O que semear em 20-30 no setor Agroalimentar?

[av_layerslider id='3598'] [av_layerslider id='3599'] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' custom_arrow_bg='' id='list-section' color='main_color' custom_bg='' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading heading='O que semear em 20-30 no setor Agroalimentar?' tag='h1' style='blockquote modern-quote' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' padding='15' color='custom-color-heading' custom_font='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Notícias > Alumni Learning Program [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='rgb(241, 241, 241) none repeat scroll 0% 0%']
29/03/2023
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O Alumni Learning Program da AESE mobilizou-se, a 30 de março de 2023, para o encontro sobre “Agroalimentar 20-30”, um tema particularmente caro aos Alumni do programa GAIN – Programa de Direção de Empresas do dito setor.
Inspirado nos resultados do relatório Agricultural Outlook 2022-31, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela OCDE, a próxima década encerra vários desafios. Os impactos da crise climática, as múltiplas disrupções nas cadeias de abastecimento fruto de uma nova reorganização global e as consequências económicas e de abastecimento alimentar, resultantes da Ofensiva russa na Ucrânia, não devem ser ignoradas.
O papel das políticas públicas e dos investimentos privados nas infraestruturas de produção, nas tecnologia de informação com a respetiva digitalização e automatização de processos, e no capital humano de forma a aumentar a produtividade agroalimentar na Europa e em Portugal foram alvo de debate.
É unânime que, em Portugal, o setor está cada vez melhor preparado, sendo já uma referência mundial em múltiplas áreas como os casos do vinho, azeite ou frutos vermelhos. É também consensual que os diferentes intervenientes sociais devem apoiar a criação de condições para uma agricultura moderna, com a contínua introdução de mais-valias para a alimentação, apostando em qualidade, diversidade e novidade. Para perceber como fazê-lo com a máxima eficiência possível, a AESE organizou uma mesa redonda com especialistas nacionais do sector.
O enquadramento foi feito por Gonçalo Santos Andrade, e Diretor do GAIN, sublinhando “a importância do sector Agroalimentar”. Este tema foi desenvolvido por: Amândio Santos, Presidente da Portugal Foods, Rodrigo Vinagre, Administrador da Torriba e Presidente do COTHN, Filipe Canas da Silva, Diretor Comercial Pingo Doce, Jerónimo Martins. A conversa foi moderada por Ana Rute Silva, Partner Evaristo.
Após as principais conclusões, os participantes tiveram oportunidade para um momento de networking. [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section]

PADE de Lisboa e do Porto, no IESE de New York

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29/03/2023
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O IESE Business School, em New York, recebeu os participantes do PADE – Programa de Alta Direção da AESE, das edições de Lisboa e do Porto, de 27 a 29 de março de 2023.
O 1.º dia foi dedicado as oportunidades que a Inteligência Artificial propicia aos Líderes, no que respeita à gestão de pessoas, ao processo de tomada de decisão, ao Metaverso e aos riscos associadas à sua utilização. O grupo da AESE foi acompanhado pelos Professores John Almandoz, Natalia Levina e pelo orador convidado Martin Murphy, da Meta (Facebook).
“Depois de um dia a adentrarmo-nos na IA e no Metaverso e no que pode trazer de revolucionário aos modelos de serviço e de decisão, tento entrever os Serviços Públicos do futuro.” A Prof.ª Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE, refletiu também “sobre a responsabilidade das Business School, em concreto da AESE de preparar líderes empreendedores, íntegros, com espírito de serviço, criadores de iniciativas que geram valor para a sociedade de forma positiva e sustentável e, alguns deles, fazerem do serviço público a sua missão.”
No 2.º dia, as sessões focaram-se no tema da Inovação. Dos princípios que a devem nortear ao Design Thinking, os participantes consolidaram o seu conhecimento com a visita a empresas. O Prof. Oseas Ramirez e o Prof. Joann Halpem, Diretor da HPI e Professor da NYU, acompanharam-nos nesta jornada.
No último dia, as atenções concentraram-se na importância do Marketing digital e nas megatendências apresentadas pela Prof. Michelle Greenwald.
A semana intensiva devotada à temática do Business Inovation chegou ao fim, tendo criado uma oportunidade única de aprendizagem e de network profícuo entre as turmas de Alta Direção da AESE, de Lisboa e do Porto, e os professores do IESE Business School de New York.

