A preparação é chave! - AESE Business School - Formação de Executivos

Notícias > AESE Executive MBA

A preparação é chave!

21/06/2024

Fala-se muito sobre o ritmo acelerado da transformação digital. Comparativamente com as revoluções passadas, o ritmo não é muito distinto. Quem o diz é Luís Viegas Cardoso, Membro da equipa de Aconselhamento sobre estratégia Digital da Presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, Visiting Fellow da Universidade de Oxford, recentemente convidado pela AESE, como conferencista no AESE Executive MBA. A sessão sobre “Liderança Digital Europeia CPO”, ocorreu a 21 de junho de 2024, em Lisboa. O orador foi recebido pelo 23.º AESE Executive MBA.

Toda a economia está em mutação numa lógica de interceção entre hardware e software, nos vários setores de atividade… inclusivamente, nos mais tradicionais.

Segundo o orador, “a componente da infraestrutura digital é altamente importante.” Há claramente uma dimensão extraordinária dada pelas empresas Americanas e Chinesas à Estratégia digital, que contraste a expressão que o tema ocupa nas agendas dos líderes europeus.

“A China está a utilizar tecnologia para ganhar capacidade competitiva. Isso garantiu-lhe tornar-se num dos grandes produtores mundiais”, pela capacidade e velocidade adquiridas e demonstradas.
Luís Viegas Cardoso identfica, no continente europeu, “uma prioridade defensiva de assegurar a redução da insegurança nas cadeias de valor”, apostando em práticas de cibersegurança. Em contrapartida, há um investimento estratégico em competências a fim de firmar uma posição de liderança e flexibilizar as ajudas de Estado.

O projeto europeu tem conseguido trabalhar bem estes temas, facilitando o financiamento, em Inovação e Desenvolvimento, “que nos coloca numa posição de respeito como player global na transformação digital”. O empreendedorismo afigura-se como uma nova forma de aumentar a criatividade e modernizar as grandes empresas.

O especialista reconhece que a área da Inteligência Artificial tem uma faceta positiva, mas “há que refletir e muito” sobre como utilizá-la eticamente. Existe um conjunto avançado de áreas que precisam ser protegidas na tomada de decisões, com impacto na vida individual e social dos cidadãos. “Deve haver consciência do efeito de qualquer decisão tomada pela IA”, de forma a ser clara a atribuição de responsabilidades.

Luís Viegas Cardoso mostrou como a UE tem trabalhado de forma a evitar riscos, através da regulamentação, distinguindo permissões e proibições. Claramente que é na área de privacidade que a Europa se diferencia positivamente face aos EUA e à China. Mas, “como criar a economia desta proteção de dados?” A UE pretende criar data spaces, pulls de dados em certos setores, em que todas as empresas europeias beneficiem da partilha de dados. Com o Data Act, coloca-se a questão: “quem conseguirá criar valor com a utilização de dados e quais as regras para uma boa prática de utilização?” … Luís Viegas Cardoso assegura que o objetivo tende “sempre numa lógica de melhorar a competitividade europeia, criando um grande centro de inovação disruptiva”. Para isso, “a preparação é chave!”.

À sua intervenção, seguiu-se um espaço de perguntas e respostas, entre os participantes e o orador.

2024 Copyright AESE Business School :: Todos os direitos reservados :: Usamos cookies para darmos a melhor experiência no nosso site. Ao continuar a sua navegação iremos assumir que não tem nenhuma objeção com a utilização de cookies.
2024 Copyright AESE Business School :: Todos os direitos reservados :: Usamos cookies para darmos a melhor experiência no nosso site. Ao continuar a sua navegação iremos assumir que não tem nenhuma objeção com a utilização de cookies.