AESE insight #89
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Sobre a guerra e a paz …' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #89 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/6.png' attachment='102572' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11583' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Maria de Fátima Carioca' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] A 24 de Fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia. Um ano depois, o conflito perpetua-se sem um fim à vista. Um aniversário que celebra a incapacidade tão humana de ultrapassar conflitos. Um aniversário que recorda, uma vez mais, o recorrer à guerra, como uma escolha supostamente justificada, necessária e legítima. Tenho a certeza de que a única solução digna será uma solução negociada, dialogada, política, orientando todos os esforços para esse fim, com determinação. Proponho-me, por isso, refletir sobre a guerra e a paz em si mesmas.Ao longo de séculos, autores como Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino e filósofos da Escola de Salamanca elaboraram um conjunto de teses, ao qual se chamou de doutrina da guerra justa. Este conceito baseia-se na ideia de que a guerra pode ser justificada sob certas circunstâncias. Tradicionalmente, estabeleceram-se quatro condições para que se possa considerar uma guerra como justa. É importante referir que as quatro condições são todas elas necessárias e nunca são suficientes por si mesmas. Isto é, basta que uma das quatro condições esteja em falta para que não se possa considerar uma guerra como “justa”. A primeira considera que deve haver uma causa justa e legítima, como a defesa de si mesmo ou de inocentes. Em segundo lugar, deve haver uma intenção correta e uma autoridade competente que decida a necessidade de empreender a guerra. Em terceiro lugar, a guerra deve ser proporcional e evitar danos desnecessários, tanto para os combatentes quanto para os não combatentes. Por fim, a guerra deve ter a esperança fundada de alcançar a paz e o bem comum.
Os autores da doutrina da guerra justa alegam não defender a violência e a agressão, mas sim a proteção dos valores fundamentais da humanidade. Segundo estes pensadores, é importante ter em conta que a guerra é sempre uma última opção e deve ser evitada sempre que possível. Pelo que, em situações extremas em que a justiça e a paz são ameaçadas, a guerra pode ser uma escolha necessária e legítima. Nesses casos, a doutrina da guerra justa fornece uma estrutura ética para a ação militar, garantindo que ela seja conduzida de forma moralmente aceitável.
Uma visão diferente é a rejeição da guerra como princípio, defendida, entre outros, pelo Papa Francisco como tão expressivamente grita na sua Carta Encíclica Fratelli Tutti (p.258): “Nunca mais a guerra!” Desde logo porque a paz real e duradoura é condição necessária, não suficiente, para que todos possam crescer, realizar-se e conviver em sociedade.
Mas além disso, os autores que recusam a guerra consideram que as condições de legitimidade moral que acima citei têm, facilmente, uma interpretação demasiado abrangente desse possível direito. Por outro lado, também salientam que, com o desenvolvimento da tecnologia e a sua aplicação a cenários de guerra, a destruição é sempre avassaladora, atingindo muitos milhares de inocentes. Neste sentido, os riscos serão sempre superiores à hipotética justificação legítima que se atribua à guerra. Perante a realidade, é muito difícil sustentar os critérios racionais amadurecidos noutros séculos para falar duma possível «guerra justa».
Ficamos assim com duas visões diferentes, embora não necessariamente opostas, sobre o conceito de guerra justa, porque para ambas, a paz será sempre melhor solução do que uma guerra, por muito “justa” que esta seja. Enquanto a paz constrói, toda a guerra deixa o mundo pior do que o encontrou.
Curiosamente, o facto de existirem duas visões distintas é sempre um ponto de partida tanto para começar uma guerra, como também para começar um diálogo. A guerra e o diálogo têm esta premissa em comum. No entanto, a guerra resulta sempre do desprezo e da desistência do diálogo. A guerra é, por si mesma, uma rendição, um fracasso da política e da própria humanidade. Já para haver diálogo não bastam duas visões distintas, é também necessário que as duas partes reconheçam, mutuamente, a dignidade do outro e a existência de uma verdade comum que sustente a paz. Ou seja, para chegar à paz é necessário pôr-se de acordo sobre alguma base, a fim de que seja possível um novo futuro.
O segredo do caminho para a paz é, portanto, o diálogo. Não deixa de ser singular que num mundo global e hiper conectado, em que estamos próximos de tudo e de todos, tantas vezes nos encontramos mais distantes emocionalmente e mais propensos a conflitos. A ligação digital não basta para lançar pontes, não é bastante para unir a nossa humanidade. Dizia Bento XVI que a globalização “torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos”. Talvez o princípio da paz esteja no tecer, de forma laboriosa, artesanal e perseverante, de uma cultura de respeito, de sintonia, de inclusão, de diálogo. Integrar as realidades diferentes é sempre um processo muito difícil e lento, embora seja a garantia duma paz real e sólida.
A este propósito fez, no dia 18 de fevereiro, 2 anos que o rover Perseverance aterrou em Marte e aí continuará nos próximos anos, em busca de sinais de vida. Um nome simbólico e uma missão histórica, cujo objetivo é investigar, buscar informação para projetar o futuro. Deveria também ser este o caminho da paz: em conjunto, buscar no diálogo uma base de verdade. Seja na conversa tranquila ou na discussão mais apaixonada, seja em sede diplomática, seja na vida quotidiana, o importante é fazer o caminho. É um caminho que exige perseverança, capaz de recolher a vida das pessoas e o passado dos povos, para construir o futuro. É, sobretudo, um caminho de sabedoria, coisa que, como todos os alunos da AESE sabem, “não se ensina, mas aprende-se”. Assim se esteja disponível para tal. Assim se tenha a ousadia de o empreender.
Publicado no Dean's Corner do Jornal de Negócios >> [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' 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Inovação e Diretor do Programa Advanced Management in Energy | AMEG [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.png' attachment='102574' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-89-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Onde param os Fundos Europeus?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Diogo Ribeiro Santos Professor de Finanças da AESE e Diretor do Programa Next Generation - Operacionalizar os Fundos Europeus [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/7.png' attachment='102575' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' 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av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Arnaud Chevallier, Albrecht Enders, and Jean-Louis Barsoux, MIT Sloan Image: Alex Nabaum/theispot.com [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' 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av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Duke University Fuqua School of Business [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px.png' attachment='102578' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Tip of the week' 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[/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]
AESE insight #89
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Mas voltemos ao tema da energia. Não passaram despercebidas as notícias de há umas semanas quando as principais empresas multinacionais petrolíferas anunciaram os seus resultados de 2022. A BP atingiu uns “módicos” $27.7b (biliões de dólares), um recorde absoluto nos seus 114 anos de história, e 12 anos após o acidente no Golfo do México que esteve a ponto de ditar o fim da empresa. A Equinor reportou $75b, a ExxonMobil $55.7b e, a Shell $40b. Números de uma dimensão pouco vista, nem nos tempos em que o petróleo reinava. A “nossa” Galp reportou 881 milhões de euros, um resultado igualmente notável à sua escala, e não se pense que à custa dos preços elevados do Gás Natural (que não produz) ou dos preços meteóricos dos combustíveis que os condutores tiveram que pagar em 2022. À semelhança das suas congéneres internacionais, os resultados em 2022 provém em grande parte da atividade de exploração dos poços de petróleo em cujos consórcios participam.