O que dizem os participantes "Participating in the AESE/IESE Business Innovation week in New York is a mind expanding experience. Great business school, excellent teachers and state of the art subjects ranging from innovative management to artificial intelligence, innovation, design thinking and digital marketing. In what I have learned to recognize as “the PADE way”, the week swept by in a whirlwind of breakthroughs, challenges and reframing of reality. The experience brought me joy and, hopefully, renewed and in-depth wisdom on a variety of topics, which I can now apply in my business and in my professional life. My heartfelt thank you to all the teachers, staff and colleagues, from IESE and AESE, that made this opportunity so enriching, unique and special." | Sofia Leite Borges
“Programa interessantíssimo com temas de atualidade e docentes de alto nível cujo formato permite a geração de ideias e convivência dentro e fora da turma. Recomendo-o vivamente”. | Carlos Suárez “ A semana internacional foi o culminar de um programa que sempre primou pela excelência e por nos desafiar a pensar e a aplicar perspectivas novas, nos vários assuntos e temas que rodeiam as nossas organizações e, por isso, cada um de nós. A experiência da semana internacional de Nova Iorque, preparada pela AESE/ IESE, trouxe a todos os participantes deste programa um tremendo valor acrescentado ao nível das matérias e curriculum trabalhados por todos: começando pela componente dos conceitos, e continuando ao nível da discussão dos casos práticos, como resulta do método desta Business School. E tudo potenciado por excelentes professores e interações dos colegas e participantes com experiências e backgrounds diferentes, o que potencia o enriquecimento da aprendizagem de todos nós. Ainda a notar a oportunidade acrescida que tivemos de privar com elementos de outros PADE de anos anteriores e dos colegas do PADE do Porto, o que trouxe uma ainda maior troca de experiências e a partilha alargada de grandes momentos de âmbito profissional e pessoal. Não esquecerei o que aprendi com o corpo docente do PADE, o que discuti com os meus colegas de jornada semanal, e assimilei temas tão atuais, essenciais e vitais para a dimensão profissional e a dimensão pessoal, ambas parte da nossa condição humana.” | Sónia Torcato
"Attending IESE / AESE Business School in New York was an enriching and very inspiring experience. These were days that exceeded my expectations in terms of content, as we covered the latest trends in management and leadership, AI, digital marketing & omni-channel retail, with incredible teachers and colleagues, especially group 3. And with an always helpful and attentive organization at all times. Without a doubt, a unique experience that contributed to my professional and personal growth." | Marta Cordeiro
"Subordinado ao tema Business Innovation, o programa internacional do PADE de 2023, estruturado e conduzido em articulação entre a AESE e o IESE Business School de Nova Iorque, constituiu uma experiência única, profundamente enriquecedora a nível pessoal e profissional, que fomentou o convívio e a coesão entre os participantes (atuais e Alumni) e agregou ainda mais o grupo de trabalho semanal, para o qual faltam palavras que façam justiça ao extraordinário grupo de pessoas a que a AESE selecionou para formar este Grupo 3 do PADE. Foram dias inspiradores, moderados por oradores de excelência, que nos desafiaram para uma reflexão tão necessária e atual sobre o potencial e desafios da aplicação da Inteligência Artificial nas organizações, a gestão e dinâmica dos Processos de Inovação no contexto atual e as tendências futuras do Marketing Digital. A componente internacional do Programa marca de forma indelével cada participante - motiva-nos para uma ação geradora de impacto, com uma visão de futuro e para o futuro, alicerçada em valores humanistas - e representa de forma irrepreensível a abordagem diferenciadora do PADE na formação de novos líderes. Já numa nota pessoal, regressamos energizados (se é que esta palavra existe), de coração cheio e sobretudo profundamente gratos por uma experiência que agora conseguimos (ou pelo menos eu consegui) entender na plenitude tudo o que representa e que os Alumni, em particular a nossa querida “mentora” Mariana, classificaram de imperdível." | Sandra Paramés
"O PADE é uma experiência única. Distingue-se por equilibrar a formação científica e prática de líderes com o reforço dos valores pessoais, ambos fundamentais ao sucesso douradouro das organizações. A combinação entre o método, a organização, o corpo docente, a pertinência dos temas abordados, a criteriosa seleção dos participantes, o ambiente vivido e a integração destes créditos durante a semana internacional fazem deste programa um investimento de retorno pleno e uma experiência de valor inquestionável. Recomendo vivamente a frequência do PADE." | Mariana Pereira
“A experiência no programa internacional IESE NY, foi espetacular, não apenas ao nível académico, mas também ao nível das relações com todas as outras pessoas do PADE. Gostei muito!” | Sandra Alvarez   [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section]

