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O PRR ao serviço das start ups portuguesas

05/05/2022

“Como aceder às verbas do PRR” foi o grande tema proposto pelo programa NextGen da AESE, aos participantes e que trouxe à AESE 2 casos de start ups portuguesas de sucesso e Rui Ferreira, Presidente do Conselho de Administração da Portugal Ventures. Este evento ocorreu a 5 de maio de 2022, em Lisboa.

Para o Prof. Diogo Ribeiro Santos, Diretor de Programa Next Gen, “a intenção de realizar uma sessão do 1º. NGP, com empreendedores experientes e a PT Ventures, foi demonstrar que os Fundos Europeus podem ser colocados ao serviço do empreendedorismo.

Os Fundos Europeus, nacionais ou dependentes diretamente da Comissão Europeia, foram relevantes para financiar empresas inovadoras em estágios iniciais de crescimento. Em especial, o modelo de consórcios, utilizado nas Agendas Mobilizadoras do PRR, permitiu um efeito de arrasto, com várias empresas de grande dimensão a agregar start-ups da respetiva cadeia de valor.”

Unlockit: a solução que o blockchain traz ao setor imobiliário
A sessão começou com a apresentação de Tiago Dias, fundador da Unlockit, uma empresa “de interesse público”, voltada para a gestão de uma “plataforma descentralizada para real state tokenisation e serviços”, no setor imobiliário.

Com um perfil pragmático e apaixonado pelo processo criativo de inovação, Tiago Dias tem-se dedicado a aportar valor a vários setores de atividade, através da aplicação da tecnologia.
Dada a sua experiência de compra de casa pessoal, deparou-se com um problema que tem procurado resolver, com uma solução baseada na implementação do blockchain na desmaterialização de um processo “complexo”. Face às dificuldades encontradas ao longo do percurso, Tiago Dias acredita que “os obstáculos têm estimulado o drive” empreendedor.


Hopecare: a saúde na ponta dos dedos
Nascido num projeto de Novas Aventuras Empresariais do Executive MBA AESE, José Paulo Carvalho, apresentou o crescimento da empresa, no sentido de reduzir a mortalidade e o internamento crónico dos utentes pela via digital e como foi o recurso ao investimento de acionistas maioritariamente privados.
Com uma experiência nacional e internacional de sucesso, como acontece na Finlândia, a Hopecare enfrenta atualmente oportunidades de crescimento para outros mercados.


Portugal Ventures: um parceiro no investimento
Rui Ferreira, Presidente do Conselho de Administração da Portugal Ventures, esteve presente neste encontro pelo seu conhecimento sobre o recurso ao PRR. Na Portugal Ventures, as start ups portuguesas podem ser apoiadas nos seus “desafios de crescimento global, porque esse é o nosso lema: crescer global. Nós apoiamos as empresas, às vezes em fases muito incipientes da sua vida, às vezes nascentes, e outras vezes na criação de um produto mínimo viável, num teste de mercado, ou ainda numa fase de crescimento acentuado. Gostamos de apoiar as empresas com aquilo a que chamamos “smart Money”, desde as fases iniciais até às fases de crescimento. E durante este processo, nós não gostamos de estar sozinhos, temos de trazer outros co-investidores connosco – e, por isso, somos também uma entidade com uma natureza de missão pública-, para alavancar o nosso investimento e acompanhar as necessidades que essas empresas têm ao longo da sua vida. Torná-las de pequenas em médias e de médias em grandes e globais.”

Sobre os casos, Rui Ferreira comenta que “a Hopecare e a Unlockit estão em fases distintas. A Hopecare está numa fase muito mais avançada, com uma tração muito interessante. Este é talvez o princípio daquilo que mais atrai do processo de aplicação de fundos. Neste caso, o grande desafio que existe para a Hopecare é encontrar uma ronda que lhe permita ir para fora. Já estão com uma experiência internacional; convém agora que corra bem num 2.º país e num 3.º… enfim, ganhar a consolidação global do negócio. É fundamental ter parceiros e investimento nesta fase mais madura. No caso da Unlockit – que se encontra numa fase mais atrasada-, apresenta uma perceção de um produto já testado, com um conjunto de parcerias que já foram angariadas e com a capacidade de construção com financiamento próprio. Espera-se que consiga um bom piloto e que evolua para onde a Hopecare está neste momento. Diria que são os desafios que estes 2 projetos, em particular, e as start ups, em geral, têm.”
NextGen da AESE e a candidatura ao PRR

“Sem dúvida que programas como o Next Generation, da AESE Business School, podem ajudar, a canalizar os fundos europeus.” Rui Ferreira afirmou que “esta sessão para além de pedagógica, de sensibilização para os temas do financiamento das start ups, foi muito rica. Temos também a possibilidade de poder triar e formar estes empreendedores que aqui temos, acompanhá-los e trazê-los já numa fase passível de ser investida. No fim, significa que a AESE está a cumprir a sua missão.”


Depois do almoço, os participantes puderem esclarecer as suas dúvidas sobre esta e outras matérias como contratação pública e Inovação.

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