André Coutinho, Administrador da Procensus
Alumnus do Executive MBA AESE
A carreira profissional de André Coutinho teve várias etapas valiosas na aquisição de experiência e conhecimento, até se tornar um empreendedor. O atual Administrador da Brighten, que concluiu o Executive MBA AESE, em 2016, acredita que soube dar os passos certos para avançar de encontro “à sua causa”, superando os desafios que se foram apresentando.
No futuro, vê-se a continuar a colaborar com os seus clientes simplificando os negócios e influenciando positivamente uma nova geração de consultores e futuros lideres.
Quais os principais marcos na sua trajetória profissional, que contribuíram para chegar à posição de Administrador da Brighten?
Acredito que a posição que ocupo hoje na Brighten (anterior Procensus) é o resultado de uma soma de experiências, de um conjunto de ciclos de tentativa e erro, que contribuíram para o meu crescimento enquanto profissional. Destaco, no entanto, 4 grandes momentos: 1) o início de carreira de consultoria na então Deloitte Consulting (que me deu muitas das bases para o profissional que sou hoje); 2) a experiência internacional proporcionada na Capgemini (que me deu o espaço e autonomia para crescer); 3) a oportunidade de aos 30 anos ajudar a criar um novo projeto de consultoria em Portugal; e finalmente 4) a aquisição da Procensus (hoje Brighten) que marca uma segunda fase da minha carreira de empreendedor e que me permitiu implementar a visão de consultoria que fui construindo ao longo de todo o meu percurso profissional.
Quais foram as suas principais conquistas?
As conquistas acontecem sempre que damos um passo no sentido de avançar a nossa causa e superamos os desafios que nos afastam dela. A Brighten é sem dúvida a minha maior conquista, é hoje o resultado de muitos desafios superados e de muitas pequenas conquistas, desde o dia em que decidi que existia espaço para um novo projeto de consultoria em Portugal.
Quais as principais lições que o tornam o dirigente que é hoje?
Muito do que sou hoje, devo-o a um conjunto de pessoas extraordinárias que fizeram e fazem parte do meu percurso pessoal e profissional. Ao longo desse percurso, identifiquei algumas características com as quais me revia nos vários lideres que tive oportunidade de colaborar (a forma como ouviam, como delegavam, como a sua atuação e o discurso estavam alinhados, como previam, como sistematizavam e estruturavam e resolviam os desafios e a forma como comunicavam e motivavam as suas equipas são alguns dos exemplos). Esta observação empírica em conjunto com o investimento em formação são os principais contributos para o líder que sou hoje.
Quais os valores pelos quais se rege e que transmite às suas equipas?
Mais do que valores o que procuro nas minhas equipas são atitudes e comportamentos que em conjunto formam uma cultura única que vivemos todos os dias na Brighten: Vestir a camisola (nossa e dos nossos clientes), desafiarmo-nos todos os dias, acrescentar sempre valor, ajudar primeiro, simplificar e fazer o que dizemos.
Se pudesse recuar no tempo, o que faria diferente?
Existem sempre aqueles momentos em que questionamos e se… esses momentos aconteceram-me em todos os processo de decisão de grandes mudanças profissionais. Não obstante considero que as escolhas que fiz contribuíram para estar onde estou, neste caso a contribuir para um projeto que acredito rodeado de pessoas excelentes. Nesse sentido, não faria nada diferente.
Profissionalmente, como se vê daqui a 5 anos?
Daqui a 5 anos espero continuar a contribuir para simplificar o negócio dos clientes da Brighten, continuar a influenciar positivamente uma nova geração de consultores e futuros lideres e continuar a aprender todos os dias.