A sustentabilidade, a economia circular e o Lean no 3.º Setor

[av_layerslider id='3588'] [av_layerslider id='3589'] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' custom_arrow_bg='' id='list-section' color='main_color' custom_bg='' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='A sustentabilidade, a economia circular e o Lean no 3.º Setor' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Notícias > GOS [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='rgb(241, 241, 241) none repeat scroll 0% 0%']
27/03/2023
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O GOS abriu as portas a antigos alunos e convidados dos participantes atuais para uma aula diferente… O tema abordado foi tão complexo quanto vasto: Sustentabilidade Ambiental - desafios para o terceiro setor.
Para ajudar nesta reflexão, a AESE convidou Susana Cunha Trindade, Natércia Martins, do Centro Comunitário Carcavelos, e Maria João Gomes, do Rotary Club.
“Num mundo em que a crise climática domina as notícias e nos faz ver imagens de catástrofes ambientais e destruição por todo o mundo, é tempo de olharmos para todas as organizações que fazem parte da sociedade e perceber o papel de cada uma na minimização destes impactos sociais, e não só.” Para a Diretora do GOS de Lisboa, a Prof. Cátia Sá Guerreiro, “os desafios são complexos e exigem a intervenção de todos os atores sociais, nomeadamente das organizações sociais.”
Susana Cunha Trindade acrescenta: “as organizações sociais são vistas como um pilar crucial da sociedade, sem o qual seria impossível responder aos desafios humanitários e sociais cada vez mais evidentes. São estas as primeiras a serem chamadas à ação, na maioria dos casos (vejamos os últimos exemplos como a pandemia COVID-19 e a guerra na Ucrânia), como as entidades que têm o dinamismo e a força social para estarem na linha da frente. E já não são vistas como o parente pobre da sociedade que apenas prestava cuidados sociais... Segundo Cátia Sá Guerreiro, “o conceito de responsabilidade social foi alargado e hoje estas entidades são uma força vital e de importância económica bastante evidente.” Nesta sessão foi sublinhado que o setor constitui um motor que produz mudança de comportamentos e atitudes junto dos vários públicos com quem trabalham de forma próxima e diária, nomeadamente comportamentos para uma mudança de mentalidade na implementação de boas práticas ambientais. Foi claro durante o evento que à economia social também já chegou o desafio de fazer mais e melhor pelo planeta!
O encontro promoveu a apresentação de perspetivas e o debate sobre: • Como está o mundo e o ambiente? • A sustentabilidade ambiental e a economia circular como veículos de mudança. • Quais os desafios das organizações sociais enfrentam na implementação de boas práticas ambientais? • Partilha de exemplos e ações reais por parte de numa organização social portuguesa. • Como é que a Filosofia Lean pode ajudar a fazer face a este desafio?
Coube a Susana Cunha Trindade debruçar-se sobre os desafios ambientais que as organizações sociais e o mundo enfrentam. Seguiu-se um case-study sobre a aplicação de várias medidas e práticas empreendidas por parte do Centro Comunitário Carcavelos, pela voz de Natércia Martins. Maria João Gomes, do Rotary Club, demonstrou a implementação da Filosofia Lean aplicada ao 3º Sector.
A iniciativa saldou-se muito positiva pela troca de experiências e pela network estabelecida na AESE.

Legenda Cátia Sá Guerreiro (AESE), Natércia Martins (Centro Comunitário Carcavelos), Susana Cunha Trindade e Maria João Gomes (Rotary Club).
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“A eficácia da comunicação é a chave do sucesso de qualquer relação”

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21/03/2023
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Muitas vezes acontece que o que queremos dizer não é o que os outros ouvem.  Focamos a atenção na mensagem verbal e esquecemos que as interações humanas contemplam muitas outras dimensões.” Para Roberto Jacinto, Delivery Manager na Deutsche Telekom, o short program ““Interagir com Eficácia” permitiu-me tomar consciência dos diversos âmbitos relacionais e melhorar a comunicação interpessoal focando-me no outro.”
Conduzido pelo Prof. João Martins da Cunha, da AESE, este short program visa treinar os dirigentes e executivos a criar formas bem-sucedidos de interação e de colaboração, de forma a atingir o êxito pretendido, não obstante a diversidade cultural e a complexidades crescente do contexto.
Florbela Soares, da SIBS, entende que “A participação no seminário “Interagir com Eficácia” depressa superou as minhas expetativas e percebi que o tempo dedicado a este estudo ia ser bem empregue.
A comunicação é essencial na construção da relação com os outros, seja profissional ou pessoal, e relembrámos que comunicar é principalmente saber ouvir mais e melhor, exercitar a comunicação verbal e não verbal de uma forma positiva que dê relevância ao outro e potencie o sucesso da nossa missão. Neste programa da AESE tomámos conhecimento das ferramentas disponíveis para nos ajudar a decidir qual o melhor caminho a seguir para atingir este fim.
O Professor Dr. João Martins da Cunha conseguiu de forma hábil colocar o grupo participante a interagir, de forma a partilhar as diferentes experiências e o fator que cada um mais valoriza para percebermos que por vezes temos de suspender a nossa própria agenda para atingirmos o sucesso da relação.”
Perante casos reais corporativos, em que os protagonistas se veem face a situações dilemáticas, os participantes fizeram o seu diagnóstico da situação, aproveitaram a sua experiência profissional e, em diálogo com os colegas, propuseram soluções. Com o devido enquadramento das conferências colóquio, foi possível incrementar conhecimento de forma prática, sustentada pela componente prática e as competências partilhadas entre todos.
“Através das várias técnicas que este curso me brindou”, comenta Ana Campos, Account Manager / Partner da Winsig, “deixou-me a reflexão de que todos nós devemos ter em consideração que o nosso próprio comportamento (verbal ou não verbal) influencia o que queremos “receber” do outro. A eficácia da comunicação é a chave do sucesso de qualquer relação.” [/av_textblock] [/av_one_full] [/av_section]

