28/05/2024
O equilíbrio entre os binómios de formato híbrido e presencial, profissional e familiar, são grandes questões que se colocam aos Diretores de Pessoas e Gestores de Talento. No dia 28 de maio de 2024, a AESE convidou Diretores de Recursos Humanos para um Breakfast Seminar, com uma dinâmica particular: “Lego Serious Play: Jogar & pensar a cultura nas organizações”.
Organizada no âmbito dos encontros de People & Management, o Prof. Jorge Ribeirinho Machado, Professores de Operações, Inovação e Tecnologia da AESE, conduziu os participantes na metodologia “o Lego Serious Play”, aplicada aos desafios do público em sala. Criar e desenvolver uma cultura é hoje uma missão diferente do pensar e agir do passado.
Numa primeira fase, os participantes foram chamados a demonstrar o orgulho de pertença à sua empresa e como equacionam a criação, a gestão e o desenvolvimento da cultura corporativa. Depois de comunicarem as suas “construções”, foi a vez da Prof. Rita Vinagre, da área de Comportamento Humano na Organização, enquadrar e estruturar as prioridades da liderança de pessoas. Criar compromisso, envolvimento e espírito de equipa com o diferencial do trabalho híbrido são temas recorrentes, que têm como denominador comum a gestão da proximidade, apesar da distância. A cultura organizacional não é, portanto, estática; na verdade, é evolutiva. A sua comunicação deve ser cuidada e transparente, a fim de competir para o aumento da produtividade e da conectividade entre as várias Pessoas que compõem a organização.
A “intencionalidade” desempenha um papel preponderante, já que contribui para a edificação da cultura da empresa, alicerçada em valores como a consistência, resistência e persistência. “O mundo mudou e os modelos de trabalho também”, afirma a Professora que distingue, claramente, como devem ser desenhados, atualmente, o trabalho remoto e o trabalho de escritório: no primeiro, as tarefas rotineiras e formativas podem ganhar com a permanência “em casa”, ao passo que o presencial beneficia a âncora social e a alimentação de uma plataforma de criatividade e de colaboração.
“Os desafios passam por repensar a experiência do colaborador e o espaço físico, garantindo o equilíbrio entre ambos os formatos, em quantidade e qualidade.” Em resumo, “mais do que conciliar, trata-se de integrar os novos modelos laborais, pois são eles o suporte de uma organização colaborativa.