[av_layerslider id='2084']
[av_layerslider id='2085']
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section]
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Portugal e os Fundos Europeus, afinal o que vem aí para as empresas? ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
AESE insight #36 > Thinking ahead
[/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Cristina-Ferreira_AESEinsight_15abr.jpg' attachment='77220' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.linkedin.com/in/cristina-ferreira-b71508/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Cristina Ferreira' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Managing Partner at PAHLCONSULTING e Alumna Executive MBA AESE/IESE
[/av_heading]
[/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Os sistemas de apoio e financiamento público nacionais e internacionais têm como finalidade promover o investimento em projetos inovadores e de coesão nacional, com impacto na competitividade e internacionalização da economia portuguesa, promoção da educação, empregabilidade, inclusão social e crescimento inteligente e sustentável.
É nesse sentido que o novo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) da União Europeia para o período de 2021 a 2027 (vulgo Portugal2030), em paralelo com o mecanismo de recuperação extraordinário NextGenerationEU de resposta aos efeitos da crise pandémica (em Portugal, Plano de Recuperação e Resiliência – PRR), apresenta uma visão de recuperação e convergência económica e social de Portugal com a União Europeia, dando o mote à promoção do investimento público e privado na próxima década.
Assim, através do Quadro Financeiro Plurianual e do NextGenerationEU, a UE disponibilizará nos próximos sete anos um financiamento aos Estados Membros de cerca de 1,8 mil milhões Euros.
O Quadro Financeiro Plurianual e o NextGenerationEU estão organizados em torno de 7 domínios de intervenção da estrutura orçamental, onde cada um deles tem adstrita uma verba para a sua dinamização.
Esta combinação de fundos europeus permitirá a Portugal aceder a cerca de 45 mil milhões Euros entre 2021 e 2029, considerando apenas as subvenções.
O NextGenerationEU é o mecanismo de recuperação extraordinário para enfrentar o impacto da pandemia Covid-19, de forma a apoiar as gerações futuras, e que mobilizará um valor total de 750 mil milhões de euros, sendo constituído por 7 fundos europeus, o mais preponderante é o conhecido Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o qual assenta em três pilares:
Pilar 1 – Apoio na Recuperação dos Estados Membros - prevê um conjunto de instrumentos destinados a apoiar os esforços dos Estados-membros tendo em vista a recuperação das suas economias. O principal instrumento será o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que irá absorver a maior parte do financiamento;
Pilar 2 – Relançamento da economia e apoio no investimento privado - prevê o apoio ao relançamento da economia e o incentivo ao regresso do investimento privado;
Pilar 3 – Recolha das lições da crise - prevê o reforço dos principais programas europeus, tendo em vista tornar o mercado único mais forte e mais resiliente.
A Estratégia Portugal 2030 consubstancia a visão do governo para a próxima década e é o referencial para os vários instrumentos de política, como o Plano de Recuperação e Resiliência e o próximo quadro comunitário de apoio 2021-2027 (Portugal 2030).
O Plano de Recuperação e Resiliência é um amplo documento estratégico, onde estão plasmadas reformas estruturais fundamentais para assegurar a saída da crise pandémica e garantir um futuro resiliente para Portugal. O PRR beneficia de um envelope financeiro de 16.643 milhões de euros (M€), composto por 13.944 M€ em subvenções e por 2.699 M€ em empréstimos, com o investimento centrado em três grandes áreas temáticas: Resiliência, Transição Climática e Transição Digital. Cada uma delas tem diversas componentes, subdivididas
De acordo com o PRR, a dimensão da resiliência está centrada nas pessoas e no desenvolvimento do território e integra várias componentes, que abrangem da Saúde às Respostas Sociais, passando pela Habitação, Inovação, Infraestruturas, Qualificações e Competências, entre outras.
A dimensão Transição Climática trata-se de uma agenda de sustentabilidade, que altera significativamente o panorama da mobilidade, da descarbonização, da bioeconomia da eficiência energética, acelerando a transição para a utilização de energia limpas e renováveis, desenvolvendo a economia circular e alterando o paradigma da mobilidade, tendo em conta a necessidade de preservar o futuro das novas gerações e a redução de situações de pobreza energética, que, no presente, afetam milhares de famílias.
A dimensão Transição Digital foca-se no investimento nas pessoas e na capacitação como motores para o desenvolvimento de uma economia cada vez mais assente no digital, um pilar estrutural do país, evidenciado agora ainda mais pela pandemia. É uma aposta focada nas escolas, nas empresas e na Administração Pública, que visa contribuir para aumentar a competitividade do país e de reduzir os custos de contexto, em linha com as orientações da Comissão na Comunicação sobre a Construção do Futuro Digital da Europa e com o Pacto Ecológico Europeu.
O Acordo de Parceria para o Portugal2030, ainda em fase de negociação com a União Europeia, assenta em quatro Agendas Temáticas centrais para o desenvolvimento da economia, da sociedade e do território, e que são:
Estas agendas temáticas preveem um conjunto de prioridades agrupadas em torno de oito eixos, que visam responder aos principais constrangimentos ao desenvolvimento do país:
Inovação e Conhecimento - Assegurar as condições de competitividade empresarial e o desenvolvimento da base científica e tecnológica nacional
Qualificação, Formação e Emprego - Assegurar a disponibilidade de recursos humanos com as qualificações necessárias ao processo de desenvolvimento e transformação económica e social nacional
Sustentabilidade demográfica - Travar o envelhecimento populacional e assegurar a sustentabilidade demográfica, assegurando simultaneamente a provisão e bens e serviços adequados a uma população envelhecida
Energia e alterações climáticas - Assegurar as condições para a diminuição da dependência energética e de adaptação dos territórios às alterações climáticas, nomeadamente garantindo a gestão dos riscos associados
Economia do Mar - Reforçar o potencial económico estratégico da Economia do Mar, assegurando a sustentabilidade ambiental e dos recursos marinhos
Competitividade e coesão dos territórios do litoral - Assegurar a dinâmica económica e a coesão social e territorial dos sistemas urbanos atlânticos
Competitividade e coesão dos territórios do Interior - Reforçar a competitividade dos territórios da baixa densidade em torno de cidades médias, diversificando a base económica para promover a sua convergência e garantindo a prestação de serviços públicos
Agricultura/florestas - Promover um desenvolvimento agrícola competitivo com a valorização do regadio, a par de uma aposta estratégica reforçada na reforma florestal
Com o que é que as empresas podem contar?
De acordo com os últimos dados oficiais disponíveis, do Boletim Informativo dos Fundos da União Europeia, de 31 de dezembro de 2020 o Portugal 2020 fechou o ano com uma taxa de execução de 57%, o que significa que tem agora mais três anos para executar os restantes 43% do atual quadro comunitário de apoio, ou seja, 11,11 mil milhões de euros, no entanto não se prevê a abertura de novos concursos ao abrigo deste quadro, apenas a execução de verbas já aprovadas, uma vez que os fundos já se encontram comprometidos.
Até ao final de 2020 tinham sido apresentadas 517 mil candidaturas, que representam intenções de investimento de 88,6 mil milhões de euros, dos quais 56% foram destinados ao domínio da competitividade e internacionalização. Foram apoiadas no total 19,2 mil empresas, mais de 6,5 mil empresas em ações de internacionalização e 52,2 mil trabalhadores em ações de formação em contexto empresarial. Foi também neste âmbito que foram financiadas as medidas do programa APOIAR para suportar a tesouraria das micro e pequenas empresas que atuam nos setores mais afetados pelas medidas de confinamento COVID19.
O PRR será composto maioritariamente por investimentos a serem desenvolvidos pela Administração Pública ou Empresas no domínio do Estado e como tal estes fundos chegarão à economia através dos processos aquisitivos destas entidades. Não vai ser um processo rápido e estará condicionado às regras da contratação pública e à celeridade dos organismos para desenvolver os projetos.
Resta-nos aguardar pelo Portugal2030… A expectativa é muita pois as empresas estão a viver um momento muito difícil e os fundos tão necessários à recuperação, modernização e reconversão tardam em chegar. Espera-se que o programa que por excelência apoia diretamente as empresas, o Compete - Programa Operacional Competitividade e Internacionalização venha a abrir avisos para projetos nas áreas da modernização dos processos produtivos, inovação, desenvolvimento de novos negócios, internacionalização, parcerias para o desenvolvimento, entre outros, mas tal só irá acontecer depois da assinatura do Acordo de Parceria para o Portugal2030 e respetivos regulamentos. São cerca de 29,8 mil milhões em subvenções no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 para empresas privadas e Administração Pública.
Por último os financiamentos previstos para Portugal pressupõem uma execução anual de 6 mil milhões de euros por ano. Só para termos uma ideia o anterior Quadro Comunitário contemplava uma execução de 3 mil milhões por ano e chegámos ao final de 2020 com apenas 57% de execução. Portanto um grande desafio que os organismos que gerem estes Fundos vão enfrentar é a capacidade, flexibilidade e celeridade com que vão lançar os concursos e analisar as respetivas candidaturas para fazerem estes fundos chegar à economia e às empresas, com a celeridade que se impõe.