Vencedores do Prémios SAP 2023

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18/03/2023
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Os prémios SAP foram entregues na AESE, no dia 18 de março de 2023, uma iniciativa que premeia os 3 melhores trabalhos do Executive MBA sobre desafios que as empresas e as instituições enfrentam atualmente, na área das Operações.
Nesta edição, 40 participantes apresentaram um total de 20 trabalhos sobre 4 temáticas distintas. Os projetos submetidos a concurso visam contribuir para uma reflexão crítica na procura de soluções criativas para várias organizações ou áreas de conhecimento.
O 1º Prémio foi atribuído a Rui Pedro Cardoso Fernandes Alves e a Tiago Mateus dos Santos Cordeiro com “Sogrape: Construir um futuro mais sustentável”.
Hugo Miguel Morais Gonçalo de Oliveira e João Miguel Ventura Santos Andrade foram agraciados com uma menção honrosa por “A sustentabilidade no desenho de uma Cadeia de Abastecimento - O caso da Greenvolt”; em ex-aequo, com Joel Teixeira Felgar Ferreira e Marco André Basto Silva com “A inovação como fator de competitividade das Operações da empresa”. [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section]

O Cinema inspira a vida de Líderes

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14/03/2023
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “O cinema pode inspirar a vida de cada um de nós. Um bom filme é capaz de motivar uma pessoa a lançar-se a um desafio, a compreender melhor um problema, a lutar por uma causa e a defender um ideal.” Paulo Miguel Martins, Professor da AESE, apresentou o seu mais recente livro “O Cinema inspira a vida”, na AESE, a 14 de março de 2023.
“Há muitas lições de vida que se aprendem melhor ao serem vistas em histórias.” “Neste livro sugerem-se 101 filmes recentes, com pistas de análise e a indicação dos principais temas em cada um. São uma fonte de inspiração para quem queira ser mais do que um simples espetador da vida.”
Pedro Vieira, da Nexo editora, presente na sessão tomou a palavra para agradecer a parceria na publicação da obra e a presença da audiência, constituída por Alumni, Professores e amigos.  
Edson Athayde destaca  “a generosidade com que o autor vê a vida” “A melhor maneira de um livro ser apresentado, é quando se começa a lê-lo”. Para além do acesso ao seu conteúdo, Edson Athayde, CEO & Creative Director da FCB Lisboa - Agência de Publicidade, participou como orador na sessão, a fim de dar uma contextualização, qual “guia espiritual, ou marcador metafórico para que a obra seja percebida”. “Quando tive oportunidade de ler o livro fiquei surpreso”: “pela originalidade da ideia” e pelas “3 lições de vida”, atribuídas a cada um dos filmes selecionados, o que mostra “a generosidade com que o autor vê a vida”, revelando vontade de retirar “3 pontos positivos” em cada caso. “O cinema inspira a vida” suscitou em Edson Athayde o desejo de revisitar alguns dos filmes recomendados com a perspetiva do autor e redescobri-los: “Divertidamente”, no original “Inside out”; “Hotel Mumbay” e “Toy story 4”, foram 3 dos exemplos destacados.
“Somos todos filhos do cinema: publicitários, jornalistas, advogados, engenheiros, doutores de doenças várias, banqueiros, pasteleiros…”, refere Edson Athayde. “A nossa própria noção de realidade e fantasia foi moldada pelo cinema”. “O cinema é um modo de contar a vida em vídeo.”
Uma inspiração para a vida real Nascido de um desafio de publicar uma crónica mensal sobre filmes no Correio da AESE e numa rubrica – entretanto, extinta -, no Jornal de Negócios, Paulo Miguel Martins, Professor na área do Fator Humano e Comunicação, na AESE, começou a construir um manancial de filmes inspiradores. “O cinema inspira a Vida” é o 3.º volume baseado em cinema mais recente.
As suas recomendações de filmes partem do objetivo de encontrar “modelos, referências, uma história real”, tal como na AESE se recorre ao Método do caso.
Alguns filmes são exemplos de matérias de gestão, como: os custos, os patrocínios, a seleção de colaboradores, o desemprego. Mas também a componente humana e a capacidade de superação, resistência, aprendizagem e recriação de si mesmo.
O índice da obra sugere uma classificação dos filmes tratados por tema, de forma a facilitar o recurso aos mesmos para sessões de motivação e team building, lazer ou momentos em família.
“Nós vamos buscar inspiração a outros”. Segundo a tradição grega, Paulo Miguel Martins recorda que ““subimos aos ombros de gigantes”. E isso também acontece no cinema”.
Os livros do professor Paulo Miguel Martins, “Ver, Aprender e Vencer – 75 Filmes, 75 Lições de Formação Pessoal e Profissional”, “80 Novos Filmes para Vencer na Vida” e “O cinema inspira a vida” encontram-se à venda na Livraria da AESE. [/av_textblock] [/av_one_full] [/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' custom_arrow_bg='' id='list-section' color='main_color' custom_bg='' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_fourth first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth][av_one_half min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_video src='https://youtu.be/j7aljl5-WIM' format='16-9' width='16' height='9'] [/av_one_half][av_one_fourth min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [/av_one_fourth] [/av_section]

