Empreendedorismo pessoal: fazer acontecer para poder inspirar!

Nestes tempos de aceleração em todos os âmbitos da sociedade, ajuda forçar a paragem para perceber o que nos leva a escolher um caminho em detrimento de outro e quem são os que nos inspiram.

Fala-se de empreendedorismo no geral e penso que o que se torna viral é o empreendedorismo pessoal. Todos temos em mente aquela ou aquelas pessoas que se destacam por fazer acontecer e que são as que nos inspiram. Poderíamos falar de muitos âmbitos mas centro-me no contexto profissional. Começar a semana com a noção do que nos espera e quais os objetivos que temos para atingir, ajuda a concretizar os meios para lá chegar. A exigência pessoal é determinante para que não percamos o foco porque as solicitações de dispersão são muitas e variadas. Sugeriria ter um registo exato do que é prioritário, quais as ações concretas que são esperadas do nosso lado e pôr mãos à obra. Em muitos casos, mais vale um tema suficientemente fechado num curto espaço de tempo do que aberto indefinidamente. A oportunidade perde-se e cresce a frustração. Há que ter também em conta o impacto da nossa negligência na equipa que integramos e a marca de incumprimento que vamos deixando. A consequência óbvia é deixarmos de ser convocados para iniciativas posteriores por deixarmos a dúvida da nossa prestação.

Deixo aqui 2 exemplos concretos para ajudar a refletir: a escolha da formação e o controlo das dependências entre interlocutores de um projeto.

Do ponto de vista da escolha da formação, sendo universal o desejo de conhecimento em todos os seres humanos, muitas vezes não somos consequentes com o mesmo por diversos motivos: adiamento da decisão de inscrição, falta de compromisso com a formação e falta de resiliência com a exigência da compatibilização da formação com os outros âmbitos da vida. Para sermos pragmáticos, a solução para o adiamento é inscrever-se já. Se está indeciso, submeta a inscrição para a formação a que aspira logo a seguir à leitura deste artigo. Quanto à falta de compromisso, antecipe este problema, fazendo um plano de horário para o tempo em que decorrerá a formação. Por último, a resiliência também se trabalha se há investimento no empreendedorismo pessoal, recentrando o foco no essencial. Aqui também se aplica a concretização de objetivos, meios e ações, fazendo follow up semanal para manter a tensão e retificar o rumo. Muitos têm experiência do que implica acrescentar um programa de executivos às dedicações do dia a dia e da necessidade de repetir interiormente a importância do conteúdo para tirar o maior partido da experiência e ser de facto uma transformação da postura pessoal e profissional posterior. Na AESE a formação é holística e interpela a querer trabalhar a melhor versão de si mesmo. Os que passam pela AESE referem que se sentem numa Casa, numa Família. Cada um é peça chave do conjunto. Preza-se o respeito pela individualidade, o contributo para a diversidade e a sensibilidade para a integração. A “cultura do cuidado” experimenta-se desde o primeiro contacto. Quem chega e quem está sente-se convidado de honra, mas também parte da família. O sentido de pertença é muito forte. É universal a honra e a responsabilidade assumida por ser Alumni AESE e manifestá-lo em qualquer contexto. Sentimo-nos filhos dos diretores de programa, irmãos dos elementos do grupo, amigos de cada pessoa da turma e profissionais de excelência em sala de aula. Num contexto de confiança e ajuda, fica-se com vontade de se lançar na vida sem medo da adrenalina própria da existência. Fortalecem-se raízes, aprofundam-se convicções e alargam-se corações para que caibam todo o tipo de pessoas.

Quanto ao controlo das dependências entre interlocutores, centrar-me-ia no impacto social que pode ter uma falha na cadeia e no exemplo dos pagamentos a fornecedores. A gestão de tesouraria é crucial em muitas empresas e uma falha neste âmbito pode prejudicar famílias, causando impacto negativo relevante no bem estar social. A negligência de uns causa sérios problemas noutros e é esta uma das marcas positivas que podemos deixar na sociedade. Veja a sua lista de pagamentos pendentes e voltamos a falar no próximo artigo!