AESE Summer School recebe 40 universitários de 5 países

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05/06/2019, Cascais
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O programa AESE Summer School, patrocinado em 2019 pela Accenture, recebeu 40 alunos universitários, provenientes de 5 países, do continente europeu, americano e asiático. Os participantes inscreveram-se com o intuito de viver uma experiência internacional de aperfeiçoamento da capacidade de inserção no mercado de trabalho em ambiente corporativo.
Da economia e gestão às Finanças, passando pelo setor hoteleiro e turístico, Marketing digital, entre outras áreas, os universitários posicionaram-se no papel de dirigentes e, através do Método do Caso, aprenderam a tomar decisões de forma sistemática.
Ao longo do programa, os alunos foram acompanhados pelos professores: Maria de Fátima Carioca, José Ramalho Fontes, Ramiro Martins, Adrian Caldart, Pedro Pimentel e Francisco Vieira.
A discussão dos casos e a reflexão sobre as situações apresentadas foram o mote para uma aprendizagem multidisciplinar.
Lições aprendidas com os Líderes de hoje
Ao longo do programa, os participantes assistiram a conferências com dirigentes e executivos de empresas de referência a atuar em Portugal.
António Câmara, CEO da Ydreams, foi o primeiro conferencista, a transmitir os principais fatores de sucesso no seu negócio. A aposta recaiu sobre a criatividade, o ajustamento ao mercado e ser realmente bom naquilo que se faz.
Ricardo Lima, Head startup no Websummit, explicou o que faz desta empresa um unicórnio. Realizado pela 4.ª vez em Lisboa, o Websummit emprega 200 colaboradores, provenientes de 15 países e com representação em 5 escritórios espalhados pelo mundo. Só em 2019, reuniu          70 000 participantes, oriundos de 160 países, 2600 media, 1800 startups, 1200 conferencistas.
O Tenente Coronel Monteiro da Silva, que serviu na Guerra do Afeganistão em 2014, explicou porque a liderança está tão intrinsecamente ligada ao universo militar, pela necessidade de convencer as pessoas a darem o seu melhor em contextos de guerra. Acredita que os grandes líderes nascem com 75 % de capacidades inatas de liderança. Os restantes 25 % podem ser aprendidos para garantir followers no futuro.
Um líder está sempre a aprender e a observar, capitalizando bons e maus exemplos. O convidado alertou para o papel solitário que assume um dirigente com este tipo de responsabilidade, a adaptabilidade e a importância do exemplo dado, que se repercute também na sua família.
Uma questão de talento
Eduarda Luna Pais, Your Partner na ELPing, trabalhou com os participantes a construção de Equipas eficientes. “A literatura apresenta um conjunto variado de estudos que focam a sua análise na dinâmica de trabalho das equipas e que sublinham as caraterísticas que os seus membros deverão desenvolver para que o seu desempenho seja potenciado. Considerando algumas das investigações que tenho seguido, relevo alguns pontos como sendo centrais: a capacidade de comunicar de forma transparente e eficaz; o alinhamento entre o comprometimento para cumprir com sucesso os objetivos pessoais e a orientação para resultados coletivos e a capacidade para resolver conflitos. Todas estas caraterísticas deverão assentar em relações de confiança.”
“Como sabemos”, acrescenta Eduarda Luna Pais, “o mercado de trabalho tem sofrido profundas alterações e isso requer que nos adaptemos às novas exigências e às mais recentes caraterísticas valorizadas pelas organizações. Tendo isso em linha de conta, é importante que os profissionais tracem um plano de ação que considere o seu propósito e também as suas competências (soft e hard skills). Deverão acionar o seu network, potenciá-lo e mantê-lo como uma constante ao longo de todo o seu percurso. Para além disso, será benéfico estudar os mercados e as organizações para os quais estão direcionados e desenvolver as competências que poderão distingui-lo dos demais. Considero que o Summer School da AESE é um interessante programa que proporciona aos alunos uma oportunidade de contactarem com realidades profissionais distintas e de conhecerem, com maior detalhe, as caraterísticas de diferentes setores, empresas e profissionais. Para além disso, o espírito de partilha criado no grupo é potenciado pelo ambiente positivo proporcionado pela Business School.”
