AESE insight #93

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Theranos: onde acaba o sonho e começa o crime? ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #93 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/11/LeonorCB_AESEinsight_11Nov-1.jpg' attachment='85689' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Leonor Castel Branco' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Investigadora Cátedra de Ética na Empresa e na Sociedade AESE/EDP [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Parece que foi ontem. Grávida de 8 meses, estava sentada numa sala de espera do centro de saúde aguardando que me chamassem, nervosa com a quantidade de análises que mais uma vez teria de fazer em jejum. Não era a primeira vez que tinha de fazer aquela quantidade de análises nesta gravidez, uns sete tubos de colheita, mas desta vez tinha as bolachas à mão, caso voltasse a desmaiar. Lembrei-me de Elizabeth Holmes e da sua promessa de tecnologia revolucionária que permitiria realizar centenas de análises com uma só gota de sangue. Seria de facto tão conveniente para mim naquele momento… Mas a promessa de Holmes tinha falhado redondamente e, enquanto eu esperava pelas inevitáveis análises, ela esperava a sua sentença de prisão.
Tudo começou em 2003 quando a jovem Elizabeth Holmes, com apenas 19 anos, deixou o seu curso em Stanford por concluir e fundou a start-up Theranos, uma empresa de análises de sangue sediada em Silicon Valley. Holmes afirmava com convicção que tinha desenvolvido uma tecnologia que permitia realizar uma ampla gama de exames médicos usando apenas uma pequena quantidade de sangue retirada da ponta do dedo do paciente. Aquela jovem visionária rapidamente revelou ser também uma extraordinária mulher de negócios, com a capacidade de atrair centenas de milhões de dólares de investimentos e grandes parcerias de negócio sem nunca ter verdadeiramente demonstrado as capacidades da tecnologia com que sonhava. Em apenas 11 anos esta start-up tinha angariado US$ 900 milhões de dólares e contava com mais de 800 colaboradores. Em 2015, a Forbes considerou Elizabeth Holmes a bilionária self-made mais jovem e rica nos Estados Unidos da América, atribuindo uma avaliação de US$ 9 biliões à Theranos.
No entanto, soube-se mais tarde que esta tecnologia não funcionava como prometido, e que a Theranos estava a utilizar máquinas de teste de sangue disponíveis comercialmente para realizar a maioria dos seus testes. Começando por denúncias de colaboradores, em apenas um ano várias revelações de fraude levaram a Forbes a reavaliar o património de Elizabeth Holmes para zero. Holmes e o seu COO, Sunny Balwani, foram indiciados por várias acusações de fraude e conspiração em 2018 e, em 2021, Elizabeth Holmes foi considerada culpada por quatro acusações de fraude e conspiração, estando agora iminente uma pena de mais de 11 anos de prisão.
O caso Theranos tem atraído muita atenção dos media nos últimos anos. Tal como meio mundo, e devido ao forte interesse que tenho por casos de ética empresarial, também eu me vi mergulhada na Internet a pesquisar sobre este caso: existem livros, documentários, podcasts, notícias, artigos e até uma série de televisão sobre o caso. Custava-me a crer que uma fraude como esta pudesse ter chegado tão longe, e enganado gente tão inteligente e experiente. A própria Elizabeth Holmes tornou-se uma personagem fascinante – uma jovem brilhante com o sonho de melhorar o conforto de análises de sangue e, em último caso, poder salvar vidas com diagnósticos precoces. Há inúmeras opiniões e especulações sobre as intenções e percurso desta mulher de negócios. Mas para mim é me difícil acreditar que Holmes tenha sido mal-intencionada desde o início. Mas então, qual foi a linha que ela ultrapassou e permitiu esta fraude escalar e depois explodir? Onde é que ela perdeu a integridade?
Um empreendedor com uma visão revolucionária deve ter uma dose de “loucura” e pôr todo o seu empenho em cumprir essa visão. A captação de bons investimentos e parcerias quando há alguma evidência de que o produto irá existir também é aceitável e é necessário para lá chegar. Mas neste caso vários engenheiros, químicos e outros especialistas altamente qualificados a trabalhar na Theranos, avisaram Elizabeth da impossibilidade absoluta de atingir uma tecnologia com as características e conveniência que ela prometia. Ou seja, houve um momento em que ela se terá apercebido de que não ia chegar ao produto final, mas continuou a agir como se já lá tivesse chegado. Chegou até a manipular ou forjar resultados de testes para esconder falhas na tecnologia perante investidores e empresas parceiras. Vemos assim um defraudar consciente de todos os stakeholders, desde os colaboradores aos investidores.
E é aqui, no desrespeito pelas entidades e pessoas que rodeavam a Theranos, que vemos um risco ético muito claro: para Holmes os fins justificaram os meios. Olhemos para alguns exemplos.
Para os colaboradores da Theranos, por exemplo, era no início vista como uma líder carismática, visionária, que inspirava lealdade e dedicação. No entanto, quando se começaram a levantar dúvidas sobre a eficácia da tecnologia da empresa, Elizabeth Holmes começou, alegadamente, a tornar-se cada vez mais controladora, criando uma cultura de secretismo, medo e paranoia dentro da empresa. Entrevistas a antigos colaboradores mostram isto claramente: descrevem um ambiente de trabalho tóxico, em que a crítica não era tolerada, e em que Holmes exigia lealdade e compromisso totais por parte do staff.
Quanto aos grandes investidores, contaram sempre com uma relação muito próxima da parte de Holmes. Eles tinham sido atraídos pela sua visão de uma tecnologia de análises de sangue revolucionária. No início estavam entusiasmados com o potencial da empresa e investiram generosamente nela. No entanto, quando começaram a surgir preocupações sobre a precisão e eficácia da tecnologia, alguns investidores começaram a questionar se a empresa conseguiria cumprir as suas promessas. Apesar destas preocupações, Holmes continuou a assegurar aos investidores que a Theranos estava prestes a atingir resultados inéditos, e muitos continuaram comprometidos com a empresa. Mas no fim, a verdade sobre as práticas fraudulentas da Theranos veio a público, e muitos investidores perderam somas consideráveis.
Além dos grandes investimentos, Elizabeth Holmes conseguiu várias parcerias de negócio para a Theranos, algumas com empresas de grande visibilidade nos EUA como a Walgreens ou a Safeway. Eram parcerias muito lucrativas nas quais a Theranos se comprometia a fornecer serviços de análises ao sangue. No início, estas parcerias trouxeram muita publicidade à Theranos e foram vistas como sinais da credibilidade e potencial da start-up, fazendo crescer ainda mais a sua visibilidade. No entanto, quando surgiram questões sobre a precisão da tecnologia, muitas das parcerias foram revistas e depois dissolvidas. Holmes foi acusada de fazer declarações falsas e enganosas aos parceiros de negócio, ao exagerar nas descrições e capacidades da tecnologia da Theranos. Este escândalo acabou não só por prejudicar a reputação de Elizabeth Holmes, mas também a de muitas empresas e pessoas associadas à start-up.
Também os reguladores foram desprezados pela CEO da Theranos. Elizabeth Holmes minimizou as questões legais, e procurou sempre dar a volta e evitar resposta aos pedidos de informação dos reguladores, preocupados com a precisão dos testes.
Por fim, também os pacientes ficaram a perder, apesar de todo o “sonho inicial” ser a pensar neles. Elizabeth Holmes apresentou ao mercado a sua tecnologia de análise de sangue como uma maneira de dar aos pacientes o acesso a testes rápidos, fáceis e confiáveis com apenas uma gota de sangue retirada da ponta do dedo. Os pacientes foram cativados pela conveniência e potencial poupança de custos que os serviços da Theranos ofereciam, e muitos confiaram que a empresa fornecia resultados precisos e corretos. No entanto, quando as dúvidas sobre a tecnologia começaram a surgir, muitos pacientes começaram a questionar a exatidão dos resultados dos seus exames. Não se sabe ao certo a quantidade de danos que foram causados por testes médicos imprecisos, mas uma das consequências deste escândalo foi sem dúvida a consciência dos riscos que tecnologia médica pouco testada traz para a segurança dos pacientes.
Olhar para o percurso de Elizabeth Holmes, desde o começo, à ascensão e até à queda, leva a importantes reflexões sobre a vida das empresas. No caso da Theranos, Holmes assumiu riscos elevados ao continuar a promover a sua tecnologia mesmo sabendo que era impossível atingir o que prometia. Elizabeth Holmes não olhou a meios para seguir as suas ambições, e a sua mentira estendeu-se não só aos investidores, mas também aos clientes, parceiros e aos seus próprios colaboradores. Talvez Holmes tenha acreditado que todas estas ações eram necessárias para atingir um fim bom. Mas ao cometer ações desonestas e antiéticas, Elizabeth Holmes já estava a violar os princípios por trás de querer melhorar o sector da saúde e salvar vidas.
A Theranos não conseguiu que os processos de análises ao sangue fossem agilizados e simplificados. Provavelmente ainda terei de fazer muitas análises ao sangue. Mas quando as fizer, lembrar-me-ei de que para um negócio florescer é preciso mais do que uma boa imagem e atração de investimentos. Pelo contrário, essa imagem deve corresponder a um percurso de integridade e a uma preocupação verdadeira por todos os intervenientes do negócio. Só assim é possível preservar uma conduta ética de boa reputação.


