Arnaldo Costa Figueiredo, Vice-presidente da Mota-Engil
Alumnus do PADE
“Pior que errar é persistir no erro” e “ter sorte dá muito trabalho” são duas máximas que Arnaldo Costa Figueiredo tem levado muito a sério, ao longo da sua carreira profissional.
Vice-presidente da Mota-Engil, cruzou-se com a AESE, no Porto, em 1993, e concluiu o PADE – Programa de Alta Direção de Empresas.
À parte os sucessos que foi acumulando, ser reconhecido pelos seus pares como “uma pessoa bem formada, confiável, séria e integra”, é uma das suas principais conquistas.
Quais os principais marcos na sua trajetória profissional, que contribuiram para chegar à posição na qual se encontra?
Felizmente muita coisa correu bem, nos já 33 anos que levo no Grupo, que naturalmente contribuíram para chegar onde cheguei, sendo Vice-Presidente, desde 2008 até ao presente. Mas a ter de destacar algumas, destacaria o ter aceitado o convite em 1988, para ser administrador da empresa Paviterra, em Angola, da qual na altura a Mota & C.ª era acionista em conjunto com o estado angolano, bem como o sucesso na internacionalização do Grupo, tendo sido a pessoa nomeada pela primeira vez, em 1993, com essa responsabilidade, responsabilidade que assumi diretamente, durante 15 anos.
Quais foram as suas principais conquistas?
Todo o meu percurso profissional está recheado de conquistas, umas maiores outras menores, mas a maior de todas, sem qualquer dúvida, é chegar a esta idade sendo considerado por todos os meus pares uma pessoa bem formada, confiável, séria e integra.
Quais as principais lições que a tornam a dirigente que é hoje?
Temos de estar preparados para que na vida nem tudo corra bem, há muitas coisas que não obstante poderem ter sido bem pensadas, correm menos bem, o fundamental é haver mais coisas a correr bem do que a correr mal. Pior que errar é persistir no erro. A vida ensina-nos que sem esforço nada se consegue e embora a sorte também desempenhe um papel importante, como já foi dito por muita gente, “dá muito trabalho ter sorte”. Importante ter capacidade de decisão, é melhor uma menos boa decisão do que não decidir, e muito importante também, equipas motivadas rendem mais, concorrendo para isso a procura constante da justiça e equidade interna.
Profissionalmente, como se vê daqui a 5 anos?
Dada a minha idade (65 anos), o mais provável é daqui a 5 anos ter uma vida mais calma, ou mesmo já estar reformado. Contudo, como de momento me sinto muito bem de saúde e com muita vontade e prazer em trabalhar, espero continuar por muitos anos mais, ainda que em funções não executivas.
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