As empresas visitadas
Na segunda semana, os alunos visitaram várias empresas paradigmáticas: a Unbabel, a Vodafone, a Talkdesk, a loja Zara do Grupo Inditex, no Centro Comercial Colombo, a Accenture.
Estas experiências serviram para conhecer por dentro as operações e a inovação introduzidas nas várias áreas de atividade, em companhias de referência.
A apresentação dos trabalhos finais, no último dia, contou ainda com a presença de convidados como: Catarina Coutinho, da Unbabel, Diogo Almeida, da Vodafone, Patrícia Loureiro, da Accenture, e Sofia Cabeleira do IST.
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Por uma direção geral mais humanista

[av_layerslider id='252'] [av_layerslider id='752'] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='large' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' scroll_down='aviaTBscroll_down' custom_arrow_bg='#f37421' id='' color='main_color' custom_bg='#ffffff' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'][/av_section] [av_section min_height='' min_height_px='500px' padding='no-padding' shadow='no-border-styling' bottom_border='no-border-styling' bottom_border_diagonal_color='#333333' bottom_border_diagonal_direction='' bottom_border_style='' custom_arrow_bg='' id='list-section' color='main_color' custom_bg='' src='' attachment='' attachment_size='' attach='scroll' position='top left' repeat='no-repeat' video='' video_ratio='16:9' overlay_opacity='0.5' overlay_color='' overlay_pattern='' overlay_custom_pattern='' av_element_hidden_in_editor='0'] [av_one_full first min_height='' vertical_alignment='' space='' custom_margin='' margin='0px' padding='0px' border='' border_color='' radius='0px' background_color='' src='' background_position='top left' background_repeat='no-repeat' animation='' mobile_breaking='' mobile_display=''] [av_heading tag='h1' padding='15' heading='Por uma direção geral mais humanista' color='custom-color-heading' style='blockquote modern-quote' custom_font='' size='48' subheading_active='subheading_above' subheading_size='12' custom_class='' admin_preview_bg='' av-desktop-hide='' av-medium-hide='' av-small-hide='' av-mini-hide='' av-medium-font-size-title='' av-small-font-size-title='' av-mini-font-size-title='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size=''] Notícias > Por uma direção geral mais humanista [/av_heading] [av_textblock size='' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg='rgb(241, 241, 241) none repeat scroll 0% 0%']
15/07/2019, Barcelona
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] O IESE lança, a 15 de julho, um livro fruto de uma iniciativa conjunta da rede de Escolas Associadas do IESE Business School.
A obra versa sobre uma visão atualizada daquilo que um CEO deve ser e fazer. "General management in latin and Ibero-american organizations" foi redigido pelos Professores Adrián Caldart, Joan Enric Ricart e Alejandro Carrera e inclui contribuições de cerca de 20 académicos da área de Strategic Management.
Para o Professor da AESE Adrián Caldart: “Este projeto permitiu que 29 professores de 8 escolas de negócios partilhassemos o nosso trabalho de investigação em Direção Geral em cada um dos contextos nacionais dos respetivos países. Deste modo, a multiplicidade de experiências nacionais e de áreas de especialidade diversas dentro dos campos de estratégia, organização e governo corporativo criou uma grande riqueza de perspetivas, dentro duma visão comum da empresa, com o âmbito de ajudar as pessoas a serem melhores e a que a sociedade seja mais humana.”
O foco incide na liderança humanística das organizações Latinas e Ibero-Americanas, tendo em linha de conta as responsabilidades atribuídas aos Chief Innovation Officer, Chief Technology Officer, Chief Financial Officer, na medida em que, por vezes, são subvalorizados face aos Diretores gerais, a face geralmente mais visível da instituição.O livro reflete sobre modelos de inovação, de sustentabilidadee liderança em mercados emergentes, salientando casos de estudo paradigmáticos. [/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='200' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-medium-hide='aviaTBav-medium-hide' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg=''] [/av_one_full][/av_section][av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']

Mercado do vinho português tem margem para crescer no segmento dos jovens gestores e empresários

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O estudo “Hábitos de Consumo de Vinho” foi realizado no âmbito do Projeto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho, uma iniciativa da AESE em parceria com a UTAD, para a realização de estudos e eventos sobre a economia do vinho em contexto académico. A ADVID, o INIAV e a PwC aderiram à iniciativa, dada a identificação com a missão e os valores do trabalho. O projeto tem como objetivo estimular as exportações de vinho português, contribuindo para o aumento da competitividade das empresas nacionais no mercado global (ver anexo o Projeto CV3).