Assim não posso deixar de terminar este artigo com duas sugestões:
Para as entidades que gerem os fundos – coloquem avisos na rua o mais rapidamente possível para as empresas, associações, universidades, entre outros, apresentarem os seus projetos e os mesmos serem analisados e aprovados com maior celeridade. Sabemos do passado que entre a abertura de um aviso e a aprovação de um projeto podem decorrer mais de 6 meses. Não temos tempo a perder.
Para as empresas – comecem já a pensar que projetos querem desenvolver com o apoio dos fundos comunitários. Trabalhem nos projetos e nas condições de sustentabilidade dos mesmos. Os projetos devem ser robustos e bem pensados e contribuir para alguma das 4 agendas temática acima citadas. Quanto mais cedo melhor!
[av_layerslider id='2084']
[av_layerslider id='2085']
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section]
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Podemos produzir eletricidade para o resto da Europa' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
AESE insight #36 > Thinking ahead
[/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Pedro-Amaral-Jorge_AESEinsight_15abr.jpg' attachment='77222' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.linkedin.com/in/cristina-ferreira-b71508/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Pedro Amaral Jorge' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Presidente APREN e Alumnus Executive MBA AESE
[/av_heading]
[/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
A Península Ibérica é a região com maior potencial renovável da Europa, diz Pedro Amaral Jorge, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis – sobretudo agora que a energia solar começa a tornar-se a fonte mais barata.
Durante muito tempo, a energia eólica teve um enorme crescimento. Mas os anos 2020 serão a década da fotovoltaica. “Há dez anos, tínhamos painéis de 120, 150 watts por metro quadrado e hoje estamos nos 450, 500, 600 watts, pelo que, com a mesma área, transformamos a mesma radiação solar em mais eletricidade”, justifica o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN). Mas Pedro Amaral Jorge reivindica mais incentivos e crédito ao consumo, para que as pessoas com menos recursos possam comprar painéis para as suas casas.
A central a carvão de Sines fechou em janeiro, a do Pego fecha até ao final do ano. 2021 é um ano simbólico na transição energética?
O fim do carvão faz todo o sentido. Não há viabilidade económica em produzir eletricidade a carvão, além de não haver qualquer viabilidade ambiental. O preço da eletricidade renovável, eólica e fotovoltaica, anda abaixo dos €30 por MW/h. O carvão não consegue competir no mercado, ainda para mais incorporando o preço da tonelada de CO2: ontem [4 de fevereiro], batemos os €40, quando há um ano e meio andávamos nos €16 ou 17 euros. Isto significa que, cada vez que se emite uma tonelada de CO2, tem de se pagar, e justificadamente, 40 euros.
Em 2019, as alterações climáticas eram o tema central do debate mediático, e deixaram de ser. A Covid-19 travou os investimentos nas renováveis?
Não só não travou como as renováveis são um dos pilares da saída da recessão provocada pela Covid. Dos €1,8 biliões disponibilizados pela União Europeia, 30% serão dedicados ao combate às alterações climáticas e à neutralidade climática, sendo que a transição energética é o primeiro vetor de descarbonização.
A energia fotovoltaica parece ter crescido timidamente nos últimos 20 anos, apesar de Portugal ser um país de sol. Porquê?
Há dez, 12 anos, o LCOE (levelized cost of electricity) do fotovoltaico estava na casa dos €380 por MW/h. Portugal apostou inicialmente nas eólicas, porque estas tinham um LCOE à volta dos €100, tornando a sua massificação mais apetecível. Mas, nos últimos dez anos, aconteceram duas coisas: primeiro, aumentou a eficiência do fotovoltaico – há dez anos, tínhamos painéis de 120, 150 watts por metro quadrado e hoje estamos nos 500, 600 watts, pelo que transformamos a mesma radiação solar em mais eletricidade; segundo, o equipamento ficou muito mais barato. Portanto, só começámos a olhar para a implementação massiva do fotovoltaico nos últimos dois anos, quando a sua curva chegou aos €20 ou €30 por MW/h. Daqui para a frente, a solar será a fonte de energia mais barata, seguida da eólica. Mas uma não substitui a outra: elas são complementares, porque normalmente quando há muito sol há pouco vento, e vice-versa.
A geração de energia nas cidades tem vantagens, uma vez que leva a menos perdas na distribuição. Porque é que ainda não vemos os telhados dos edifícios cobertos de painéis?
Já temos muitos telhados com painéis. O problema é que, num prédio de dez andares, a área de cobertura não é suficiente para abastecer na íntegra o consumo do edifício. A produção fotovoltaica distribuída vai acontecer em polígonos industriais, agrícolas e comerciais, e edifícios da administração pública, além de residências unifamiliares e prédios de três ou quatro andares, onde as áreas de cobertura são suficientemente grandes para o consumo. Mas vai ser uma tendência. Eu, por exemplo, estou a fazer um investimento para pôr painéis fotovoltaicos em casa, uma vez que tenho tudo elétrico, exceto o fogão. Há que criar incentivos para as famílias terem acesso à aquisição dos equipamentos, sobretudo as mais carenciadas.
Porque é que não podemos comprar painéis como compramos um carro? Sendo que, do ponto de vista do investimento, o carro não se paga a si próprio, e os painéis, sim.
Tenho a mesma dúvida. Talvez seja porque não temos um mercado de segunda mão dos painéis. O passo que falta para financiar um painel é assegurar que os equipamentos têm um valor secundário. E o sistema financeiro tem, aqui, uma oportunidade: devia aumentar a oferta de crédito para painéis solares, até porque as pessoas deixam de pagar eletricidade e podem pagar o equipamento a prestações.
Há preocupações com o fim de vida dos painéis. Podemos garantir um desmantelamento sustentável dos equipamentos, ou daqui a 20 anos vamos ter milhares de toneladas de painéis em aterros?
A economia circular já impede a deposição em aterro desses materiais, que têm de ser reutilizados. Mas ainda estamos longe disso. Se calhar, os primeiros que podemos reutilizar são aqueles de 2007 e 2008 do primeiro programa de microgeração. Portugal já está a incorporar as diretivas da Comissão Europeia que obrigam ao reaproveitamento desses materiais.
Está previsto um grande aumento da capacidade instalada de energia eólica. Mas a eólica offshore, no mar, ainda não é viável a grande escala…
A eólica offshore já é viável, Portugal é que não tem condições de ter estacas presas aos aerogeradores [devido à profundidade da plataforma continental]. Mas pode disponibilizar um sistema floating, de fixação em flutuação das turbinas eólicas.
Já há um projeto.
Sim, o Windfloat, de 24 MW. Os flutuadores só são mais caros porque ainda não têm economia de escala. Quando industrializarmos a manufatura destes equipamentos, acontecerá o mesmo do que com o fotovoltaico. A minha expectativa é a de que os 300 MW previstos no Plano Nacional de Energia e Clima [PNEC] para o eólico offshore em 2030 passem, pelo menos, para 700 MW ou mesmo 1 GW. O offshore, aliás, tem tido uma queda acentuada do LCOE, até porque no mar temos mais horas de funcionamento por ano do que onshore [em terra], pelo que a unidade de eletricidade fica mais barata.
Ainda assim, a maior fatia será o onshore. Como vamos crescer de 5,2 GW para 9 GW nesta década? Teremos de construir muitos mais parques eólicos, quando o território já começa a ficar saturado?
O que está previsto no PNEC é que haja uma substituição de turbinas por outras mais eficientes, nos parques já existentes. Provavelmente, vamos ter menos turbinas do que hoje nos parques, porque estas têm maior capacidade.
Que medidas têm sido aplicadas para reduzir o impacto das eólicas nos ecossistemas, sobretudo nas aves e nos morcegos?
Portugal já tem muitos casos de sucesso na preservação das espécies. Temos servido de exemplo.
Conseguimos impedir que as aves morram nas hélices?
Não conseguimos evitar que as aves, de vez em quando, tenham um acidente. O que conseguimos é criar as condições em torno dos parques eólicos para, pelo menos, garantir a estabilidade das populações dos animais. A nossa preocupação não é com um elemento individual – apesar de a morte de uma ave ser uma lástima –, mas com a preservação das espécies.
Qual a importância para Portugal da abertura das interligações entre a Península Ibérica e França?
A interligação elétrica é fundamental. A região europeia com maior potencial renovável é a Ibéria: tem, de longe, o maior potencial solar e o terceiro eólico. Portanto, Portugal e Espanha podem produzir eletricidade para o resto da Europa: como temos, no inverno, mais horas de radiação solar, podemos produzir eletricidade que é escoada para o mercado europeu. E, para que isso esteja em equilíbrio, temos de aumentar a capacidade das interligações entre a Península Ibérica e França. É um problema que tem de ser resolvido ao nível da Comissão Europeia.
E acredita que acontecerá a curto prazo?
Não sei se a curto prazo, mas estou otimista de que acontecerá até 2030.
