Medir o pulso ao setor Energético, num contexto de Alta Direção
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[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_hr class='default' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] “Um tema sexy", que começa a tornar-se "repetitivo", a transição energética continua a estar na agenda dos decisores e a levantar muitos desafios económicos e industriais.No Executive Breakfast de apresentação do PADE, o Prof. Francisco Vieira desenvolveu o assunto, comparando o que “vemos hoje, em 2024, e que não víamos com tanta clareza, em 2022”.
Efetivamente existe “um mundo a duas velocidades”, no qual os países desenvolvidos reforçam o sentido ético e sustentável da produção e do consumo de energia, e os restantes”, focados na garantia das infraestruturas existentes.
“A transição energética que estamos a experimentar, embora não tenha sido espoletada por uma tecnologia disruptiva, deriva de imperativos de ordem tecnológica, de condicionamentos geopolíticos, de acentuação do desfasamento entre nações e de fatores conjunturais, que foram analisados pelo Professor.
Atualmente, o Diretor do Programa AMEG | Advanced Management in Energy da AESE, Presidente do Conselho Consultivo da Unidade de Reservas Petrolíferas da ENSE, e Presidente e Administrador-Delegado da BP Portugal de 2010 a 2013, Francisco Vieira elencou as várias energias que estão a impulsionar a transição. O orador avaliou as vantagens e as desvantagens do hidrogénio, que não deixa de ser “uma resposta de nicho”, muito utilizada em refinarias e na indústria de fertilizantes, cujo processo de produção é muito poluente; das Baterias, com a maior parte da produção centralizada na China; da Nuclear; da Captura de Carbono; da Eólica offshore e solar flutuante, entre outras.
O conflito na Ucrânia fez o mundo acordar para a questão da segurança de abastecimento. Há 3 anos, dispunha-se do gás proveniente da Rússia. Hoje em dia, “tivemos de regressar ao carvão”. Outro elemento novo que tem ganho relevância nesta agenda, pela relevância da quota ocupada, é o gás natural liquefeito.
Há um condicionamento geopolítico importante :“o domínio absoluto da China”, em termos de materiais críticos. Apesar das matérias-primas estarem dispersas pelo mundo, a China detém as principais indústrias transformadoras. “A supremacia é avassaladora.” Os chineses assumiram a liderança e toda a estratégia de desenvolvimento é sua, a nível de refinação e de produção. Com base em dados publicados em 2023, a China produz 80% de células de baterias, consumidas globalmente.
Em jeito de conclusão, o Prof. Francisco Vieira considera que é “cada vez mais difícil atingir-se a meta Net zero, em 2050.
Até lá, “o mundo vai continuar a aumentar o grau de consumo de energia”, fóssil e não-fóssil. Se a dependência mundial de combustíveis fósseis, em 1970, era de 93%, em 2000, alcançou os 86% e, em 2023, 81%.
Do ponto de vista conjuntural, a mobilidade elétrica e o consumo de lítio foram referidos e no debate que se seguiu, com os convidados de Alta Direção, foi sublinhada a importância de se pensar no caminho estratégico para uma economia mais competitiva, saudável e resiliente. [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section]