“A maioria dos empresários e gestores inquiridos não concebe beber fora das refeições, da mesma maneira que nesses momentos não admite trocar o vinho por outras bebidas alcoólicas”, afirma Ramiro Martins, responsável pela “the Mediatheque”, a empresa de estudos de mercado que realizou o inquérito, e professor na AESE. “No entanto, os quadros mais novos mostram bastante disponibilidade para socializar com vinho fora das refeições, o que é uma excelente oportunidade de negócio que deve ser explorada”.
O estudo “Hábitos de Consumo de Vinho” irá ser apresentado publicamente no próximo dia 13 de novembro, no Hotel Dom Pedro, em Lisboa (nas Amoreiras), pelas 18:00. Para além da apresentação do Projeto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho, que será feita pelo presidente da AESE, José Ramalho Fontes, os resultados do estudo serão comentados por Ramiro Martins. Alexandra S. Pinto, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, fará uma comparação dos resultados com o mercado francês. O crítico de gastronomia e vinhos Fernando Melo dirigirá depois um debate sobre o estudo (ver anexo Programa da Apresentação).
A segunda grande conclusão do estudo é que, mesmo num segmento de consumidores de nível elevado, com um poder de compra alto, há poucas marcas com força suficiente para serem reconhecidas pelo público-alvo. “No mercado do vinho em Portugal há uma confusão enorme quanto às marcas”, regista Ramiro Martins. “As pessoas confundem com muita frequência as marcas com regiões, com castas ou com empresas. É muito evidente que as empresas têm dificuldade em gerar marcas robustas: neste capítulo há, claramente, muito trabalho a fazer”, conclui o professor da AESE.
A proliferação de marcas em todas as regiões vinícolas portuguesas é vista como a grande responsável pela confusão existente. Para além disso, algumas marcas – como a Grão-Vasco, da Sogrape, por exemplo – depois de décadas associadas a uma região (no caso, o Dão) desdobraram-se para outras regiões (Alentejo e Douro), diluindo a sua identidade.
“Consideramos que a geração de marcas robustas deve ser uma prioridade para o setor”, afirma Ramiro Martins. “Hoje há muitas marcas – e fracas. Deve trabalhar-se para que no futuro haja menos, mas mais fortes!”
O Projeto CV3 tem sido desenvolvido no âmbito da AESE, procurando a dinamização dos negócios na área do vinho. Segundo Ramalho Fontes, presidente da AESE e um dos mentores do projeto, “esta é uma forma de o mundo académico contribuir para potenciar a riqueza do setor do vinho em Portugal”. Galeria de fotografias Apresentação do estudo “Hábitos de Consumo de Vinho” - Projeto CV3 [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section][av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']

A centralidade do cliente muda as regras do jogo na banca

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13/11/2018, Lisboa
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Miguel Dias Fernandes, Partner- Advisory da PwC, foi o orador convidado pelo Agrupamento de Alumni da AESE para desenvolver este tema.
Qual a grande transformação vivida na banca para que se verifique a centralidade do negócio no cliente?
MDF: "A transformação digital é a incorporação de tecnologias digitais e de informação no ADN de uma empresa. É sinónimo de um movimento de capacitação que as empresas precisam de ter para fazer face aos desafios trazidos pela concorrência dos mercados globais, das rápidas mudanças de tendências e da necessidade de proximidade ao cliente final na busca de um tratamento individualizado e de experiências personalizadas.  A transformação significativa e de alto valor na Banca decorre do uso de tecnologias inovadoras para alterar profundamente a forma como a organização opera, desenvolve e fornece produtos e serviços, desde a forma como atrai e retém clientes, até ao modo como envolve e capacita os seus funcionários. As tecnologias digitais como mobile, social, analytics e cloud vieram redefinir o modo como se atua enquanto player do setor financeiro, e vieram revolucionar a forma de criar e manter relações com o cliente, bem como despoletaram novas maneiras de entregar e consumir informação, de disponibilizar serviços e produtos orientados a apoiar a vida e a especificidade de cada cliente, sempre em contexto e através de experiências diferenciadoras em todos os canais. Adaptar a organização para as realidades da era digital é importantíssimo para o sucesso futuro, mas em muitos negócios ainda não é claro como desenvolver uma estratégia de transformação digital eficiente e sólida."
