AESE insight #92

[av_layerslider id='3631'] [av_layerslider id='3630'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='O potencial inexplorado da poupança em Portugal ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #92 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11589' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Afonso Barbosa' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor de Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Sistemas de Planeamento e Controlo de Gestão na AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Entre um conjunto alargado de fatores limitativos da poupança em Portugal, dois são frequentemente apontados: a incapacidade estrutural em reservar uma parte do rendimento disponível e, por outro lado, o imobilismo dos aforradores na otimização da rentabilidade.
Em relação ao primeiro argumento, na última década, a poupança financeira de particulares registou um crescimento médio anual de 3,1%, atingindo 330,4 mil milhões de euros (mm€) no final de 2021, ou seja, representando um crescimento superior ao do PIB nominal (1,8%/ano) em igual período.
Em relação ao segundo, e apesar da recente notoriedade mediática sobre os valores recorde atingidos no investimento em certificados de aforro, a dívida pública distribuída junto de investidores particulares já era, antes destes desenvolvimentos das últimas semanas, o ativo que apresentou o maior crescimento na última década (CAGR 9,1%), quase dobrando o seu peso entre 2011-21.
Para lá das mistificações, a questão fundamental sobre a poupança prende-se com a tipologia de ativos e instrumentos usados para a gestão da poupança: no final de 2021, os depósitos bancários e a dívida pública, representavam 61,5% da aplicação de recursos financeiros particulares, i.e. claramente superior à poupança aplicada em todos as outras soluções de investimento (ver Gráfico). Este aspeto é ainda mais expressivo se considerarmos que na última década coincidiu com uma redução sem precedentes das taxas de juro, diminuindo sistematicamente a rentabilidade dos ativos de muito baixo risco.
Estas características são evidenciadas no recente estudo Gestão da Poupança, Patrimónios e Investimentos em Portugal: desafios e oportunidades, baseado nas perceções dos principais atores presentes no mercado português, através de mais de 20 entrevistas individuais com responsáveis de alta gestão de entidades bancárias e seguradoras- vida, e que será apresentado em Lisboa no próximo dia 18 de abril.

Comportamento conservador: uma explicação conveniente?
Sendo indiscutível que existe em Portugal uma propensão secular para a aplicação de recursos em produtos de reduzido perfil de risco, não é uma singularidade nacional. O aforrador-padrão é relativamente idoso, com reduzida literacia financeira, sensível à perda de capital, sem foco na acumulação/rentabilização de longo prazo, com um escasso valor em poupança, com propensão para o investimento em ativos imobiliários e sem interesse/acesso a suporte técnico adequado. Trata-se de uma realidade nacional, mas não será a explicação primária para uma tão elevada diferença face à média europeia, não só porque este perfil existe em outros países, mas também porque não é consistente com o gradual interesse dos portugueses na resposta a preocupações como o planeamento da reforma.
É difícil distinguir entre o que é comportamento natural da Procura, e as dificuldades em aceder a soluções ajustadas às necessidades, que devem ser desenvolvidas pela Oferta. Inevitavelmente, uma alteração do atual mix de poupança depende do envolvimento dos grandes grupos bancários, uma vez que concentram a distribuição comercial de produtos financeiros (70%). Ao contrário de outros países europeus, não existem praticamente agentes financeiros independentes com relevância material no mercado e, mesmo os mediadores de seguros, representam apenas cerca de 7% da poupança em soluções de investimento (essencialmente através dos seguros financeiros).
Endereçar estes desafios passa, naturalmente, por estímulos à literacia financeira, por uma evangelização do aforrador para o foco no investimento de longo prazo, pelo reforço de incentivos fiscais à poupança e ao investimento, entre outros elementos geradores de condições base para o crescimento e a gestão mais racional da poupança.
Mas os esforços necessários ultrapassam estas fronteiras da comunicação, dependendo também de uma renovada perspetiva estratégica dos players no setor
, considerando que se enfrentará no médio prazo um contexto de retornos pouco atrativos dos ativos, enquanto spillover da reversão das políticas monetárias do passado recente e de uma incerteza macroeconómica persistente e elevada.
Personalização em escala como catalisador de mudança
Uma das conclusões do estudo aponta para que o crescimento do Wealth Management no mercado dependa do alcance dos segmentos affluent e de mass market, i.e para uma base alargada de clientes com ticket unitário inferior ao habitual. Neste sentido, a capacidade de expandir e escalar as soluções oferecidas, com personalização acrescida, é o principal desafio enfrentado para mais de 80% dos entrevistados, com quase metade a indicá-lo como um tema de prioridade extrema.
Mas, em face de uma base de clientes tipicamente conservadora e com baixa literacia financeira, surgem dilemas estratégicos: como servir estes clientes, de forma rentável, sem que a proposta de valor implique uma migração direta de capital protegido para o risco de mercado? Ou se tentarmos essa transição, como focar o cliente numa lógica de acumulação de longo prazo? Ou ainda, como desenvolver uma oferta diferenciadora de advisory, se este é dificilmente monetizável no mercado português?
Muitas das alterações necessárias ao nível da oferta exigem o ajuste na metodologia de construção de portefólios, incorporando não apenas variáveis tradicionais, como os perfis de tolerância ao risco, mas também outros parâmetros, como horizontes de investimento diversificados, objetivos específicos (goal based investments), mudança de requisitos entre períodos de vida (eg. acumulação vs. desacumulação), enquadramento e otimização fiscal, ou outros aspetos, financeiros e não-financeiros, mais complexos, como sejam critérios de sustentabilidade e impacto social dos investimentos.
Para além da oferta fechada de produtos, a evolução da proposta de valor deve decorrer da integração de produtos e serviços. Por exemplo, uma oferta de produtos de baixo custo que replique o comportamento de um mercado será enriquecida se, complementarmente, existir um serviço de portfolio advisory integrado em momentos-chave.
Estas necessidades de desenvolver serviços mais complexos, com uma perspetiva holística e customizada, terá fortes implicações ao nível do modelo de negócio e operacional nas atividades de Wealth Management.
Entre outros impactos, irá reforçar muito o desenvolvimento de parcerias na área financeira, por exemplo, com gestores especializados em ativos e veículos de investimento pouco utilizados neste momento nas carteiras atuais.
Democratização dos investimentos através da tecnologia
Mas também parcerias na área tecnológica, que coloquem em prática a centricidade no cliente através da maior capacidade de recolha, análise, integração e gestão aplicada da informação em experiências positivas quando os clientes selecionam e gerem os seus investimentos. Exigirá a capacidade de construção, cenarização e back testing de portfolios cada vez mais granulares, incorporando um volume crescente de indicadores de mercado, bem como a gestão e rebalanceamento agregado das carteiras para assegurar níveis de eficiência operacional.
Enquanto parceiro tecnológico e de suporte operacional especializado na cadeia de valor de Wealth Management, um player como a FNZ responde às diferentes dimensões descritas, numa lógica integrada de Platform as a Service, mas também contribui para a inovação na oferta das entidades financeiras.
Uma das aplicações mais interessantes para o contexto português respeita a soluções de proteção de capital, que a maioria dos inquiridos no estudo referido anteriormente, considera como um tema extremamente relevante ou crítico, por constituir uma abordagem intermédia entre o absoluto conservadorismo e uma abordagem suportável de exposição ao mercado para clientes muito conservadores. São soluções que permitem construir propostas de valor flexíveis no padrão de contribuições e payoffs (i.e. adaptáveis ao ciclo de vida), com maturidades ajustáveis, com um leque alargado de possibilidades de investimento, com proteção em qualquer momento e ajustável à performance do portefólio, com a opção do cliente configurar e alterar o seu programa de forma customizada.
Baseiam-se em tecnologia que interliga de forma eficiente todas as partes relevantes, otimizando os mecanismos de rebalanceamento e proteção. Ou seja, são um exemplo de concretização de um investimento personalizado, com um serviço de proteção dinâmico ajustável às necessidades de cada cliente, incluindo em várias fases de vida (eg. na aposentação).
Desbloquear o crescimento do Wealth Management em Portugal, implica uma visão alargada que passa pela capacidade: de disponibilização de serviços personalizados (não apenas produtos); da concretização desses serviços através de uma abordagem omnichannel, em que a vertente digital deve ser sobreponderada, reforçando a ligação com o cliente e de identificar objetivos financeiros ajustados ao estilo de vida, crenças e propósito do cliente, isto é, dando resposta às necessidades financeiras de forma compatível com objetivos mais vastos do cliente.
A transformação digital será crítica para suportar esta trajetória, ao permitir um modelo de negócio cost efficient em segmentos onde a escala e a customização são historicamente difíceis de conjugar e, em simultâneo, aprofundar um modelo relacional recentrado no cliente. A oportunidade de mercado para a indústria financeira é clara e material: deve ter a aspiração de, nos próximos 10 anos, duplicar o volume de soluções de investimento. Para tal, basta que a poupança de particulares se mantenha a um crescimento similar ao registado desde 2011 e que estas soluções atinjam 55% de penetração na poupança total, ou seja, uma ligeira evolução face aos cerca de 40% atuais, mas ainda assim, um cenário conservador.
É necessário ter uma visão estruturada, porque o problema de fundo mantém-se, sendo necessário disponibilizar ofertas que permitam retornos superiores aos clientes, educando-os gradualmente para uma consciencialização de conceitos risco-retorno, naturalmente salvaguardando todos os requisitos regulatórios.
No limite, não se trata apenas de um tema económico ou de negócio, mas da proteção de um modelo de sociedade que exige retornos financeiros mais significativos.Artigo publicado no FundsPeople 
[/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-JRM-e-ELP.png' attachment='104097' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os Benefícios de um Conselho Consultivo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jorge Ribeirinho Machado, Professor da AESE Eduarda Luna Pais, Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Paulo-Moniz.png' attachment='104100' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Uma reunião' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Paulo Moniz Director of Information Security and IT Risk at EDP - Energias de Portugal e Alumnus do Executive MBA AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - or ‘reg-tech’ - avert banking failures?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Gayle Markovitz, World Economic Forum Image: REUTERS/Denis Balibouse [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-AI.png' attachment='104102' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://theinnovator.news/can-europe-compete-on-generative-ai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=can-europe-compete-on-generative-ai' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Can Europe Compete On Generative AI? ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jennifer L. Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #92