É muito curioso assistir às declarações do CEO da BP, Bernard Looney, quando durante a apresentação dos números de 2022 concluiu que os investidores afinal compreendem e premeiam um abrandamento no ritmo da transição verde da sua empresa (i.e. abandono progressivo do investimento em fontes fósseis e, consequente, direcionamento do capital para fontes de reduzida intensidade carbónica). A estratégia que o próprio anunciou com popa e circunstância em 2020 e que pressupunha uma redução de 40% na produção de petróleo e gás em 2030, é agora ajustada para 25%, e se a coisa situação continua de feição já veremos como chegam a 2030. A razão: o mundo continua a pedir-nos petróleo e gás.
Há umas semanas, no discurso do Estado da União, o Presidente Joe Biden não se dispensou de referir que o mundo e os EUA necessitarão de petróleo e gás durante mais algum tempo, pelo menos mais uma década. Ato contínuo, concluiu pela necessidade de continuar a investir e a perfurar mais poços. Um coro de apupos não se fez esperar, a que se uniram os congressistas do seu próprio partido.
Curioso igualmente constatar as mais recentes projeções (Outlooks, chamam-lhe) do consumo mundial de petróleo para 2050, da BP e da Exxon: enquanto a primeira estima que os actuais 100 milhões de barris por dia se reduzirão a 75 (no cenário “atuais políticas em vigor”), a segunda preconiza que aumentará para 105 milhões de barris por dia. Ambas reconhecem o efeito da penetração massiva dos veículos elétricos no setor dos transportes, mas a Exxon estima prevê um crescimento da procura na petroquímica (plásticos, sintéticos), que mais do que compensará a redução por efeito da eletrificação dos transportes.
Afinal que sentido tem tudo isto? Como entender as promessas “Net Zero” que Estados, bBlocos e, eEmpresas, se apressam em anunciar sempre que as circunstâncias o reclamam. ? Isso sim, as metas são para 2050, - um pouco antes nalguns casos.
Pouco a pouco, a realidade vai-se impondo. Os grandes paradigmas da sociedade global mudam-se com visão e políticas, é certo, mas requerem tempo e realismo. E requerem sobretudo um apurado equilíbrio na sustentabilidade das mudanças.
Não estão em causa os méritos e a absoluta necessidade da descarbonização da nossa economia, a bem do planeta e das gerações futuras. Alguma politização do tema dificulta a leitura de um sentido de realidade que ajude a compreender onde estamos, para onde vamos, e por que caminho. Visão e ambição são essenciais, a par de um sentido pragmático e uma de atuação responsável.
Sim, sabe o Presidente dos EUA e sabemos todos, que infelizmente o mundo vai continuar a necessitar de queimar petróleo durante mais alguns anos (décadas) e que as empresas que o produzem não irão renunciar a essas receitas enquanto os mercados e os investidores os premiarem.
É hora de assumir que o processo vai demorar mais do que o que gostaríamos, e é inútil, mesmo contraproducente, alimentar discursos catastrofistas e metas-fantasia que em nada contribuem para a transição que queremos fazer acontecer. [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/6.png' attachment='102572' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-89/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Sobre a guerra e a paz …' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.png' attachment='102574' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-89-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Onde param os Fundos Europeus?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Diogo Ribeiro Santos Professor de Finanças da AESE e Diretor do Programa Next Generation - Operacionalizar os Fundos Europeus [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/7.png' attachment='102575' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://insightreports.iese.edu/en/artificial-intelligence-report/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='AI: Using your power for good' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] IESE insight [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/8.png' attachment='102576' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://sloanreview.mit.edu/article/become-a-better-problem-solver-by-telling-better-stories/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Become a Better Problem Solver by Telling Better Stories' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Arnaud Chevallier, Albrecht Enders, and Jean-Louis Barsoux, MIT Sloan Image: Alex Nabaum/theispot.com [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' 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av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Duke University Fuqua School of Business [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px.png' attachment='102578' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] "A new CEO that complies with whatever strategy the board chooses (we call them “unbiased” CEOs) will always be less motivated than a CEO with a strong vision for the company." [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]
AESE insight #89
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Onde param os Fundos Europeus?' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #89 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/4.png' attachment='102574' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,28476' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Diogo Ribeiro Santos' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor de Finanças da AESE e Diretor do Programa Next Generation - Operacionalizar os Fundos Europeus [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Os Estados-membros da União Europeia (UE) estão em risco de não conseguir gastar os 724 mil milhões de euros do Next Generation EU, o pacote de recuperação económica pós-Covid tão arduamente negociado há menos de dois anos. Existem atrasos significativos na execução dos projetos: 70% dos fundos deveriam estar comprometidos – isto é, alocados a projetos aprovados – em Agosto de 2026; contudo, a taxa de compromisso ronda os 20% (Fonte: Reuters).A decisão de prolongar o prazo para além de 2026 exigiria uma decisão por unanimidade. Atualmente, a Hungria e a Polónia sofrem sanções da UE – acesso a fundos europeus bloqueado – em resposta a violações dos princípios do Estado de Direito. A necessidade de voto unânime iria conceder-lhes um grande poder negocial, obrigando a UE a escolher entre o dinheiro e os princípios.
Os Estados-membros- enquanto estudam formas de renegociação – apontam dois culpados para o atraso: a subida no custo das matérias-primas, provocada pela guerra na Ucrânia, e os estrangulamentos nas cadeias logísticas, que persistem após o Covid. Esta causa, que parece ser credível, demonstra implicitamente que o plano está muito dependente de investimento em capital físico, em detrimento do capital humano.
Portugal não é exceção a esta regra: até ao final de 2022 apenas estavam executados 1,4 milhões do total de 16 mil milhões atribuídos – ou seja, 8,5% do PRR. Entre nós, este quadro é agravado por outro problema. Os fundos do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, ou seja, os 23 mil milhões do PT2030, ainda não começaram a ser executados. Não foram ainda abertos concursos que permitam aos potenciais beneficiários apresentar projetos para financiamento. Impõe-se a pergunta: perante este cenário, o que faz o Governo? O Governo pode pouco contra os fatores macroeconómicos que causam os atrasos comuns a todos os Estados-membros. Importa saber se existem fatores específicos do contexto nacional que possam ser resolvidos pelo Governo no curto ou médio prazos.
Porque é que um programa que deveria ter começado em 2021 ainda foi executado em 2023? Quais são os culpados? O primeiro é a complexidade institucional. Os Fundos Europeus são negociados com a Comissão Europeia (CE), e transformados em objetivos estratégicos e programas nacionais, através de um acordo de parceria. O Acordo de Parceria para o PT2030 foi assinado em Julho de 2022, após demoradas negociações, formais e informais. Este acordo corporiza estratégias nacionais – sectoriais e regionais – que foram objeto de negociação e consulta pública.