À conversa com Pedro Siza Vieira sobre fundos europeus

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09/03/2023
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] Pedro Siza Vieira, advogado e ex-Ministro da Economia, foi entrevistado na AESE pelo Prof. Pedro Alvito, a propósito da Masterclass "Debater Fundos Europeus". A conversa aconteceu no mesmo dia, a 9 de março de 2023.
É normal que quando alguém abandona um cargo público, esse facto permite-lhe ter uma visão menos pressionada e mais tranquila sobre os problemas e os assuntos passados. Numa perspetiva positiva do assunto, e falando relativamente à questão dos fundos europeus, o que acha que poderia ter sido diferente para melhor?
Devo dizer, como introdução, que não tenho essa perspetiva. Eu não faço esse tipo de balanços só agora porque eu estava constantemente a fazê-lo no meu dia a dia sobre aquilo que me deixava insatisfeito relativamente às coisas que tinha na agenda por um lado, e por outro lado também nunca entrei com ilusões. Eu tenho a noção de que nós em qualquer função que exercemos temos uma capacidade limitada de influenciar os acontecimentos e que, portanto, temos de ter sempre uma noção muito exata daquilo que nos é possível fazer, daquilo que devem ser metas ambiciosas que coloquemos e nunca ficar frustrados se não conseguimos atingir tudo. Feita esta introdução eu acho que em matéria de fundos europeus tivemos duas coisas. Nós temos tido um ciclo muito longo de fundos estruturais de apoio à economia. Eu acho que esse ciclo muito longo é um ciclo muito positivo e de grande continuidade, ou seja, praticamente desde o PEDIP até ao PT 2020 nós tivemos uma forma de por um lado apoiar a capacidade produtiva das empresas modernizando muito daquilo que são as suas capacidades, sobretudo no setor industrial, e tivemos também um investimento feito em coisas de apoio à inovação: centros tecnológicos, centros de interface, centros de formação, etc. que tiveram uma grande continuidade ao longo de 3 décadas. Aliás uma das conversas que tinha regularmente com o Eng. Mira Amaral é que de facto os vários governos que foram passando foram mantendo alguma continuidade de políticas e eu acho que isso explica de algum modo o sucesso das coisas. Onde me pareceu que do ponto de vista da orientação as coisas têm e devem mudar, e por isso quando desenhámos o PT 2030 começámos a fazer isso, é que nós por um lado vamos ficar limitados na capacidade, por determinações europeias, de apoiar projetos de grandes empresas. Esta foi uma parte importante da atração do capital estrangeiro para Portugal e que passou muito por conseguirmos dar subsídios ao investimento com fundos europeus. Isso vai desaparecer e por outro lado vamos ter aquilo, que ainda foi pouco feito, que são os projetos colaborativos entre empresas grandes, pequenas e instituições do sistema científico e tecnológico para o desenvolvimento de processos e sobretudo de produto dirigido aos mercados globais com mais inovação. Eu acho que este desenho é aquele que precisa de ser acentuado e precisa de continuar a ser executado. Do ponto de vista da execução do quadro que vinha de trás, que basicamente foi desenhado nos anos 2012 e 2013 e que me competiu gerir, a minha maior frustração é mesmo a falta de capacidade de resposta da administração pública. Nós temos regulamentos que ao longo de 3 décadas se foram tornando cada vez mais complexos e burocratizados e temos muita falta de resposta por parte das instituições públicas que têm de decidir e acompanhar a execução de projetos. Eu acho que esse aspeto de reforma destas instituições públicas é uma coisa que ficou por fazer.
Julgo que existe aqui uma pescadinha de rabo na boca entre aquilo que se exige às empresas e aquilo que se quer proteger por outro lado. Isto faz com que a burocracia tenha crescido nestes anos a níveis completamente desmedidos. Recordo-me do PEDIP, quando começou, em que as queixas já nessa altura incidiam sobre esta questão. A burocracia que existe hoje em dia comparada com a que existia no tempo do PEDIP é mil vezes superior. A questão é: ganhou-se alguma coisa com isso ou ganha-se alguma coisa? Eu acho que não! Nós temos hoje em dia muito mais exigências por parte das instituições europeias. Temos um receio imenso das instituições nacionais naquilo que são auditorias à gestão de fundos e controlos. Não deve haver nenhum setor da atividade administrativa portuguesa e de regras financeiras tão controlado e tão fiscalizado como a execução de fundos europeus. Portanto nós, quando temos a intervenção de entidades como a inspeção geral de finanças, o Tribunal de Contas, e depois ao nível europeu o mecanismo de controlo contra a fraude, estas auditorias sucessivas acabam por levar os decisores a defenderem-se imenso com regras cada vez mais complexas. O problema das regras complexas é que elas já dificultavam a tarefa dos organismos intermédios, quando