Entrevista feita pelo jornalista Luís Ribeiro e publicada na Visão
[/av_textblock]
[/av_two_third]
[/av_section]
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Outros artigos da edição de 15 de abril do AESE insight' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Lorenzo-Massa_AESEinsight_15abr.jpg' attachment='77218' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-36/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Business Model Innovation in times of uncertainty' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Lorenzo Massa, Full Professor, Aalborg University Business School, member of the expert network (innovation) at World Economic Forum and adjunct professor at EPFL-EMBA
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Adrian-Caldart_AESEinsight_15abr.jpg' attachment='77219' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-36-2/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Estudio del IESE sobre el impacto de la COVID-19 en el sector de alimentación y bebidas' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Adrián Caldart, Presidente do Conselho Académico da AESE Business School e Professor de Política de Empresa do IESE Business School
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Cristina-Ferreira_AESEinsight_15abr.jpg' attachment='77220' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-36-3/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Portugal e os Fundos Europeus, afinal o que vem aí para as empresas? ' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Cristina Ferreira, Managing Partner at PAHLCONSULTING e Alumna Executive MBA AESE/IESE
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Ricardo-Reis_AESEinsight_15abr.jpg' attachment='77221' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://expresso.pt/opiniao/2021-04-01-O-sucesso-das-empresas-72290319' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='O sucesso das empresas' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Ricardo Reis, Economista e orador da XV Assembleia Alumni AESE
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Patrícia-Relvas_AESEinsight_15abr.jpg' attachment='77223' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://mkt.news.trustinnews.pt/vl/b578-d9ae4fd00-c669f0401176690a-2671b6835ewUePCdQe241te42d08b515c' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Nunca a importância da Ciência foi tão clara para a população quanto no último ano' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Patríca Relvas, Iberian Region Business Controller Cereal Partners Worldwide, Nestle & General Mills e Alumna do Executive MBA AESE/IESE
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/MITSloan_AESEinsight_15Abr.jpg' attachment='77224' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://sloanreview.mit.edu/article/how-to-prevent-the-return-to-offices-from-being-an-emotional-roller-coaster/?og=sidebar-menu' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='How to Prevent the Return to Offices From Being an Emotional Roller Coaster' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Liz Fosslien and Mollie West-Duffy, MIT Sloan Management Review
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/McKinsey_AESEinsight_15Abr.jpg' attachment='77225' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.mckinsey.com/business-functions/strategy-and-corporate-finance/our-insights/global-economics-intelligence-executive-summary-march-2021' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Global Economics Intelligence executive summary, March 2021' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
McKinsey & Company
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Singularity-Hub_AESEinsight_15Abr.jpg' attachment='77226' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://singularityhub.com/2021/03/05/nfts-explained-what-they-are-and-why-theyre-selling-for-millions-of-dollars/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='NFTs Explained: What They Are and Why They’re Selling for Millions of Dollars' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Luke Heemsbergen, SingularityHub
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/Carlos-Folle_Podcast_AESEinsight_15Abr.jpg' attachment='77227' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,76339' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Strategy, Disruption and Digitalization' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Carlos Folle, Professor do IEEM e da AESE Business School
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/04/StrategyBusiness_AESEinsight_15Abr.jpg' attachment='77230' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.strategy-business.com/article/Building-a-culture-of-learning-at-work?gko=38ba7&utm_source=itw&utm_medium=itw20210204&utm_campaign=resp' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Building a culture of learning at work' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Adam Grant, strategy+business
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section][av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='category,72' items='5' offset='5' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Leia outras edições' heading_link='post,64984' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='category,226' items='6' offset='no_duplicates' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Alumni AESE ' heading_link='post,8847' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='event-categories,27' items='4' offset='1' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Short Programs' heading_link='post,8847' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_layerslider id='2084']
[av_layerslider id='2085']
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section]
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Governar não é gerir' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
AESE insight #35 > Thinking ahead
[/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Fátima-Carioca_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76630' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,11583' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Maria de Fátima Carioca' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Dean da AESE Business School
[/av_heading]
[/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Entre muitas outras coisas, a pandemia ensinou-nos que para a vencermos temos de confiar: confiar na ciência, nos médicos, em quem nos governa, no sistema financeiro, nas empresas, nos meios de comunicação, em nós mesmos e nos outros à nossa volta. Neste momento, se a falta de confiança, a ansiedade e o medo podem asfixiar a atividade económica, a desconfiança ou o excesso de confiança e a ousadia intrépida podem arrasar a saúde pública e a própria vida. Por conseguinte, resta-nos confinar e confiar, sem mais, de forma livre e inteligente.
Desde o ponto de vista empresarial, é sabido que esta dimensão relacional da confiança tem uma importância fundamental para o ultrapassar de momentos críticos e de maior vulnerabilidade das pessoas e da organização.Gera um ambiente de estabilidade e segurança, que potencia soluções criativas e inovadoras e uma maior eficácia do talento coletivo.
Tal como nas empresas, assim também é na sociedade. Único e irrepetível na sua individualidade, todo homem é um ser aberto à relação com os outros. A sociedade estrutura-se em torno de multíplices expressões comunitárias (famílias, associações, empresas, clubes, etc), sem deixar de respeitar a individualidade, autonomia e liberdade de cada um. Interligando pessoas e instituições em geral, a convivência social ganha forma numa rede de relações de encontro e de reciprocidade que traz à vida uma melhor qualidade e beleza.
É nessa convivência que, por um lado, floresce a solidariedade, como a tendência natural para colaborar no sentido de dar resposta a causas comuns, com espírito de iniciativa e responsabilidade. A cumplicidade social que se cria, por outro lado, é garante de apoio em situações de vulnerabilidade ou fragilidade como sejam as desencadeadas por motivo de desemprego, fome, doença, conflitos, violência, solidão, idade, etc, etc. mas também garante de futuro para a própria sociedade.
Este construir diário de uma sociedade, sustentável e inclusiva, é, antes de mais, tarefa de todos nós, responsabiliza-nos a todos, mas é também a razão de ser do Estado e da autoridade política. Assegurar as condições para que todos, mesmo todos, possam nascer, formar-se, crescer, realizar-se e amadurecer é a missão básica do Estado. Ter uma visão de sociedade, um projeto de futuro consistente e sustentável é o que se espera de quem governa.
Aliás, se consultarmos alguns estudos sobre a confiança nas autoridades políticas, como o publicado em 2019 pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, 3 conclusões sobressaem. Em primeiro lugar, conclui-se que os “níveis de desconfiança face às instituições políticas estão diretamente associados ao aumento do desemprego, dos níveis de pobreza e das desigualdades sociais, assim como aos débeis níveis de desempenho e crescimento da economia”. Em segundo lugar e mais além da economia, a confiança nas instituições políticas está associada a um entendimento mais exigente e menos passivo da cidadania por parte das novas gerações. E, em terceiro lugar, que a crise da confiança é, claramente, um “desenvolvimento negativo e gera, simultaneamente, cidadãos menos propensos a respeitar as regras informais e as normas legais da democracia”.
Naturalmente que os problemas sociais com que o Estado se confronta são, na sua maioria, complexos, exigindo abordagens multidisciplinares e delicadeza de julgamento. A pandemia, mais uma vez, nos mostrou isso mesmo claramente. De repente, enfrentamo-nos com desafios no sistema de saúde, na economia, no emprego, na educação, na segurança social, na convivência, nos valores, mas essa complexidade apenas significa que estamos a lidar com problemas de verdadeira natureza política, onde as soluções não são meramente científicas e/ou tecnológicas, mas requerem uma multiplicidade de olhares e um outro tipo de considerações nomeadamente éticas. Bertrand de Jouvenel, na “Teoria pura da política”, afirmava que os problemas políticos não têm uma solução, mas requerem decisões com base em acordos a que se chegam, o que é completamente diferente. Por isso, é importante clarificar as prioridades com sentido prático e sentido de futuro, alinhar os critérios, decidir e assumir a responsabilidade da decisão. Em suma, há que governar e não apenas gerir. E se, em teoria, pode por vezes parecer que não faz grande diferença, na prática faz mesmo toda a diferença.
É por isso que me entristece profundamente a proposta de lei da eutanásia, pelo que representa de falhanço de uma sociedade (a minha, a nossa) que, não conseguindo dar condições medicamente adequadas e humanamente dignas, leva alguém a não querer mais viver, seja porque considera que a sua vida não tem sentido, ou porque sente que a sua vida perdeu dignidade, ou porque sente que é um fardo, ou porque está só no mundo.
Podemos argumentar de muitos modos, mas o que é facto é que fomos até agora incapazes de responder como sociedade a este problema. Somos uma sociedade em que o sentido de comunidade está rarefeito e operacionalizar uma adequada rede de cuidados paliativos parece ser missão impossível.
O recente acórdão do Tribunal Constitucional sobre a lei da eutanásia considerou que o direito a viver não pode transformar-se num dever de viver em quaisquer circunstâncias. Mas, então, porque é que a única solução “gratuita” é a de colocar fim à vida e não a de alterar as circunstâncias? Que sociedade estamos a construir? Que sociedade deixaremos como legado? Onde fica a solidariedade e a compaixão com a fragilidade humana? Como fica a confiança numa sociedade que nos diz que nem todas as vidas têm o mesmo valor?Estas são interrogações que não podemos deixar de nos colocar, de forma séria, honesta e responsável.