Os passos seguintes são a definição do modelo de governação do PT2030, a operacionalização dos 12 programas temáticos e regionais, e a abertura dos concursos. O modelo de governação é ultracomplexo. No pináculo do sistema está a Comissão Interministerial de Coordenação, perante a qual respondem as autoridades de gestão – uma por programa. Estas AG delegam funções em organismos públicos ou privados, designados como organismos intermédios. Por exemplo, o Compete 2020 é a AG do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização. Delega funções no IAPMEI para análise, decisão e acompanhamento de processos de candidatura aos financiamentos dependentes desse programa. Existem ainda entidades de coordenação técnica, como a Agência para o Desenvolvimento e Coesão, entidades de auditoria, como a Inspeção-geral de Finanças, e comissões de acompanhamento.
Coletivamente, estas entidades são responsáveis por duas grandes missões: disponibilizar os fundos pelos potenciais beneficiários, e responder, perante as instâncias da UE, nomeadamente, o Tribunal de Contas Europeu, pela utilização dos fundos. O controlo feito pela UE a todos os Estados-membros é apertado, burocrático e exigente, motivado pela necessidade de evitar fraudes na utilização de fundos.
Por esta altura, o leitor, experimentado em temas de gestão, já terá adivinhado as potenciais causas do problema. Vamos sumariá-las, a benefício de inventário. Estruturas complexas, com interdependência de organismos das administrações direta e indireta do Estado, geram, necessariamente, processos complexos. Esta inerente complexidade é agravada por possíveis conflitos de competências, sejam positivos – dois organismos a lutar pela mesma competência – sejam negativos – nenhum tem a competência. Pior ainda, o sistema é rígido e burocrático, por definição. A isso obriga a necessidade de prestar contas à EU.
Toda esta complexidade é exponenciada em momentos de transição de quadros comunitários. Estamos a transitar do PT2020 para o PT2030, e ainda adicionámos o PRR. Esta estrutura que temos vindo a descrever é responsável por: i) encerrar o PT2020, pagando as verbas que já estão comprometidas, exigindo o reembolso das que tiverem sido indevidamente gastas, auditando projetos, preparar relatórios de execução, etc; ii) negociar os novos fundos com Bruxelas; iii) preparar a regulamentação dos novos fundos, traduzindo a estratégia em normas operacionalizáveis; iv) preparar e lançar os avisos de candidatura aos novos fundos; v) analisar e acompanhar as candidaturas.
Aprendemos, nas aulas de Operações, que os serviços devem funcionar a 80% da sua capacidade, para conseguir absorver picos de atividade. É duvidoso que, nas estruturas nacionais de governação dos fundos europeus, essa proporção exista sequer durante os períodos normais de atividade. Isto leva-nos a uma conclusão pessimista: processos complexos e gargalos provocados por escassez de recursos humanos não se resolvem no curto prazo. O que é razoável esperar do Governo é reflexão estratégica, construtiva e participada, e um plano de médio a longo prazo para solucionar estes problemas.
Que soluções esperar? Expansão do e-government? Parcerias público-privadas para a análise de projetos, aproveitando a competência acumulada por agentes privados nesta área? A AESE deseja contribuir para a discussão de potenciais soluções. A 2.ª edição do Next Generation Program, que terá início em Abril, é uma boa oportunidade para isso. [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' 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[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/5.png' attachment='102573' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-89-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A realidade da energia' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' 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Jean-Louis Barsoux, MIT Sloan Image: Alex Nabaum/theispot.com [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' 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av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Duke University Fuqua School of Business [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/03/Tip-of-the-week-INSIGHT-1080x1080-px.png' attachment='102578' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Tip of the week' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] "A new CEO that complies with whatever strategy the board chooses (we call them “unbiased” CEOs) will always be less motivated than a CEO with a strong vision for the company." [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]
AESE insight #88
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Os artigos e as recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #88 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/01/Gonçalo-Andrade_AESE-insight-20jan.jpg' attachment='88453' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-88/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Portugal alcançou o recorde de 2.000 milhões de euros de exportações de frutas, legumes e flores. Quais são os próximos desafios? ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Gonçalo Santos Andrade Presidente da Portugal Fresh e Diretor do GAIN | Direção de Empresas da Cadeia Agroalimentar [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-88-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Aumentar receitas de artesãos e agricultores' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Eugénio Viassa Monteiro Professor de Fator Humano na AESE Business School e no Indian Institute Of Management–Rohtak (India) e autor do livro “O Despertar da India” [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/AESE-insight-email.png' attachment='102180' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.harvard-deusto.com/caso-tesla-y-el-nuevo-sector-de-automocion-realidad-o-ilusion?utm_source=linkedin&utm_medium=social_media_organic' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='CASO. Tesla y el nuevo sector de automoción: ¿realidad o ilusión?' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Adrián Caldart Professor de Política de Empresa da AESE e do IESE Business School e Juan Moreno, Part-time professor de Dirección Estratégica en IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/4-1.png' attachment='102181' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/ai-work-art-creative-jobs/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='5 experts explore how AI will affect the working lives of artists and knowledge workers' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] World Economic Forum Image: Unsplash/possessedphotography [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/5-1.png' attachment='102182' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.bcg.com/publications/2023/why-a-resilient-balance-sheet-is-critical-to-creating-value' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='A Resilient Balance Sheet Pays Off in Uncertain Times ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Alexander Roos, Pascal Vogt, Michele Rigoni, Lorenzo Fantini, and Tobias Wens Boston Consulting Group [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' 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av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Asheesh Advani, President and Chief Executive Officer, JA Worldwide, World Economic Forum Image: Photo by Jeswin Thomas [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/AESE-insight-email-1.png' attachment='102184' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Mexer-se não é trabalhar' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “80% do impacto provém de 20% das actividades. A acção e a actividade não são um proxy da produtividade; dediquemo-nos ao essencial, ao prioritário. Anima muito começar o dia pelo que tem mais valor. Quantos minutos vale cada hora do nosso trabalho? José Fonseca Pires, Responsável Académico de Fator Humano na Organização da AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]AESE insight #88
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Portugal alcançou o recorde de 2.000 milhões de euros de exportações de frutas, legumes e flores. Quais são os próximos desafios? ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #88 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/01/Gonçalo-Andrade_AESE-insight-20jan.jpg' attachment='88453' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-88/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Gonçalo Santos Andrade' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Presidente da Portugal Fresh e Diretor do GAIN | Direção de Empresas da Cadeia Agroalimentar [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] No dia 9 de fevereiro de 2023, a Portugal Fresh anunciou uma meta há muito esperada: Portugal alcançou, pela primeira vez, o patamar dos 2.000 milhões de euros de exportações de Frutas, Legumes e Flores. Os dados de 2022, divulgados pelo INE, configuram um marco histórico e um objetivo para o qual as empresas portuguesas há muito trabalhavam, apesar dos exigentes desafios com que se depararam nos últimos anos.Este marco histórico para todo o setor é o resultado de mais de uma década de investimento, não só na promoção internacional, mas também em inovação e tecnologia. Em volume, as vendas internacionais também cresceram 13,6% para 1835 milhões de quilos. Espanha continua a ser o maior cliente de Portugal na compra de frutas, legumes e flores (com um peso de 35%). França, Países Baixos, Alemanha, Reino Unido e Bélgica seguem-se como os principais destinos da produção nacional em 2022. A União Europeia absorve 80% do total das exportações.