[av_layerslider id='3631'] [av_layerslider id='3630'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Uma reunião' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #92 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Paulo-Moniz.png' attachment='104100' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.linkedin.com/in/paulomoniz/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Paulo Moniz ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Director of Information Security and IT Risk at EDP - Energias de Portugal e Alumnus do Executive MBA AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Imagine-se CISO de uma organização e que se encontra numa reunião anual, muito tensa, de orçamento!
Imagine ainda que, após ter observado os seus pares arduamente a defender os seus planos para o ano que se avizinha, chegou a sua vez de intervir, sob solicitação do CFO dessa organização imaginária, que lhe pede que justifique o seu orçamento de cibersegurança, que até é crescente em relação ao ano anterior e que está explanado num slide carregado de hermetismo técnico. Neste cenário, começa a sentir uma angústia crescente à medida que o seu CFO lhe dirige perguntas muito concretas e objetivas, tais como: Qual a redução de risco que se obtém com o investimento que propõe? Se tiver que reduzir investimento, quais as iniciativas que deixa de parte e porquê? O que vai acontecer à organização se não executar o plano proposto?
É natural, e mesmo saudável, em especial se for alguém que partilha do princípio que só se gere aquilo que se mede, que sinta algum incómodo, mesmo um ligeiro entorpecimento na voz, rapidamente ultrapassado, porque afinal você é um profissional cheio de confiança. Começa então a desenrolar o seu discurso estruturado em torno do medo das ciberameaças, pautando, aqui e ali, a sua exposição por algum obscurantismo tecnológico que, hipoteticamente, você pensa lhe permitirá evitar questões adicionais e obter o respeito da audiência, já que, aparentemente, mostrará que sabe de coisas que mais ninguém naquela reunião sonha o que são...
Ao discorrer a sua narrativa do medo vai lembrando os presentes deste ou daquele ciberataque bem- -sucedido, que aconteceu no último mês a uma outra empresa do mesmo sector ou a um parceiro, repescando, para o efeito, as notícias catastróficas que inundaram as redes sociais durante dias. Se ainda não for suficiente para convencer o seu CFO e a confiança estiver a dominar a sua apresentação, pode então dar um salto aos temas de compliance, observando como podem afetar com severidade a imagem da empresa ou resultarem num enorme impacto financeiro, sendo que estes, normalmente, se refugiam em termos tão vagos como “exigência de níveis de segurança adequada” o que, para evitar males maiores, equivale, na sua interpretação zelosa, a implementar todos os controlos de segurança que lhe for possível.
Finalmente, se ainda encontrar estoicos resistentes e estiver muito bem preparado, vai-se socorrer de alguns artigos técnicos, de autoria de reconhecidas consultoras ou fabricantes, que justificam a urgência de soluções de cibersegurança que têm nomes idênticos aos que aparecem no seu slide hermético, o que à partida será o último golpe que ilustrará a todos, de forma cabal, que você sabe realmente o que está a fazer.
Para o bem de todos certamente que será bem-sucedido na sua reunião, mas na verdade, o que você gostaria mesmo, era medir o ciber-risco de forma consolidada e dar as respostas objetivas às perguntas que o seu CFO lhe colocou!
Ciber-risco no board
O ciber-risco está, cada vez mais, no topo das agendas dos conselhos de administração executivos das empresas, existindo uma crescente vontade e esforço dos decisores de topo para compreender e gerir este risco tal como um outro risco operacional da organização. De facto, se analisarmos atentamente, podemos concluir que o ciber-risco pode ser traduzido, tal como outros riscos organizacionais, em danos reputacionais, financeiros, operacionais, regulatórios, ou mesmo na perda de valor e de ativos físicos para a organização, sendo a particularidade deste risco o facto das ameaças que lhe podem dar corpo se perpetrarem pela avenida do ciberespaço e do digital.
Para estar alinhado com a gestão da empresa o CISO, apesar de ter a consciência da imprevisibilidade e sofisticação das ameaças do ciberespaço, não se pode afastar da linguagem dos decisores, pelo que não pode esquecer que gerir nunca é, e talvez nunca seja, um exercício de fazer crescer o negócio ou reduzir risco com base em recursos infinitos. As organizações necessitam de definir prioridades e estabelecer critérios onde aplicar os seus recursos, sejam eles financeiros ou capacidade humana, entre outros, e para fazer isso precisam de medir e ter dados que fundamentem a decisão.
Deste modo, o esforço do CISO deverá ser sempre no sentido de conseguir apresentar o ciber-risco à gestão da organização como um outro risco operacional, ou seja, deverá tentar quantificá-lo, analisá- -lo e comunicá-lo de forma sólida, compreensível e credível, o que equivale a dizer que as métricas têm que ter um contexto e significado para o negócio.
O desafio do ciber-risco
Se à partida esta necessidade de gerir de forma quantitativa o ciber-risco parece óbvia, é razoável perguntar então porque não o fazemos nas nossas organizações? Existem muitas empresas, soluções, serviços, que, de uma forma ou de outra, proclamam que realizam avaliação do ciber-risco de uma organização produzindo mapas de risco policromáticos ou números numa escala que vai, essencialmente, do caos ao nirvana. O que não se refere nestes discursos é que esta medição, atualmente e na esmagadora maioria das vezes, é sempre um processo que está, ainda, longe de representar o risco real de uma organização neste domínio da cibersegurança, sendo que, também, estes indicadores ganham pouca tração porque têm pouca tradução em linguagem de negócio.
A principal razão para esta dificuldade prende-se com a complexidade do ciberespaço e das ciberameaça, que decorrente primordialmente da multidisciplinariedade do tema, dificulta a captação de dados e a criação de modelos que capturem o risco cibernético de uma organização de forma fidedigna. São muitas as variáveis a equacionar na fórmula do ciber-risco, que vão desde a heterogeneidade do portfólio de sistemas que suportam o negócio, até ao contexto geopolítico, passando por inúmeros outros aspetos, como o sector onde a organização se insere, a literacia digital dos seus colaboradores ou mesmo as capacidades que tenha implementadas, tais como, a título de exemplo, a monitorização em tempo real ou o processo de resposta a incidentes.
Os métodos utilizados de recolha de informação, por quem proclama realizar uma análise de risco detalhada, vão desde questionários, até à instalação de agentes dentro das redes para captura de dados, ou mesmo passando pela observação do comportamento exterior de uma organização no ciberespaço, como no caso dos ratings. Os dados recolhidos são ingeridos por modelos, mais ou menos sofisticados, para produzirem índices de risco, contudo, facilmente percebemos que se, por exemplo, a qualidade dos dados recolhida for deficiente, não há modelo que possa produzir resultados que sejam úteis e, mais importante, que não sejam enganadores!
Como exemplo do exposto imagine-se um questionário, com respostas binárias, e uma, entre muitas hipotéticas questões, que nos solicita que indiquemos se temos MFA (Multi Factor Authentication) na nossa infraestrutura tecnológica. Uma resposta a esta pergunta pode ser muito complexa, na medida que podemos ter diversas dimensões na resposta, desde os mecanismos utilizados na implementação do MFA, o seu grau de cobertura ou qual a criticidade dos recursos protegidos com este tipo de autenticação. Se imaginarmos outros temas com DLP (Data Loss Prevention), Endpoint Protection ou Database Protection, e se em cada um deles tivermos entradas de dados erróneas a caracterizá-los, facilmente podemos imaginar a propagação de erros que iremos obter quando executamos o modelo adotado, não obstante a bondado do mesmo. Desafiante…
Abordagens à cibersegurança
Talvez pelo que foi exposto, mas também pela urgência do tema, as abordagens à cibersegurança nas organizações são quase sempre baseadas em maturidade ou em compliance, focando-se fundamentalmente na construção de capacidades, como um SOC (Security Operations Center), testes de intrusão ou mesmo tecnologias como MFA já aqui referidas, entre muitas outras. Estas abordagens são cruciais e incontornáveis quando o estado de maturidade da segurança numa organização é muito baixo, ou a mesma fica exposta subitamente a novas regulações, quer por alterações do contexto onde atua quer por aquisição ou fusão com outras empresas. Contudo, apesar da bondade e, por vezes, necessidade urgente destas abordagens, estas são focadas na prevenção, esperando-se que, a tempo, os respetivos efeitos decrementem o risco. Todavia, um CISO deve procurar a médio prazo mudar a sua abordagem para uma gestão da cibersegurança orientada ao risco.
Neste seu caminho de transição de uma abordagem de maturidade para o risco, o CISO irá encontrar muitos desafios, a começar pela definição de indicadores que tenham contexto de negócio, mas também se irá debater com dificuldades em temas de recolha de dados fidedignos ou na identificação e definição de modelos de cálculo de risco a adotar. O mundo da cibersegurança, e mesmo das tecnologias da informação, é bastante recente quando comparado com outras áreas na nossa sociedade, o que também não permite ter dados históricos suficientes para modelar comportamentos, como no caso da sinistralidade automóvel, que alimentam modelos afinados que suportam a atividade das seguradoras deste ramo.
Para não criar expetativas que venham a ser defraudadas, a resposta à mítica questão se uma abordagem orientada ao risco pode evitar de forma decisiva ciberataques bem-sucedidos, a resposta será a mesma que a abordagem focada na construção de capacidades e compliance: um atacante com muitos recursos e uma motivação muito dirigida terá sempre uma elevada probabilidade de sucesso. Contudo, a principal diferença nesta abordagem é que podemos racionalizar custos e esforço, canalizando-os para os aspetos mais fundamentais, até porque a maioria dos atacantes, em especial os que têm motivação financeira, têm, também eles, praticas de gestão que lhe maximizam o retorno de investimento e, como tal, as suas primeiras vítimas serão sempre os elos da cadeia mais vulneráveis.
Conclusão
Não obstante, a complexidade e o carácter relativamente novo deste risco, a abordagem da cibersegurança baseada no ciber-risco com métricas fidedignas e com significado, sendo complexo, não é uma tarefa impossível. É certo que será difícil atingir modelos perfeitos, no entanto, este facto não deverá assustar o CISO e impedi-lo de iniciar esta caminhada! É fundamental e urgente começar a arranjar métricas que sejam relevantes e coerentes, tecnicamente, mas, sobretudo para o negócio, sendo que este cenário poderá apresentar outros benefícios, como, por exemplo, servirem como um instrumento de motivação das equipas, dando-lhes o rumo e propósito que os energiza no seu dia a dia desgastante.
Existe muito trabalho a ser desenvolvido neste âmbito, tanto no domínio empresarial como académico. É fundamental para a missão do CISO, que já desenvolveu um programa de implementação de capacidades de cibersegurança numa organização, que inicie esta caminhada para chegar a uma abordagem orientada ao risco. Para atingir esse objetivo deverá explorar as soluções que estão a ser desenvolvidas e iniciar com pequenos passos, expandindo à medida que for ganhando mais maturidade e tração interna. É uma caminhada desafiante que só lhe permite saber se chegou ao destino conforme se sentir na próxima reunião de orçamento que venha a ter com o seu CFO.