Em abono da verdade, também me alegra ver que muitos são interpelados por estas questões e saber que as iniciativas vão surgindo como resposta a este e tantos outros desafios sociais. Sem sair da AESE, recordo-me da multiplicidade de instituições sociais que vão passando pelo GOS - Programa de Gestão de Organizações Sociais, nos seus 12 anos de vida. Mas em qualquer outro programa, cruzo-me com gente muito boa, que faz muito e é um enorme sinal de esperança.
Publicado no Dean's Corner do Jornal de Negócios
[/av_textblock]
[/av_two_third][/av_section][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Outros artigos da edição de 1 de abril do AESE insight' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Pedro-Leão_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76635' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-2/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Os desafios do PRR na Transição Digital' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Pedro Leão, Professor de Política de Empresa e Diretor do DEEP
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Rui-Mesquita_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76637' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Dez Estratégias para o futuro da prestação de cuidados de saúde' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Rui Mesquita, Professor de Fator Humano na Organização
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Pedro-B-Água_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76634' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-4/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Repensar a abordagem aos riscos corporativos' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Pedro Borda d'Água, Professor de Política de Empresa
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/André-Coutinho_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76628' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-5/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Logística na Setor da Saúde' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
André Coutinho, Managing Partner, Brighten e Alumnus do Executive MBA AESE
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Luís-Capão_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76632' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-6/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Cooperação Climática UE-EUA' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Luís Capão, Presidente Cascais Ambiente e Alumnus do Executive MBA AESE
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Core-insights_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76629' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-7/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='The three dimensions needed for data network effects' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Ola Henfridsson, Robert Gregory, Evgeny Kaganer and Harris Kyriakou, Warwick Business School
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/KPIs_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76631' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-7/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Why KPIs Don’t Work; And How To Fix Them,' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Steve Denning, Forbes
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Media_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76633' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-7/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='The business of media in 2021' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Stefan Hall, World Economic Forum
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Quantum-Computers_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76636' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-6/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='The promise of quantum computers' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Matt Langione, TED Talks
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2020/08/PADIS-2021_instagram_1080px_01.jpg' attachment='74001' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,1811' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/PGL-2021_instagram_1080px_01.jpg' attachment='75524' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,3111' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/PGL-2021_instagram_1080px_012.jpg' attachment='75525' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,3111' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[/av_one_third][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='category,72' items='5' offset='5' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Leia outras edições' heading_link='post,64984' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='category,226' items='6' offset='no_duplicates' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Alumni AESE ' heading_link='post,8847' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='event-categories,27' items='4' offset='1' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Short Programs' heading_link='post,8847' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_layerslider id='2084']
[av_layerslider id='2085']
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section]
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Os desafios do PRR na Transição Digital' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
AESE insight #35 > Thinking ahead
[/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Pedro-Leão_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76635' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,5456' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Pedro Leão' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Professor de Política de Empresa e Diretor do DEEP
[/av_heading]
[/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Chegados com (muito) sacríficio, ao que se espera ser o “rescaldo da 3.ª vaga pandémica”, já com renovada esperança de uma normalidade crescente mas gradual, cumpre agora às forças vivas da sociedade portuguesa darem início à regeneração do tecido económico nacional.
Nesta senda, um dos elementos que se tornou incontornável nas discussões, um pouco por todo o panorama empresarial em Portugal, nos fóruns online, nas reuniões internas de brainstorming no famigerado “Zoom” e nas redes sociais, foi o documento de “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030” [1], designado de forma sucinta por Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), entretanto já apelidado de “a bazuca”.
Com efeito, no início de 2020, o executivo em vigor mandatou um civil, independente e com ampla experiência de gestão em setores estratégicos - eng.º António Costa Silva, para dirigir o esforço de desenvolvimento de um documento abrangente, que pudesse congregar várias perspetivas e, sobretudo, orientar as opções estratégicas de investimento de regeneração económica.
Em traços gerais, o documento almejou a formulação de uma visão de médio-longo prazo mas com algum impacto no imediato, que reposicionasse o país ao longo de três dimensões fundamentais de actuação: a Resiliência económica, a Transição Climática e a Transição Digital. No geral, as prioridades do PRR assentaram na criação de condições estruturais e conjunturais para se enfrentar as vulnerabilidades sociais do país (reforçar o Serviço Nacional de Saúde, habitação e outras vertentes de índole social), aumentar o potencial produtivo (melhorando a qualificação e competências e o investimento em inovação) e reforçar a competitividade e a coesão nacionais (apostando em infraesturas com elevado potencial de alavancagem da economia bem como em fatores essenciais de sustentabilidade como a floresta e a água).
É sobre a terceira dimensão do PRR, i.e. a Transição Digital (TD), que importa debruçar-mo-nos, desde logo para se aferir o status quo nacional nessa realidade no espaço europeu, e a partir daí reunirmos condições para elaborar sobre a bondade (ou não) do referido PRR no que respeita às áreas de intervenção elegidas e respetivas dotações orçamentais. Para se entender o posicionamento atual de Portugal face ao tema da TD, numa óptica comparativa (não absoluta), é de extrema utilidade analisarmos o documento “Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade (IDES) de 2020 – PORTUGAL” [2], publicado pela “All Digital”, um organismo pan-europeu, baseado em Bruxelas, que representa mais de 25.000 centros de competências digitais, apoiado pela Comissão Europeia que publica anualmente o IDES[1] (Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade, formado por cinco dimensões de desenvolvimento digital) para cada um dos 28 países da união, com base em dados do EUROSTAT, para além de outros relatórios sectoriais.
Munidos do IDES, que providencia um proxy interessante para se avaliar a maturidade digital das economias e sociedades europeias, estamos em condições de avaliar as cinco dimensões de desenvolvimento digital, a saber: Conectividade, Capital Humano, Utilização de Serviços Internet, Integração das Tecnologias Digitais e, por fim, Serviços Públicos Digitais. Importa agora analisarmos a posição nacional, sob dois pontos de vista, um estático, i.e.comparando a posição absoluta de Portugal face aos congéneres europeus, e outro de cariz mais dinâmico, onde se acompanha a evolução do desempenho nacional no tempo em cada uma das 5 dimensões atrás mencionadas. Iniciando a análise estática numa abordagem “top-down”, e de acordo com a Figura 1, pode verificar-se que Portugal apresenta uma posição com “elevado potencial de melhoria” em termos de scoring global face aos congéneres europeus, ocupando o 19.º lugar entre os 28, ou seja figurando no “pelotão” situado na metade inferior do rankingrelativamente à média da UE, tendo, inclusivamente, descido um lugar, desde 2018.
Fig. 1 – Ranking IDES 2020 no âmbito da UE28
Na Figura 2, apresenta-se a perspetiva dinâmica, onde se pode constatar que o nosso país se encontra atualmente no chamado quadrante dos países “Falling Behind”, denotando um menor desempenho em termos de convergência “digital” com líderes digitais europeus. Em suma, e em termos “macro”, Portugal não se encontra numa posição de destaque no panorama digital europeu, nem em termos conjunturais, nem em termos de dinâmicas de evolução positiva.
(Fonte: Dados do sítio web da Comissão Europeia com elaboração própria do autor)
Fig. 2 – Posicionamento relativo dos países da UE28 no index DESI 2020 (Crescimento vsScoring global)
De seguida, apresenta-se o desempenho relativo de Portugal no índice IDES nas suas cinco dimensões (Figura 3), cuja análise permite concluir que Portugal se apresenta à frente da média da UE28 em duas dimensões (Conectividade e Serviços Públicos Digitais), a “par” na dimensão (Integração das Tecnologias Digitais) e abaixo da média europeia em duas dimensões (Capital Humano e Utilização dos Serviços Internet). De realçar ainda a ligeira tendência de divergência da taxa de crescimento com a UE28, que se pode observar no gráfico de evolução temporal.
(Fonte: Relatório IDES2020 – Portugal com elaboração própria do autor)
Fig. 3 – Desempenho de Portugal nas 5 dimensões do índice IDES e a evolução do mesmo no período 2015-2020
Procurando uma lógica de convergência europeia, vamos centrar a análise mais detalhada deste documento precisamente nas dimensões onde estamos abaixo da média europeia e, que por isso, carecem de maior atenção e de ações corretivas no curto/médio prazo:
Capital Humano:(Fonte: Relatório IDES2020 – Portugal com elaboração própria do autor)
Fig. 4 – Desempenho de Portugal na dimensão de Capital Humano do Índice IDES
Relativamente à dimensão de Capital Humano, pode ver-se na Figura 4 que Portugal conseguiu recuperar dois lugares desde 2019, no entanto, ocupa a 21.ª posição do ranking europeu, ou seja, muito abaixo da média dos 28. Se atentarmos novamente na Figura 3, podever-se que apesar de se tratar da nossa 2.ª pior classificação nas cinco dimensões (na dimensão Utilização de Serviços Internet ainda estamos pior classificados com um 24.º lugar), a dimensão de Capital Humano é de longe a que apresenta maior distanciamento face à média europeia. Da análise do gráfico de Capital Humano, podemos analisar a evolução dinâmica de Portugal face à UE28, no horizonte 2015-2020, onde é visível um “diferencial” de afastamento, que se pode considerar praticamente estrutural, visto ser contínuo ao longo do tempo e constante na magnitude. Olhando para a tabela de dados com a evolução de seis sub-dimensões de 2018 a 2020, podem-se constatar os seguinte factos
Houve uma ligeira melhoria a nível das competências digitais básicas, passando de 50 % para 52 %;
Praticamente 26 % da população portuguesa não tem literacia digital básica[1], nomeadamente não tendo nunca utilizado a Internet;
A percentagem de especialistas de Tecnologias de Informação (TIC’s) em Portugal continua muito baixa, cerca de 2,4 % versus 3,9 % na UE28, número que piora se atentarmos exclusivamente ao universo feminino, reduzindo-se para 0,7 %, ou seja, metade do verificado na média europeia;
Finalmente, em termos de licenciados em TIC’s, o nosso país apresenta novamente quase metade do valor europeu, e. 1,9 % versus 3,6 %, respetivamente.