Os principais produtos exportados foram o tomate processado (330 milhões de euros), os pequenos frutos (260 milhões de euros), os citrinos (172 milhões de euros), as peras (111 milhões de euros) e o tomate fresco (79 milhões de euros). As empresas portuguesas estão, por isso, de parabéns. E por diversos motivos.
Nestes últimos anos em particular, e num contexto particularmente adverso, em que depois de uma pandemia, fomos confrontados com uma guerra, que levou a uma inflação nunca antes registada, as empresas demonstraram uma enorme capacidade de resiliência, o que só prova, mais uma vez, que a aposta no setor é uma aposta ganha e que é, de facto, estratégica para o desenvolvimento económico do país.
É também por isso que, em conjunto, não nos cansamos de reafirmar a urgente necessidade de valorizar o setor agroalimentar. É também por isso que não podemos aceitar a ausência de opções estratégicas e reformas estruturais há muito identificadas e para as quais há uma total omissão de resposta política. Precisamos de um Ministério da Agricultura e Alimentação que corresponda a esta ambição de crescimento, com uma estrutura robusta e competente, que trabalhe em estreita colaboração com o setor.
No topo das nossas prioridades tem de estar a questão da água. O setor agroalimentar só é competitivo com acesso a água. Para ser possível um crescimento sustentável é necessária uma aposta em obras que permitam o armazenamento de água. Por um lado, a modernização dos aproveitamentos hidroagrícolas e, por outro, a criação de novas barragens para múltiplos fins. Só assim será possível assegurar o aumento da produção nos países da União Europeia e, consequentemente, a menor dependência de importação de países terceiros.
É hora de assumir a visão e coragem política de canalizar a maioria dos apoios para as organizações de produtores, incentivando os pequenos produtores a integrarem essas estruturas. Um setor menos organizado é um setor com menor poder de negociação.
Exportámos mais de 2.000 milhões de euros em 2022 e mais do que nunca precisamos de estratégia e de investimento em promoção para conseguir maximizar o valor de venda e remunerar adequadamente os produtores. A cadeia agroalimentar tem de trabalhar em parceria: produção, logística, indústria e distribuição têm de assegurar alimentos seguros, de qualidade e a preços acessíveis.
Na última década, o setor sustentou o seu crescimento com base na inovação, conhecimento e tecnologia. Com uma estratégia adequada podemos ter a ambição de crescimento. Um trabalho conjunto, com respostas políticas adequadas e a execução de reformas estruturais, há muito adiadas, permite-nos acreditar que Portugal pode atingir o objetivo de 2.500 milhões de exportações de frutas, legumes e flores em 2030. Não será pelas empresas portuguesas que este crescimento não será alcançado. [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-88-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Aumentar receitas de artesãos e agricultores' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Eugénio Viassa Monteiro Professor de Fator Humano na AESE Business School e no Indian Institute Of Management–Rohtak (India) e autor do livro “O Despertar da India” [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/AESE-insight-email.png' attachment='102180' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.harvard-deusto.com/caso-tesla-y-el-nuevo-sector-de-automocion-realidad-o-ilusion?utm_source=linkedin&utm_medium=social_media_organic' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='CASO. Tesla y el nuevo sector de automoción: ¿realidad o ilusión?' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Adrián Caldart Professor de Política de Empresa da AESE e do IESE Business School e Juan Moreno, Part-time professor de Dirección Estratégica en IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/4-1.png' attachment='102181' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/ai-work-art-creative-jobs/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='5 experts explore how AI will affect the working lives of artists and knowledge workers' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] World Economic Forum Image: Unsplash/possessedphotography [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/5-1.png' attachment='102182' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.bcg.com/publications/2023/why-a-resilient-balance-sheet-is-critical-to-creating-value' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='A Resilient Balance Sheet Pays Off in Uncertain Times ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Alexander Roos, Pascal Vogt, Michele Rigoni, Lorenzo Fantini, and Tobias Wens Boston Consulting Group [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/6-1.png' attachment='102183' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/skillsets-cultivated-by-education-4-0-davos23/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Education 4.0: Here are 3 skills that students will need for the jobs of the future' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Asheesh Advani, President and Chief Executive Officer, JA Worldwide, World Economic Forum Image: Photo by Jeswin Thomas [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/AESE-insight-email-1.png' attachment='102184' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Mexer-se não é trabalhar' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] “80% do impacto provém de 20% das actividades. A acção e a actividade não são um proxy da produtividade; dediquemo-nos ao essencial, ao prioritário. Anima muito começar o dia pelo que tem mais valor. Quantos minutos vale cada hora do nosso trabalho? José Fonseca Pires, Responsável Académico de Fator Humano na Organização da AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]
AESE insight #88
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Aumentar receitas de artesãos e agricultores' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #88 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-88-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Eugénio Viassa Monteiro' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Professor de Fator Humano na AESE Business School e no Indian Institute Of Management–Rohtak (India) e autor do livro “O Despertar da India” [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Criando mais Organizações de Agricultores, de Empresas e mais CooperativasMuitas iniciativas tiveram lugar ou estão em curso na India para assegurar um rendimento digno ao trabalho de milhões de microempresários no país. Outros milhões são membros de cooperativas e outros são alvo de compras regulares por parte de empresas de pendor filantrópico, for-profit, que lhes garante uma estabilidade financeira e capacidade de expandir a sua ação, continuando a comprar e a vender. Um lamento ou desejo repetido de microempresários é que surgem encomendas nos primeiros tempos ao conhecer os trabalhos realizados, mas depressa as ordens cessam ou são irregulares, pois falta o escoamento regular, com vendas nas cadeias de retalho ou para exportação, onde tais produtos são valorizados.
Um artesão perdido numa zona rural ou no interior do país sabe produzir da sua arte. Podem ser objectos decorativos, peças de vestuário, tecidos, produtos de beleza, de cuidado da pele. Também doces típicos, geleias, mel e compotas ou cogumelos, tudo com matérias-primas e trabalho local. São coisas interessantes e muito apreciadas, boas, mas que necessitam de um canal de saída rotinado, com continuidade de vendas.
Há boa experiência neste domínio sobre a qual vale a pena refletir, para se multiplicar esquemas de aquisição a quem produz, garantindo um fluxo contínuo de vendas. Vejamos:
Adquirir e melhorar skills para a fabricação de certos produtos artesanais é um bom começo. Importa depois comprá-los, ao ritmo da produção. A Fabindia faz isso mesmo, há mais de 60 anos, com uma grande variedade de produtos. Compra a mais de 55.000 artesãos, variadíssimos, para depois vendê-los nas suas próprias lojas, mais de 320 no pais e algumas no exterior, bem situadas nas cidades com boa afluência de compradores, nos aeroportos, etc; e também por via do e-commerce. Nos Centros de Compra, até há pouco 17, os fabricantes recebem certa orientação sobre a qualidade, as cores, os acabamentos, para torná-los mais apetecíveis e vendáveis.