Para saber mais: Livro Bad Blood: Fraude multimilionária em Silicon Valley, de John Carreyrou Documentário da HBO The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley (2019) [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' 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av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jorge Ribeirinho Machado Professor e Responsável Académico da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-93-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' 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av-mini-font-size=''] Ted Iverson, Ferran Pujol and Joris Wijpkema Podcast McKinsey & Company [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/05/AESE-insight-93_HBR.png' attachment='104928' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://hbswk.hbs.edu/item/how-shein-and-temu-conquered-fast-fashion-and-forged-a-new-business-model' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='How SHEIN and Temu Conquered Fast Fashion—and Forged a New Business Model' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] John Deighton Harvard Business School [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' 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AESE insight #92

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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Jorge Ribeirinho Machado, Professor da AESE Eduarda Luna Pais, Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' 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margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Could regulation technology - or ‘reg-tech’ - avert banking failures?' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Gayle Markovitz, World Economic Forum Image: REUTERS/Denis Balibouse [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' 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' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jennifer L. Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #92

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Os Benefícios de um Conselho Consultivo ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #92 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-JRM-e-ELP.png' attachment='104097' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Jorge Ribeirinho Machado e Eduarda Luna Pais' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Os Conselhos de Administração têm, historicamente, três funções: apoiar os órgãos executivos a implementar a estratégia que os acionistas definem, criar ou identificar novas oportunidades para o desenvolvimento da atividade da empresa, e fiscalizar, monitorizar, a atuação dos executivos.
Recentemente, a terceira função tem tomado um relevo muito grande, em especial nas empresas de sectores regulados, como resposta a problemas éticos que foram acontecendo nos EUA. De facto, os reguladores e os tribunais, têm sido muito mais exigentes com os Administradores não-Executivos do que era o habitual – o que tem sentido, pois se estas pessoas eram membros dos Conselhos de Administração, tinham poder e responsabilidade para impedir malfeitorias.
Este facto abre espaço para a criação de Conselhos Consultivos nestas empresas, já que as duas primeiras funções, aconselhar e prestar serviços, continuam a ser necessárias. Um Conselho Consultivo é uma entidade que, não fazendo parte dos órgãos sociais da empresa, tem uma função de consulta, de conselho. Com isto, é mais fácil focar o Conselho de Administração na monitorização e na representação dos acionistas, sem deixar de dar à Direção Executiva o apoio de gestão de topo que necessita.
Os Conselhos Consultivos são especialmente úteis no apoio à tomada de decisões através de recomendações de nível estratégico a pequenas e médias empresas, em particular as de cariz familiar e as start-ups.
Muitas vezes, as empresas familiares têm um Conselho de Administração composto só por pessoas da família, e não querem que deixe de ser assim. No entanto, beneficiariam em ter uma visão externa (seja nacional, seja mesmo internacional), ou o conhecimento de uma pessoa com grande experiência no sector, ou de experiência na concretização dos desafios que a empresa se propõe (por exemplo, a expansão para outras regiões ou a transição geracional), ou mesmo o conhecimento de um tema fundamental, mas que não existe na empresa (tipicamente, relacionado com a transformação digital ou a sustentabilidade). Quando isto acontece, tem sentido que esta empresa familiar crie um Conselho Consultivo para captar a visão e o conhecimento que necessita sem o ónus de mudar o Conselho de Administração.
Quanto às start-ups, o Conselho Consultivo pode ser uma forma eficaz de captar conhecimento para crescer sustentadamente, já que os membros a cooptar para este Conselho devem ser pessoas com capacidade de guiar os empreendedores pelos escolhos da criação de uma empresa num determinado sector. Por vezes, são os próprios investidores que exigem aos empreendedores que criem o Conselho Consultivo, pois assim ganham confiança nas decisões de gestão dos executivos das empresas onde colocam o seu dinheiro.
Como é que se cria um Conselho Consultivo?
Depois da decisão de avançar – que deve ser consensuada entre os acionistas e os executivos de topo (e quando existir, os demais membros do Conselho de Administração) –, será necessário elaborar um documento de definição do âmbito do novo Conselho. Nele deve constar que tipo de assuntos são estudados, a composição do Conselho, a duração dos mandatos e a forma de avaliação dos conselheiros, e convém que fiquem clarificados alguns aspetos mais operacionais, tais como a periodicidade das reuniões e as obrigações operacionais a que as pessoas se comprometem. Definido o perfil dos Conselheiros e a retribuição pela pertença a esta entidade, é a altura de selecionar os novos membros do Conselho. Antes de começar a funcionar, pode valer a pena ter um momento de formação para que os membros tenham uma noção clara do que deles se espera. Os membros externos deverão ser identificados através de um processo semelhante ao Executive Search, o que garantirá um universo alargado de profissionais qualificados e a complementaridade entre os diversos membros do Conselho.
Em suma, o Conselho Consultivo pode ser um órgão muito útil para apoiar os acionistas e a equipa de gestão a potenciar o crescimento sustentado das suas organizações, fazendo face aos diversos desafios internos e conjunturais que enfrentam... e poderá ser também um “viveiro” para futuros membros do Conselho de Administração.

Jorge Ribeirinho Machado é Professor da AESE Eduarda Luna Pais é Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='O potencial inexplorado da poupança em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Afonso Barbosa Professor de Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Sistemas de Planeamento e Controlo de Gestão na AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Paulo-Moniz.png' attachment='104100' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Uma reunião' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Paulo Moniz Director of Information Security and IT Risk at EDP - Energias de Portugal e Alumnus do Executive MBA AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - or ‘reg-tech’ - avert banking failures?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Gayle Markovitz, World Economic Forum Image: REUTERS/Denis Balibouse [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-AI.png' attachment='104102' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://theinnovator.news/can-europe-compete-on-generative-ai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=can-europe-compete-on-generative-ai' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Can Europe Compete On Generative AI? ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jennifer L. Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #92