Artigo publicado na IT Security [/av_textblock] [/av_two_third][/av_section][av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-JRM-e-ELP.png' attachment='104097' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os Benefícios de um Conselho Consultivo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jorge Ribeirinho Machado, Professor da AESE Eduarda Luna Pais, Teaching Fellow na AESE e Sócia Gerente da ELPing Organizational Fitness [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Afonso-Barbosa.png' attachment='104098' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-92-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='O potencial inexplorado da poupança em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Afonso Barbosa Professor de Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos, Sistemas de Planeamento e Controlo de Gestão na AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-Bank.png' attachment='104101' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/03/banking-crisis-regulation-technology-regtech-financial-turmoil/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Could regulation technology - or ‘reg-tech’ - avert banking failures?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Gayle Markovitz, World Economic Forum Image: REUTERS/Denis Balibouse [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-AI.png' attachment='104102' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://theinnovator.news/can-europe-compete-on-generative-ai/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=can-europe-compete-on-generative-ai' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Can Europe Compete On Generative AI? ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Jennifer L. Schenker The Innovator [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-energy.png' attachment='104103' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/podcasts/radio-davos/episodes/advanced-energy-solutions?utm_source=sfmc&utm_medium=email&utm_campaign=2798314_Prod-Si-WeeklyNewsletterV6&utm_term=&emailType=Strategic%20Intelligence%20Weekly&ske=MDAxNjgwMDAwMDhLbnpyQUFD' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The energy transition moonshot: innovations that will transform our world ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Michael Farkas, Theye Veen, Jason Few, Stefano Buono Radio Davos [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/04/AESE-insight-92-tip-of-the-week.png' attachment='104104' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #91

[av_layerslider id='3596'] [av_layerslider id='3597'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Os artigos e as recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #91 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Serviço Público: subsidiariedade ou assistencialismo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Agostinho-Abrunhosa_post-site.jpg' attachment='78165' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Metaverso: moda ou realidade?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Agostinho Abrunhosa Diretor do Executive MBA e Professor da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' attachment='93290' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Saúde em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Cátia Sá Guerreiro Professora de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iese.edu/insight/articles/woman-gender-equality/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='5 inspiring reflections to foster equality' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE Insight [/av_heading] [/av_one_fourth][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/3.jpg' attachment='103791' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://mlcommons.org/en/news/unlocking-ml-requires-an-ecosystem-approach/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Perspective: Unlocking ML requires an ecosystem approach ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.jpg' attachment='103789' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.newyorker.com/news/our-columnists/the-old-policy-issues-behind-the-new-banking-turmoil' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='The Old Policy Issues Behind the New Banking Turmoil ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] John Cassidy, The New Yorker Photograph by Nathan Frandino / Reuters [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='103792' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Tip of the week' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #91

[av_layerslider id='3596'] [av_layerslider id='3597'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Serviço Público: subsidiariedade ou assistencialismo' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #91 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11583' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Maria de Fátima Carioca' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Todos concordaremos que os Serviços Públicos são cruciais para o bem-estar da sociedade e para a promoção da justiça social. Mas o consenso termina aí, já que a definição de quais devem ser os Serviços Públicos, como devem ser prestados e como deve ser avaliado o seu sucesso sempre gerou opiniões distintas, algumas das quais até opostas entre si. Todas estas questões, a definição, prestação e avaliação, são relevantes para uma política de serviços públicos, não apenas pelo debate em si mesmo, mas sobretudo porque delas derivam as grandes opções e os desafios do orçamento do estado e, também, da própria política fiscal.
Quanto à definição dos Serviços Públicos, uma primeira aproximação remete para os chamados direitos humanos (liberdade, justiça, trabalho, saúde, educação, etc.) que têm a sua raiz na consideração da dignidade de cada pessoa. Uma segunda aproximação, também fundamentada na igual dignidade de todas as pessoas, tem como princípio o bem comum. Aqui podem surgir serviços públicos como sejam, entre outros, a energia, as comunicações e os transportes. A decisão de considerar um serviço como serviço público, tendencialmente acessível a todos, deveria representar sempre uma opção determinante para a melhoria da qualidade de vida de cada um e um contributo para a justiça social, mas sobretudo reflete o que consideramos, enquanto sociedade, serem as condições necessárias ao desenvolvimento integral e bem-estar de cada um. Por isso, a sua definição deve ser entendida com responsabilidade e ajustada, por forma a incluir novos serviços ou desativar serviços que se tornaram obsoletos, deixaram de ser imprescindíveis ou necessitam de ser redefinidos.
Se a decisão sobre quais os serviços públicos cabe maioritariamente ao Estado, o maior debate surge sobre quem os presta. Há quem defenda que o Estado deve ser o único responsável pela sua prestação, numa visão assistencialista ou hegemónica do papel do Estado. É uma grande tentação, mas, na maioria das vezes, é um erro. É certo que o Estado deve acautelar a justiça social e a igualdade de oportunidades, no entanto, é também claro que o excesso de intervenção governamental, múltiplos estudos o comprovam (ex. Banco Mundial - Benchmarking Public Procurement 2017-2018), leva, na maioria das vezes, à burocracia, à ineficiência e à estagnação social. Muitas vezes resulta na apatia social e no esmorecimento da criatividade e iniciativa empreendedora. Pelo contrário, a sociedade civil e o setor privado devem, e podem, desempenhar o papel fundamental neste processo. E por várias razões.
Único e irrepetível na sua individualidade, toda a pessoa é também, na sua essência, um ser social, ou seja, um ser aberto à relação com os outros. É este conviver social interligando pessoas, famílias, e comunidades que origina e dá forma à sociedade em si mesma, concretizada nas suas estruturas políticas, económicas, jurídicas, culturais, entre outras. Todas estas estruturas devem orientar-se à prossecução do bem comum contando, para tal, com a contribuição responsável de todos. As iniciativas e atividades da sociedade civil, criando espaços para a presença ativa e solidária de cada um, constituem as modalidades mais adequadas para, desde logo, desenvolver a dimensão social de cada pessoa nela envolvida como para encontrar soluções mais criativas e humanas dada a proximidade que têm com as situações em concreto (ex. Harvard University - Charter Schools and the Achievement Gap 2019). É o princípio da subsidiariedade.
Além disso, de acordo com os citados e outros estudos (ex. OCDE - Competition Policy in the Procurement of Public Works 2019), a verdade é que muitas vezes, a iniciativa privada é mais eficiente e eficaz do que o Estado na prestação de serviços públicos. A atuação do setor privado traz mais agilidade e dinamismo, além de incentivar a concorrência, que, de forma saudável, traz diversidade e inovação. E todas estas são forças que comprovadamente impulsionam a economia, gerando emprego e riqueza para a sociedade. Pensemos no caso da educação, a diversidade curricular, mesmo que conforme a tronco comum, oferecida por escolas com diferentes projetos pedagógicos, gera uma maior riqueza de talento distintivo e, não menos importante, devolve aos pais uma maior liberdade e responsabilidade nas opções educativas em relação aos seus filhos. Uma vez mais, a materialização do princípio da subsidiariedade.
As empresas têm, muitas vezes, recursos e capacidades que o Estado não tem ou que tem dificuldade em mobilizar de forma eficiente. Mas só o Estado tem a possibilidade de congregar avultados investimentos necessários para desafios como a pandemia, a crise climática ou a desigualdade social. Todos temos presente que nos anos de pandemia, a cooperação entre instituições do setor privado e o Estado foi chave para encontrar uma forma de vacinação segura, eficiente e rápida para a Covid-19.
Assim ao Estado, para além de atuar sempre pontual e subsidiariamente na prestação de serviços públicos, caberá um papel crucial e próprio mais semelhante a uma venture capital, solicitando, apoiando, avaliando e escalando estratégias inovadoras para resolver os grandes problemas sociais. Cabe-lhe também monitorizar os serviços públicos de forma a garantir a igualdade de acesso para todos, a qualidade dos serviços prestados e que os mesmos são realizados com verdadeiro sentido de serviço ao público.
Mas como é que avaliamos o sucesso e a qualidade dos serviços públicos? Essa questão é muito mais complicada do que parece. Detenhamo-nos num exemplo: se os comboios circulam a horas, a qualidade destes é boa. Contudo, realmente não é apenas a pontualidade que esperamos dos comboios. Esperamos também que sejam seguros e razoavelmente confortáveis; não apenas que sejam pontuais, mas circulem nos horários mais adequados e a intervalos razoáveis e, ainda, que sejam acessíveis. À medida que a lista de critérios aumenta, torna-se evidente que o componente mais fácil de medir, a pontualidade, é apenas uma das muitas características desejáveis, e não necessariamente a mais significativa. Ou seja, na tentativa de objetivar indicadores de desempenho talvez se perca a visão mais abrangente do serviço público.
Estabelecer algumas metas objetivas para os serviços públicos faz todo o sentido, mas é bom que seja complementado não apenas com a visão do Estado, mas com a visão humana dos mais afetados. É por isso que os conselhos de pais nas escolas, ou os comités de utentes dos transportes públicos, ou os conselhos de doentes nos hospitais são fundamentais. Podem parecer desnecessários ou até um incómodo, mas na verdade fornecem um controlo inestimável e contribuem para melhorar a eficiência e a humanização dos serviços prestados.
Concluindo, a prestação de serviços públicos por famílias ou entidades privadas, onde se incluem as empresas, mas também ONGs e outro tipo de associações, traz benefícios significativos para a economia e para a sociedade. Além de contribuir para uma maior eficiência económica, ajuda a promover uma sociedade mais democrática, contando com a participação de todos e com a iniciativa de cada um. Resulta da capacidade de promover níveis articulados de participação popular articulada com um esforço tenaz, sustentável e compartilhado para a promoção da justiça social, numa ótica de genuína solidariedade, que empenhe estado, instituições, famílias e todos a viver e, sobretudo, a agir uns pelos outros.
Não posso deixar de partilhar mais duas reflexões. Encontro-me no IESE, em New York, acompanhando as turmas PADE deste ano letivo. Depois de um dia a adentrarmo-nos na IA e no Metaverso e no que pode trazer de revolucionário aos modelos de serviço e de decisão, tento entrever os Serviços Públicos do futuro. Reflito também sobre a responsabilidade das Business School, em concreto da AESE de preparar líderes empreendedores, íntegros, com espírito de serviço, criadores de iniciativas que geram valor para a sociedade de forma positiva e sustentável e, alguns deles, fazerem do serviço público a sua missão.