Ainda que difícil, haverá lugar para mais entidades como a Fabindia, sobretudo focadas na exportação para as cidades Europeias ou Americanas, onde há uma boa diáspora indiana. Além disso, internamente um pouco mais de competição reforçará a capacidade de inovação e a melhoria da apresentação dos produtos e o seu marketing.
A Sahyadri Farms post-harvest care ltd associa mais de 15,500 agricultores marginais, cada um com pouca extensão de terra. Vendem os seus produtos à Sahyadri, que prepara, embala e vende nas suas lojas ou noutros pontos contratados, nas grandes cidades e para exportação. Exporta durante meses a uva de mesa, sem grainha, produzida nas redondezas de Nashik, no Estado de Maharastra. Exporta-a para a Europa, com importantes certificações de qualidade.
Na Europa há a uva normal entre setembro e outubro, de modo que ter possibilidade de comer uva fresca e sem grainha quase todo o ano é um luxo! A Sahyadri também exporta manga em fatias de conserva ou fresca, para além de tomate fresco ou concentrado, e muitos outros frutos e vegetais. Como é sabido, nos países quentes, com sol intenso, os produtos agrícolas têm mais sabor e cores mais vivas. O total das vendas anuais supera já os $70 milhões, com mais de metade exportado.
Na India, há muitas cooperativas de comercialização do leite do tipo de Anand que detém a marca AMUL. A pedido do PM Lal Bhadur Shastri, elas foram replicadas através do NDDB-National Dairy Board Development, sob a Presidência do Dr V. Kurien, também Diretor da AMUL. Tais cooperativas prestam um grande serviço à sociedade, criando milhões de microempresários, pois em qualquer aldeia todos sabem levar as vacas ou búfalas a pastar e depois, ordenhá-las, dentro das normas de higiene, de manhã e de tarde, para entregar o leite à cooperativa da aldeia.
Por si só, AMUL tem 3,6 milhões de cooperantes; e teve tanta influência na multiplicação, que, a partir de 1998, a India passou a ser o primeiro produtor, contribuindo hoje com 24% do total mundial de leite.
Foi uma ideia genial, de justiça, dar a melhor remuneração possível ao agricultor, pagando no ato, de acordo com o volume e o teor de gorduras, nunca rejeitando, mesmo quando a produção, como em tempos de chuva, é 2,5 vezes maior do que em tempos secos. Essas práticas animam o cooperante a tomar um empréstimo para comprar mais umas vacas ou búfalas e aumentar o volume de leite que leva à cooperativa.
Importa pensar criar outras cooperativas para frutas e hortaliças. Estas poderiam ser guardadas nas câmaras frigoríficas, quando há abundância de oferta, para serem libertadas, com prudência, para o mercado local, para grandes cidades, habitualmente ávidas de consumir produtos de qualidade e frescos, ou para exportar.
Durante a pandemia a Federação das Cooperativas de Anand, projetou e lançou cerca de 100 novos produtos da sua marca AMUL. Dada a fama de qualidade a preços acessíveis, o lançamento foi um grande sucesso. Entre eles o mel de abelhas, cogumelos, doces indianos enlatados, queijos, bebidas variadas, com ou sem leite... Porque a ideia básica era ajudar a duplicar os rendimentos dos cooperantes.
Refiro também como algo muito importante o papel de algumas multinacionais com boa presença no país, como a Amazon, a Flipkart, a e-Bay, etc. que tomam medidas para vender bem mais, em certas ocasiões festivas, com bons descontos, estimulando a produção, dada a elevada quantidade que vendem.
A Amazon vende brinquedos típicos do país para clientes internos ou externos. Permite também expor na sua plataforma os produtos com os respetivos preços. Nalgumas situações as vendas de artigos quase desconhecidos tiveram enormes vendas. Isso aumentou os negócios locais, criando mais trabalho, com necessidade de treinar pessoas, ficando uma clara mensagem de que tais artesãos podem continuar a trabalhar no seu local, sem terem de se deslocar para as grandes cidades do país, perdendo a qualidade de vida.
A Flipkart, da WalMart Stores, tem dado atenção a treinar pessoal, sobretudo mulheres artesãs, para poderem pôr os seus produtos na plataforma, para os vender. De certo modo a digitalização entrou nas microempresas e ajudou a sua sobrevivência com bom aumento das vendas.
Há quem venda jóias na plataforma da e-Bay com ricos desenhos do agrado do cliente, situado bem longe da India. A internet veio dar visibilidade e novas possibilidades de sobrevivência a muitos artistas de alto nível, que de outro modo teriam de encerrar a sua atividade. [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/01/Gonçalo-Andrade_AESE-insight-20jan.jpg' attachment='88453' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-88/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Portugal alcançou o recorde de 2.000 milhões de euros de exportações de frutas, legumes e flores. Quais são os próximos desafios? ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Gonçalo Santos Andrade Presidente da Portugal Fresh e Diretor do GAIN | Direção de Empresas da Cadeia Agroalimentar [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/05/EVM_AESEinsight14out_.png' attachment='93291' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-88-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Aumentar receitas de artesãos e agricultores' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Eugénio Viassa Monteiro Professor de Fator Humano na AESE Business School e no Indian Institute Of Management–Rohtak (India) e autor do livro “O Despertar da India” [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/AESE-insight-email.png' attachment='102180' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.harvard-deusto.com/caso-tesla-y-el-nuevo-sector-de-automocion-realidad-o-ilusion?utm_source=linkedin&utm_medium=social_media_organic' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='CASO. Tesla y el nuevo sector de automoción: ¿realidad o ilusión?' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Adrián Caldart Professor de Política de Empresa da AESE e do IESE Business School e Juan Moreno, Part-time professor de Dirección Estratégica en IESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/4-1.png' attachment='102181' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/ai-work-art-creative-jobs/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='5 experts explore how AI will affect the working lives of artists and knowledge workers' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] World Economic Forum Image: Unsplash/possessedphotography [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/5-1.png' attachment='102182' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.bcg.com/publications/2023/why-a-resilient-balance-sheet-is-critical-to-creating-value' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='A Resilient Balance Sheet Pays Off in Uncertain Times ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Alexander Roos, Pascal Vogt, Michele Rigoni, Lorenzo Fantini, and Tobias Wens Boston Consulting Group [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/6-1.png' attachment='102183' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/skillsets-cultivated-by-education-4-0-davos23/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Education 4.0: Here are 3 skills that students will need for the jobs of the future' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Asheesh Advani, President and Chief Executive Officer, JA Worldwide, World Economic Forum Image: Photo by Jeswin Thomas [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/AESE-insight-email-1.png' attachment='102184' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Mexer-se não é trabalhar' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “80% do impacto provém de 20% das actividades. A acção e a actividade não são um proxy da produtividade; dediquemo-nos ao essencial, ao prioritário. Anima muito começar o dia pelo que tem mais valor. Quantos minutos vale cada hora do nosso trabalho? José Fonseca Pires, Responsável Académico de Fator Humano na Organização da AESE [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]
AESE insight #87