Quais os  fatores chave para que a tecnologia sirva de forma eficaz e sustentada as operações das instituições financeiras e as expectativas dos clientes? 
MDF: "O uso de tecnologias da informação no mundo dos negócios tem permitido às empresas de diversos setores alterar o “chip” para serem cada vez mais digitais e, assim, desfrutarem dos diferentes benefícios do uso de advanced analytics, IoT, cloud, BYOD, comunicações unificadas, apps, entre outros, para oferecer melhores serviços, produtos e experiência aos seus consumidores. De forma abstrata, setores com forte regulação ou com necessidade de constante adaptação ou inovação são "clientes" mais evidentes da transformação digital. Mas em todos os setores há exemplos de programas de transformação digital bem sucedidos, sendo possível destacar diferentes mudanças de passagem do negócio tradicional para o modelo digital a partir da implementação de soluções de tecnologia da informação A tecnologia mudou muito o setor financeiro no mundo e a criação das “fintechs” contribuiu para gerar novas experiências nos consumidores (o cliente quer outro tipo de serviços, de forma rápida, ágil e intuitiva). No entanto, esta indústria continua a reinventar-se para oferecer novos serviços a partir da transformação digital com: transações automatizadas mediante capacidade de aprendizagem de algoritmos (machine learning) para identificar padrões impercetíveis aos humanos; assessores automatizados para a resposta a serviços básicos, o que significa grande economia de custos para as instituições bancárias e satisfação imediata do cliente; carteiras inteligentes para os consumidores fazerem os seus pagamentos e compras, incluindo um assistente financeiro pessoal; IoT e análise avançada de dados para agregar valor, permitindo a análise de risco de seguro de uma pessoa a partir dos dados reais e não de tipologia; e ferramentas de análise de fraude capazes de aprender os padrões e a sua evolução, permitindo prevenir novas formas de fraude e, portanto, assegurar as transações dos consumidores."
Como será a banca do futuro em matéria de customer experience e lealdade dos clientes?
MDF: "A realidade digital desafia as empresas a procurar Minimum Viable Products (MVP) para novos produtos e serviços, i.e., aqueles que oferecem apenas o menor número possível de caraterísticas essenciais. Para que um produto seja um sucesso, tem que endereçar um “pain point”, um aspeto no mercado onde os clientes enfrentam problemas. E depois de lançado, ter a capacidade de monitorizar o feedback, quase em tempo real, e alimentar os novos desenvolvimentos com as reações e comentários dos clientes. As tecnologias digitais estão a redefinir muitos dos princípios básicos da estratégia e a mudar as regras de como as organizações devem operar no mercado para serem bem-sucedidas. Muitas das tradicionais restrições foram superadas e empresas que se constituíram antes da “era da Internet” precisam tomar consciência de que muitos dos seus pressupostos fundamentais devem ser atualizados.  O Ciente é diferente nos dias de hoje. Pela teoria convencional, os clientes eram somente telespectadores aos quais as empresas dirigiam as suas campanhas e o modelo de negócio era a produção e comunicação em massa. Na era digital, estamos num mundo mais dominado por clientes em rede, onde os clientes se conectam e interagem com a marca dinamicamente, de tal forma que estão de forma regular, a todo o tempo, influenciando reciprocamente e construindo a reputação das empresas e marcas. O uso de ferramentas digitais está a alterar a maneira como os consumidores descobrem, avaliam, compram e usam os produtos, e como partilham as suas experiências, interagem e se mantêm conectados com as empresas. Em vez de ver os clientes apenas como alvos de vendas, as instituições financeiras precisam reconhecer que os clientes em rede podem ser o melhor “focus group”, verdadeiros influenciadores e parceiros de inovação nos seus negócios. Com o aumento da concorrência e o poder de decisão nas mãos do cliente, a experiência estendida é fundamental para atrair e fidelizar. O “user experience” e o design de serviços para saber a perceção dos clientes ao utilizar os seus serviços é um fator diferencial e decisivo para o sucesso de uma marca, pois proporciona para cada utilizador a sensação de que aquele produto foi feito para ele e personalizado de acordo com as suas preferências e gostos, o que faz com que ele se sinta mais perto da sua marca. No futuro, os temas de “cognitive analytics” e de “speech enhancement” serão os principais focos de disrupção do ponto de vista da competitividade das instituições financeiras e da sua capacidade de orientação aos clientes."
