a farmacêutica AstraZeneca.
Exemplo de Diversidade, inclusão e impacto social, a AstraZeneca demonstrou incorporar estas preocupações de forma consciente e consistente, no seu dia a dia.
A AESE felicita a empresa vencedora!