Ainda assim, e de acordo com o relatório IDES 2020 para Portugal, assinalam-se diversas iniciativas para potenciar as competências digitais a nível da população, tais como a INCoDE.203 e a “Comunidades Criativas para a Inclusão Digital”, medida que foi entretanto alargada em termos de âmbito de atuação, passando a abranger grupos socialmente vulneráveis, entre outros. De destacar ainda uma iniciativa conjunta público-privada - #EUSOUDIGITAL, levada a cabo pelo Governo português, pela associação .PT e pelo “Movimento pela Utilização Digital Ativa” (MUDA), que empreenderam iniciativas de sensibilização e de inclusão digital em grupos sociais menos acessíveis, tais como os moradores em zonas remotas do país, idosos e outros.
Utilização de Serviços Internet(Fonte: Relatório IDES2020 – Portugal com elaboração própria do autor)
Fig. 5 – Desempenho de Portugal na dimensão Utilização de Serviços Internet do Índice IDES
No que respeita à dimensão de Utilização de Serviços Internet, a Figura 5 mostra-nos a pior classificação de Portugal no índice IDES, conforme atrás referido, apesar de termos conseguido subir um lugar, desde 2018. Novamente se verifica, pela análise do gráfico de evolução temporal, que mantemos um afastamento “estrutural” face à média europeia, ainda que com uma pendente positiva (mas como se costuma referir na gíria popular: “a concorrência não dorme”!). Muito provavelmente, encontramos na análise anterior (relativa ao Capital Humano) a justificação quer para a classificação, quer para a evolução temporal do gráfico, aparentando inclusivamente fortes sinais de correlação estatística. Desta forma, parece perfeitamente intuitivo conceber-se que uma população com baixo nível de literacia digital tenha por sua vez pouca tendência para utilizar serviços de Internet, e que para além disso, que a evolução dessa tendência acompanhe de forma muito próxima a evolução do grau de literacia dessa mesma população. Analisando a tabela evolutiva com 11 sub-dimensões, podemos analisar a evolução de Portugal face à UE28, retirando-se as seguintes constatações:
Continuamos a utilizar menos a Internet do que os nossos congéneres europeus, nomeadamente 73 % versus 85 %
Nas videochamadas, estamos mais próximos da média europeia, sendo muito expectável que a situação de pandemia, vivida desde 2020, venha a impactar significativamente neste indicador em 2021 e assim se atinjam valores muito próximos da UE28;
Curiosamente, são as gerações mais novas que lideram o “caminho digital”, apresentando valores acima da média da UE28 nas áreas de música, vídeos e jogos (83 % versus 81 %) e das redes sociais com 80 % versus 65 %.
Parece-nos portanto plausível concluir da análise destas duas dimensões, que muito provavelmente o nosso déficit em termos de maturidade digital tem por base um problema de cariz estrutural, diretamente relacionado com a falta de literacia digital do nosso capital humano.
Esta questão merece, per se, uma investigação profunda e atempada, no sentido de procurar identificar as melhores medidas para mitigar as limitações, quer nos vários horizontes temporais (curto, médio e longo prazo) quer a nível das várias vertentes sociais (universo estudantil/académico, universo empresarial e universo público). Curiosamente, se conjugarmos a análise desta dimensão com a dimensão de Conectividade, onde pontuamos acima da média europeia, quase que se pode inferir que “somos bons a executar investimento tecnológico, mas não tão bons a tirar partido do mesmo”, pois apesar de contarmos com uma infraestrutura supostamente acima da média (mas ainda sem vislumbre do 5G), não somos ainda capazes de alavancar esse investimento do ponto de vista prático, no dia a dia da população e das empresas.
Aferido o status quo da maturidade (e competitividade) digital portuguesa no âmbito europeu, impõe-se agora uma análise da estrutura macro e dotação orçamental do PRR para, finalmente, podermos formular conclusões práticas mediante a confrontação de ambas as realidades. Nesse sentido, conforme já referido, o PRR assenta a sua estratégia na dotação de três áreas de atuação: a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital. Na Figura 6, apresentam-se as respetivas dotações orçamentais para cada uma das referidas áreas de atuação:
(Fonte: Apresentação do PRR, esboço versão 14/Out.2020 – Sítio web: portugal.gov.pt)
Fig. 6 – Elenco da dotação orçamental do PRR, por área de actuação
Para melhor se aferir as proporções relativas das componentes do PRR e das sub-componentes da área de Transição Digital, incluiem-se os gráficos da Figura 7:
Fonte: Elaboração própria do autor com base em dados oficiais)
Fig. 7 – Comparativo da estrutura das dotações orçamentais (PRR e Transição Digital)
Resulta assim mais claro o peso de cada rúbrica orçamental, sendo fácil de constatar a nível do PRR a grande relevância dada ao tema da Resiliência, vertente focada essencialmente no apoio de emergência às empresas e famílias (moratórias e outros mecanismos), o que dada a situação pandémica que temos vivido, desde inícios de 2020, foi uma decisão acertada. No que concerne à Transição Digital, é igualmente fácil de constatar o enorme peso do Estado face aos universos escolar/académico e empresarial, contando com uma alocação de recursos que mais do que duplica o investimento individual nas restantes rúbricas. Sendo relativamente pacífico aceitar-se que, investimentos na TD do Estado terão inevitavelmente reflexo a nível das famigeradas “externalidades positivas”, acabando por se destinar ao universo global da população civil, escolar/académica e empresarial, não deixa também de ser verdade que a máquina burocrática pública é conhecida por absorver quantidades maciças de investimentos, por vezes com resultados pouco impactantes na população em geral (recorde-se o caso dos computadores “Magalhães”, para citar apenas um exemplo). Numa primeira instância, um eventual equilíbro de dotação orçamental entre as três vertentes da dimensão da Transição Digital seria mais passível de gerar melhores resultados gerando maior impacto na sociedade em geral.
Finda a análise do status quo nacional na UE28 e da dotação do PRR na vertente de Transição Digital, reunimos condições para mapear as áreas onde há urgente necessidade de apostar com uma dinâmica renovada que consiga catapultar o país de forma definitiva para o pelotão dos líderes digitais. Para esta análise de gaps ou “desvios” da competitividade nacional a nível digital, é util consultarmos novamente a Figura 3, onde constam as classificações do país, em cada uma das 5 dimensões de desenvolvimento digital, no âmbito do índice IDES. Conforme já referido anteriormente, Portugal apresenta um padrão com duas dimensões classificadas acima da média europeia (Conectividade e Serviços Públicos Digitais). E apesar de não “estar tudo bem” nestas duas dimensões, houve de facto investimento tanto a nível do backbone e respetiva capilaridade das redes de comunicações digitais no privado bem como vários casos de sucesso na digitalização da máquina pública (Autoridade Fiscal, das Lojas do Cidadão, Programa Simplex, entre outras), aspeto que nos confere alguma margem de conforto nestas áreas. No entanto, do outro lado da balança, temos, em ex-aequo com a média europeia, a dimensão de Integração das Tecnologias Digitais, e abaixo dessa linha as dimensões do Capital Humano e da Utilização de Serviços de Internet. E parece ser aqui mesmo que reside o tema de fundo do atraso nacional na área digital, sendo por isso um imperativo nacional perceber e atuar sobre essa vertente, não só por ser a área onde estamos mais afastados da média europeia mas sobretudo porque o Capital Humano possui, pela sua natureza, um caráter inercial, associado a “curvas de aprendizagem” dilatadas no tempo, por vezes tardando gerações inteiras a corrigir tendências. Para ganharmos a real proporção desta realidade, que não é só nacional, basta ver alguns relatórios recentes sobre o chamado “digital literacy gap”. Por exemplo, um relatório recente da EU [3] identificou que cerca de 44 % dos europeus na faixa etária do 16 aos 74 anos (ou seja 169 milhões de cidadãos!) não têm competências digitais. Ao mesmo tempo, o referido relatório refere que num futuro próximo, nove em cada dez empregos na Europa vão exigir literacia digital, o que torna evidente o imenso déficit que detemos nesta área. Os números ainda pioram no que respeita à necessidade de peritos na área digital, onde existem atualmente mais de 500.000 ofertas de emprego por preencher por falta de talento humano em todo o espaço Europeu. Num artigo recente publicado pela Comissão Europeia em julho de 2020, intitulado “Facing the Digital Transformation: are Digital Skills Enough?” [4], Maria Chiara Morandini, Anna Thum-Thysen and Anneleen Vandeplas referiam a respeito da literacia digital na Europa:
“Digitalisation presents great opportunities for economic growth and improvements in working conditions. At the same time, it brings challenges such as new skill requirements – with potentially important distributional implications in the absence of commensurate policy action. To facilitate the digital transition and reap its benefits, people will need a broad set of skills. The analysis in this paper suggests that both cognitive (numeracy, literacy and digital) and non-cognitive skills exhibit a strong and robust positive correlation with labour productivity.“
Finalmente, para fecho deste artigo, apresentam-se um conjunto de conclusões para daqui se tentarem ensaiar possíveis recomendações construtivas, nomeadamente:
No panorama de literacia digital, Portugal não está atualmente bem posicionado, ocupando um pouco “honroso” 19 º lugar entre os 28 países da União. Urge por isso, desenhar, e sobretudo implementar políticas eficazes nesta área que abranjam todos os horizontes temporais (curto, médio e longo prazo) e que potenciem ao máximo os instrumentos financeiros (e não só) ao dispor;
Como vimos, de entre as cinco principais dimensões de desenvolvimento digital, Portugal está posicionado “acima da média” europeia, a nível de Conectividade (infraestruturas de redes de comunicações e afins) e dos Serviços Públicos Digitais, a par da europa a nível da Integração das Tecnologias Digitais, mas significativamente abaixo da média europeia, nos domínios de Capital Humano e (inerente) Utilização de Serviços de Internet. Desta forma, parece recomendável admitir-se um (ainda que temporário) aligeirar do esforço nas dimensões onde já convergimos com a média europeia, tendo em vista canalizar o maior esforço de investimento possível para as áreas em que estamos decididamente atrasados face aos nossos pares, nomeadamente a nível do nosso Capital Humano. Por se tratar de uma área com contornos de cariz estrutural, endémico e inercial, naturais da vertente humana, torna-se obrigatório “separar o trigo do joio”, ou seja, distinguir o “crítico” do meramente “importante,” e agir em conformidade com sentido de estado e acessória visão estratégica.