Publicado no Jornal de Negócios >> [/av_textblock] [/av_two_third][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Agostinho-Abrunhosa_post-site.jpg' attachment='78165' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Metaverso: moda ou realidade?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Agostinho Abrunhosa Diretor do Executive MBA e Professor da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' attachment='93290' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Saúde em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Cátia Sá Guerreiro Professora de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iese.edu/insight/articles/woman-gender-equality/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='5 inspiring reflections to foster equality' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE Insight [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/3.jpg' attachment='103791' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://mlcommons.org/en/news/unlocking-ml-requires-an-ecosystem-approach/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Perspective: Unlocking ML requires an ecosystem approach ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.jpg' attachment='103789' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.newyorker.com/news/our-columnists/the-old-policy-issues-behind-the-new-banking-turmoil' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The Old Policy Issues Behind the New Banking Turmoil ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] John Cassidy, The New Yorker Photograph by Nathan Frandino / Reuters [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='103792' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][/av_section]

AESE insight #91

[av_layerslider id='3596'] [av_layerslider id='3597'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Metaverso: moda ou realidade?' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #91 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Agostinho-Abrunhosa_post-site.jpg' attachment='78165' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,4644' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Agostinho Abrunhosa' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Diretor do Executive MBA e Professor da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O metaverso, como outras inovações, suscita admiração, ceticismo e até mistério. Os seus defensores dizem que será a evolução da internet e que mudará a forma como trabalhamos, compramos, jogamos e socializamos, em especial nos jovens o que é especialmente atrativo para as empresas. No último mês, 204 milhões estiveram na Roblox, uma plataforma de jogos online, 80% com menos de 16 anos [1]. Até o filme vencedor dos óscares deste ano mistura realidade com metaverso.
Um artigo de Janeiro de 2023 da McKinsey [2] estima que o metaverso possa gerar 5 triliões de dólares em 2030 em diversas utilizações individuais ou empresariais, um crescimento anual médio de cerca de 42% face a 2022. Um valor idêntico à economia japonesa, a terceira maior do mundo.
Os mais céticos olham para o metaverso como uma moda que atrai jogadores, curiosos, nerds ou celebridades que se querem evidenciar. O fracasso do Second Life, o preço e as limitações dos equipamentos, a falta de padrões e utilizadores, questões de privacidade e segurança dão argumentos aos mais incrédulos. Segundo o google trends o conceito arrefeceu nos últimos meses. Outro sinal é a quebra, em 2022, de 22% nas vendas de óculos de AR/VR [3]. A guerra, as dificuldades económicas e o menor foco na covid-19 podem ser a explicação.
Impulso da pandemia
A pandemia, o desejo de sair de casa e de ter experiências novas e imersivas aceleraram a aposta no metaverso. Em 2021, o Facebook mudou o nome para Meta e disse que iria investir 10 biliões de dólares para criar a “próxima plataforma computacional”. Em 2022, a Microsoft anunciou a compra, por 68,7 biliões, da gigante dos jogos Activision Blizzard como parte de sua estratégia para ganhar posição no metaverso. A Mercedes anunciou há dias iniciativas no metaverso e NFTs. Adidas, Porsche, Nike, Warner, Sony, Visa, Walmart estão na corrida e isso é uma prova da sua importância.
Em Portugal o MEO abriu uma loja no metaverso, o BPI anunciou a abertura do 1º balcão nesse novo mundo, a Instinct to Innovate abriu uma replica do seu escritório, a Fly London entrou, a Heineken lançou a Silver, uma cerveja virtual, na Madeira nasceu a Madalia... No entanto, um estudo de dezembro de 2022 conclui que os portugueses não sabem o que é o metaverso [4].
O que é o metaverso?
O metaverso é um mundo virtual interativo que permite às pessoas “viver” uma segunda vida digital que complementa a vida física. Os participantes podem comprar terrenos, assistir a espetáculos, comprar e participar de reuniões. O metaverso oferece atividades e experiências, não apenas informações e conteúdo.
Algumas das tecnologias que fornecem acesso a esse mundo virtual, como headsets de realidade virtual (VR) e óculos de realidade aumentada (AR), estão a evoluir rapidamente. Outros componentes críticos do metaverso, como uma largura de banda adequada ou padrões de interoperabilidade, segurança e padrões, provavelmente ainda demorarão anos ou nunca se materializarão.
O conceito não é novo: o termo metaverso foi cunhado em 1992 pelo autor Neal Stephenson em seu romance de ficção científica Snow Crash, e o trabalho nas tecnologias que sustentam uma internet baseada em realidade virtual já tem algumas décadas.
Porque é importante o metaverso?
Em 2021, o metaverso tornou-se uma palavra corrente com o anúncio do Facebook. Outras tecnológicas como a Google, Microsoft, Nvidia e Qualcomm estão a investir biliões de dólares no conceito. Espera-se que o comércio eletrónico seja o motor dominante, com os jogos, entretenimento, ensino e marketing a serem também setores importantes.
A indústria de jogos online tem décadas de experiência na criação de mundos virtuais imersivos. Na medida em que um proto-metaverso tem um uso generalizado, o grande público adere. Os exemplos da Roblox, Epic Games e Decentraland sugerem que jogar, construir mundos virtuais e investir em imóveis pode ser isso.
As empresas usam o termo para se referirem a vários tipos de ambientes on-line melhorados. Variam de jogos on-line como o Fortnite, a locais de trabalho virtuais incipientes, como o Mesh da Microsoft ou Horizon Workrooms da Meta, a roupas virtuais e salas de cirurgia virtuais. Em vez de um único espaço virtual partilhado, a versão atual do metaverso é mais um multiverso: uma multiplicidade de metaversos com interoperabilidade limitada à medida que as empresas disputam posições.
Estão a experimentar-se soluções baseadas nos aplicativos virtuais usadas durante a pandemia para oferecer suporte ao trabalho remoto. Alguns hospitais estão a usar a VR e AR para formar em procedimentos médicos comuns. Uma tecnologia aprovada recentemente pela FDA é o Medivis [5], um sistema cirúrgico com AR que permite aos cirurgiões sincronizar rapidamente com o sistema de imagem digital de um hospital. Outras aplicações estão a surgir e incluem:
  • Avatares digitais gémeos. Estes gémeos existirão não apenas nos ecrãs de computador, mas serão renderizados como hologramas alimentados por AI ou imagens holográficas às quais são atribuídas tarefas. Um CEO, por exemplo, poderia ativar um holograma de si mesmo alimentado por AI para se envolver com vários grupos de stakeholders ao mesmo tempo.
  • Metaverso para colaborar. Algumas empresas estão a começar a usar o metaverso para adicionar "um elemento de realismo" às experiências de trabalho remoto. Isso inclui a criação de salas 3D onde as pessoas podem colaborar.