nós tínhamos poucos projetos a serem financiados; com o PT 2020, onde temos muito mais verbas, muito mais projetos e mais pagamentos, a tarefa é ainda mais complexa. O número de pagamentos a fazer, o número de empresas apoiadas, o número de projetos a ser decididos e depois acompanhados é muito maior e quando ao mesmo tempo temos uma administração pública mais envelhecida com quadros que se vão reformando e que não vão aparecendo novos isto torna-se praticamente impossível. A única mudança, a meu ver, era fazer uma reengenharia dos processos, apostar muito mais na capacidade de centralizar aquilo que é back-office e concentrar nos organismos intermédios, nas autoridades de gestão aquilo que verdadeiramente é mais importante. É uma coisa que começámos a desenhar e que é basicamente fazer o seguinte: nós temos no Ministério da Economia, como organismos intermédios, a tomar decisões em matéria de apoios e depois a concretizar pagamentos e acompanhar projetos, a ANI, o IAPMEI, o AICEP e o Turismo de Portugal. Em todos estes serviços há pessoas que estão alocadas a fazer tarefas que são basicamente idênticas: avaliar faturas, visar faturas, proceder a pagamentos, coisas completamente transacionais. Vou-lhe dar alguns exemplos que são exemplos europeus. Tudo tem de ser feito em papel, tudo tem de ter suporte de papel. Porquê pergunto eu?! Hoje em dia fazemos o trail das nossas transações com as instituições financeiras tudo digitalmente. Na UE é preciso ser tudo em papel, é uma coisa horrível! Mas o que estou a dizer é que nós precisamos de ter estas coisas, mas nós podemos, do lado público, simplificar muito tudo isto que é meramente transacional. A nossa ideia era criar um centro de serviços partilhados, digamos assim, que pudesse fazer estas tarefas todas idênticas, libertando recursos para aquilo que é a concessão dos apoios, a tomada de apreciação dos projetos e depois o acompanhamento e encerramento de projetos. Isto tudo exige coisas que, hoje em dia, na administração pública portuguesa, são muito difíceis de fazer. É preciso realocar funcionários, é preciso contratar pessoas, é preciso fazer investimentos muito grandes em tecnologia e tudo isto numa administração pública que desde há 20 ou 30 anos se entende que é preciso gastar menos, ter menos funcionários etc. O meu ponto é que a falta de recursos técnicos e humanos qualificados do lado da administração pública é um peso para a economia portuguesa, é um peso para a sociedade portuguesa e que nós devíamos ter um grande consenso de que é preciso reformar e renovar a nossa administração pública para que ela possa acompanhar uma sociedade cada vez mais exigente e mais inovadora e não ser um peso. Por outro lado, acho que toda esta nossa preocupação legítima com a transparência de processos, com o controlo dos procedimentos da administração e da atividade dos decisores públicos, aquilo a que tem levado é à construção de camadas sucessivas de regras, burocracias, instituições de controlo, que não nos deixam mais tranquilos quanto à transparência da administração pública mas tornam praticamente impossível tomar decisões em tempo útil e de forma consentânea com os ritmos que as próprias empresas exigem. Isto acontece nos fundos europeus, mas acontece em geral em toda a atividade administrativa, na contratação pública etc. Portanto eu acho que tem razão! Há algumas coisas que o estado deveria fazer por si, mas há outras que, na verdade, exigem uma espécie de consenso político e social muito alargado à volta da necessidade de reforçarmos as instituições do estado e de aceitarmos que ser mais exigente e transparente não é necessariamente ser mais burocrático, com mais instituições de controlo.
Outra questão que também é relevante nas queixas feitas pelos empresários é a excessiva rigidez dos processos que faz com que muitas vezes seja o empresário a adaptar-se ao processo e não o processo a adaptar-se. Este facto gera situações como a compra de equipamentos desnecessários porque são valorizados ou não se apoiar coisas que são importantes porque não se enquadram… Tudo isso é reflexo das mesmas coisas que estávamos a falar. Regras que vêm da Europa de forma muito rígida: há coisas que não podemos apoiar e coisas que somos obrigados a exigir. Depois há também todo este conjunto de coisas muito espartilhadas que vão ficando para trás. Vou lhe contar o caso mais hilariante do aspeto que está a referir, por exemplo no PRR, que não são fundos estruturais, em que temos aquilo definido quase à unidade. Havia um projeto de digitalização das escolas que entre outras coisas passava pela aquisição de equipamentos individuais para professores e alunos. Nós colocámos no PRR a aquisição de 800.000 computadores para disponibilização às escolas. Esta estimativa foi feita por excesso, não era necessária tanta coisa porque alguns já tinham sido adquiridos e alguns alunos têm os seus próprios equipamentos. Chegámos à União Europeia e dissemos que nós não precisávamos de tantos, íamos comprar menos, que dessem a meta por cumprida porque o que interessava era isso. “Não! Têm de comprar todos”. Temos computadores a mais que só podemos usar nas escolas, nem sequer podemos usar para outros serviços públicos ou outros destinos porque senão é desvio de aplicação, mas se não fizéssemos aquilo eles não consideravam a meta cumprida e não faziam o próximo desembolso. Está a ver exemplos de irracionalidade que têm a ver com a própria união Europeia.