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='O potencial inexplorado da poupança em Portugal ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #92 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11589' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Afonso Barbosa' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor de Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Sistemas de Planeamento e Controlo de Gestão na AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Entre um conjunto alargado de fatores limitativos da poupança em Portugal, dois são frequentemente apontados: a incapacidade estrutural em reservar uma parte do rendimento disponível e, por outro lado, o imobilismo dos aforradores na otimização da rentabilidade.
Em relação ao primeiro argumento, na última década, a poupança financeira de particulares registou um crescimento médio anual de 3,1%, atingindo 330,4 mil milhões de euros (mm€) no final de 2021, ou seja, representando um crescimento superior ao do PIB nominal (1,8%/ano) em igual período.
Em relação ao segundo, e apesar da recente notoriedade mediática sobre os valores recorde atingidos no investimento em certificados de aforro, a dívida pública distribuída junto de investidores particulares já era, antes destes desenvolvimentos das últimas semanas, o ativo que apresentou o maior crescimento na última década (CAGR 9,1%), quase dobrando o seu peso entre 2011-21.
Para lá das mistificações, a questão fundamental sobre a poupança prende-se com a tipologia de ativos e instrumentos usados para a gestão da poupança: no final de 2021, os depósitos bancários e a dívida pública, representavam 61,5% da aplicação de recursos financeiros particulares, i.e. claramente superior à poupança aplicada em todos as outras soluções de investimento (ver Gráfico). Este aspeto é ainda mais expressivo se considerarmos que na última década coincidiu com uma redução sem precedentes das taxas de juro, diminuindo sistematicamente a rentabilidade dos ativos de muito baixo risco.
Estas características são evidenciadas no recente estudo Gestão da Poupança, Patrimónios e Investimentos em Portugal: desafios e oportunidades, baseado nas perceções dos principais atores presentes no mercado português, através de mais de 20 entrevistas individuais com responsáveis de alta gestão de entidades bancárias e seguradoras- vida, e que será apresentado em Lisboa no próximo dia 18 de abril.

Comportamento conservador: uma explicação conveniente?
Sendo indiscutível que existe em Portugal uma propensão secular para a aplicação de recursos em produtos de reduzido perfil de risco, não é uma singularidade nacional. O aforrador-padrão é relativamente idoso, com reduzida literacia financeira, sensível à perda de capital, sem foco na acumulação/rentabilização de longo prazo, com um escasso valor em poupança, com propensão para o investimento em ativos imobiliários e sem interesse/acesso a suporte técnico adequado. Trata-se de uma realidade nacional, mas não será a explicação primária para uma tão elevada diferença face à média europeia, não só porque este perfil existe em outros países, mas também porque não é consistente com o gradual interesse dos portugueses na resposta a preocupações como o planeamento da reforma.
É difícil distinguir entre o que é comportamento natural da Procura, e as dificuldades em aceder a soluções ajustadas às necessidades, que devem ser desenvolvidas pela Oferta. Inevitavelmente, uma alteração do atual mix de poupança depende do envolvimento dos grandes grupos bancários, uma vez que concentram a distribuição comercial de produtos financeiros (70%). Ao contrário de outros países europeus, não existem praticamente agentes financeiros independentes com relevância material no mercado e, mesmo os mediadores de seguros, representam apenas cerca de 7% da poupança em soluções de investimento (essencialmente através dos seguros financeiros).
Endereçar estes desafios passa, naturalmente, por estímulos à literacia financeira, por uma evangelização do aforrador para o foco no investimento de longo prazo, pelo reforço de incentivos fiscais à poupança e ao investimento, entre outros elementos geradores de condições base para o crescimento e a gestão mais racional da poupança.
Mas os esforços necessários ultrapassam estas fronteiras da comunicação, dependendo também de uma renovada perspetiva estratégica dos players no setor
, considerando que se enfrentará no médio prazo um contexto de retornos pouco atrativos dos ativos, enquanto spillover da reversão das políticas monetárias do passado recente e de uma incerteza macroeconómica persistente e elevada.
Personalização em escala como catalisador de mudança
Uma das conclusões do estudo aponta para que o crescimento do Wealth Management no mercado dependa do alcance dos segmentos affluent e de mass market, i.e para uma base alargada de clientes com ticket unitário inferior ao habitual. Neste sentido, a capacidade de expandir e escalar as soluções oferecidas, com personalização acrescida, é o principal desafio enfrentado para mais de 80% dos entrevistados, com quase metade a indicá-lo como um tema de prioridade extrema.
Mas, em face de uma base de clientes tipicamente conservadora e com baixa literacia financeira, surgem dilemas estratégicos: como servir estes clientes, de forma rentável, sem que a proposta de valor implique uma migração direta de capital protegido para o risco de mercado? Ou se tentarmos essa transição, como focar o cliente numa lógica de acumulação de longo prazo? Ou ainda, como desenvolver uma oferta diferenciadora de advisory, se este é dificilmente monetizável no mercado português?
Muitas das alterações necessárias ao nível da oferta exigem o ajuste na metodologia de construção de portefólios, incorporando não apenas variáveis tradicionais, como os perfis de tolerância ao risco, mas também outros parâmetros, como horizontes de investimento diversificados, objetivos específicos (goal based investments), mudança de requisitos entre períodos de vida (eg. acumulação vs. desacumulação), enquadramento e otimização fiscal, ou outros aspetos, financeiros e não-financeiros, mais complexos, como sejam critérios de sustentabilidade e impacto social dos investimentos.
Para além da oferta fechada de produtos, a evolução da proposta de valor deve decorrer da integração de produtos e serviços. Por exemplo, uma oferta de produtos de baixo custo que replique o comportamento de um mercado será enriquecida se, complementarmente, existir um serviço de portfolio advisory integrado em momentos-chave.
Estas necessidades de desenvolver serviços mais complexos, com uma perspetiva holística e customizada, terá fortes implicações ao nível do modelo de negócio e operacional nas atividades de Wealth Management.
Entre outros impactos, irá reforçar muito o desenvolvimento de parcerias na área financeira, por exemplo, com gestores especializados em ativos e veículos de investimento pouco utilizados neste momento nas carteiras atuais.
Democratização dos investimentos através da tecnologia
Mas também parcerias na área tecnológica, que coloquem em prática a centricidade no cliente através da maior capacidade de recolha, análise, integração e gestão aplicada da informação em experiências positivas quando os clientes selecionam e gerem os seus investimentos. Exigirá a capacidade de construção, cenarização e back testing de portfolios cada vez mais granulares, incorporando um volume crescente de indicadores de mercado, bem como a gestão e rebalanceamento agregado das carteiras para assegurar níveis de eficiência operacional.
Enquanto parceiro tecnológico e de suporte operacional especializado na cadeia de valor de Wealth Management, um player como a FNZ responde às diferentes dimensões descritas, numa lógica integrada de Platform as a Service, mas também contribui para a inovação na oferta das entidades financeiras.
Uma das aplicações mais interessantes para o contexto português respeita a soluções de proteção de capital, que a maioria dos inquiridos no estudo referido anteriormente, considera como um tema extremamente relevante ou crítico, por constituir uma abordagem intermédia entre o absoluto conservadorismo e uma abordagem suportável de exposição ao mercado para clientes muito conservadores. São soluções que permitem construir propostas de valor flexíveis no padrão de contribuições e payoffs (i.e. adaptáveis ao ciclo de vida), com maturidades ajustáveis, com um leque alargado de possibilidades de investimento, com proteção em qualquer momento e ajustável à performance do portefólio, com a opção do cliente configurar e alterar o seu programa de forma customizada.
Baseiam-se em tecnologia que interliga de forma eficiente todas as partes relevantes, otimizando os mecanismos de rebalanceamento e proteção. Ou seja, são um exemplo de concretização de um investimento personalizado, com um serviço de proteção dinâmico ajustável às necessidades de cada cliente, incluindo em várias fases de vida (eg. na aposentação).
Desbloquear o crescimento do Wealth Management em Portugal, implica uma visão alargada que passa pela capacidade: de disponibilização de serviços personalizados (não apenas produtos); da concretização desses serviços através de uma abordagem omnichannel, em que a vertente digital deve ser sobreponderada, reforçando a ligação com o cliente e de identificar objetivos financeiros ajustados ao estilo de vida, crenças e propósito do cliente, isto é, dando resposta às necessidades financeiras de forma compatível com objetivos mais vastos do cliente.
A transformação digital será crítica para suportar esta trajetória, ao permitir um modelo de negócio cost efficient em segmentos onde a escala e a customização são historicamente difíceis de conjugar e, em simultâneo, aprofundar um modelo relacional recentrado no cliente. A oportunidade de mercado para a indústria financeira é clara e material: deve ter a aspiração de, nos próximos 10 anos, duplicar o volume de soluções de investimento. Para tal, basta que a poupança de particulares se mantenha a um crescimento similar ao registado desde 2011 e que estas soluções atinjam 55% de penetração na poupança total, ou seja, uma ligeira evolução face aos cerca de 40% atuais, mas ainda assim, um cenário conservador.
É necessário ter uma visão estruturada, porque o problema de fundo mantém-se, sendo necessário disponibilizar ofertas que permitam retornos superiores aos clientes, educando-os gradualmente para uma consciencialização de conceitos risco-retorno, naturalmente salvaguardando todos os requisitos regulatórios.
No limite, não se trata apenas de um tema económico ou de negócio, mas da proteção de um modelo de sociedade que exige retornos financeiros mais significativos.Artigo publicado no FundsPeople 
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Energias de Portugal e Alumnus do Executive MBA AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - or ‘reg-tech’ - 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Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #92