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Os artigos e as recomendações de leitura' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #87 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-87/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Equacionar o futuro' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2022/10/Marta-Lince_AESEinsight.jpg' attachment='97767' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-87-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='Os desafios e oportunidades éticas da Inteligência Artificial ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Marta Lince de Faria Professora de Fator Humano na Organização e de Microeconomia na AESE Business School, Cátedra de Ética da Empresa e na Sociedade AES /EDP [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/4.png' attachment='101334' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-87-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='La configuración institucional de las Empresas Familiares' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Carlos Folle Professor de Gestão de Negócios, Política e Gestão de Empresas pela Family Business IEEM, School of Business da Universidade de Montevidéu, Uruguai e da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/6.png' attachment='101335' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://theconversation.com/how-science-fiction-predicted-recent-high-tech-developments-in-chemistry-195519' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='How science fiction predicted recent high-tech developments in chemistry' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Mark Lorch Professor of Science Communication and Chemistry, University of Hull, The Conversation Image: Matej Kastelic/Shutterstock [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/8.png' attachment='101336' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://hbswk.hbs.edu/item/are-companies-actually-greener-or-are-they-all-talk-esg-greenwashing' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Are Companies Actually Greener - or Are They All Talk? ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Ethan C. Rouen Assistant Professor of Business Administration, Harvard Business School Working Knowledge [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/7.png' attachment='101337' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/skills-based-organizations-can-use-ai-to-create-the-jobs-of-tomorrow-davos23/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='How skills-based organizations can use AI to create the jobs of tomorrow' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Aneel Bhusri Co-CEO, Co-Founder and Chair, Workday, World Economic Forum Image: Photo by ThisisEngineering RAEng on Unsplash [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/Copy-of-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='101345' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='How to make things happen, Beatriz Muñoz-Seca' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "If you don't get it, I will (*): One of the pillars in "To manage is to serve," which consists of giving agents freedom but staying ready to help whenever needed." [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]AESE insight #87
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='Equacionar o futuro' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] AESE insight #87 > Thinking ahead [/av_heading] [/av_one_full] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11583' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Maria de Fátima Carioca ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_two_third min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O mês de janeiro foi muito pródigo em eventos, seja por que continuamos a tentar recuperar de todo o tempo em que não nos podíamos encontrar, seja pela complexidade do mundo que exige múltiplas perspetivas e cocriação de ideias. Destaco dois deles, talvez pela simples razão de os ter acompanhado mais de perto: o World Economic Forum, em DAVOS, e a Conferência de Deans do EFMD (European Foundation of Management Development), em Madrid.Refletindo sobre os mesmos, ocorrem-me duas considerações introdutórias.
Primeira consideração é que o papel das empresas na solução de temas políticos, nomeadamente dada a sua capacidade para moldar a narrativa económica e social dos países onde estão presentes, foi de novo clarividente em DAVOS e fundamenta o valor e a missão das Business Schools, discutido no segundo fórum. Em concreto, as escolas que, como a AESE, são um espaço onde se debatem ideias, se criam iniciativas, se estabelecem parcerias, se perscruta o futuro e se preparam líderes. Por isso se diz que a educação, nomeadamente dos líderes, salva gerações. Grande responsabilidade a que respondemos com um grande compromisso.
Segunda consideração é que, entre tudo o que foi dito e escrito, pude constatar algumas questões e ideias interessantes e relevantes partilhadas em ambos os fóruns e que, sistematizando, me levam ao que se pode constituir como um bom referencial para equacionar o futuro.
Coloquemos então o futuro em equação. E que variáveis poderão fazer parte desta equação? Em primeiro lugar, como dimensões de fundo, há que considerar, naturalmente, o cenário geopolítico e a macroeconómico. Para não ir mais longe, basta recordar as tensões a nível global e a Guerra da Ucrânia com consequências que a todos estão a afetar e saber que, para 2023, em geral, se espera um panorama económico global ligeiramente melhor, apontando a um crescimento de cerca de 1,8%, mas com riscos pronunciados de uma recessão na Europa, a incógnita da saída da China da sua política Covid-Zero e os riscos persistentes em algumas economias da especial dependência de matérias-primas. A resiliência, quer pessoal quer organizacional, será um bom ponto de partida para lidar com estas variáveis.
Mas, na continuação, é importante refletir também sobre como o nosso mundo tão fragmentado e um horizonte incerto, se podem transformar num catalisador de oportunidades. Por isso vale a pena acompanhar e debater temas como a demografia, as tecnologias emergentes, a industrialização, a sustentabilidade do planeta. Refiro-me, por exemplo, a tópicos como a maior longevidade ou o envelhecimento de muitos países em que a renovação geracional não acontece ou, já no campo da tecnologia, a evolução das GPT com base na Inteligência Artificial, a edição genética, a computação quantum, a hiper-conetividade ou as chamadas tecnologias verdes.
Todos estes temas são matéria para criativamente se pensar e abraçar a evolução dos negócios e do futuro, não apenas do trabalho, mas das organizações em geral, desde as empresas, passando pelas cidades, até às próprias famílias enquanto realidades humanas vivas e dinâmicas. Como será o futuro dependerá, seguramente, da fluidez do mundo dos negócios, mas será decisiva a capacidade das organizações para se adaptarem a novas iniciativas, novos desafios sociais a pedirem resolução, novos contextos geracionais, novas necessidades de talento e formação, novos conceitos de bem-estar, etc. A maneira ágil, harmoniosa e atenta como, pessoal e colaborativamente, soubermos ir respondendo determinará a evolução económica e da própria sociedade, que todos ambicionamos mais humana, justa e inclusiva.
Daí a importância dos critérios que se assumem e a ponderação das decisões que se tomam. Uma visão estratégica míope ou a falta de coragem pode levar a decisões defensivas que hipotecam o futuro da organização e dos que nela trabalham. Por seu turno, uma audácia imprudente pode ser igualmente penalizadora. Na realidade, hoje, a disrupção e a mudança são mais fortes, a incerteza é mais generalizada, os desafios são mais diversificados, complexos e o impacto de tudo isto é mais profundo. É por isso, cada vez mais fundamental, e terá de ser uma constante ao longo da vida, a preparação para o exercício da liderança, através da aquisição de conhecimentos, do desenvolvimento de competências, do debate de ideias e da maturidade pessoal.
Por tudo isto, equacionar o futuro levar-nos-á, no essencial, a refletir sobre como vemos o futuro, como aspiramos a que seja o futuro e como podemos influenciar o futuro para que se concretizem os melhores sonhos que nele projetamos. Por outras palavras, a atentar como podemos liderar o futuro e como nos podemos preparar a nós mesmos para tal.