A respeito do PRR, cumpre referir que em termos estruturais se encontra bem desenhado, sob uma perspetiva abrangente e com visão de longo prazo, assente numa estrutura alinhada com o “diapasão” europeu, apostado em temas da sustentabilidade ambiental e energética e nos desafios de upskill (incremento de conhecimentos) e de reskill (requalificação de conhecimentos). No entanto, sem prejuízo da “bondade” dos investimentos previstos nos nove roteiros estratégicos do PRR, talvez a grande questão resida, não tanto da estrutura, mas sobretudo na alocação de recursos e respetiva priorização. Numa primeira análise, parece assim que uma redução do peso do setor público em prol do investimento mais direto nas vertentes de ensino/academia e de upskill/reskill a nível empresarial, podia ser geradora de maior impacto, sobretudo no curto/médio prazo. Da economia, é sabido que poucos investimentos trazem maior retorno à sociedade, no imediato e no médio prazo, como o investimento no ensino e na formação, sobretudo numa área como o digital, em franca explosão tecnológica e com sérias limitações de talento disponível em Portugal, na Europa e no resto do globo.
Para encerrar as conclusões, não podiamos deixar de incorporar como variável de contexto, os efeitos desta teimosa pandemia que assolou o globo, desde o início de 2020, com pesada herança a nível económico e psicológico no nosso país, factor que só acrescenta à urgência de se apostar, primordialmente nas Pessoas, potenciando o aumento/requalificação das suas competências. Uma nota final para um efeito colateral deste “período COVID” que acabou por contribuír de forma decisiva para romper com alguns dogmas e visões retrógadas acerca do trabalho remoto e de outros novos paradigmas que parecem, finalmente, começar a despontar.
Sendo Professor de Estratégia da AESE Business School, encerro este artigo, reiterando a importância, de estado, da aposta na educação e formação na área digital no nosso país, não por mero “modismo” ou por sofisticação do tema, mas por sincera convicção de que uma aposta séria em tecnologia digital que sirva um propósito verdadeiramente humanista (a TD é fundamentalmente sobre Pessoas não sobre Tecnologia!) pode efetivamente reposicionar Portugal. Que seja desta feita que apanhamos a “onda de progresso” e conseguimos tirar partido de todo o potencial de talento humano de que dispomos (já que passámos praticamente ao lado das primeiras três revoluções tecnológicas), para contribuímos coletivamente para um futuro promissor para a geração atual e vindouras. Remato com uma citação recente da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a respeito do investimento nas pessoas [5]:
[av_layerslider id='2084']
[av_layerslider id='2085']
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section]
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Dez Estratégias para o futuro da prestação de cuidados de saúde ' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
AESE insight #35 > Thinking ahead
[/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Rui-Mesquita_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76637' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,28803' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Rui Mesquita' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Professor de Fator Humano na Organização
[/av_heading]
[/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Tal como todos os grandes acontecimentos da história da humanidade, também a pandemia que vivemos tem vindo a acelerar as tendências que progressivamente se vinham a instalar na sociedade: a digitalização, a inovação, a integração de bens e serviços com foco na necessidade dos cidadãos, a economia de rede e colaborativa, entre outros. Também ao nível da saúde, estas tendências estão presentes ao longo da cadeia de prestação de cuidados de saúde.
A Cadeia de Valor da Prestação de Cuidados de Saúde Para qualquer condição médica é útil definir 4 fases: prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Este exercício é fundamental para identificar as necessidades ao nível de informação ao doente e seu cuidador, formação médica, cuidados de saúde a prestar e a sua localização, assim como necessidades de natureza económica, social e familiar. A pandemia que vivemos, pela sua relevância e mediatismo, veio ilustrar a interdependência entre as várias fases da cadeia de valor, mas também dos vários aspetos atrás referidos. Ou seja, a saúde deixa de ser vista como mais uma qualquer área da vida em sociedade, como mais uma pasta da governação. A saúde tornou-se com evidência um determinante crítico da vida das sociedades, impossível de desintegrar da componente económica, social, e de quase todas as outras.
Vários exercícios estratégicos têm vindo a ser realizados nos últimos meses, embora não seja percetível o tão necessário mapeamento de necessidades ao longo da cadeia de valor da prestação de cuidados de saúde. De destacar que este mapeamento deve ser realizado por segmentos da população (jovens, grávidas, adultos saudáveis, adultos com comorbilidades, idosos, etc.) e por condições médicas específicas (obesidade, diabetes mellitus, asma brônquica, osteoartrose, doenças oncológicas, etc.). Após o mapeamento das necessidades ao longo da cadeia de valor, deverão ser identificadas as lacunas existentes e definir um plano estratégico para as colmatar.
Dez Estratégias para o Futuro
Para além das estratégias mais específicas, a evidência mostra que qualquer plano estratégico deve considerar os seguintes aspetos gerais:
Prevenção e diagnóstico das várias condições médicasintegrando escolas, empresas e rede de farmácias, todos em articulação eficaz com a rede de cuidados de saúde primários;
Tratamento das condições médicas de forma integrada, garantindo a colaboração eficaz das várias especialidades médicas e paramédicas, assim como dos vários níveis de cuidados primários, hospitalares, continuados e de reabilitação;
Consolidação e integração da informação clínica dos utentes obtida pelos próprios ou ao nível dos vários prestadores e intervenientes nos cuidados de saúde – a nova diretiva de proteção de dados abre este caminho, ao colocar o cidadão como “dono” dos seus dados;
Criação de registos nacionais de saúde que permitam, conjuntamente com sistemas de business intelligence, estabelecer modelos preditivos de saúde e doença, modelos de gestão do sistema de saúde, farmacovigilância, assim como investigação e desenvolvimento;
Utilização dos vários recursos existentes no sistema de saúde, incluindo o sistema privado, ao invés de ignorar a capacidade instalada e que mais de 20% da população a ela recorre;
Formação de médicos e paramédicos nas áreas de gestão, tecnologia e humanização, contribuindo assim para a melhoria da eficiência e do serviço ao utente/doente;
Multidisciplinariedade das equipas no setor da saúde com profissionais nas áreas da tecnologia, engenharia e gestão, assim como criar funções de suporte que garantam o registo adequado dos dados e um percurso eficiente e humanizado do utente/doente ao longo do processo de prestação de cuidados de saúde;
Contratação da prestação de cuidados de saúde baseada no valor (resultados em saúde versuscusto) para o utente/doente de um determinado segmento da população ou com uma determinada condição médica;
Participação mais ativa dos utentes na gestão da sua saúde, dinamizando a literacia, assim como de representantes de doentes na gestão das organizações de saúde e nas entidades reguladoras;
Inovação, investigação e desenvolvimento ao nível dos vários intervenientes no sistema garantindo vitalidade e capacidade de adaptação continua aos desafios do futuro.
