AESE insight #81
[av_layerslider id='3258'] [av_layerslider id='3259'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='O sub-endividamento das empresas portuguesas ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #81 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/10/AESEinsight_DiogoCarvalho.jpg' attachment='84760' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,28476' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Diogo Ribeiro Santos' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor de Finanças da AESE e Diretor do Program Next Generation [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Introdução Olhamos normalmente para a dívida “problemática”: sobre-endividamento de estados soberanos, de empresas e de famílias; reestruturações ou perdões de dívida; e crédito malparado. Aqui, abordarmos também a utilização racional da dívida como forma normal de financiamento das empresas. Procuramos responder a duas perguntas: 1) As empresas portuguesas estão sobre-endividadas? 2) O endividamento das empresas é generalizado?Visão geral
Existiam, em finais de 2020, 1.301.000 empresas: 850.584 empresários em nome individual (65,4%) e 450.416 sociedades (34,6%). A dívida financeira das empresas (Curto Prazo e Médio-Longo Prazo) ascendia a 200 mil milhões de euros. A lista dos sectores de atividade consta da Tabela 1.
Tabela 1: Códigos e sectores de atividade
Fonte: Banco de Portugal (BdP).
1) Sobre-endividamento
Uma empresa está sobre-endividada quando não consegue servir a dívida pontualmente. O rácio Dívida/EBITDA sobrestima a capacidade de servir a dívida, porque o EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) é calculado antes de impostos e das necessidades de reposição de ativos. O potencial de sobrestimação da capacidade de servir a dívida é agravado pela utilização, no numerador, da Dívida líquida de Caixa e Bancos. É uma prática a evitar porque as responsabilidades da empresa medem-se em termos brutos e não líquidos.
O Auto-financiamento (Resultado Líquido mais Amortizações) é o resultado que está disponível para servir a dívida (antes de necessidades de reposição de ativos). O rácio Dívida Bruta/Auto-Financiamento é mais fiável. O Gráfico 1 apresenta os valores do rácio para os anos 2006 a 2020. O sobre-endividamento dos sectores G e L não oferece dúvidas. O valor negativo de G explica-se por um rácio de -449 em 2011, com autofinanciamento negativo e dívida de 31 mil milhões de euros.
Gráfico 1: Rácios médios Dívida Bruta/Auto-Financiamento para 2006-2020
Fonte: BdP.
1) Sobre-endividamento
Uma empresa está sobre-endividada quando não consegue servir a dívida pontualmente. O rácio Dívida/EBITDA sobrestima a capacidade de servir a dívida, porque o EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) é calculado antes de impostos e das necessidades de reposição de ativos. O potencial de sobrestimação da capacidade de servir a dívida é agravado pela utilização, no numerador, da Dívida líquida de Caixa e Bancos. É uma prática a evitar porque as responsabilidades da empresa medem-se em termos brutos e não líquidos.
O Auto-financiamento (Resultado Líquido mais Amortizações) é o resultado que está disponível para servir a dívida (antes de necessidades de reposição de ativos). O rácio Dívida Bruta/Auto-Financiamento é mais fiável. O Gráfico 1 apresenta os valores do rácio para os anos 2006 a 2020. O sobre-endividamento dos sectores G e L não oferece dúvidas. O valor negativo de G explica-se por um rácio de -449 em 2011, com autofinanciamento negativo e dívida de 31 mil milhões de euros.
Gráfico 1: Rácios médios Dívida Bruta/Auto-Financiamento para 2006-2020
Se nos focarmos apenas nos rácios para o ano de 2020, nota-se o efeito da pandemia e dos confinamentos nos sectores dos Transportes, Turismo e Outros Serviços.
Gráfico 2. Rácio Dívida⁄(Auto-financiamento) para 2020. Fonte: BdP.
É legítimo falar de sobre-endividamento em 2020. A maturidade média da dívida é elevada e especialmente alta em alguns sectores. Mas, será seguro afirmar que as empresas portuguesas estão, em média, sobre-endividadas?
2) Sub-endividamento
O endividamento está concentrado em 18% das empresas (Gráfico 3), pelo que não deve ser analisado em termos médios. É significativo que no sector com mais empresas, o Comércio, apenas uma em cada quatro esteja endividada. O sector das Indústrias Extrativas é o mais endividado (cerca de 44%) mas tinha apenas 1.023 empresas em 2020.
Gráfico 3. Empresas endividadas e não-endividadas (unidades), em 2021.
Fonte: Banco de Portugal divulga informação sobre moratórias de crédito. Janeiro de 2021.
Gráfico 4. Devedores e empresas por sector em 2020 (milhares).
Fonte: BdP.
Gráfico 5. Empresas endividadas e não-endividadas por sector (%). Valores médios para 2006-2020.
Fonte: BdP.
Conclusão
Em média, as empresas portuguesas não estão sobre-endividadas, apesar de o endividamento médio em alguns sectores ser preocupante. Contudo, as empresas portuguesas que se endividam não ultrapassam os 18% do total. Quaisquer análises do endividamento do conjunto de empresas ou de sectores de atividade devem utilizar dados desagregados para devedores e não-devedores. Estes números revelam que existe muita heterogeneidade escondida pelas médias – o clássico problema do estatístico que morreu afogado num rio que tinha, em média, um metro de profundidade…
Num país como Portugal, com reduzidos níveis de investimento, apenas 18% das empresas estão endividadas. Se mais empresas utilizarem o crédito bancário para financiar o seu investimento, o investimento privado pode aumentar significativamente. A pergunta que se impõe é: porque é que não o fazem? Serão os critérios da banca demasiado apertados para excluir do crédito 80% do tecido empresarial (ou 80% das empresas demasiado frágeis)? Poderão existir outros fatores em jogo, como aversão ao risco e ao endividamento. Cabe às escolas de negócios a iniciativa de “sentar à mesa” banqueiros, empresários e gestores, para iniciar este debate [/av_textblock] [/av_two_third][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg=''] [/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' 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mil milhões que somos' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/10/José-Ramalho-Fontes-AESE-insight.png' 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margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/11/Jose-Luis-Nueno.png' attachment='98137' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://insightreports.iese.edu/en/retail-revolution-report/#' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Retail Revolution' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] José Luis Nueno IESE professor of Marketing and holder of the Intent HQ Chair on Changing Consumer Behaviour [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/11/World-Energy-Outlook-2022_AESE-insight-81.png' attachment='98138' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iea.org/reports/world-energy-outlook-2022' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' 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