Afonso Carvalho - AESE Business School - Formação de Executivos

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Afonso Carvalho

Afonso Carvalho, CEO do Grupo EGOR

Alumnus do Executive MBA AESE

Dar 200 % de si para deixar o que encontrou muito melhor, inspirando e liderando as suas equipas é o mote de Afonso Carvalho. Alumnus do Executive MBA AESE, o CEO do Grupo EGOR encontra-se empenhado em alcançar o objetivo de conduzir a sua organização ao pódio da maior e da mais rentável empresa de capitais 100 % Portugueses. Simultaneamente, almeja conseguir que as suas pessoas melhorem o nível de felicidade, bem-estar, dedicação, foco e compromisso na missão que, em cunjunto, têm em mãos.


Quais os principais marcos na sua trajetória profissional, que contribuíram para chegar à posição de CEO do Grupo EGOR?
Creio que ao longo dos últimos anos houve uma conjugação feliz de vários fatores que contribuíram decisivamente para a trajetória que tenho feito, nomeadamente, os líderes e os chefes que fui tendo e que me ensinaram muito sobre o que fazer e o que não fazer, os colegas que fui encontrando ao longo do caminho e dos quais retirei aprendizagens valiosas e que de certa forma ajudaram a moldar a minha personalidade e a forma de estar nas organizações, as equipas que tive oportunidade de gerir, desenvolver e na grande maioria dos casos de ver crescer dentro e fora das organizações onde estava, a formação que fui obtendo tanto de forma reativa como proativa (ex.: Executive MBA AESE), a procura de informação e conhecimento dos setores onde tenho desenvolvido as minhas atividades profissionais, o facto de ter procurado um mentor quando assumi o meu primeiro cargo de topo, o equilíbrio familiar e, não menos importante, alguma sorte por ter estado nos sítios certos à hora certa. Por tudo isto existem alguns marcos muito importantes para mim: o primeiro foi ter chegado a Diretor Geral de uma multinacional com 33 anos; em segundo lugar, ter conseguido terminar o Executive MBA AESE quando estava a liderar mais três países, para além de Portugal, e uma área de negócio europeia; e por último, ter alcançado recentemente um grande objetivo pessoal que era começar a dar aulas e devolver as aprendizagens e a experiência prática que acumulei até agora aos alunos.


Quais foram as suas principais conquistas?
Quando aceitei o desafio de liderar a Kelly Services, em 2011, a empresa não faturava 63M€, tinha uma rentabilidade abaixo dos 200K, não ocupava o Top 3 das maiores empresas em Portugal, dentro do seu setor de atividade. Estávamos longe de ser um local de eleição para trabalhar e pouco ou nada se fazia em termos de Responsabilidade Social. Ter o privilégio de liderar e de assistir ao crescimento da empresa e daquela equipa que, em 2018, atingiu valores recorde de 170M€ de vendas, uma rentabilidade acima dos 4M€ e, sobretudo, por se ter tornado uma das Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal, e por deixado um legado muito interessante de responsabilidade social são marcos que me orgulham. Hoje em dia, na Egor, é recompensador ver um grupo de pessoas altamente competentes e experientes a adaptarem-se a uma nova realidade, a uma nova dinâmica e a vestirem a pele de um Challenger que voltou a morder os calcanhares da concorrência e que está a reconquistar o lugar que merece ocupar no mercado. Prova disso mesmo é termos conseguido crescer em 2020, em contraciclo com o mercado e com os nossos concorrentes, o que nos motiva a fazer e a querer mais.
De qualquer forma, todas estas conquistas são demasiado efémeras e por mais que alimentem o nosso ego, por breves instantes, a verdade é que a par de ver os números a crescer o privilégio desta caminhada e destas conquistas passa muito pelo facto de ter oportunidade de conhecer bons e maus profissionais, de fazer amizades para a vida, de ter viajado por inúmeros países, de ter conhecido, gerido e aprendido com realidades culturais distintas da nossa e acima de tudo de estar constantemente a aprender algo novo, porque a maior riqueza de trabalhar no setor onde estou é que nos permite estar em contato diário com inúmeras pessoas e inúmeras e diferentes realidades empresariais. O resto, é efémero.


Quais as principais lições que o tornam o dirigente que é hoje?
Acredito piamente que tudo é efémero pelo que quando estamos, estamos a 200 %, ou seja, se hoje estou aqui vou fazer os possíveis e os impossíveis para deixar o que encontrei muito melhor e sei que tal só irá acontecer se conseguir inspirar e liderar as equipas e, consequentemente, que esses líderes façam o mesmo com as suas equipas porque nada, mas mesmo nada se constrói sem pessoas alinhadas, motivadas e dispostas a ir mais além. Não menos importante é o motivo, isto é, o propósito com que fazemos as coisas, porque as fazemos e com que objetivo e isso, para mim, é cada vez mais importante.


Quais os valores pelos quais se rege e que transmite às suas equipas?
Humildade, transparência, dedicação, foco nos resultados e vontade de ir mais além.


Se pudesse recuar no tempo, o que faria diferente?
Tenho uma lista interessante com algumas coisas registadas para garantir que, pelo menos, não volto a cometer os mesmos erros, mas, em tom de brincadeira, talvez recuasse até ao oitavo ou nono ano para estar mais atento nas aulas de matemática e assim talvez não tivesse tantas dificuldades (e dores no pescoço) para fazer os exames de finanças avançadas no Executive MBA. Psicólogo sofre no MBA…


Profissionalmente, como se vê daqui a 3 anos?
Daqui a 5 anos a Egor atingirá um crescimento muito interessante e espero conseguir cumprir o objetivo de sermos a maior e mais rentável empresa de capitais 100% Portugueses. Tão ou mais importante do que referi anteriormente é que espero conseguir que os meus colegas se sintam cada vez melhor na empresa onde trabalham e que os resultados sejam um reflexo do nível de felicidade, bem-estar, dedicação, foco e compromisso que ambiciono. Já agora, se os nossos clientes e potenciais clientes que estiverem a ler esta entrevista quiserem contribuir e acelerar ainda mais o nosso crescimento são muito bem-vindos!

 

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