O que pensa da AESE promover esta sessão sobre o tema?
MDF: "A AESE manifesta sempre uma orientação para os temas críticos da atualidade em termos de macro-tendências e para a competitividade das organizações, privilegiando temas e ângulos de reflexão que permitam cruzar experiências, ter acesso a visões de fundo sobre os temas e, sobretudo, permitir espaços de debate focados nas questões chaves de cada tema. O tema da banca digital e a necessidade de orientação para uma centralidade do cliente, é seguramente um tema da maior relevância atual."
A sessão de continuidade terminou com um debate alargado à audiência, no qual foram colocadas questões sobre as quais os participantes lidam no seu dia a dia. [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section][av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']

“Ambiente: um novo aliado do marketing”

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14/11/2018, Lisboa
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A AESE recebeu a conferência 5 estrelas que teve por tema central o “Ambiente: um novo aliado do marketing”. O evento realizou-se a 14 de novembro de 2018.
A relação das organizações com o Ambiente pode ser uma responsabilidade social ou uma ferramenta de marketing. Carlos Iglesias introduziu o tema sublinhando o trabalho de promoção das competências das empresas portuguesas que a APETA - Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais tem vindo a desenvolver. A forma como as empresas se posicionam em face do ambiente contribui para a notoriedade da empresa e causa impacto nos consumidores. A APETA tem atuado a nível do mercado nacional e internacional, para benefício do mundo corporativo e da sociedade civil.
Mário Raposo, da NOWA, a única agência de comunicação dedicada ao marketing ambiental, referiu a “consciência crescente da responsabilidade e as soluções que as empresas em geral têm demonstrado ao criar produtos amigos do ambiente.”
Os prós e contras do Plástico Grande parte das alegações mais frequentes sobre os plásticos baseiam-se em mitos. Nuno Aguiar, da Águas do Luso, apresentou dados a demonstrar que a proveniência dos resíduos de plástico existentes nos oceanos é maioritariamente terrestre e parte é oriunda do uso que se faz no final de vida dos materiais; isto é, está associada a hábitos comportamentais. A substituição de embalagens de plástico por outros materiais não é linear e, por vezes, pouco sustentável. “É preciso introduzir aspetos ambientais no processo de desenho e desenvolvimento do produto”. Há que investir no ecodesign para a criação de produtos mais ecológicos e competitivos, com redução dos impactes ambientais, ao longo de todo o ciclo de vida do produto. É uma forma efetiva de aumentar a reciclabilidade das embalagens e melhorar a pegada ecológica. “O plástico é extraordinariamente útil e versátil. Temos de ter a inteligência e a disciplina de o utilizar sustentavelmente.” No limite, “o consumidor é uma força motriz para uma verdadeira economia circular, em função das suas escolhas.”
Luís Saramago, da RENOVA, mostrou o compromisso que a empresa assume com a proteção do ambiente. “As pessoas agrupam-se por tribos sociais, com regras, códigos, formas de estar, de vestir, imagens e linguagem. As tribos movem-se em territórios diversos onde as marcas podem ganhar dinheiro, fruto do aproveitamento das oportunidades de negócio. Os cidadãos estão mais informados e mobilizados para alterar comportamentos. É global o debate sobre os temas ambientais. Por estas razões, é possível as marcas diferenciarem-se e investirem na sua reputação. O marketing verde é responsável por identificar, antecipar e responder a expectativas. As propostas passam pela promoção da satisfação duradoura do consumidor, pela confiança na utilização e pela utilidade e funcionalidade das soluções.
A sustentabilidade ambiental exige atitude e compromisso, agilidade e comunicação genuína e transparente. Proporciona oportunidades de negócio, diferenciação, fidelização, credibilidade e reputação. A Renova tem várias medidas amigas do ambiente, da reciclagem de papel velho a estações de tratamento, entre outras 'que nos responsabiliza e nos dá método de atuação.'"
Luís Saramago terminou a sua intervenção reforçando a ideia de que “a sustentabilidade ambiental é o espaço em que as marcas podem evidenciar os fatores diferenciadores. A sustentabilidade acabará por ser um critério que as marcas não poderão ignorar.”