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Imagine ainda que, após ter observado os seus pares arduamente a defender os seus planos para o ano que se avizinha, chegou a sua vez de intervir, sob solicitação do CFO dessa organização imaginária, que lhe pede que justifique o seu orçamento de cibersegurança, que até é crescente em relação ao ano anterior e que está explanado num slide carregado de hermetismo técnico. Neste cenário, começa a sentir uma angústia crescente à medida que o seu CFO lhe dirige perguntas muito concretas e objetivas, tais como: Qual a redução de risco que se obtém com o investimento que propõe? Se tiver que reduzir investimento, quais as iniciativas que deixa de parte e porquê? O que vai acontecer à organização se não executar o plano proposto?
É natural, e mesmo saudável, em especial se for alguém que partilha do princípio que só se gere aquilo que se mede, que sinta algum incómodo, mesmo um ligeiro entorpecimento na voz, rapidamente ultrapassado, porque afinal você é um profissional cheio de confiança. Começa então a desenrolar o seu discurso estruturado em torno do medo das ciberameaças, pautando, aqui e ali, a sua exposição por algum obscurantismo tecnológico que, hipoteticamente, você pensa lhe permitirá evitar questões adicionais e obter o respeito da audiência, já que, aparentemente, mostrará que sabe de coisas que mais ninguém naquela reunião sonha o que são...
Ao discorrer a sua narrativa do medo vai lembrando os presentes deste ou daquele ciberataque bem- -sucedido, que aconteceu no último mês a uma outra empresa do mesmo sector ou a um parceiro, repescando, para o efeito, as notícias catastróficas que inundaram as redes sociais durante dias. Se ainda não for suficiente para convencer o seu CFO e a confiança estiver a dominar a sua apresentação, pode então dar um salto aos temas de compliance, observando como podem afetar com severidade a imagem da empresa ou resultarem num enorme impacto financeiro, sendo que estes, normalmente, se refugiam em termos tão vagos como “exigência de níveis de segurança adequada” o que, para evitar males maiores, equivale, na sua interpretação zelosa, a implementar todos os controlos de segurança que lhe for possível.
Finalmente, se ainda encontrar estoicos resistentes e estiver muito bem preparado, vai-se socorrer de alguns artigos técnicos, de autoria de reconhecidas consultoras ou fabricantes, que justificam a urgência de soluções de cibersegurança que têm nomes idênticos aos que aparecem no seu slide hermético, o que à partida será o último golpe que ilustrará a todos, de forma cabal, que você sabe realmente o que está a fazer.
Para o bem de todos certamente que será bem-sucedido na sua reunião, mas na verdade, o que você gostaria mesmo, era medir o ciber-risco de forma consolidada e dar as respostas objetivas às perguntas que o seu CFO lhe colocou!
Ciber-risco no board
O ciber-risco está, cada vez mais, no topo das agendas dos conselhos de administração executivos das empresas, existindo uma crescente vontade e esforço dos decisores de topo para compreender e gerir este risco tal como um outro risco operacional da organização. De facto, se analisarmos atentamente, podemos concluir que o ciber-risco pode ser traduzido, tal como outros riscos organizacionais, em danos reputacionais, financeiros, operacionais, regulatórios, ou mesmo na perda de valor e de ativos físicos para a organização, sendo a particularidade deste risco o facto das ameaças que lhe podem dar corpo se perpetrarem pela avenida do ciberespaço e do digital.
Para estar alinhado com a gestão da empresa o CISO, apesar de ter a consciência da imprevisibilidade e sofisticação das ameaças do ciberespaço, não se pode afastar da linguagem dos decisores, pelo que não pode esquecer que gerir nunca é, e talvez nunca seja, um exercício de fazer crescer o negócio ou reduzir risco com base em recursos infinitos. As organizações necessitam de definir prioridades e estabelecer critérios onde aplicar os seus recursos, sejam eles financeiros ou capacidade humana, entre outros, e para fazer isso precisam de medir e ter dados que fundamentem a decisão.
Deste modo, o esforço do CISO deverá ser sempre no sentido de conseguir apresentar o ciber-risco à gestão da organização como um outro risco operacional, ou seja, deverá tentar quantificá-lo, analisá- -lo e comunicá-lo de forma sólida, compreensível e credível, o que equivale a dizer que as métricas têm que ter um contexto e significado para o negócio.
O desafio do ciber-risco
Se à partida esta necessidade de gerir de forma quantitativa o ciber-risco parece óbvia, é razoável perguntar então porque não o fazemos nas nossas organizações? Existem muitas empresas, soluções, serviços, que, de uma forma ou de outra, proclamam que realizam avaliação do ciber-risco de uma organização produzindo mapas de risco policromáticos ou números numa escala que vai, essencialmente, do caos ao nirvana. O que não se refere nestes discursos é que esta medição, atualmente e na esmagadora maioria das vezes, é sempre um processo que está, ainda, longe de representar o risco real de uma organização neste domínio da cibersegurança, sendo que, também, estes indicadores ganham pouca tração porque têm pouca tradução em linguagem de negócio.
A principal razão para esta dificuldade prende-se com a complexidade do ciberespaço e das ciberameaça, que decorrente primordialmente da multidisciplinariedade do tema, dificulta a captação de dados e a criação de modelos que capturem o risco cibernético de uma organização de forma fidedigna. São muitas as variáveis a equacionar na fórmula do ciber-risco, que vão desde a heterogeneidade do portfólio de sistemas que suportam o negócio, até ao contexto geopolítico, passando por inúmeros outros aspetos, como o sector onde a organização se insere, a literacia digital dos seus colaboradores ou mesmo as capacidades que tenha implementadas, tais como, a título de exemplo, a monitorização em tempo real ou o processo de resposta a incidentes.
Os métodos utilizados de recolha de informação, por quem proclama realizar uma análise de risco detalhada, vão desde questionários, até à instalação de agentes dentro das redes para captura de dados, ou mesmo passando pela observação do comportamento exterior de uma organização no ciberespaço, como no caso dos ratings. Os dados recolhidos são ingeridos por modelos, mais ou menos sofisticados, para produzirem índices de risco, contudo, facilmente percebemos que se, por exemplo, a qualidade dos dados recolhida for deficiente, não há modelo que possa produzir resultados que sejam úteis e, mais importante, que não sejam enganadores!
Como exemplo do exposto imagine-se um questionário, com respostas binárias, e uma, entre muitas hipotéticas questões, que nos solicita que indiquemos se temos MFA (Multi Factor Authentication) na nossa infraestrutura tecnológica. Uma resposta a esta pergunta pode ser muito complexa, na medida que podemos ter diversas dimensões na resposta, desde os mecanismos utilizados na implementação do MFA, o seu grau de cobertura ou qual a criticidade dos recursos protegidos com este tipo de autenticação. Se imaginarmos outros temas com DLP (Data Loss Prevention), Endpoint Protection ou Database Protection, e se em cada um deles tivermos entradas de dados erróneas a caracterizá-los, facilmente podemos imaginar a propagação de erros que iremos obter quando executamos o modelo adotado, não obstante a bondado do mesmo. Desafiante…
Abordagens à cibersegurança
Talvez pelo que foi exposto, mas também pela urgência do tema, as abordagens à cibersegurança nas organizações são quase sempre baseadas em maturidade ou em compliance, focando-se fundamentalmente na construção de capacidades, como um SOC (Security Operations Center), testes de intrusão ou mesmo tecnologias como MFA já aqui referidas, entre muitas outras. Estas abordagens são cruciais e incontornáveis quando o estado de maturidade da segurança numa organização é muito baixo, ou a mesma fica exposta subitamente a novas regulações, quer por alterações do contexto onde atua quer por aquisição ou fusão com outras empresas. Contudo, apesar da bondade e, por vezes, necessidade urgente destas abordagens, estas são focadas na prevenção, esperando-se que, a tempo, os respetivos efeitos decrementem o risco. Todavia, um CISO deve procurar a médio prazo mudar a sua abordagem para uma gestão da cibersegurança orientada ao risco.
Neste seu caminho de transição de uma abordagem de maturidade para o risco, o CISO irá encontrar muitos desafios, a começar pela definição de indicadores que tenham contexto de negócio, mas também se irá debater com dificuldades em temas de recolha de dados fidedignos ou na identificação e definição de modelos de cálculo de risco a adotar. O mundo da cibersegurança, e mesmo das tecnologias da informação, é bastante recente quando comparado com outras áreas na nossa sociedade, o que também não permite ter dados históricos suficientes para modelar comportamentos, como no caso da sinistralidade automóvel, que alimentam modelos afinados que suportam a atividade das seguradoras deste ramo.
Para não criar expetativas que venham a ser defraudadas, a resposta à mítica questão se uma abordagem orientada ao risco pode evitar de forma decisiva ciberataques bem-sucedidos, a resposta será a mesma que a abordagem focada na construção de capacidades e compliance: um atacante com muitos recursos e uma motivação muito dirigida terá sempre uma elevada probabilidade de sucesso. Contudo, a principal diferença nesta abordagem é que podemos racionalizar custos e esforço, canalizando-os para os aspetos mais fundamentais, até porque a maioria dos atacantes, em especial os que têm motivação financeira, têm, também eles, praticas de gestão que lhe maximizam o retorno de investimento e, como tal, as suas primeiras vítimas serão sempre os elos da cadeia mais vulneráveis.
Conclusão
Não obstante, a complexidade e o carácter relativamente novo deste risco, a abordagem da cibersegurança baseada no ciber-risco com métricas fidedignas e com significado, sendo complexo, não é uma tarefa impossível. É certo que será difícil atingir modelos perfeitos, no entanto, este facto não deverá assustar o CISO e impedi-lo de iniciar esta caminhada! É fundamental e urgente começar a arranjar métricas que sejam relevantes e coerentes, tecnicamente, mas, sobretudo para o negócio, sendo que este cenário poderá apresentar outros benefícios, como, por exemplo, servirem como um instrumento de motivação das equipas, dando-lhes o rumo e propósito que os energiza no seu dia a dia desgastante.
Existe muito trabalho a ser desenvolvido neste âmbito, tanto no domínio empresarial como académico. É fundamental para a missão do CISO, que já desenvolveu um programa de implementação de capacidades de cibersegurança numa organização, que inicie esta caminhada para chegar a uma abordagem orientada ao risco. Para atingir esse objetivo deverá explorar as soluções que estão a ser desenvolvidas e iniciar com pequenos passos, expandindo à medida que for ganhando mais maturidade e tração interna. É uma caminhada desafiante que só lhe permite saber se chegou ao destino conforme se sentir na próxima reunião de orçamento que venha a ter com o seu CFO.