Oportunidades para as marcas
No mundo B2C, o metaverso facilita o comércio eletrónico, o envolvimento dos clientes e a construção de comunidades. As plataformas de jogos criam customer experiences enriquecedoras e imersivas com altos níveis de uso, especialmente nas Gerações Z e Alpha. Um caso de uso será a experiência de compra. As categorias de moda, artigos para o lar e beleza são as mais promissoras.
Numa pesquisa de 2021, 27% dos entrevistados disseram que estariam interessados em usar a realidade alternativa ou virtual para experimentar roupas antes de comprar e igualmente interessados em experimentar móveis e eletrodomésticos antes de os comprar no mundo real [6]. A geração dos nativos digitais, já familiarizada com o mundo dos avatares e das identidades digitais, está pronta para se envolver no metaverso. A Dyson, fabricante de utensílios de cabelo sofisticados, criou um showroom disponibilizado através de um aplicativo na loja Oculus da Meta. Já imaginou experimentar virtualmente o seu novo carro numa pista de F1 antes de o comprar?
O metaverso também permite às marcas recolherem dados valiosos para conhecer os clientes, as suas motivações, preferências e comportamentos, oferecendo experiências de compra altamente personalizadas. As marcas podem usar NFTs para apresentar aos utilizadores conteúdos exclusivos, como vídeos, canais de suporte, webinars e discussões da comunidade.
Existem também oportunidades no B2B. Eventos como feiras, conferências e palestras podem ser apresentados num espaço interativo. Em vez de anúncios, as empresas podem criar experiências virtuais personalizadas e imersivas. Os empregadores podem motivar os funcionários criando atividades gamificadas. Quase 90% dos colaboradores dizem que a gamificação os torna mais produtivos e felizes no trabalho [7]. Podem fazer-se apresentações virtuais em qualquer momento e em qualquer lugar, criando ambientes personalizados no metaverso. Podem também criar-se salas de networking e áreas de formação de pessoal. A produção e distribuição também podem beneficiar do metaverso. Por exemplo, a Anheuser-Busch está a usar o metaverso corporativo da Microsoft para rastrear cada garrafa no seu processo de produção e distribuição. Os fabricantes podem usar o metaverso para monitorar a cadeia de fornecimento e geri-la da maneira mais eficiente possível.
Segundo Andrew Hawken, cofundador e CEO da Mesmerise, o metaverso, tal como a internet na década de 90, pode ser uma oportunidade de “encolher o mundo”. Hoje podemos estar a olhar para o metaverso como na altura olhávamos com incerteza para o futuro da internet.
Como será o metaverso no futuro?
É preciso destacar que o metaverso ainda é um conjunto de possibilidades, não uma realidade. Existem muitas incógnitas. É incerto como será exatamente o metaverso, quem o controlará, qual o seu âmbito e que impacto terá em nossas vidas. Numa extremidade do espetro estão os que acreditam que o metaverso melhorará as nossas vidas, permitindo experiências que não poderíamos ter no mundo físico. Os céticos do metaverso veem-no apenas como uma extensão das experiências digitais que temos hoje, não transformadoras, e potencialmente piores: um ampliador dos atuais males das redes sociais, incluindo campanhas de desinformação, comportamentos alienados e violência.
Num estudo de 2022 realizado em conjunto com o Imagining the Internet Center da Elon University, o Pew Research Center perguntou a 624 inovadores, líderes empresariais e ativistas sobre o impacto do metaverso até 2040 [8]. As respostas dividiram-se. 54% dos especialistas disseram esperar que o metaverso esteja totalmente imersivo e funcional na vida diária de pelo menos meio bilião de pessoas em todo o mundo, 46% disse que não. Da mesma forma, uma pesquisa recente a 4.600 líderes de negócios e tecnologia conduzida pela Accenture descobriu que 71% dos executivos acreditam que o metaverso terá um impacto positivo na sua organização, mas apenas 42% acreditam que será um avanço ou desenvolvimento transformacional [9].
A combinação de entusiasmo desenfreado pelo metaverso e a profunda incerteza sobre como evoluirá provoca reações negativas. Os observadores interrogam-se se o metaverso será muito diferente das experiências digitais que temos hoje - ou, se for, se as massas estarão dispostas a passar horas com um headset navegando no espaço virtual.
Os futuristas, no entanto, argumentam que, embora seja cedo, e ainda existam barreiras técnicas fundamentais, o metaverso acontecerá e será surpreendente. Daqui a alguns anos poderemos estar a viver em 2 mundos: o físico e o virtual tirando o melhor de cada um deles.

[1] https://www.demandsage.com/how-many-people-play-roblox/

[2] https://www.mckinsey.com/capabilities/growth-marketing-and-sales/our-insights/a-ceos-guide-to-the-metaverse

[3] https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/vendas-de-headsets-para-realidade-virtual-e-aumentada-cairam-21-em-2022

[4] https://www.distribuicaohoje.com/consumo/portugueses-metaverso/

[5] https://www.prnewswire.com/news-releases/medivis-wins-fda-clearance-for-breakthrough-augmented-reality-surgical-system-300859064.html

[6] https://www.the-future-of-commerce.com/2022/03/02/the-metaverse-definition-examples-retail-benefits/

[7] https://www.zenefits.com/workest/gamification-for-employee-engagement-and-motivation/

[8] https://www.pewresearch.org/internet/2022/06/30/the-metaverse-in-2040/?utm_source=PDF&utm_medium=Pillar&utm_campaign=metaverse

[9] https://www.computerweekly.com/news/252514739/Accenture-Trust-and-opportunities-in-the-metaverse?utm_source=PDF&utm_medium=Pillar&utm_campaign=metaverse

[/av_textblock] [/av_two_third][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Serviço Público: subsidiariedade ou assistencialismo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' attachment='93290' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Saúde em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Cátia Sá Guerreiro Professora de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iese.edu/insight/articles/woman-gender-equality/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='5 inspiring reflections to foster equality' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE Insight [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/3.jpg' attachment='103791' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://mlcommons.org/en/news/unlocking-ml-requires-an-ecosystem-approach/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Perspective: Unlocking ML requires an ecosystem approach ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.jpg' attachment='103789' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.newyorker.com/news/our-columnists/the-old-policy-issues-behind-the-new-banking-turmoil' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='The Old Policy Issues Behind the New Banking Turmoil ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] John Cassidy, The New Yorker Photograph by Nathan Frandino / Reuters [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='103792' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #91