O Ambiente e os grandes eventos O Prof. Eurico  Nobre, da AESE, moderou o debate sobre como o Ambiente pode ser um excelente aglutinador em iniciativas que envolvem muitas pessoas, recetivas a oportunidades com grande impacto para as marcas.
Agatha Áries, do Rock in Rio, falou com entusiasmo sobre o poder das marcas e os valores nos quais assenta a responsabilidade das empresas exercerem a sua missão. Exemplo disso é o Rock in Rio, que tem 32 milhões de euros investidos em boas práticas para transformar o mundo num lugar melhor. A missão da marca assenta “em verdade” e, por isso, Agatha Áries diz ser “mais fácil produzir um impacto positivo nas equipas”.
Com 8 grandes eventos concretizados em Portugal e 7 no Brasil, a sintonia entre os 2 países é tal, que o Rock in Rio é atualmente apresentado como um projeto luso-brasileiro, apesar do palco já ter viajado por outras paragens. A sustentabilidade, a alegria e a preocupação ambiental são as prioridades deste projeto que visa “usar a nossa força para consciencializar”. O Rock in Rio é: um gerador de negócio, um festival de música, uma plataforma de comunicação, um mobilizador social, com vários formatos do entretenimento e um celeiro de inovação. Este posicionamento tem sido terreno fértil para “criar dimensão, notoriedade, reputação, atratividade, relevância e rentabilidade.”
Teresa Santos, do Futebol Clube do Porto, relatou o que o clube tem feito em matéria de ambiente. Inicialmente, o ambiente começou a ser utilizado como uma ferramenta de gestão a fim de minorar o impacto e os consumos de energia, com uma monitorização constante da qualidade ideal da temperatura e humidade, nomeadamente no estádio.
“A estratégia ambiental e a estratégia de marketing caminham hoje lado a lado procurando promover a reutilização e reciclagem do material distribuído nos partidas de futebol.
O FCP procura influenciar os visitantes e adeptos para comportamentos mais sustentáveis, designadamente para a desmaterialização dos bilhetes, através da solução via smartphone e App para validação do bilhete, e a reflorestação das matas portuguesas, entre outras."
Quem contribui mais para a redução do impacto ambiental? Mário Porfírio, Professor da AESE, moderou as intervenções que tiveram como objetivo demonstrar a responsabilidade por parte das empresas e dos consumidores na preservação do meio ambiente.
Da parte das empresas, Rita Cruz, da Auchan, apresentou as boas práticas de sustentabilidade e de criação de valor numa ótica de economia circular, cujo impacto a Auchan considera relevante perante os consumidores. “Todo o grupo tem estado a demonstrar a preocupação com a responsabilidade social e o ambiente, nos vários canais de comunicação da marca.”
Estratégia de comprar melhor pressupõe a redução de consumo de embalagens não recicláveis e que afetam significativamente os custos contemplados no processo de compra e venda dos produtos.
Ana Salcedo, da Zero Waste LAB, explicou como esta empresa atua no sentido de procurar soluções colaborativas entre os agentes da sociedade em face dos resíduos ambientais.
Da alteração dos hábitos pessoais de consumo – como o recurso a sacos próprios de pano - ao repackaging, a sua mensagem principal incidiu na importância de investir numa “criatividade forte associada ao design e numa filosofia de substituição de peças. Precisamos de mudanças inovadoras para alterar comportamentos”, sem externalização e desresponsabilização individual das decisões de consumo assumidas. “Devemos pensar nas oportunidade sem oportunismo das marcas para alteração de hábitos de consumo, relativamente ao recurso de materiais e das pessoas” em todo o processo da cadeia de valor.
A criação de novos modelos de negócio com o Ambiente Responder aos problemas ambientais e lucrar com isso foi o desafio nas apresentações da L'Óreal e da Delta Q.
Ana Sofia Amaral, da L'Óreal, discorreu sobre o programa de sustentibilidade da empresa, elencando casos concretos de inovação introduzidos da empresa, relativamente ao embalamento dos produtos.
Por sua vez, Rita Nabeiro da Adega Mayor do grupo Delta, afirmou que “mais do que falar é fazer. O que para muitas marcas é uma oportunidade de negócio, para a adega Mayor o ambiente é, sobretudo, uma questão de sobrevivência.” Daí a preocupação com a “sponsarização de todas as pessoas” da empresa nesta estratégia de preservação ambiental para que o impacto seja maior.