Artigo publicado na IT Security [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-JRM-e-ELP.png' attachment='104097' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os Benefícios de um Conselho Consultivo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jorge Ribeirinho Machado, Professor da AESE Eduarda Luna Pais, Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='O potencial inexplorado da poupança em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Afonso Barbosa Professor de Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Sistemas de Planeamento e Controlo de Gestão na AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - 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Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #91

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subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #91 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first 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admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Agostinho-Abrunhosa_post-site.jpg' attachment='78165' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-2/' target='' caption='' font_size='' 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de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iese.edu/insight/articles/woman-gender-equality/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='5 inspiring reflections to foster equality' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE Insight [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' 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size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.jpg' attachment='103789' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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AESE insight #91

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Serviço Público: subsidiariedade ou assistencialismo' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #91 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11583' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Maria de Fátima Carioca' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Todos concordaremos que os Serviços Públicos são cruciais para o bem-estar da sociedade e para a promoção da justiça social. Mas o consenso termina aí, já que a definição de quais devem ser os Serviços Públicos, como devem ser prestados e como deve ser avaliado o seu sucesso sempre gerou opiniões distintas, algumas das quais até opostas entre si. Todas estas questões, a definição, prestação e avaliação, são relevantes para uma política de serviços públicos, não apenas pelo debate em si mesmo, mas sobretudo porque delas derivam as grandes opções e os desafios do orçamento do estado e, também, da própria política fiscal.
Quanto à definição dos Serviços Públicos, uma primeira aproximação remete para os chamados direitos humanos (liberdade, justiça, trabalho, saúde, educação, etc.) que têm a sua raiz na consideração da dignidade de cada pessoa. Uma segunda aproximação, também fundamentada na igual dignidade de todas as pessoas, tem como princípio o bem comum. Aqui podem surgir serviços públicos como sejam, entre outros, a energia, as comunicações e os transportes. A decisão de considerar um serviço como serviço público, tendencialmente acessível a todos, deveria representar sempre uma opção determinante para a melhoria da qualidade de vida de cada um e um contributo para a justiça social, mas sobretudo reflete o que consideramos, enquanto sociedade, serem as condições necessárias ao desenvolvimento integral e bem-estar de cada um. Por isso, a sua definição deve ser entendida com responsabilidade e ajustada, por forma a incluir novos serviços ou desativar serviços que se tornaram obsoletos, deixaram de ser imprescindíveis ou necessitam de ser redefinidos.
Se a decisão sobre quais os serviços públicos cabe maioritariamente ao Estado, o maior debate surge sobre quem os presta. Há quem defenda que o Estado deve ser o único responsável pela sua prestação, numa visão assistencialista ou hegemónica do papel do Estado. É uma grande tentação, mas, na maioria das vezes, é um erro. É certo que o Estado deve acautelar a justiça social e a igualdade de oportunidades, no entanto, é também claro que o excesso de intervenção governamental, múltiplos estudos o comprovam (ex. Banco Mundial - Benchmarking Public Procurement 2017-2018), leva, na maioria das vezes, à burocracia, à ineficiência e à estagnação social. Muitas vezes resulta na apatia social e no esmorecimento da criatividade e iniciativa empreendedora. Pelo contrário, a sociedade civil e o setor privado devem, e podem, desempenhar o papel fundamental neste processo. E por várias razões.
Único e irrepetível na sua individualidade, toda a pessoa é também, na sua essência, um ser social, ou seja, um ser aberto à relação com os outros. É este conviver social interligando pessoas, famílias, e comunidades que origina e dá forma à sociedade em si mesma, concretizada nas suas estruturas políticas, económicas, jurídicas, culturais, entre outras. Todas estas estruturas devem orientar-se à prossecução do bem comum contando, para tal, com a contribuição responsável de todos. As iniciativas e atividades da sociedade civil, criando espaços para a presença ativa e solidária de cada um, constituem as modalidades mais adequadas para, desde logo, desenvolver a dimensão social de cada pessoa nela envolvida como para encontrar soluções mais criativas e humanas dada a proximidade que têm com as situações em concreto (ex. Harvard University - Charter Schools and the Achievement Gap 2019). É o princípio da subsidiariedade.
Além disso, de acordo com os citados e outros estudos (ex. OCDE - Competition Policy in the Procurement of Public Works 2019), a verdade é que muitas vezes, a iniciativa privada é mais eficiente e eficaz do que o Estado na prestação de serviços públicos. A atuação do setor privado traz mais agilidade e dinamismo, além de incentivar a concorrência, que, de forma saudável, traz diversidade e inovação. E todas estas são forças que comprovadamente impulsionam a economia, gerando emprego e riqueza para a sociedade. Pensemos no caso da educação, a diversidade curricular, mesmo que conforme a tronco comum, oferecida por escolas com diferentes projetos pedagógicos, gera uma maior riqueza de talento distintivo e, não menos importante, devolve aos pais uma maior liberdade e responsabilidade nas opções educativas em relação aos seus filhos. Uma vez mais, a materialização do princípio da subsidiariedade.
As empresas têm, muitas vezes, recursos e capacidades que o Estado não tem ou que tem dificuldade em mobilizar de forma eficiente. Mas só o Estado tem a possibilidade de congregar avultados investimentos necessários para desafios como a pandemia, a crise climática ou a desigualdade social. Todos temos presente que nos anos de pandemia, a cooperação entre instituições do setor privado e o Estado foi chave para encontrar uma forma de vacinação segura, eficiente e rápida para a Covid-19.
Assim ao Estado, para além de atuar sempre pontual e subsidiariamente na prestação de serviços públicos, caberá um papel crucial e próprio mais semelhante a uma venture capital, solicitando, apoiando, avaliando e escalando estratégias inovadoras para resolver os grandes problemas sociais. Cabe-lhe também monitorizar os serviços públicos de forma a garantir a igualdade de acesso para todos, a qualidade dos serviços prestados e que os mesmos são realizados com verdadeiro sentido de serviço ao público.