[av_layerslider id='3596'] [av_layerslider id='3597'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Saúde em Portugal - Uma ideia que gostaria de ver implementada no sector, nos próximos anos, a nível nacional' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #91 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' attachment='93290' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Cátia Sá Guerreiro' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professora de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Preambulo Há umas semanas recebi um contacto inesperado de uma jornalista, desafiando-me a participar numa iniciativa conjunta do Jornal Expresso e da Sanofi, pela qual 50 mulheres portuguesas foram convidadas a responder a uma pergunta: que ideia gostaria de ver implementada no sector da saúde, nos próximos anos, a nível nacional? Naturalmente honrada com o convite e francamente interessada no tema (sim, porque a saúde é o meu ponto de partida e de chegada na vida profissional), vieram-me de imediato à mente tantas ideias quantas mulheres desafiadas para o tema. Decidi colocar a questão a colegas e amigos e juntei as suas ideias às minhas – desde temas de ordem politico-estratégica a assuntos mais técnicos/operacionais, de orçamento a processos, passando pelas urgências e consultas, pelos tempos de espera, pela transformação digital… tantas e boas ideias! Mas eu só poderia falar de uma… e acabei decidindo. Feliz com a decisão, dei a entrevista.
Passados uns dias, um amigo também da área da saúde, via redes sociais, disse-me: “parabéns pelo contributo!”. Já estava publicado e eu não vira a peça antes da publicação… fui ver… aconteceu, segundo este amigo, o que acontece sempre: a escolha que os jornalistas fazem dos excertos do (tanto) que dizemos parece ficar aquém do que fora dito… que vazio! Decidi fazer justiça ao tema e trazer aqui hoje a resposta à referida questão. Eu gostaria que nos próximos anos fosse feita em Portugal, no setor da saúde, uma franca aposta na Humanização.
Humanização da Saúde Consultando um dicionário comum de língua portuguesa, verificamos que Humanizar é sinónimo de tornar humano, dar ou ganhar atributos humanos; passando também por tornar compreensivo, bondoso, sociável. Olhemos agora para a Saúde e aqui gostaria de sublinhar que me refiro à entidade que é a Saúde, ou seja, a um conjunto de pessoas que serve outras pessoas, numa sociedade de pessoas em que o foco que as une é a prestação de cuidados de saúde nos seus diversos níveis. Podemos dizer, sem grande aprofundamento do tema, que a pessoa é o conjunto do individuo e das relações interpessoais e contextuais que estabelece. As pessoas representam no Sistema de Saúde diferentes papeis: utentes, os beneficiários diretos; profissionais de saúde, os cuidadores formais; as famílias e os amigos, cuidadores informais; fornecedores, prestadores de serviços, outros stakeholders.
Assim sendo, juntando os dois termos, a minha proposta vai no sentido de apostar na dimensão humana da saúde, nas pessoas, por reconhecer que elas são o ponto de partida e de chegada de todas as operações em saúde – tornar humanos todos os processos desenvolvidos em, por e com entidades de saúde com o foco nas pessoas que as constituem e nelas interagem.
Humanizar a Saúde significa humanizar cada um destes papeis nas suas interações. E o que é próprio do humano senão o cuidar? Humanizar significará então ser capaz de captar as necessidades da pessoa, de empatizar com ela, de a entender no seu contexto e na sua individualidade, de atuar resolvendo ou minimizando as suas vulnerabilidades. Que pessoa? Todas aquelas que referi há poucas linhas. Ora para isto não basta ter bom coração! Não basta ser bondoso ou simpático, afável ou paciente. Para isto não basta também que nos seja atribuído o papel que temos (não é porque sou profissional de saúde que o sou em exercício de princípios de humanização dos cuidados que presto). É preciso mais… A humanização exige conhecimento, estratégia, planeamento, avaliação, investimento.
E então, como humanizar a saúde? Note-se que falo em saúde e não em cuidados de saúde. Numa primeira instância pensamos de imediato em tornar humanos os processos de interação e relação com os utentes (beneficiários diretos) e também as suas famílias. É assim que aprendemos nos cursos que tiramos: empatizar com o doente, ser capaz de o escutar, de o entender, de lhe prestar os cuidados de que necessita que nem sempre são os que pede. Respeitar a sua autonomia, cuidar a comunicação verbal e não verbal, respeitar a dignidade e singularidade de cada um. Ir mais longe e garantir a continuidade dos cuidados de saúde, facilitar o acesso, facultar adequadas condições de atendimento. Será isso, é já é tanto, mas não é apenas disto que falo ao referir humanizar a saúde. Num processo de humanização da saúde deve apostar-se em humanizar também a interação e relação com as outras pessoas anteriormente referidas e que não são beneficiários diretos da prestação de cuidados de saúde. Os profissionais de saúde. Como são tratados? Com que dignidade? Que condições de trabalho têm? Que retorno lhes é dado? E continuemos neste racional. Cuidar dos gestores em saúde, dos fornecedores, dos restantes stakeholders. Cuidar dos beneficiários indiretos dos cuidados que prestamos. Tanto para fazer!
De forma sistematizada, a proposta é que a humanização seja pensada a três níveis – na relação direta com a pessoa, nos aspetos estruturais das entidades do setor da saúde e nas suas dinâmicas organizacionais. Assim sendo, o sistema de saúde que aposta na humanização cuida a pessoa: i) na relação direta que tem com ela; ii) nos aspetos estruturais das entidades onde se prestam cuidados de saúde (primários, secundários e terciários); iii) nos modelos de gestão que assume. Quer isto dizer que a proposta é um modelo centralizado na Pessoa, sendo esta não apenas o beneficiário direto dos cuidados de saúde, mas todo aquele que interage com e no sistema. Esta dinâmica impacta em todo o sistema e creio que tem potencial para o desenvolvimento do ingrediente fundamental para que o modelo seja sustentável: relações de confiança.
Ainda dois pontos para concluir. Esta pespetiva de humanização da saúde deve ser começada a trabalhar desde os bancos da faculdade e de forma transversal às diversas profissões da saúde. Os currículos académicos deveriam integrar não apenas a humanização com o olhar posto no utente, mas contemplar the whole picture do sistema de saúde. Só este parágrafo, referente a currículos académicos nesta matéria, seria tema de outro artigo, pelo que fico por aqui. E o segundo ponto. Tantas vezes ouvimos dizer que a transformação digital distanciou as pessoas na saúde. O enfermeiro já mal olha para o utente pois está focado no monitor de um computador; o médico nem se levanta da secretária e faz as perguntas, escrevendo as respostas num teclado; são pedidos exames e os diagnósticos são feitos com base em relatórios e não no toque, no olho clínico. A digitalização trouxe distância e frieza, desumanizou. Não tem porque ser assim! Numa perspetiva de humanização da saúde, a transformação digital deve ser rentabilizada ao serviço do cuidar – porque existem mais recursos desta natureza, os profissionais podem alocar mais tempo à relação e interação com as pessoas (todas aquelas de que temos falado) e entre si. Mas isto educa-se, aprende-se… a liberdade na utilização das ferramentas digitais com foco na humanização, outro tema para outro artigo.
Em síntese Humanizar a saúde implica o que disse há parágrafos: conhecimento, estratégia, planeamento, avaliação, investimento. Em primeira instância, implica a tomada de decisão de ir por este caminho, depois planeá-lo estrategicamente, seguido do desafio da implementação com tudo o que ele traz consigo. Foco nas pessoas, numa abordagem pessoal, institucional e de modelo de governo. O impacto será não apenas no fortalecimento da relação com a pessoa, mas do sistema. A não esquecer que somos, cada um de nós agentes e alvo de humanização.

Pode ler mais sobre a iniciativa conjunta do Jornal Expresso e da Sanofi >> [/av_textblock] [/av_two_third][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Serviço Público: subsidiariedade ou assistencialismo' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Agostinho-Abrunhosa_post-site.jpg' attachment='78165' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Metaverso: moda ou realidade?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Agostinho Abrunhosa Diretor do Executive MBA e Professor da Área de Operações, Tecnologia e Inovação da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/Cátia-Sá-Guerreiro.jpg' attachment='93290' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-91-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Saúde em Portugal' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Cátia Sá Guerreiro Professora de Fator Humano na Organização, Diretora Programa de Gestão das Organizações Sociais | GOS e do OSA | Líderes no Feminino [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/2.jpg' attachment='103788' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iese.edu/insight/articles/woman-gender-equality/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='5 inspiring reflections to foster equality' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE Insight [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/3.jpg' attachment='103791' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://mlcommons.org/en/news/unlocking-ml-requires-an-ecosystem-approach/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Perspective: Unlocking ML requires an ecosystem approach ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Peter Mattson, Aarush Selvan, David Kanter, Vijay Janapa Reddi, Roger Roberts and Jacomo Corbo ML Commons [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.jpg' attachment='103789' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.newyorker.com/news/our-columnists/the-old-policy-issues-behind-the-new-banking-turmoil' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='The Old Policy Issues Behind the New Banking Turmoil ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] John Cassidy, The New Yorker Photograph by Nathan Frandino / Reuters [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='103792' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Tip of the week' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #90

[av_layerslider id='3542'] [av_layerslider id='3541'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Os artigos e as recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #90 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-90-Antonino-Vacaro_site.png' attachment='103186' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='More than just compliance: how to manage with integrity' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Antonino Vaccaro Professor of Business Ethics and Negotiation Teaching Unit at IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Carlos-Folle_site.png' attachment='103187' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando transferir a propriedade na empresa familiar?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Carlos Folle Professor do IEEM, School of Business da Universidade de Montevidéu, Uruguai e da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Rafael-de-Lecea_site.png' attachment='103188' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='La Sostenibilidad no es una moda. El análisis de consecuencias.' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Rafael de Lecea Professor de Política de Empresa na AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-world-economic-forum.png' attachment='103189' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/future-food-farming-fao-agrifood/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='These are trends shaping the future of food' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Joe Myers, World Economic Forum Image: REUTERS/Mike Blake (UNITED STATES ENERGY ENVIRONMENT) [/av_heading] [/av_one_fourth][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-mckinsey.png' attachment='103190' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.mckinsey.com/capabilities/growth-marketing-and-sales/our-insights/a-ceos-guide-to-the-metaverse' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A CEO’s guide to the metaverse ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Homayoun Hatami, Eric Hazan, Hamza Khan, and Kim Rants, McKinsey [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-email.png' attachment='103198' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.pwc.com/gx/en/issues/risk-regulation/business-resilience-in-a-polycrisis-world.html' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Building resilience in a polycrisis world' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Bobbie Ramsden-Knowles, James Houston, David Stainback, and Paul Williams PwC [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Vitor-Bento_-Tip-of-the-week.png' attachment='103192' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] "Seria bom para o bem estar social do país e do mundo, que todos – e em particular os mediadores da informação – conseguíssemos manter o sentido das proporções entre o que corre mal e o que corre bem." Vitor Bento, num artigo de opinião publicado no Observador [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #90

[av_layerslider id='3542'] [av_layerslider id='3541'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='More than just compliance: how to manage with integrity ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #90 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-90-Antonino-Vacaro_site.png' attachment='103186' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.iese.edu/faculty-research/faculty/antonino-vaccaro/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Antonino Vaccaro' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor of Business Ethics and Negotiation Teaching Unit at IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Why shouldn't management simply abide by the laws and regulations? The truth is that going beyond mere compliance creates more value for everyone.
During the past 20 years, following Enron’s collapse, corporate compliance has become increasingly relevant, pushing a cultural change in business management. Today, compliance-related issues are high on the board’s agenda for companies of any size and sector.
It’s no longer merely a matter of preventing fraud: corporate compliance is now about managing integrity — that is to say, honoring individuals’ moral, ethical, spiritual and even artistic values. With people at the center, it’s also about social innovation and sustainability.
In my latest book, Compliance beyond Compliance (McGraw Hill, December 2022), I propose a new, holistic approach to compliance that supports the integral development of people through the engagement of critical stakeholders — both internal and external — in a continuous effort to promote positive social change.
Engaging internally: for employees and collaborators
Internally, compliance efforts can help employees and other collaborators become better individuals. How? Compliance-driven norms and routines can help individuals acquire virtuous habits, understand the importance of corporate values, and practice them in daily professional life.
There are myriad sectors in which compliance can dramatically improve employees’ working conditions, creating safer and healthier environments while avoiding the harmful practices vividly described in Jeffrey Pfeffer’s 2018 book Dying for a paycheck. For example, a project of IESE’s Center for Business in Society is currently analyzing how a “compliance beyond compliance” approach could be applied in financial and consulting companies, which are currently losing employees amid the “great resignation.” (See: “Toxic culture is driving the great resignation” in MIT Sloan Management Review.) The idea is to guarantee more humane working conditions and to guide employees to become better professionals as well as better individuals and citizens of the world. We should never forget that educating individuals on the importance of personal integrity and environmental sustainability, for example, has an impact that goes well beyond the professional sphere.
Engaging externally: for customers and society at large
Externally, companies might — and should — fix situations in which normative indications of compliance are unclear, might confuse customers or damage the environment. We need more reliability to reduce complexity and turbulence.
For example, IESE’s Observatory for Responsibility and Sustainability in Cosmetics is currently analyzing a sector facing reliability issues in the quantification of sun protection factors (SPFs), which might confuse consumers and undermine their trust. A “compliance beyond compliance” approach would suggest going beyond the “just respecting the law” to indicate levels of sun protection, pushing forward more transparent and more reliable international norms to guarantee customers’ trust and understanding.
From now on, compliance should become a more powerful tool to push forward corporate social responsibility, sustainability and social innovation. For one thing, it might improve the lives of employees and collaborators through the creation of norms and routines that help people to develop themselves — not only as professionals but also as people. For another, the “compliance beyond compliance” approach can help organizations of any kind to better define standards and norms to increase the sustainability, reliability and transparency of products and services for our global market. [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Carlos-Folle_site.png' attachment='103187' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando transferir a propriedade na empresa familiar?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Carlos Folle Professor do IEEM, School of Business da Universidade de Montevidéu, Uruguai e da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Rafael-de-Lecea_site.png' attachment='103188' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='La Sostenibilidad no es una moda. El análisis de consecuencias.' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Rafael de Lecea Professor de Política de Empresa na AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-world-economic-forum.png' attachment='103189' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/future-food-farming-fao-agrifood/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='These are trends shaping the future of food' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Joe Myers, World Economic Forum Image: REUTERS/Mike Blake (UNITED STATES ENERGY ENVIRONMENT) [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-mckinsey.png' attachment='103190' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.mckinsey.com/capabilities/growth-marketing-and-sales/our-insights/a-ceos-guide-to-the-metaverse' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A CEO’s guide to the metaverse ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Homayoun Hatami, Eric Hazan, Hamza Khan, and Kim Rants, McKinsey [/av_heading] [/av_one_fourth][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-email.png' attachment='103198' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.pwc.com/gx/en/issues/risk-regulation/business-resilience-in-a-polycrisis-world.html' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Building resilience in a polycrisis world' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Bobbie Ramsden-Knowles, James Houston, David Stainback, and Paul Williams PwC [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Vitor-Bento_-Tip-of-the-week.png' attachment='103192' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] "Seria bom para o bem estar social do país e do mundo, que todos – e em particular os mediadores da informação – conseguíssemos manter o sentido das proporções entre o que corre mal e o que corre bem." Vitor Bento, num artigo de opinião publicado no Observador [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #90