Ser líder, dirigir uma organização, qualquer que seja a sua missão e a sua configuração, nunca foi fácil. Certamente todos os que viveram ou vivem essa responsabilidade o sabem. Pode ser entusiasmante e muitas vezes divertido, pode ser muito gratificante, mas nunca, nunca é fácil. Por isso é bom recordar o que fazemos, porque o fazemos, com quem o fazemos. Dar-nos-á a dimensão exata do impacto que temos na vida dos que nos rodeiam e no futuro. E concluiremos que todos temos a grande possibilidade, e a correspondente responsabilidade, de construir, no dia-a-dia, os alicerces do futuro. Cabe-nos resolver a equação e decidir que futuro queremos para nós, para os nossos filhos e para os nossos netos.
Publicado no Jornal de Negócios [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' 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de Fator Humano na Organização e de Microeconomia na AESE Business School, Cátedra de Ética da Empresa e na Sociedade AES /EDP [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/4.png' attachment='101334' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-87-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='La configuración institucional de las Empresas Familiares' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Carlos Folle Professor de Gestão de Negócios, Política e Gestão de Empresas pela Family Business IEEM, School of Business da Universidade de Montevidéu, Uruguai e da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image 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University of Hull, The Conversation Image: Matej Kastelic/Shutterstock [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/8.png' attachment='101336' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://hbswk.hbs.edu/item/are-companies-actually-greener-or-are-they-all-talk-esg-greenwashing' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Are Companies Actually Greener - or Are They All Talk? ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Ethan C. Rouen Assistant Professor of Business Administration, Harvard Business School Working Knowledge [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/7.png' attachment='101337' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/skills-based-organizations-can-use-ai-to-create-the-jobs-of-tomorrow-davos23/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='How skills-based organizations can use AI to create the jobs of tomorrow' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Aneel Bhusri Co-CEO, Co-Founder and Chair, Workday, World Economic Forum Image: Photo by ThisisEngineering RAEng on Unsplash [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/Copy-of-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='101345' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='How to make things happen, Beatriz Muñoz-Seca' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "If you don't get it, I will (*): One of the pillars in "To manage is to serve," which consists of giving agents freedom but staying ready to help whenever needed." 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AESE insight #87
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Proponho separar os desafios éticos em três grandes grupos: a) as questões micro têm que ver com ação dos individuais ou a utilização direta da Inteligência Artificial; b) as questões macro têm que ver com as mudanças económicas e sociais provocadas por esta nova tecnologia de uso genérico e, finalmente, c) as questões meta que têm que ver com o modo como compreendemos o que é ser inteligente e em que consiste a moralidade ou “eticidade” dos atos humanos.
A primeira questão micro que se coloca é a da privacidade e da vigilância. A partir do momento em que, por estarmos em rede, os nossos comportamentos são monitorizados e armazenados em bases de dados, há uma grande quantidade de informação pessoal que é gerida para o bem ou para o mal por terceiros. A segunda questão, a manipulação do comportamento, é uma consequência natural da primeira, uma vez que o acesso aos dados cria a possibilidade de se manipular o comportamento das pessoas, como demonstrou o caso Cambridge Analytics. Todos estamos hoje mais expostos a ser manipulados em favor de interesses políticos, de influência ou económicos. A terceira questão micro tem que ver com a opacidade dos sistemas de Inteligência Artificial. De alguma maneira, com estes sistemas “tapamos os olhos” e seguimos as suas recomendações porque é praticamente impossível confirmar todos os algoritmos gerados num sistema de deep learning. Pergunto: é legítimo deixarmo-nos guiar por um sistema opaco ou, levados por um mero pragmatismo, rendemo-nos às grandes facilidades e avanços que nos trouxe a Inteligência Artificial? Gosto de pensar na Inteligência Artificial como no motor de um carro. Na prática os motores dos nossos carros também são opacos para praticamente todos que os utilizam, mas confiamos no profissionalismo e na responsabilidade daqueles que pensaram o sistema pela primeira vez, daqueles que acompanharam as fases de montagem do automóvel e daqueles que são responsáveis pelo controle de qualidade. É razoável utilizarmos um sistema praticamente opaco, mas não seria razoável utilizarmos um sistema teoricamente opaco, porque este sistema seria caótico. A lógica de um sistema praticamente opaco é suscetível de ser analisada e compreendida por alguém que disponha de um número ilimitado de horas, a lógica de um sistema teoricamente opaco nunca poderá ser compreendida porque não existe. Quem esteve na origem da conceção do sistema de deep learning, quem trabalha com ele e olha criticamente para os outputs pode ir identificando anomalias e gerindo a situação do melhor modo possível. A quarta questão é um exemplo das falhas mais comuns identificadas nos sistemas de Inteligência Artificial. O processo de aprendizagem das máquinas faz-se com dados históricos que apresentam os enviesamentos que observamos na realidade: discriminação, tendências históricas, etc. Se a aprendizagem se faz partindo de dados enviesados, os sistemas de Inteligência Artificial não superam as limitações existentes nos dados e na realidade. É preciso sempre um olhar que se pergunte por estas grandes questões.
A robótica, campo concreto dentro da Inteligência Artificia, levanta outras duas questões ao nível micro. Uma questão tem que ver com a interação entre humanos e robôs: um robot pode cuidar de uma pessoa? Um robot pode amar uma pessoa e ser amada por ela? Aqui deixo simplesmente a pergunta para que cada qual pense no significado dos termos cuidar e amar e tire as suas próprias conclusões. Além desta questão, os sistemas autónomos, como os veículos autónomos, levantam outras igualmente interessantes. Os veículos autónomos vão permitir um menor número de acidentes nas estradas, no entanto, surgem os famosos dilemas do trolley (1) tão conhecidos em ética. Os automóveis terão que ser programados para, numa situação limite, optar por salvar uma vida: a do condutor ou a de um pedestre menos protegido, a de um ancião ou a de um jovem adulto. Nestes casos, levanta-se muitas vezes uma lógica utilitarista em relação às vidas: é melhor salvar mais vidas que menos, é melhor salvar uma vida que ainda possa render mais que uma vida que já pouco tem para oferecer... Mas porque é que estes exemplos nos repelem? Ao meu ver, porque nos causa rejeição o facto de termos que avaliar o valor das vidas (durante o COVID muitos médicos falaram do trauma que foi ter que decidir a quem dar ventilador (2) ). Não nos cabe avaliar ou medir o valor das vidas. A meu ver, esta questão deveria resolver-se do seguinte modo: a condução autónoma em geral permitirá salvar um grande número de vidas, o que é uma melhoria ética considerável. No entanto, processos que antes não eram objeto de decisões conscientes porque o condutor simplesmente reagia como podia, passam com a condução autónoma a ser objeto de decisão. Como não podemos atribuir um valor à vida de cada pessoa, parece-me que o melhor é afirmar que todas valem o mesmo e deveremos programar os automóveis para que, nestas situações, atuem de acordo com uma variável aleatória que atribua o mesmo peso a todas as vidas.