Mas como é que avaliamos o sucesso e a qualidade dos serviços públicos? Essa questão é muito mais complicada do que parece. Detenhamo-nos num exemplo: se os comboios circulam a horas, a qualidade destes é boa. Contudo, realmente não é apenas a pontualidade que esperamos dos comboios. Esperamos também que sejam seguros e razoavelmente confortáveis; não apenas que sejam pontuais, mas circulem nos horários mais adequados e a intervalos razoáveis e, ainda, que sejam acessíveis. À medida que a lista de critérios aumenta, torna-se evidente que o componente mais fácil de medir, a pontualidade, é apenas uma das muitas características desejáveis, e não necessariamente a mais significativa. Ou seja, na tentativa de objetivar indicadores de desempenho talvez se perca a visão mais abrangente do serviço público.
Estabelecer algumas metas objetivas para os serviços públicos faz todo o sentido, mas é bom que seja complementado não apenas com a visão do Estado, mas com a visão humana dos mais afetados. É por isso que os conselhos de pais nas escolas, ou os comités de utentes dos transportes públicos, ou os conselhos de doentes nos hospitais são fundamentais. Podem parecer desnecessários ou até um incómodo, mas na verdade fornecem um controlo inestimável e contribuem para melhorar a eficiência e a humanização dos serviços prestados.
Concluindo, a prestação de serviços públicos por famílias ou entidades privadas, onde se incluem as empresas, mas também ONGs e outro tipo de associações, traz benefícios significativos para a economia e para a sociedade. Além de contribuir para uma maior eficiência económica, ajuda a promover uma sociedade mais democrática, contando com a participação de todos e com a iniciativa de cada um. Resulta da capacidade de promover níveis articulados de participação popular articulada com um esforço tenaz, sustentável e compartilhado para a promoção da justiça social, numa ótica de genuína solidariedade, que empenhe estado, instituições, famílias e todos a viver e, sobretudo, a agir uns pelos outros.
Não posso deixar de partilhar mais duas reflexões. Encontro-me no IESE, em New York, acompanhando as turmas PADE deste ano letivo. Depois de um dia a adentrarmo-nos na IA e no Metaverso e no que pode trazer de revolucionário aos modelos de serviço e de decisão, tento entrever os Serviços Públicos do futuro. Reflito também sobre a responsabilidade das Business School, em concreto da AESE de preparar líderes empreendedores, íntegros, com espírito de serviço, criadores de iniciativas que geram valor para a sociedade de forma positiva e sustentável e, alguns deles, fazerem do serviço público a sua missão.

Publicado no Jornal de Negócios >> [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' 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da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' attachment='93290' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Saúde em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Cátia Sá Guerreiro Professora de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' 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av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' 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AESE insight #91

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Um artigo de Janeiro de 2023 da McKinsey [2] estima que o metaverso possa gerar 5 triliões de dólares em 2030 em diversas utilizações individuais ou empresariais, um crescimento anual médio de cerca de 42% face a 2022. Um valor idêntico à economia japonesa, a terceira maior do mundo.
Os mais céticos olham para o metaverso como uma moda que atrai jogadores, curiosos, nerds ou celebridades que se querem evidenciar. O fracasso do Second Life, o preço e as limitações dos equipamentos, a falta de padrões e utilizadores, questões de privacidade e segurança dão argumentos aos mais incrédulos. Segundo o google trends o conceito arrefeceu nos últimos meses. Outro sinal é a quebra, em 2022, de 22% nas vendas de óculos de AR/VR [3]. A guerra, as dificuldades económicas e o menor foco na covid-19 podem ser a explicação.
Impulso da pandemia
A pandemia, o desejo de sair de casa e de ter experiências novas e imersivas aceleraram a aposta no metaverso. Em 2021, o Facebook mudou o nome para Meta e disse que iria investir 10 biliões de dólares para criar a “próxima plataforma computacional”. Em 2022, a Microsoft anunciou a compra, por 68,7 biliões, da gigante dos jogos Activision Blizzard como parte de sua estratégia para ganhar posição no metaverso. A Mercedes anunciou há dias iniciativas no metaverso e NFTs. Adidas, Porsche, Nike, Warner, Sony, Visa, Walmart estão na corrida e isso é uma prova da sua importância.
Em Portugal o MEO abriu uma loja no metaverso, o BPI anunciou a abertura do 1º balcão nesse novo mundo, a Instinct to Innovate abriu uma replica do seu escritório, a Fly London entrou, a Heineken lançou a Silver, uma cerveja virtual, na Madeira nasceu a Madalia... No entanto, um estudo de dezembro de 2022 conclui que os portugueses não sabem o que é o metaverso [4].
O que é o metaverso?
O metaverso é um mundo virtual interativo que permite às pessoas “viver” uma segunda vida digital que complementa a vida física. Os participantes podem comprar terrenos, assistir a espetáculos, comprar e participar de reuniões. O metaverso oferece atividades e experiências, não apenas informações e conteúdo.
Algumas das tecnologias que fornecem acesso a esse mundo virtual, como headsets de realidade virtual (VR) e óculos de realidade aumentada (AR), estão a evoluir rapidamente. Outros componentes críticos do metaverso, como uma largura de banda adequada ou padrões de interoperabilidade, segurança e padrões, provavelmente ainda demorarão anos ou nunca se materializarão.
O conceito não é novo: o termo metaverso foi cunhado em 1992 pelo autor Neal Stephenson em seu romance de ficção científica Snow Crash, e o trabalho nas tecnologias que sustentam uma internet baseada em realidade virtual já tem algumas décadas.
Porque é importante o metaverso?
Em 2021, o metaverso tornou-se uma palavra corrente com o anúncio do Facebook. Outras tecnológicas como a Google, Microsoft, Nvidia e Qualcomm estão a investir biliões de dólares no conceito. Espera-se que o comércio eletrónico seja o motor dominante, com os jogos, entretenimento, ensino e marketing a serem também setores importantes.
A indústria de jogos online tem décadas de experiência na criação de mundos virtuais imersivos. Na medida em que um proto-metaverso tem um uso generalizado, o grande público adere. Os exemplos da Roblox, Epic Games e Decentraland sugerem que jogar, construir mundos virtuais e investir em imóveis pode ser isso.
As empresas usam o termo para se referirem a vários tipos de ambientes on-line melhorados. Variam de jogos on-line como o Fortnite, a locais de trabalho virtuais incipientes, como o Mesh da Microsoft ou Horizon Workrooms da Meta, a roupas virtuais e salas de cirurgia virtuais. Em vez de um único espaço virtual partilhado, a versão atual do metaverso é mais um multiverso: uma multiplicidade de metaversos com interoperabilidade limitada à medida que as empresas disputam posições.
Estão a experimentar-se soluções baseadas nos aplicativos virtuais usadas durante a pandemia para oferecer suporte ao trabalho remoto. Alguns hospitais estão a usar a VR e AR para formar em procedimentos médicos comuns. Uma tecnologia aprovada recentemente pela FDA é o Medivis [5], um sistema cirúrgico com AR que permite aos cirurgiões sincronizar rapidamente com o sistema de imagem digital de um hospital. Outras aplicações estão a surgir e incluem:
  • Avatares digitais gémeos. Estes gémeos existirão não apenas nos ecrãs de computador, mas serão renderizados como hologramas alimentados por AI ou imagens holográficas às quais são atribuídas tarefas. Um CEO, por exemplo, poderia ativar um holograma de si mesmo alimentado por AI para se envolver com vários grupos de stakeholders ao mesmo tempo.
  • Metaverso para colaborar. Algumas empresas estão a começar a usar o metaverso para adicionar "um elemento de realismo" às experiências de trabalho remoto. Isso inclui a criação de salas 3D onde as pessoas podem colaborar.