Muitas vezes os empresários queixam-se de que apesar de lhes ser dada razão em muitos dos aspetos que já falámos as soluções nunca são implementadas. Há queixas típicas e algumas delas são exclusivamente da responsabilidade das autoridades nacionais. Por exemplo nós temos os chamados avisos para os programas de apoio à inovação produtiva ou à investigação e desenvolvimento, à inovação empresarial. Nós fazemos publicações de avisos e basicamente os empresários têm de apresentar candidaturas depois dessa publicação ficando à espera da decisão etc. A partir do momento da publicação do aviso e da apresentação da candidatura já podem incorrer em despesas “por conta de” mas eles queixam-se que deveria de estar aberto em contínuo porque se eu tenho uma oportunidade, eu tenho que tomar uma decisão de investimento, eu preciso de saber se avanço ou não e muitas vezes ficam à espera e as coisas não saem. Há uma razão essencial para isso é que as autoridades de gestão gostam de ir gerindo, digamos assim, os envelopes financeiros que têm em função da execução, ou seja, não querem gastar tudo de uma vez e têm receio que se tivessem os processos abertos em contínuo e se de repente, logo no primeiro momento, aparecesse uma grande corrida aos apoios, não ficasse nada para a frente. Eu acho que havia aqui maneira de procurarmos ser mais regulares na publicação e os empresários terem mais visibilidade sobre quando é que podiam contar com os apoios, mas isso é uma coisa das autoridades nacionais. Outra coisa tem a ver com o tipo de investimentos elegíveis e de despesa que pode ser contemplada e, aí sim, eles têm queixas. Por exemplo quando são os apoios à internacionalização: “vocês só dão apoios para nós participarmos nas feiras, mas nós, se calhar, queríamos era ter a possibilidade de pagar um agente comercial num determinado mercado”, “vocês só pagam ações coletivas não pagam ações individuais de uma empresa”. Isto já tem a ver com a próprio conceção do sistema.
2030. O que vai trazer de melhor? Eu acho que vai trazer de melhor alguns aspetos de gestão, por exemplo, nós vamos começar a trabalhar com custos estandardizados em vez de as empresas dizerem que vão pagar não sei a quantos investigadores para desenvolverem um produto e depois têm de demonstrar x horas e a despesa que efetivamente pagam ou na aquisição de determinados serviços ou na aquisição de determinados produtos. Isto é muito pesado quer para as empresas apresentarem depois os comprovativos de pagamento quer para as autoridades de gestão dos organismos intermédios fazerem a avaliação. Trabalhar com custos estandardizados é dizer que nós assumimos que o custo de um engenheiro é x. Isto simplifica imenso a forma como se trabalha. A outra coisa é que nós vamos dar muito mais peso àquilo que é, aquilo que nós chamamos, investigação e desenvolvimento em co-promoção, ou seja, aqueles projetos em que tem de haver colaboração entre entidades do setor empresarial e entidades do sistema científico e tecnológico. Os projetos em co-promoção que fizemos têm sido extremamente positivos. Os exemplos mais conhecidos são os da Bosch no Minho e em Aveiro, tudo aquilo que foi desenvolvido no setor têxtil e calçado. São coisas muito interessantes no sentido de desenvolver produtos orientados para os mercados globais. Vamos dar mais peso a isso e menos àquilo que tradicionalmente era feito que era a ideia de trabalhar para financiar a aquisição de um equipamento por uma única empresa para melhorar a sua capacidade produtiva e não necessariamente fazê-la crescer na cadeia de valor. Acho que estas mudanças são importantes. Depois eu diria que da parte do Compete, que é o programa essencialmente dirigido às empresas, nós vamos contar com um grande envelope para apoio à descarbonização de processos industriais, e de uma maneira geral da atividade empresarial, que é uma coisa muito positiva porque este é um dos desafios do futuro. Vamos também ter um outro tipo de apoios à formação profissional no contexto da empresa, ou seja, financiar ações de formação desenvolvidas por associações, ou no próprio contexto de empresa, muito mais dirigidas às necessidades que a procura gera, em vez de como até aqui se fazia, trabalhar na base de uma definição de determinados programas em que depois as empresas se vão encaixar. Eu acho que estas novidades são interessantes.