As mudanças económicas e sociais geradas pelos sistemas de Inteligência Artificial não são menos interessantes. A primeira grande questão macro é a automação e o emprego. Esta questão não é nova, já se levantou na revolução industrial e outras revoluções tecnológicas pelas quais passou a humanidade. Alguns economistas explicam que apesar de parecer, à primeira vista, que esta revolução tecnológica vai destruir postos de trabalho, acabará por criar muitos outros que neste momento não poderiam ser sequer imaginados. Os agricultores que viveram a revolução industrial perderam muitos dos seus postos de trabalho, mas criaram-se realidades e empregos novos em restaurantes, ginásios, salões de beleza, etc. Nesse sentido, os sectores que poderão crescer mais são os relacionados com a saúde e o bem-estar e com a ocupação do maior tempo livre das pessoas (educação, arte, turismo, etc.). Por este motivo, a Inteligência Artificial é uma oportunidade ética que permitirá que mais pessoas se dediquem a atividades mais propriamente humanas do que trabalhos repetitivos ou com pouco contacto humano. Tudo isto não exclui que uma geração já não tenha capacidade para se requalificar e recolocar no mercado de trabalho: será necessário criar safety nets para estas pessoas.
Existem, no entanto, ainda três grandes questões quando pensamos no desenvolver dos sistemas de Inteligência Artificial baseados sobretudo em grandes bases de dados. Por um lado, está o grande poder económico e de influência que se concentra nas empresas de tecnologia mais importantes (por exemplo as GAFAM), por outro lado, está o aumento das desigualdades porque estas tecnologias causarão o desaparecimento dos postos de trabalho medianamente qualificados, concentrando a procura de mão de obra nos extremos da qualificação, e finalmente o equilíbrio delicado entre privacy e crescimento económico. Os países menos respeitosos da privacidade terão acesso a oportunidades de crescimentos maiores porque todo o potencial da Inteligência Artificial, como a desenvolvemos atualmente, reside nos dados.
As questões meta têm essencialmente que ver com três perguntas. a) Reproduzindo o cérebro humano (ou as redes neuronais do cérebro) como causa material da inteligência humana, reproduz-se a mente humana? b) A inteligência humana só processa dados? c) A Inteligência Artificial pode ser um sujeito moral?
Estas questões são estritamente filosóficas e a resposta das três implica pensar um pouco sobre a inteligência natural. Quando falamos de Inteligência Artificial falamos de sistemas que tentam reproduzir os resultados do pensamento e da ação humana, mas faltar-lhes-á alguma parte fundamental? Um sistema de Inteligência Artificial simula as conexões neuronais que existem no cérebro humano, processa os dados com mais eficiência que um ser humano, mas não replica o modo através do qual o ser humano conhece e interage com a realidade. Um sistema de Inteligência Artificial itera e melhora o seu próprio algoritmo segundo os resultados encontrados, mas não é capaz de ler dentro das coisas – inte-legere–, processa na superfície embora processe com eficácia, mas não penetra na interioridade das coisas. A experiência do conhecimento é alheia a um mecanismo de Inteligência Artificial. Talvez isto nos leve a concluir sem preconceitos e sem esoterismos que pode haver qualquer coisa em nós que não seja puramente material, uma potência com uma flexibilidade que permita ler dentro – inte-legere – da realidade sem lhe fazer violência. A inteligência humana não se limita a processar a realidade, mas toca-a de uma maneira diferente. Na Grécia Antiga e depois na época medieval distinguiam-se dois atos da inteligência humana: a razão e o intelecto. A razão é o movimento próprio da inteligência humana que necessita de se “movimentar” por conhecer através da realidade material. No entanto, o intelecto é o descanso e fim da inteligência quando repousa na consideração de algo que tem diante de si, acontece quando procurando conhecer algo chegamos a dizer: “Eureka!”.
Esta é talvez a melhor oportunidade ética oferecida pela Inteligência Artificial: a possibilidade de voltarmos a compreender o que é especificamente humano e que nos constitui como seres com um lugar especial no universo. Reproduzir os sistemas neuronais cerebrais não é suficiente para reproduzir a função de inte-legere a realidade, porque esta função não pode ser reproduzida por elementos meramente materiais (será assim que seremos capazes de descobrir o que é uma potencial espiritual?). A inteligência humana não é (só) um processador ou uma calculadora: não tem apenas uma componente de razão de movimento, mas tem uma componente de quietude e apreensão da realidade. E finalmente a Inteligência Artificial não pode ser sujeita de moralidade porque isso implica uma capacidade intelectiva real e o primeiro princípio da razão prática: faz o bem e evita o mal.
Por muito que nos maravilhe ou surpreenda os sistemas de Inteligência Artificial não devem despertar medo ou desconfiança, devem sim despertar um bom sentido de responsabilidade. A Inteligência Artificial nunca poderá chegar a reproduzir o que é especificamente humano embora possa e deva ser um instrumento que AMPLIE muito todas as suas possibilidades.
(1) Ver The trolley problem, Philippa Foot, 1967. (2) Ver: Traumatic Stress in Healthcare Workers During COVID-19 Pandemic: A Review of the Immediate Impact em https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2020.569935/full [/av_textblock] [/av_two_third] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/07/Fátima-Carioca_JUN2021.png' attachment='81679' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-87/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Equacionar o futuro' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Maria de Fátima Carioca Professora de Fator Humano na Organização e Dean da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/4.png' attachment='101334' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-87-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='La configuración institucional de las Empresas Familiares' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Carlos Folle Professor de Gestão de Negócios, Política e Gestão de Empresas pela Family Business IEEM, School of Business da Universidade de Montevidéu, Uruguai e da AESE Business School [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/6.png' attachment='101335' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://theconversation.com/how-science-fiction-predicted-recent-high-tech-developments-in-chemistry-195519' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='How science fiction predicted recent high-tech developments in chemistry' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Mark Lorch Professor of Science Communication and Chemistry, University of Hull, The Conversation Image: Matej Kastelic/Shutterstock [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/8.png' attachment='101336' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://hbswk.hbs.edu/item/are-companies-actually-greener-or-are-they-all-talk-esg-greenwashing' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='Are Companies Actually Greener - or Are They All Talk? ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Ethan C. Rouen Assistant Professor of Business Administration, Harvard Business School Working Knowledge [/av_heading] [/av_one_fourth] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/7.png' attachment='101337' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.weforum.org/agenda/2023/01/skills-based-organizations-can-use-ai-to-create-the-jobs-of-tomorrow-davos23/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading tag='h3' padding='10' heading='How skills-based organizations can use AI to create the jobs of tomorrow' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Aneel Bhusri Co-CEO, Co-Founder and Chair, Workday, World Economic Forum Image: Photo by ThisisEngineering RAEng on Unsplash [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2023/02/Copy-of-INSIGHT-1080x1080-px-1.png' attachment='101345' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image] [av_heading heading='How to make things happen, Beatriz Muñoz-Seca' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "If you don't get it, I will (*): One of the pillars in "To manage is to serve," which consists of giving agents freedom but staying ready to help whenever needed." [/av_heading] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='av-align-top' space='' margin='0px' margin_sync='true' padding='0px' padding_sync='true' border='5' border_color='' radius='0px' radius_sync='true' background_color='' src='' attachment='' attachment_size='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]