Qual o desafio a que a transformação digital responde? - AESE Business School - Formação de Executivos

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Qual o desafio a que a transformação digital responde?

08/03/2022

A era digital tem pedido uma transformação das pessoas e dos negócios. Até que ponto estão os indivíduos e as organizações a ser capazes de empreendê-la? O Agrupamento de Alumni da AESE organizou uma sessão Alumni Learning Program com a Rosa Garcia Garcia, Member of the Board na Mapfre, EDPR and Sener e Chairwoman na Exolum too. A sessão realizou-se a 8 de março de 2022.


Neste encontro remoto, a oradora convidada mostrou como ultrapassar os obstáculos e atingir o máximo potencial no valor criado. É indiscutível o papel desempenhado pela tecnologia nos novos modelos de negócio e nas estratégias encontradas para alcançar o sucesso. Apesar da capacidade de adoção tecnológica ser “excelente”, Rosa Garcia Garcia, reforça a necessidade de se ter como objetivo capital “a inovação com propósito”.


Contratada pela Microsoft nos EUA para o departamento de estratégia, Rosa Garcia Garcia trabalhou com Bill Gates e Steve Balmer, acumulando uma experiência de mais de 20 anos em transformação digital. Mais tarde aceitou um novo desafio, de acompanhar o processo de digitalização por parte de empresas vincadamente industriais.


A transformação digital requer que a Direção de qualquer entidade esteja concertada relativamente aos objetivos a alcançar. No limite, terão de estar de acordo relativamente ao modo como se pretende utilizar a tecnologia para atingir esses fins. “Tornar digitais os processos analógicos” consiste numa fase preliminar do processo de digitalização.  “Como ser capaz de centrar-me no cliente e aportar-lhe valor com produtos e serviços, utilizando as novas ferramentas digitais” constitui a 2.ª fase da transformação digital. “Indo mais além, a transformação digital é para muitos CEO’s um cavalo de Tróia.” Há organizações que têm aproveitando como pretexto a transformação digital para introduzir mudanças estruturas muito mais profundas. Entende-se por transformação digital uma mudança fundamental, que se prende com a liderança, a cultura, a organização, como se fazem as coisas, com o intuito de lograr a maior satisfação para o cliente”.  Do lado dos negócios, a digitalização ativa uma maior flexibilidade a nível do “processo de tomada de decisão, da interatividade contextual, da aceleração em tempo real e da jornada focada na inovação”.


“Não subestimem o impacto da digitalização na concorrência. A disrupção é sempre um risco, mas a disrupção digital está a acontecer cada vez mais rápido do que nunca”. Neste sentido, Rosa Garcia Garcia apresentou um roadmap da transformação digital, faseada em 3 estadios: a definição de valor, com um compromisso claro e ambicioso da gestão a respeito dos mercados e do investimento; o lançamento e a aceleração com o estabelecimento de projetos piloto, a constituição de equipas competentes, ágeis e propensas à cultura digital; e criar escala para “retornos rápidos”, desenvolvimento de capacidades e incorporação de novos modelos operacionais.


A oradora concluiu a sua intervenção aludindo ao facto de que nem sempre os processos de transformação digital serem bem sucedidos e os motivos de fracasso dizerem respeito à falha no reconhecimento da necessidade de uma estratégia digital e de se recorrer ao outsourcing da resolução do problema.


“Digitalization is the answer but, what was the question?” suscitou um debate no final da sessão, momento em que os participantes colocaram as suas questões à especialista no tema.


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