Oportunidades para as marcas
No mundo B2C, o metaverso facilita o comércio eletrónico, o envolvimento dos clientes e a construção de comunidades. As plataformas de jogos criam customer experiences enriquecedoras e imersivas com altos níveis de uso, especialmente nas Gerações Z e Alpha. Um caso de uso será a experiência de compra. As categorias de moda, artigos para o lar e beleza são as mais promissoras.
Numa pesquisa de 2021, 27% dos entrevistados disseram que estariam interessados em usar a realidade alternativa ou virtual para experimentar roupas antes de comprar e igualmente interessados em experimentar móveis e eletrodomésticos antes de os comprar no mundo real [6]. A geração dos nativos digitais, já familiarizada com o mundo dos avatares e das identidades digitais, está pronta para se envolver no metaverso. A Dyson, fabricante de utensílios de cabelo sofisticados, criou um showroom disponibilizado através de um aplicativo na loja Oculus da Meta. Já imaginou experimentar virtualmente o seu novo carro numa pista de F1 antes de o comprar?
O metaverso também permite às marcas recolherem dados valiosos para conhecer os clientes, as suas motivações, preferências e comportamentos, oferecendo experiências de compra altamente personalizadas. As marcas podem usar NFTs para apresentar aos utilizadores conteúdos exclusivos, como vídeos, canais de suporte, webinars e discussões da comunidade.
Existem também oportunidades no B2B. Eventos como feiras, conferências e palestras podem ser apresentados num espaço interativo. Em vez de anúncios, as empresas podem criar experiências virtuais personalizadas e imersivas. Os empregadores podem motivar os funcionários criando atividades gamificadas. Quase 90% dos colaboradores dizem que a gamificação os torna mais produtivos e felizes no trabalho [7]. Podem fazer-se apresentações virtuais em qualquer momento e em qualquer lugar, criando ambientes personalizados no metaverso. Podem também criar-se salas de networking e áreas de formação de pessoal. A produção e distribuição também podem beneficiar do metaverso. Por exemplo, a Anheuser-Busch está a usar o metaverso corporativo da Microsoft para rastrear cada garrafa no seu processo de produção e distribuição. Os fabricantes podem usar o metaverso para monitorar a cadeia de fornecimento e geri-la da maneira mais eficiente possível.
Segundo Andrew Hawken, cofundador e CEO da Mesmerise, o metaverso, tal como a internet na década de 90, pode ser uma oportunidade de “encolher o mundo”. Hoje podemos estar a olhar para o metaverso como na altura olhávamos com incerteza para o futuro da internet.
Como será o metaverso no futuro?
É preciso destacar que o metaverso ainda é um conjunto de possibilidades, não uma realidade. Existem muitas incógnitas. É incerto como será exatamente o metaverso, quem o controlará, qual o seu âmbito e que impacto terá em nossas vidas. Numa extremidade do espetro estão os que acreditam que o metaverso melhorará as nossas vidas, permitindo experiências que não poderíamos ter no mundo físico. Os céticos do metaverso veem-no apenas como uma extensão das experiências digitais que temos hoje, não transformadoras, e potencialmente piores: um ampliador dos atuais males das redes sociais, incluindo campanhas de desinformação, comportamentos alienados e violência.
Num estudo de 2022 realizado em conjunto com o Imagining the Internet Center da Elon University, o Pew Research Center perguntou a 624 inovadores, líderes empresariais e ativistas sobre o impacto do metaverso até 2040 [8]. As respostas dividiram-se. 54% dos especialistas disseram esperar que o metaverso esteja totalmente imersivo e funcional na vida diária de pelo menos meio bilião de pessoas em todo o mundo, 46% disse que não. Da mesma forma, uma pesquisa recente a 4.600 líderes de negócios e tecnologia conduzida pela Accenture descobriu que 71% dos executivos acreditam que o metaverso terá um impacto positivo na sua organização, mas apenas 42% acreditam que será um avanço ou desenvolvimento transformacional [9].
A combinação de entusiasmo desenfreado pelo metaverso e a profunda incerteza sobre como evoluirá provoca reações negativas. Os observadores interrogam-se se o metaverso será muito diferente das experiências digitais que temos hoje - ou, se for, se as massas estarão dispostas a passar horas com um headset navegando no espaço virtual.
Os futuristas, no entanto, argumentam que, embora seja cedo, e ainda existam barreiras técnicas fundamentais, o metaverso acontecerá e será surpreendente. Daqui a alguns anos poderemos estar a viver em 2 mundos: o físico e o virtual tirando o melhor de cada um deles.

[1] https://www.demandsage.com/how-many-people-play-roblox/

[2] https://www.mckinsey.com/capabilities/growth-marketing-and-sales/our-insights/a-ceos-guide-to-the-metaverse

[3] https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/vendas-de-headsets-para-realidade-virtual-e-aumentada-cairam-21-em-2022

[4] https://www.distribuicaohoje.com/consumo/portugueses-metaverso/

[5] https://www.prnewswire.com/news-releases/medivis-wins-fda-clearance-for-breakthrough-augmented-reality-surgical-system-300859064.html

[6] https://www.the-future-of-commerce.com/2022/03/02/the-metaverse-definition-examples-retail-benefits/

[7] https://www.zenefits.com/workest/gamification-for-employee-engagement-and-motivation/

[8] https://www.pewresearch.org/internet/2022/06/30/the-metaverse-in-2040/?utm_source=PDF&utm_medium=Pillar&utm_campaign=metaverse

[9] https://www.computerweekly.com/news/252514739/Accenture-Trust-and-opportunities-in-the-metaverse?utm_source=PDF&utm_medium=Pillar&utm_campaign=metaverse

[/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' 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da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' attachment='93290' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Saúde em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Cátia Sá Guerreiro Professora de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' 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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] John Cassidy, The New Yorker Photograph by Nathan Frandino / Reuters [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='103792' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' 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AESE insight #91