[av_layerslider id='2084']
[av_layerslider id='2085']
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section]
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Repensar a abordagem aos riscos corporativos' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
AESE insight #35 > Thinking ahead
[/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Pedro-B-Água_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76634' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,5466' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Pedro Borda d’Água' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Professor de Política de Empresa
[/av_heading]
[/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
A abordagem aos riscos corporativos constitui uma preocupação crescente no âmbito da corporate governance. Uma atenção excessiva com compliance e demasiada concentração no risco financeiro são riscos em si mesmos. Existem várias categorias de risco estratégicos, que podem colapsar ou prejudicar gravemente as organizações, salientando-se a importância de abordar o tema do risco de forma multidisciplinar e sistémica. O actual esforço pandémico ilustra como as organizações humanas, mesmo Estados, não estão preparados para lidar com o risco. Propomos uma perspetiva holística tendo como marco de referência o Modelo de Política de Empresa, que representa integralmente o âmbito do trabalho da Alta Direção da empresa. Esta abordagem assegura uma melhor identificação e gestão dos riscos potenciais, e uma taxonomia dos riscos ajuda a classificar várias categorias relevantes, ao mesmo tempo que aumenta a consciência e a visibilidade de áreas críticas, ajudando a orientar esforços para uma melhor abordagem aos mesmo. As actuais abordagens ao governo corporativo sugerem que uma abordagem normativista, embora necessária, não é suficiente para o tema do risco de forma eficaz. É necessária uma abordagem prudente e multidisciplinar. O tema do risco aparenta ter sido menosprezado em muitas situações, desde oportunidades perdidas para inovar, quando confrontados com mudanças tecnológicas, até grandes catástrofes decorrentes de acidentes técnicos. Os recentes acidentes com aviões Boeing ou o derrame BP Deep Water Horizon no Golfo do México há uns anos, sugerem uma aproximação ao risco ineficaz. Os governance codes abordam a responsabilidade dos administradores, mas fazem-no na perspectiva normativista, quando há que ir além do compliance, uma vez que a “realização do futuro de uma empresa é uma questão de iniciativa, não de optimização” [1]. Ou pense-se no novo paradigma que a transformação digital e as ameaças cyber acarretam, nomeadamente toda uma nova tipologia de riscos inexistentes há uma ou duas décadas. Aliás, estes últimos, cyber, com complexidade acrescida dado tratar-se dum tema não reconhece fronteiras físicas, e onde tecnologia, efeitos sociais e geopolíticos dão forma a todo um novo mundo do risco cujo impacto mal se consegue estimar. Um conselho de administração que não seja minimamente consciente destes riscos, provavelmente não está a cumprir com as suas responsabilidades no que respeita ao governo das sociedades pelas quais são responsáveis.“O trabalho dos líderes é agir no sentido de alcançar uma situação futura para a organização, melhor do que a actual em termos relativos”, exigindo uma aproximação holística sobre o tema do risco [1]. Os riscos financeiros, ganharam imensa cobertura e atenção dos meios de comunicação social e consequentemente foram alvo de maiores esforços regulamentares. Existem, porém, muitos outras tipologias de risco que necessitam de semelhante atenção a fim de evitar "ângulos cegos" nas organizações. Por exemplo, a actual pandemia apanhou a esmagadora maioria das empresas desprevenidas, sistemas de saúde mal preparados, ou países com estratégias económicas ineficazes, que se mostraram expostas às respectivas consequências.
A abordagem ao risco é ainda subsequentemente agravada por limitações cognitivas, resultantes de termos capacidade limitada no estimar de resultados [2], como mostram alguns exemplos no quadro seguinte [3].
"Com mais de 50 marcas automóveis estrangeiras já à venda aqui, a indústria automóvel japonesa dificilmente afectará o mercado automóvel americano".
Business Week,de Agosto de 1968.
"Uma depressão grave como a de 1920-21 está fora da gama de probabilidades".
The Harvard Economic Society, 16 de Novembro de 1929.
"Penso que o mercado mundial só terá espaço para cerca de cinco computadores".
Thomas J. Watson, Presidente da IBM, 1943.
"Não há razão para que um indivíduo tenha um computador em casa".
Ken Olson, Presidente da Digital Equipment Corporation, 1977
As limitações cognitivas mencionadas, originam estimativas erradas sobre o desenrolar do futuro. Por exemplo, a invenção da câmara digital, à qual não foi dada relevância pelo conselho de administração da Kodak, é um exemplo de uma falha do conselho na identificação do risco tecnológico. As tarefas que o conselho de administração deve abordar são essencialmente aquelas que determinam a prosperidade e sustentabilidade do negócio, aceitando um "adequado" nível de risco, tema que necessita de uma abordagem multidisciplinar.
O Modelo de Política de Empresa, com as suas quatro áreas de governo (negócio, estrutura directiva, convivência profissional, e configuração institucional) proporciona um marco de referência seguro que integra de modo prático as responsabilidades da Direção Geral da empresa, cujo bom desenvolvimento deve ser controlado e apoiado desde o Conselho de Administração.
Compliance - condição necessária, mas não suficiente
Um negócio tem associado um compromisso entre o lucro e o risco assumido. Porém, a aceitação do risco em demasia tem elevado potencial de prejudicar ou até colapsar o negócio. Alguns autores sugerem que a crescente exigência e responsabilização dos administradores não se limita ao tema dos riscos, mas ao seu papel como responsáveis pelo governo corporativo, tendo como consequência potencial que muitos administradores tenderão a afastar-se de tais funções [4]. Entre tendências recentes face ao risco verifica-se a crescente introdução de um Chief Risk Officer, directamente responsável perante o Conselho de Administração. Embora desconfortável para o CEO, esta figura pode ajudar o Conselho de Administração numa melhor abordagem aos riscos
Os códigos de corporate governance sugerem geralmente a implementação de algum sistema de gestão de risco; e devem, periodicamente, avaliar o desempenho do mesmo. Vários têm sido os esforços para compreender e gerir melhor os riscos, desde a introdução da norma ISO 31000, até ao gasto de centenas de milhões de Euros ou dólares em sistemas ERM (Enterprise Risk Management), em muitos casos com resultados que ficam aquém das expectativas. Os sistemas ERM, ao tentarem cobrir cada um dos riscos identificáveis numa empresa, acabam por gerar uma quantidade esmagadora de dados, o que acaba por distrair os responsáveis pela gestão dos riscos. A maioria destes sistemas trata os riscos como independentes uns dos outros, quando tal não é necessariamente verdade, podendo produzir efeitos amplificados quando os riscos se materializam. Adicionalmente, devido à sua mera existência, os sistemas ERM introduzem uma "falsa" sensação de segurança.
É dentro deste equilíbrio entre risco e lucro que a abordagem aos riscos corporativos tem de ser considerada, o que exige um maior envolvimento e responsabilidade por parte dos responsáveis, descartando de todo a tipologia de conselhos de administração “rubber stamp” muito em voga no passado. Um conselho de administração eficaz envolve-se proactivamente com a gestão executiva, apoiando-a, e levando a cabo uma abordagem eficaz aos riscos. Tais conselhos são proactivos na solicitação de informações, visitando instalações e operações da organização, fazendo as perguntas adequadas à gestão e questionando as respetivas respostas.
Excessiva atenção com os riscos financeiros
Apesar do foco nos riscos financeiros, existe uma vasta panóplia de riscos estratégicos não financeiros. Começar por uma taxonomia de riscos, agrupando-os em categorias, traz visibilidade sobre potenciais “ângulos cegos” [5].
Categorias de Riscos
Exemplos
Riscos estratégicos
Indústria e economia; mudança política; concorrência; preferências dos consumidores; quota de mercado; reputação; valor da marca; posicionamento estratégico; confiança dos investidores
Riscos operacionais
Satisfação do cliente; falha do produto; cadeia de fornecimento; concentração; ciclos eleitorais; desastres; execução de processos; procedimentos; ambiente; contratos; regulamentação jurídica; recursos humanos; saúde e segurança; integridade; Autoridades; liderança; cultura; iniciativa e conhecimento
Riscos financeiros
Cash Flow; liquidez; taxas de juro e de câmbio; crédito disponível; concentração de crédito; contabilidade e orçamentação; tributação e preços; medidas de desempenho; acesso a sistemas e infraestruturas; relevância e integridade dos dados.
É legítimo questionar se o foco deve ser nos riscos financeiros, por vezes a curto prazo, ou, em vez disso, nos riscos técnicos, operacionais, de reputação, entre outros, que são riscos reais que podem ditar o destino das empresas. A forma como o risco é abordado pela maioria das organizações revela-se insuficiente, tendo raramente em consideração relações de causa-e-efeito, por detrás dos problemas observados. Questionar tendo por base as áreas do modelo de política de empresa pode suportar uma melhor abordagem aos riscos, colocando questões como as seguintes:
Como é que o risco X afecta o negócio?
Qual é a relação do risco X com a estrutura da empresa?
Qual é a relação entre os sistemas de incentivos e o risco?
Os sistemas de incentivos estão a induzir comportamentos menos éticos?
Como é que a cultura organizacional afecta o risco ou é afectada por ele?
Qual o nível de iniciativa e inovação na empresa?
Através do questionar sistemático, o conselho pode gerar visibilidade adicional, e avaliar como os riscos afectam e são afectados pelas quatro áreas de governo do Modelo de Política de Empresa.