O evento teve espaço para perguntas elaboradas por parte da audiência aos oradores e a respostas que abriram espaço para se explorarem novas soluções de modo a inovar no mundo corporativo em defesa do ambiente e da própria rentabilidade das marcas.
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AESE e Cracow School of Business: escolas parceiras

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20/11/2018, Lisboa
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Este compromisso vem na sequência da parceria no âmbito do Executive MBA da CSB, integrando disciplinas lecionadas por professores da AESE (Prof. Pedro Leão e Prof. Eurico Nobre) e a possibilidade dos alunos do EMBA da CSB participarem em Semanas Internacionais na AESE. Para além disso, as duas escolas estão a projetar a organização de uma iniciativa conjunta, que permita intensificar o intercâmbio, beneficiando os participantes com esta experiência formativa de âmbito internacional.
A CSB (CUE) é uma escola conceituada que realiza programas de MBA, em diferentes modalidades. A instituição é membro da European Foundation for Management Development (the EFMD) - tal como a AESE-, da International Assembly for Collegiate Business Education (IACBE) e da Central and East European Management Development Association (CEEMAN), entre outras.
Legenda da Fotografia Prof. Agostinho Abrunhosa (AESE), Prof. Maria de Fátima Carioca (AESE), Prof. Piotr Bula (CSB), Prof. Monika Bulsza (CSB) e Prof. Rafael Franco (AESE) [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section][av_hr class='invisible' height='50' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-medium-hide='aviaTBav-medium-hide' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg=''] [av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']

Vieira Law Firm e IBM parceiras na aplicação da IA

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21/11/2018, AESE
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Ao fundar a “Vieira Advogados” em Braga, Nuno Vieira posicionou-a "imediatamente numa perspetiva internacional e, por essa razão, criámos também a marca europeia “Vieira Law”."
Em 2018, a Vieira Law Firm assinou um protocolo com a IBM, a fim de implementar a Inteligência Artificial no setor jurídico e a desenhar uma experiência de consumidor verdadeiramente diferenciadora para os seus clientes.
Nuno Vieira conta como a ideia surgiu no decorrer do Executive MBA AESE, fator que o leva a considerar que "quando falamos de “Vieira Law”, temos de falar de AESE Business School."
[/av_textblock] [/av_one_full][/av_section][av_hr class='invisible' height='150' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' av-medium-hide='aviaTBav-medium-hide' av-small-hide='aviaTBav-small-hide' av-mini-hide='aviaTBav-mini-hide' admin_preview_bg=''] [av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']

Seis meses depois do RGPD: que Balanço em Portugal e na Europa?

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21/11/2018, Porto
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“Seis meses depois da aplicação plena do Regulamento Geral de Proteção de Dados ordem jurídica dos Estados Membros, o legislador português parece continuar alheado da manifesta urgência em aprovar a legislação nacional de concretização do RGPD, adiando sem justificação aparente um diploma normativo que há muito se aguarda.”
Elsa Veloso, CEO e fundadora da DPO Consulting, Knowledge On Data Protection e 36.º PADE, foi a oradora convidada. Neste encontro, teve ocasião e explicar que “Portugal pertence ao grupo dos 7 países mais atrasados da Europa, desta feita, na produção de uma lei de execução nacional que em tudo prejudica as empresas e a nossa Reputação e Imagem perante os nossos parceiros e clientes.”
Para justificar esta observação, Elsa Veloso apresentou “os números que demonstram ter existido um acréscimo nos pedidos de esclarecimento sobre o RGPD, de comunicação de incidentes de violação de dados e de nomeações de Data Protection Officers:
  • 123 notificações de violação de dados;
  • 186 queixas à CNPD;
  • 1879 Encarregados da Proteção de Dados nomeados."
“No rescaldo da coima de 400.000 € que o CNPD aplicou ao Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, é crítico que as organizações compreendam, todas elas e independentemente da sua dimensão ou área de atividade, que a compliance com o RGPD é uma prioridade do seu negócio, um fator crítico do seu sucesso enquanto empresas, um critério de gestão da reputação face à concorrência e, não menos importante, um imperativo legal. O caminho do sucesso das organizações, e a possibilidade de se reorganizarem de modo frutífero não tem no RGPD uma barreira a transpor, mas antes um caminho de oportunidades a aproveitar.