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Passados uns dias, um amigo também da área da saúde, via redes sociais, disse-me: “parabéns pelo contributo!”. Já estava publicado e eu não vira a peça antes da publicação… fui ver… aconteceu, segundo este amigo, o que acontece sempre: a escolha que os jornalistas fazem dos excertos do (tanto) que dizemos parece ficar aquém do que fora dito… que vazio! Decidi fazer justiça ao tema e trazer aqui hoje a resposta à referida questão. Eu gostaria que nos próximos anos fosse feita em Portugal, no setor da saúde, uma franca aposta na Humanização.
Humanização da Saúde Consultando um dicionário comum de língua portuguesa, verificamos que Humanizar é sinónimo de tornar humano, dar ou ganhar atributos humanos; passando também por tornar compreensivo, bondoso, sociável. Olhemos agora para a Saúde e aqui gostaria de sublinhar que me refiro à entidade que é a Saúde, ou seja, a um conjunto de pessoas que serve outras pessoas, numa sociedade de pessoas em que o foco que as une é a prestação de cuidados de saúde nos seus diversos níveis. Podemos dizer, sem grande aprofundamento do tema, que a pessoa é o conjunto do individuo e das relações interpessoais e contextuais que estabelece. As pessoas representam no Sistema de Saúde diferentes papeis: utentes, os beneficiários diretos; profissionais de saúde, os cuidadores formais; as famílias e os amigos, cuidadores informais; fornecedores, prestadores de serviços, outros stakeholders.
Assim sendo, juntando os dois termos, a minha proposta vai no sentido de apostar na dimensão humana da saúde, nas pessoas, por reconhecer que elas são o ponto de partida e de chegada de todas as operações em saúde – tornar humanos todos os processos desenvolvidos em, por e com entidades de saúde com o foco nas pessoas que as constituem e nelas interagem.
Humanizar a Saúde significa humanizar cada um destes papeis nas suas interações. E o que é próprio do humano senão o cuidar? Humanizar significará então ser capaz de captar as necessidades da pessoa, de empatizar com ela, de a entender no seu contexto e na sua individualidade, de atuar resolvendo ou minimizando as suas vulnerabilidades. Que pessoa? Todas aquelas que referi há poucas linhas. Ora para isto não basta ter bom coração! Não basta ser bondoso ou simpático, afável ou paciente. Para isto não basta também que nos seja atribuído o papel que temos (não é porque sou profissional de saúde que o sou em exercício de princípios de humanização dos cuidados que presto). É preciso mais… A humanização exige conhecimento, estratégia, planeamento, avaliação, investimento.
E então, como humanizar a saúde? Note-se que falo em saúde e não em cuidados de saúde. Numa primeira instância pensamos de imediato em tornar humanos os processos de interação e relação com os utentes (beneficiários diretos) e também as suas famílias. É assim que aprendemos nos cursos que tiramos: empatizar com o doente, ser capaz de o escutar, de o entender, de lhe prestar os cuidados de que necessita que nem sempre são os que pede. Respeitar a sua autonomia, cuidar a comunicação verbal e não verbal, respeitar a dignidade e singularidade de cada um. Ir mais longe e garantir a continuidade dos cuidados de saúde, facilitar o acesso, facultar adequadas condições de atendimento. Será isso, é já é tanto, mas não é apenas disto que falo ao referir humanizar a saúde. Num processo de humanização da saúde deve apostar-se em humanizar também a interação e relação com as outras pessoas anteriormente referidas e que não são beneficiários diretos da prestação de cuidados de saúde. Os profissionais de saúde. Como são tratados? Com que dignidade? Que condições de trabalho têm? Que retorno lhes é dado? E continuemos neste racional. Cuidar dos gestores em saúde, dos fornecedores, dos restantes stakeholders. Cuidar dos beneficiários indiretos dos cuidados que prestamos. Tanto para fazer!
De forma sistematizada, a proposta é que a humanização seja pensada a três níveis – na relação direta com a pessoa, nos aspetos estruturais das entidades do setor da saúde e nas suas dinâmicas organizacionais. Assim sendo, o sistema de saúde que aposta na humanização cuida a pessoa: i) na relação direta que tem com ela; ii) nos aspetos estruturais das entidades onde se prestam cuidados de saúde (primários, secundários e terciários); iii) nos modelos de gestão que assume. Quer isto dizer que a proposta é um modelo centralizado na Pessoa, sendo esta não apenas o beneficiário direto dos cuidados de saúde, mas todo aquele que interage com e no sistema. Esta dinâmica impacta em todo o sistema e creio que tem potencial para o desenvolvimento do ingrediente fundamental para que o modelo seja sustentável: relações de confiança.
Ainda dois pontos para concluir. Esta pespetiva de humanização da saúde deve ser começada a trabalhar desde os bancos da faculdade e de forma transversal às diversas profissões da saúde. Os currículos académicos deveriam integrar não apenas a humanização com o olhar posto no utente, mas contemplar the whole picture do sistema de saúde. Só este parágrafo, referente a currículos académicos nesta matéria, seria tema de outro artigo, pelo que fico por aqui. E o segundo ponto. Tantas vezes ouvimos dizer que a transformação digital distanciou as pessoas na saúde. O enfermeiro já mal olha para o utente pois está focado no monitor de um computador; o médico nem se levanta da secretária e faz as perguntas, escrevendo as respostas num teclado; são pedidos exames e os diagnósticos são feitos com base em relatórios e não no toque, no olho clínico. A digitalização trouxe distância e frieza, desumanizou. Não tem porque ser assim! Numa perspetiva de humanização da saúde, a transformação digital deve ser rentabilizada ao serviço do cuidar – porque existem mais recursos desta natureza, os profissionais podem alocar mais tempo à relação e interação com as pessoas (todas aquelas de que temos falado) e entre si. Mas isto educa-se, aprende-se… a liberdade na utilização das ferramentas digitais com foco na humanização, outro tema para outro artigo.
Em síntese Humanizar a saúde implica o que disse há parágrafos: conhecimento, estratégia, planeamento, avaliação, investimento. Em primeira instância, implica a tomada de decisão de ir por este caminho, depois planeá-lo estrategicamente, seguido do desafio da implementação com tudo o que ele traz consigo. Foco nas pessoas, numa abordagem pessoal, institucional e de modelo de governo. O impacto será não apenas no fortalecimento da relação com a pessoa, mas do sistema. A não esquecer que somos, cada um de nós agentes e alvo de humanização.

Pode ler mais sobre a iniciativa conjunta do Jornal Expresso e da Sanofi >> [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' 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av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Agostinho-Abrunhosa_post-site.jpg' attachment='78165' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Metaverso: moda ou realidade?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Agostinho Abrunhosa Diretor do Executive MBA e Professor da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' 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av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE Insight [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/3.jpg' attachment='103791' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://mlcommons.org/en/news/unlocking-ml-requires-an-ecosystem-approach/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Perspective: Unlocking ML requires an ecosystem approach ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.jpg' attachment='103789' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.newyorker.com/news/our-columnists/the-old-policy-issues-behind-the-new-banking-turmoil' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='The Old Policy Issues Behind the New Banking Turmoil ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] John Cassidy, The New Yorker Photograph by Nathan Frandino / Reuters [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' 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AESE insight #90

[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Os artigos e as recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' 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custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Antonino Vaccaro Professor of Business Ethics and Negotiation Teaching Unit at IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Carlos-Folle_site.png' attachment='103187' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90-2/' target='' 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El análisis de consecuencias.' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Rafael de Lecea Professor de Política de Empresa na AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-world-economic-forum.png' attachment='103189' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Bobbie Ramsden-Knowles, James Houston, David Stainback, and Paul Williams PwC [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Vitor-Bento_-Tip-of-the-week.png' attachment='103192' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] "Seria bom para o bem estar social do país e do mundo, que todos – e em particular os mediadores da informação – conseguíssemos manter o sentido das proporções entre o que corre mal e o que corre bem." Vitor Bento, num artigo de opinião publicado no Observador [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]