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Como investir os Fundos Europeus, por Pedro Siza Vieira

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09/03/2023
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O Prof. José Ramalho Fontes inaugurou a sessão avaliando a relevância estratégica dos Fundos no crescimento económico do País, e em particular, das empresas. “Há uma clara necessidade de compreender melhor o NGP”, “mas também uma confiança firme em que nós podemos contribuir para isso.” “Consideramos que no panorama da economia e da sociedade, sobressai o papel das empresas, capazes de traduzir os problemas que existem em valor acrescentado.” É com base nisso, que “se ensina nas Business Schools, um espaço onde se debatem ideias, criam iniciativas e se estabelecem parcerias e se perscruta o futuro e se preparam líderes.” A AESE posiciona-se assim como “parceira na transformação”.
“Os fundos europeus são estratégicos para a economia portuguesa. Não podemos deixar escapar mais esta oportunidade”, afirmou o Prof. Diogo Ribeiro Santos, Diretor do Next Generation Program. Temos de saber como desenhar candidaturas. "Temos de saber como executar projetos. Não temos desculpas para falhar. O País conta connosco.”
“Cidadãos mais exigentes e empresas mais competitivas” Pedro Siza Vieira apresentou uma panorâmica pessoal da economia portuguesa desde a adesão à União Europeia. Apesar de todas as críticas, a vantagem de aderir sobrepõe-se. "Sou um grande entusiasta da Europa e da União Europeia. Estou particularmente convicto da importância que para o nosso País teve a adesão à UE. Não acho que tivéssemos possibilidade de funcionar neste mundo global fora da UE” – “nenhum País Europeu é suficientemente grande para poder, por si só, determinar o seu destino e ser capaz de competir com os outros gigantes da Economia global.” O salto qualitativo do progresso feito por Portugal em 35 anos consiste em questões básicas como: a esperança de vida à nascença, água segura para consumo humano e de excelente qualidade, tratamento de resíduos, qualidade e segurança alimentares, melhoria da escolaridade, entre outras… “A UE deu-nos os meios para conseguir esta transformação.” Economicamente, “deu-nos os mercados para onde exportamos”, “recursos financeiros para investir na previsão de bens públicos e na modernização”, “cidadãos mais exigentes e empresas mais competitivas”.
“Não é exato que a Economia portuguesa esteja estagnada” “A Economia portuguesa esteve tudo menos parada.” “De 2001 a 2008, tivemos um crescimento acumulado do PIB de 8, 5%”. Ente 2009 e 2014, o período da crise financeira global e das dívidas soberanas caímos 7%”.
Voltamos a crescer entre 2015 e 2019, o PIB cresce quase 13%.” “Com a Covid, num único ano, - 8.6%. Em 2021 e 2022 crescemos 13%.”: “Parece uma montanha-russa.” Dentro da economia, a forma como os vários setores se comportam também é tudo menos estática.”
O que era a composição do PIB no início do século, muito mais virado para o mercado interno, chega o início da década de 20 e os olhos estão voltados para o exterior. “Houve setores que cresceram imenso e outros que decaíram”. “As empresas portuguesas estão a ocupar uma quota de mercado que antes pertenciam a outros.”
Portugal investiu muito em capital humano e no sistema científico-tecnológico, tornando-se um destino de investimento direto estrangeiro em ativos produtivos, após a pandemia. “temos hoje a capacidade de atrair investimento que procura outro tipo de posicionamento e competitividade externa. A Economia portuguesa está em processo de mudança.” Assim como a economia global.
Siza Vieira elencou as principais alterações em curso e as oportunidades que podem apresentar para a economia portuguesa. E terminou discriminando em que medida os fundos europeus podem ajudar a aproveitar a concretizar estas oportunidades.
O encontro terminou com perguntas colocadas pela audiência sobre a candidatura aos fundos europeus e a sua aplicação para alavancar os negócios.

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Organizações de Saúde mais dotadas para as oportunidades de negócio

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06/03/2023
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Sendo maioritariamente em formato remoto, foi com entusiasmo que os participantes se encontraram e interagiram presencialmente, na sede da AESE, em Lisboa.
O HBE foi desenhado particularmente para profissionais de empresas Farmacêuticas, de Dispositivos médicos e Tecnológicas, cujo negócio opera no mercado de cuidados de saúde hospitalares.
Sendo uma área do setor da Saúde com especificidades muito próprias, torna-se fundamental o desenvolvimento dos colaboradores para trabalharem com uma cadeia de valor diferente e estarem atentos às novas oportunidades de negócio que possam surgir.
A evolução complexa e acelerada a nível legislativo, regulamentar, organizacional e até mesmo operacional exige aos profissionais um conhecimento e uma capacidade de tomada de decisão que o HBE se propôs aperfeiçoar.
No final, os participantes manifestaram a mais-valia do programa, num contexto de partilha, que evidenciou os laços criados entre os participantes e com os professores, a vantagem do Método do caso no aperfeiçoamento das suas competências fundamentais ao exercício cada vez mais eficiente das suas funções. [/av_textblock] [/av_one_full] [/av_section] [av_hr class='invisible' height='300' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-medium-hide='aviaTBav-medium-hide' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg=''] [av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']

Paper do Prof. Pedro Leão é um Top cited article da Wiley

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22/02/2023
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