[av_layerslider id='3542'] [av_layerslider id='3541'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Quando transferir a propriedade na empresa familiar?' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #90 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Carlos-Folle_site.png' attachment='103187' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/carlos-folle/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Carlos Folle' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professor do IEEM, School of Business da Universidade de Montevidéu, Uruguai e da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A transferência de propriedade em uma empresa familiar depende de muitas variáveis, mas três se destacam e valem a pena conhecer
A resposta rápida à pergunta feita é bastante previsível: depende. Na verdade, depende da motivação e da situação que leva a transferir a propriedade da empresa familiar. Partindo do pressuposto que uma empresa familiar – que se reconhece como tal – tem o objetivo de se perpetuar ao longo do tempo, vejamos algumas variáveis que incidem sobre essa decisão.
Estágio da empresa familiar Uma empresa de primeira geração familiar não é igual a uma de segunda ou terceira geração. Para a primeira geração – os fundadores –, a empresa quase nunca é concebida como familiar. Geralmente, o fundador ou os fundadores a veem como “sua empresa”. Embora a família tenha um papel de suporte fundamental, a empresa não se “vê” como familiar. Com o tempo, com o nascimento e crescimento dos filhos, seu envolvimento com a empresa, em maior ou menor grau, começa a ser um fator para perpetuar o legado ou sonho. No entanto, abrir mão da propriedade do sonho – em vida – pode ser muito doloroso. Isso tem diferentes motivos: há quem veja isso como a “perda” de um filho, outros veem isso como um sinal de decadência que resistem a admitir – mesmo quando já não estão ativamente envolvidos na direção ou na gestão. É como reconhecer: “não sirvo mais nem para ser dono”. Para outros, é perder poder dentro da família. “Se não sou o dono, não controlo nada”, quando, na verdade, já não controlavam nada antes, porque a geração seguinte é quem toma conta da direção e do controle, embora não seja a dona no papel, mas a potencialidade de ter peso na empresa é o que mantém essa ilusão de controle. Outras vezes, a conotação é a de “perder a noção de identidade”, de que “se não sou mais o dono, não sei quem sou”. São inseguranças – quase sempre compreensíveis – mas que prejudicam o desenvolvimento e a capacidade de sobrevivência da empresa familiar.
Abrir mão da propriedade – em vida – pode ser muito doloroso. Tipo de família A forma como os filhos são educados tem um papel essencial. Os valores inculcados neles desde a infância e a relação da família com a empresa têm influência. À medida que valores como veracidade, transparência, honradez, justiça, magnanimidade, generosidade e gratidão, entre muitos outros, são transmitidos e vivenciados em família, a transferência fica muito mais fácil. Infelizmente, às vezes vemos famílias em que se aplica aquele refrão da música espanhola “crie corvos e eles arrancarão seus olhos…”. Se o comportamento da geração mais velha com seus sócios (pais, irmãos ou primos) é aproveitador e egoísta – e os filhos vivenciaram isso –, não é de estranhar que eles se portem de maneira semelhante quando chega sua vez. Evidentemente, a confiança não será um elemento abundante nesses contextos e, portanto, a transferência da propriedade raramente ocorrerá até que seja indispensável: com o desaparecimento físico de seu titular. No entanto, o problema não acaba aí. Se as precauções correspondentes não forem tomadas em contextos familiares como o descrito, a empresa familiar poderá se transformar em um verdadeiro campo de batalha, de forma mais ou menos visível. Outras vezes, o que acontece é que a desconfiança tem mais a ver com insegurança do que com a falta de confiança propriamente dita – aquilo de “empresto, mas continua sendo meu…”. Uma vez, encontrei uma família na qual a geração mais velha havia dividido em vida – com esforço e carinho – uma propriedade para cada filho que estava formando a própria família. Entretanto, uma das propriedades havia sido o primeiro lar da geração mais velha e, com uma combinação de bom gosto, esforço e orgulho legítimo, uma época as paredes da sala de estar foram decoradas com um painel de madeira tipo “boiserie” muito elegante. A nora que recebeu essa propriedade a achava antiquada e fora de época e convenceu o marido a arrancá-la e pintar o cômodo de uma forma muito mais moderna e ousada. O desconforto e a sensação de traição e mal estar que isso causou aos sogros foram indescritíveis. “Como ela se atreveu?” Tentei de todas as maneiras convencê-los de que, como pais, eles tinham decidido dar essa propriedade de presente e, portanto, já não lhes cabia opinar sobre sua decoração.
Situação patrimonial e affectio societatis Aqui, vou unir dois critérios que, muitas vezes, coincidem. Às vezes, o porte da empresa familiar é o principal ativo da família e, por outro lado, por motivos diferentes (fases da vida, interesses, prioridades, afinidades, etc.), alguns membros da família não devem ou não querem continuar participando da propriedade (nem da gestão, nem da governança) da empresa.
O relacionamento dos filhos com a propriedade é essencial Aqui, é crucial fazer a venda parcial ou total das participações acionárias na empresa. O problema acontece quando é impossível um familiar comprar a parte do outro. Neste caso, não há outro remédio se não esperar que o tempo faça sua parte, a família continue se afastando e, consequentemente, as participações societárias diminuam. Enquanto isso, buscar mecanismos de aluguel ou arrendamento da propriedade entre os sócios. Se a empresa está em boas condições – o que nem sempre é o caso nestas circunstâncias –, o mais fácil é vendê-la a um terceiro. Em resumo, da mesma forma que todas as pessoas são únicas e irrepetíveis, as empresas familiares – formadas por pessoas – também são. No entanto, naturalmente há padrões comuns ou situações que ajudam a responder à pergunta sobre quando dividir a propriedade. [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-90-Antonino-Vacaro_site.png' attachment='103186' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='More than just compliance: how to manage with integrity' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Antonino Vaccaro Professor of Business Ethics and Negotiation Teaching Unit at IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Rafael-de-Lecea_site.png' attachment='103188' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='La Sostenibilidad no es una moda. El análisis de consecuencias.' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Rafael de Lecea Professor de Política de Empresa na AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-world-economic-forum.png' attachment='103189' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/future-food-farming-fao-agrifood/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='These are trends shaping the future of food' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Joe Myers, World Economic Forum Image: REUTERS/Mike Blake (UNITED STATES ENERGY ENVIRONMENT) [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-mckinsey.png' attachment='103190' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.mckinsey.com/capabilities/growth-marketing-and-sales/our-insights/a-ceos-guide-to-the-metaverse' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A CEO’s guide to the metaverse ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Homayoun Hatami, Eric Hazan, Hamza Khan, and Kim Rants, McKinsey [/av_heading] [/av_one_fourth][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-email.png' attachment='103198' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.pwc.com/gx/en/issues/risk-regulation/business-resilience-in-a-polycrisis-world.html' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Building resilience in a polycrisis world' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Bobbie Ramsden-Knowles, James Houston, David Stainback, and Paul Williams PwC [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Vitor-Bento_-Tip-of-the-week.png' attachment='103192' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] "Seria bom para o bem estar social do país e do mundo, que todos – e em particular os mediadores da informação – conseguíssemos manter o sentido das proporções entre o que corre mal e o que corre bem." Vitor Bento, num artigo de opinião publicado no Observador [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