As tarefas que o conselho de administração deve abordar são essencialmente aquelas que determinam a prosperidade e a sustentabilidade do negócio na presença de várias tipologias de risco. Um enfoque excessivo no risco financeiro, bem como uma abordagem demasiado normativa com enfoque no compliancepode ser contrária à sustentabilidade da organização. Compliance permite atingir os mínimos, mas é a prudência e as boas decisões que aspiram ao máximo desempenho empresarial. Códigos de boa governance, são condição necessária, mas não suficiente para evitar o desastre.
[av_layerslider id='2084']
[av_layerslider id='2085']
[av_section min_height='' min_height_px='95px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section]
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Logística na Setor da Saúde' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
AESE insight #35 > Thinking ahead
[/av_heading]
[/av_one_full][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/André-Coutinho_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76628' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.linkedin.com/in/andr%C3%A9-coutinho-1b5513/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='André Coutinho' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Managing Partner, Brighten e Alumnus do Executive MBA AESE
[/av_heading]
[/av_one_third][av_two_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
A logística no sector da saúde, ao contrário de outras indústrias, é muitas vezes vista apenas como uma função que tem de existir para fazer chegar os fármacos, os dispositivos médicos e tantos outros produtos que são utilizados ou administrados no dia a dia do hospital ou clínica.
Ao não olhar para a logística hospitalar como uma função crítica, que pode simplificar e otimizar a cadeia de valor das clínicas e hospitais, o setor da saúde em Portugal está a desperdiçar recursos que, em tempos como os que hoje vivemos, são vitais para salvar vidas.
Como deve, então, o setor da saúde olhar para a sua função logística, e de que forma a digitalização desta função pode trazer valor acrescentado para todos os stakeholders?
Na nossa opinião, a logística hospitalar deve ser encarada como uma função crítica e estratégica para este setor. A restruturação das cadeias de abastecimento dos hospitais e a digitalização da função logística são algumas das sugestões que procuramos debater e justificar neste artigo.
Se olharmos para a função logística nas várias indústrias, identificamos grandes investimentos, tanto ao nível das infraestruturas como ao nível da tecnologia. Armazéns automatizados, software que permite planear ao ponto de entregar peças quando são precisas na produção (JIT), soluções de picking, mobilidade para os operadores logísticos, são apenas alguns dos exemplos de investimentos que visam simplificar e otimizar a função logística, seja para evitar desperdícios, seja para garantir a promessa de serviço aos clientes.
No setor da saúde, porém, em particular no universo nacional, vimos alguns indícios de baixo investimento. Ao visitar vários armazéns centrais hospitalares, facilmente se percebe que funcionam em espaços adaptados para o efeito, que as cadeias de abastecimento e distribuição não são uniformes e que as soluções de mobilidade são das poucas ferramentas usadas pelos profissionais que, todos os dias, garantem que os serviços hospitalares têm todo o material de que necessitam para tratar os seus pacientes. Esta situação gera ineficiências, desperdício e, mais importante, consome tempo de recursos cujo foco devem ser os pacientes. Quais as iniciativas que, na nossa opinião, podem e devem então ser levadas a cabo neste setor, para elevar a função da logística hospitalar?
Em primeiro lugar, analisar de forma estratégica a criação de centros de distribuição regionais. Se os hospitais não foram desenhados para ter grandes armazéns, porque não montar estruturas regionais que permitam uma maior uniformização e eficiência dos canais de distribuição? Com tal estrutura e com as soluções de tecnologia mais adequadas, seria possível reduzir stocks em toda a cadeia ao mesmo tempo que se reduziam as quebras com uma maior flexibilização e agilidade de toda a cadeia. Existem diversos e bons exemplos de tais iniciativas, no setor privado da saúde, implementadas com sucesso.
Em segundo lugar, o setor deverá dotar-se de soluções e tecnologias que permitam implementar esta visão de cadeia de abastecimento. Atualmente, os hospitais usam os seus softwares clínicos para suportar a sua logística hospitalar. Estas soluções, contudo, foram desenhadas, e bem, tendo por base as necessidades clínicas e as funções core de um hospital e, como tal, carecem de funcionalidades que normalmente encontramos, por exemplo, em ERP robustos desenhados a pensar também nas necessidades e complexidades de toda a cadeia de abastecimento, não de um único, mas de vários estabelecimentos. A inexistência de uma base de dados única de artigos, utilizada por todos os estabelecimentos públicos de saúde é um exemplo das limitações à implementação de boas práticas neste setor.
A implementação de um ERP robusto e com forte capacidade ao suporte da atividade logística, como é, por exemplo o SAP S4/HANA, devidamente integrado com os sistemas clínicos existentes, permitirá ao setor da saúde capacitar-se para a digitalização necessária desta função. Dispor de uma base de dados única de artigos nos vários hospitais, o que permitiria a implementação de uma cadeia de abastecimento com visibilidade total das necessidades, implementar estratégias de reposicionamento dos armazéns avançados e disponibilização de serviços com base nos consumos históricos e, também, na previsão das necessidades futuras, resolver os abastecimentos dos consignados residentes e não residentes nos hospitais, evitar o maverick buying dos vários serviços, são apenas alguns dos exemplos de desafios reais que tais soluções ajudam a resolver.
A par da implementação dos ERP (enabler), o setor deve ainda garantir que todos os fluxos e registos ocorrem a par dos eventos logísticos relevantes (uma receção, um consumo, um abastecimento, uma quebra) e de forma desmaterializada (paperless). Para tal, devem garantir que são desenhadas e implementadas aplicações móveis, como extensões do ERP, devidamente customizadas para o setor e aos vários intervenientes envolvidos em toda a cadeia, desde o técnico do armazém até ao enfermeiro que, por exemplo, administra um fármaco a um paciente.
Por fim, e de forma a medir e controlar a eficiência de toda esta função, dotarem-se de ferramentas de Business Intelligence que permitam desenhar e monitorizar os leading KPI relevantes para o setor, adotando algoritmos que permitam prever e tomar decisões atempadas de forma a lidar melhor com situações como as que hoje vivemos.
[/av_textblock]
[/av_two_third][/av_section][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_heading heading='Outros artigos da edição de 1 de abril do AESE insight' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''][/av_heading]
[/av_one_full]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Fátima-Carioca_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76630' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Governar não é gerir' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE Business School
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Pedro-Leão_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76635' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-2/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Os desafios do PRR na Transição Digital' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Pedro Leão, Professor de Política de Empresa e Diretor do DEEP
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Rui-Mesquita_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76637' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-3/' target='' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading tag='h3' padding='10' heading='Dez Estratégias para o futuro da prestação de cuidados de saúde ' color='' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='']
Rui Mesquita Professor de Fator Humano na Organização
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Pedro-B-Água_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76634' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-4/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Repensar a abordagem aos riscos corporativos' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Pedro Borda d’Água, Professor de Política de Empresa
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section][av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Luís-Capão_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76632' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-6/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Cooperação Climática UE-EUA' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Luís Capão, Presidente Cascais Ambiente e Alumnus do Executive MBA AESE
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Core-insights_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76629' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-7/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='The three dimensions needed for data network effects' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Ola Henfridsson, Robert Gregory, Evgeny Kaganer and Harris Kyriakou, Warwick Business School
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/KPIs_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76631' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-7/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='Why KPIs Don’t Work; And How To Fix Them,' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Steve Denning, Forbes
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Media_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76633' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-7/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='The business of media in 2021' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Stefan Hall, World Economic Forum
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/Quantum-Computers_AESEinsight_01ABR.jpg' attachment='76636' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='manually,http://www.aese.pt/aese-insight-35-6/' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[av_heading heading='The promise of quantum computers' tag='h3' style='blockquote modern-quote' size='' subheading_active='subheading_below' subheading_size='15' padding='10' color='' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='']
Matt Langione, TED Talks
[/av_heading]
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[/av_one_fourth][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='default' shadow='no-shadow' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='scroll' bottom_border_style='scroll' scroll_down='' custom_arrow_bg='' id='' color='main_color' custom_bg='' src='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' video_mobile_disabled='' overlay_enable='' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av_element_hidden_in_editor='0']
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2020/08/PADIS-2021_instagram_1080px_01.jpg' attachment='74001' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,1811' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/PGL-2021_instagram_1080px_01.jpg' attachment='75524' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,3111' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[/av_one_third][av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_image src='https://www.aese.pt/wp-content/uploads/2021/03/PGL-2021_instagram_1080px_012.jpg' attachment='75525' attachment_size='full' align='center' styling='' hover='' link='post,3111' target='_blank' caption='' font_size='' appearance='' overlay_opacity='0.4' overlay_color='#000000' overlay_text_color='#ffffff' animation='no-animation' admin_preview_bg=''][/av_image]
[/av_one_third][av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[/av_section]
[av_one_third first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='category,72' items='5' offset='5' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Leia outras edições' heading_link='post,64984' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='category,226' items='6' offset='no_duplicates' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Alumni AESE ' heading_link='post,8847' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]
[av_one_third min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display='']
[av_hr class='invisible' height='70' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg='']
[av_magazine link='event-categories,27' items='4' offset='1' tabs='aviaTBtabs' thumbnails='aviaTBthumbnails' heading_active='aviaTBheading_active' heading='Short Programs' heading_link='post,8847' heading_color='orange' heading_custom_color='#ffffff' first_big_pos='top' admin_preview_bg='']
[/av_one_third]