AESE insight #90

[av_layerslider id='3542'] [av_layerslider id='3541'] [av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='La Sostenibilidad no es una moda. El análisis de consecuencias. ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #90 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Rafael-de-Lecea_site.png' attachment='103188' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/rafael-lecea/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Rafael de Lecea' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor de Política de Empresa na AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Muchas personas que creemos en la Sostenibilidad como conjunto necesario de reflexiones, estudios y medidas concretas (en las que se plasma la acción), empezamos a estar preocupados por el rigor de algunas de las políticas que, supuestamente, la van a hacer posible.
La Sostenibilidad no es una moda.
Es, en este Siglo XXI, otro gran movimiento de la civilización, un hito comparable a la innovación y el avance de los navegantes portugueses, en Sagres, S.XV, o al proceso de industrialización que nace en Europa a finales del S. XIX. Pero es, o debiera ser, mucho más global.
Estas grandes corrientes se tejen alrededor de una idea que - casi siempre apoyada en avances de la técnica - desea provocar el progreso, real, que sirva para el desarrollo, el bienestar y la convivencia de las personas en sociedad.
En este caso, no se trata de la mejora de las comunicaciones y el acceso a los Continentes, o de la capacidad de aumentar los recursos disponibles por el ser humano para combatir la pobreza y el hambre, y mejorar la salud de generaciones, sino que, aquí, la gran referencia, es la preservación de la misma Tierra, el espacio donde vivimos.
Y esto, desde la urgencia del corto plazo, pero con una visión del largo. Es decir, cuando ya no estemos vivos los que hoy tenemos la obligación de llevarlo a cabo.
Causa una gran satisfacción, y una maravillosa esperanza, cuando se escucha en alguna organización, por ejemplo, “haciendo las cosas de una determinada manera a lo largo del S. XXI, ya no será necesario, en el S. XXII, ir a buscar a la Tierra, de forma irreversible, estos o aquéllos recursos”. Recursos que hoy utilizamos de forma masiva para el actual modo de vida. ¡Trabajando para el próximo siglo y para nuestros nietos!
¿Por qué entonces la preocupación?
La inquietud se centra en la posibilidad de un fracaso que no nos podemos permitir. O sea, en que, haciendo las cosas de manera “sólo” voluntarista, ideológica, política, en el sentido más pobre del término, apenas se consigan “a medias” los objetivos.
Y esto sería mucho más grave porque, además de no llegar a alcanzar las últimas metas de respeto y conservación del Planeta, se podrían provocar fenómenos de empobrecimiento social, y retrocesos graves en los avances en el bienestar de las personas (que se han conseguido de forma amplia en la segunda mitad del siglo pasado y en el, ya casi cuarto, de este S. XXI).
No podemos hacerlo así.
Pienso que la única manera de avanzar en la Sostenibilidad, quizá de forma más lenta de lo que nos gustaría, pero de modo firme e irreversible, construyendo siempre sobre el peldaño anterior, es que las decisiones para la acción sean realistas y se definan y concreten con rigor.
Y con lo que podríamos llamar “análisis de las consecuencias”.
El análisis de consecuencias es el resultado de aplicar, por ejemplo, metodologías y procedimientos, ya muy desarrollados, de la “gestión de riesgos”, a cada uno de los “momentos”, o etapas, del proceso de la Sostenibilidad.
¿Qué puede llegar a suceder, cuáles pueden ser los aspectos positivos y negativos? ¿Existe la posibilidad de corrección de estos, en cada fase?
Risto Siilasmaa, máximo responsable de Nokia nos dijo en la IESE Global Reunion de Nueva York: “Incluso para las decisiones más obvias, aquéllas cuyas consecuencias son más previsibles, más seguras, casi ciertas, quiero que mis equipos tengan estudiados los escenarios alternativos. Porque lo cierto, a veces, no se produce. Nosotros lo sabemos bien en Nokia”.
Algunos ejemplos que provocan incertidumbre.
El Gobierno de los Países Bajos acaba de tomar una serie de medidas para reducir la capacidad del aeropuerto de Amsterdam-Schiphol, que es uno de los más importantes del mundo, 52,5 millones de pasajeros, y cerca de 400.000 movimientos en 2022. El objetivo, ambicioso y positivo, es disminuir los niveles de ruido y las emisiones de dióxido de carbono en la zona, sin perjudicar a la conectividad y al transporte de mercancías.
Un grupo de aerolíneas (entre las que se encuentra la propia KLM, que representan el 60% de la actividad en el aeropuerto, con conexiones a 170 destinos) entienden que esto se ha hecho contra las legislaciones nacional, europea e internacional (es posible, pero esto sería lo de menos, la ley se puede modificar; y tendrá que haber muchos cambios legislativos para avanzar en la Sostenibilidad; pero desde luego no, unilateralmente, de gobiernos aisladamente, pero afectando a muchos otros).
El grupo cree que la decisión no ha trabajado de forma profunda y realista las “consecuencias”, al no analizar con rigor suficiente las alternativas viables ni el impacto económico en la región. Hay que decir que los otros dos aeropuertos importantes de los Países Bajos son Eindhoven con 40.000 vuelos en 2022 y Roterdam/La Haya 16.000 movimientos en el mismo año; versus los 400 mil citados).
Señalan también estas compañías que ya han realizado importantes inversiones para ir alcanzando la descarbonización a corto plazo. En el sector, los vecinos de Lufthansa, que aún se recuperan del impacto de la pandemia, casi doblaron sus ingresos en 2022, volviendo al beneficio operativo (superando a Air France-KLM y IAG, aunque todas en positivo, y todas creciendo por el transporte de mercancías, no de pasajeros). ¿Qué es lo primero que han hecho? Encargar – para sustituir – 22 nuevos aviones de largo recorrido, y bajo consumo, por valor de 7.500 millones de Euros a Airbus y Boeing. Con previsión de 108 nuevos aviones de última generación en los próximos años.
El grupo de Schiphol (parece que se ampliará) ha puesto en marcha un procedimiento sumario contra el Gobierno neerlandés (que quizá se podía haber evitado, acelerando así las medidas verdaderamente útiles para la Sostenibilidad).
¿Resultado práctico? Inevitable bloqueo y lentitud judicial (¿cinco, diez años?) y pérdida de ese tiempo que decimos, y es verdad, que no tenemos.
Muy cerca, el Parlamento Europeo acaba de aprobar la prohibición de vender vehículos de combustión (incluidos los híbridos) a partir de 2035.
Sólo dos semanas después ya se ha parado la ratificación de la norma por las reticencias de Alemania e Italia primero, Polonia y Rumanía después.
Estos países, ya en el nivel ejecutivo de los Gobiernos, (en los parlamentos, desgraciadamente, todo es más fácil y superficial) han preguntado si se han analizado adecuadamente – y previsto medidas compensatorias - para “consecuencias” como: una severa pérdida de empleo en la industria automóvil y auxiliares, que son críticas para la economía de la UE, la lenta evolución de la cuota de mercado de los coches eléctricos por su coste y falta de suficientes puntos de recarga, o la creciente competitividad de China.
¿Provocarán estas consecuencias un cambio de esta política europea en los próximos diez años? ¿En qué momento (si es cierto que se produce el efecto económico)? ¿Cuál podría ser entonces el impacto, ya real? ¿Cómo podría afectar esto a la rentabilidad/viabilidad de los constructores del Viejo Continente? ¿Es posible la reconversión total del sector productivo industrial en este tiempo? ¿Con qué etapas? ¿Se puede acelerar la cuota de eléctricos y la reducción más rápida del actual parque de combustión? ¿Cuáles serían los escenarios alternativos?
El sector no está parado. Ford ya está dejando de producir modelos, y se concentrará en unos pocos durante la transición a la fabricación única de eléctricos. En ese camino, reducirá 3.800 puestos de trabajo de ingenieros y administrativos en tres años. Volkswagen mantiene todavía su plantilla (+0,4% en 2022), ha lanzado una compañía de baterías, PowerCo, con una fábrica en Salzgitter, ha empezado a producir el ID.4 en USA y comenzado a colaborar con Horizon Robotics para reforzar su competitividad en China.
La Unión Europea y los países que la componen, debieran tener como prioridad para la Sostenibilidad el análisis de consecuencias en cada momento de sus medidas de gobierno.
Se deben poder garantizar a consumidores, fabricantes y proveedores, que sus decisiones, están bien tomadas y que no prevén, al menos hoy, que sea necesario dar marcha atrás en medio del camino. [/av_textblock] [/av_two_third][/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-90-Antonino-Vacaro_site.png' attachment='103186' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='More than just compliance: how to manage with integrity' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Antonino Vaccaro Professor of Business Ethics and Negotiation Teaching Unit at IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Carlos-Folle_site.png' attachment='103187' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-90-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Quando transferir a propriedade na empresa familiar?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Carlos Folle Professor do IEEM, School of Business da Universidade de Montevidéu, Uruguai e da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-world-economic-forum.png' attachment='103189' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/future-food-farming-fao-agrifood/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='These are trends shaping the future of food' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Joe Myers, World Economic Forum Image: REUTERS/Mike Blake (UNITED STATES ENERGY ENVIRONMENT) [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-mckinsey.png' attachment='103190' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.mckinsey.com/capabilities/growth-marketing-and-sales/our-insights/a-ceos-guide-to-the-metaverse' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A CEO’s guide to the metaverse ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Homayoun Hatami, Eric Hazan, Hamza Khan, and Kim Rants, McKinsey [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-email.png' attachment='103198' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.pwc.com/gx/en/issues/risk-regulation/business-resilience-in-a-polycrisis-world.html' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Building resilience in a polycrisis world' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Bobbie Ramsden-Knowles, James Houston, David Stainback, and Paul Williams PwC [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/AESE-insight-09-Vitor-Bento_-Tip-of-the-week.png' attachment='103192' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] "Seria bom para o bem estar social do país e do mundo, que todos – e em particular os mediadores da informação – conseguíssemos manter o sentido das proporções entre o que corre mal e o que corre bem." Vitor Bento, num artigo de opinião publicado no Observador [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]