As organizações têm desafios relacionados com a Privacidade e Proteção de Dados, quer tecnológicos como o Big Data, a Inteligência Artificial e o Blockchain, por um lado, quer desafios Éticos, por outro, como sejam o Respeito pela Autodeterminação Informacional, a Conjugação da Proteção de Dados com a Evolução Social e a Promoção do Igual Acesso aos Dados.”
Na sessão de continuidade, “foi, igualmente, relembrando que o Regulamento faz Lei daí a necessidade das empresas implementarem o diploma e demostrarem que estão determinadas em colocar a proteção de dados nas suas agendas e como prioridade do seu negócio.”
À sua intervenção, seguiu-se um espaço de perguntas e respostas que contribuíram para esclarecer algumas dúvidas relativas a este tema.
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A Inteligência Artificial aplicada ao sector agrícola e agroindustrial

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22/11/2018, Lisboa
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] No dia 23 de novembro, a AESE organizou um encontro para os empresários e dirigentes da agricultura e agroindústria.
O objetivo consistiu em pensar a gestão das empresas do setor, tendo em conta as tendências que se vivem no mundo e promover esse debate com casos reais, no âmbito do programa GAIN.
António Simões, da Sovena, fez uma sessão de enquadramento da atividade: “continuamos a ter uma população mundial em crescimento particularmente na Ásia e África. Estima-se chegarmos aos 2 biliões, no ano 2050. O comércio internacional continuará a crescer em função dos países produtores de excedentes e os que padecem de carência alimentar.”
António Simões fez referência às mudanças nas preferências de consumo e às alterações climatéricas, fatores que não se podem ignorar por influenciarem as decisões dos líderes de negócios. Em contrapartida, “os saltos tecnológicos têm apresentado soluções para alguns problemas”, como é ilustrado no caso EC2CE.
"A interconetividade e a acessibilidade da informação caraterística da Revolução Industrial 4.0 carateriza o mundo em que vivemos. E as empresas são chamadas a responder a um grau de exigência crescente na adaptação ao mercado, assim como as business schools de acompanhar a realidade e atualizar os conhecimentos que capacitam os dirigentes a fazer melhor."
“O GAIN tem obrigação de dar respostas a estes desafios no agrobusiness, na cadeia de valor, na parte de retalho, de maneira a formar executivos que criem valor neste setor de atividade.”
Inteligência artificial na tomada de decisões Pedro Carrillo Donaire, cofundador da EC2CE, começou a sua intervenção por explicar que “criou uma empresa para oferecer um serviço no setor agroalimentar, sendo que encontrou como principais desafios: a gestão da oferta e da procura, a gestão sustentável da produção, a escassez de recursos hídricos, a mudança climatérica e a competitividade em mercados e produtos.”
“A EC2CE aplicou a Inteligência Artificial e a robótica à agricultura, a fim de antecipar as melhores decisões.” “Big Data” gera “dados inteligentes”, que com a potência matemática, é possível elaborar uma “previsão inteligente”. Daí advém uma “decisão inteligente”. O modelo de consultadoria fornecido possibilita fazer um plano de fertilidade dos terrenos e irrigação, por um lado, e da produtividade prevista, por outro. “A antecipação viabiliza um controlo integrado geolocalizado” das produções, atendendo aos dados climatéricos. O ajustamento entre a oferta e a procura permite uma otimização da gestão comercial. “A previsão incide sobre a realidade, reduzindo o espectro de incerteza.” A previsão do preço das “commodities” facilita a antecipação do preço para compradores europeus.
A IA está a trazer soluções para diversos setores, nomeadamente, no agroindustrial, que não pode ser deixado à margem. Já existem soluções para os principais problemas, que contribuem para uma maior competitividade. A empresa EC2CE tem crescido, mas como empresa tecnológica, Pedro Carrillo Donaire entende que tem sido uma progressão lenta. O desafio atual é convencer os investidores de forma a aumentarem rapidamente a curva de crescimento, uma vez que essa evolução deixará de ter poucos clientes conhecidos, para passar a servir um número mais elevado, ainda que desconhecidos. Para servi-los, precisa de bases de dados e know-how, garantidos por parceiros detentores desta informação. Pedro Carrillo Donaire acredita que assim será possível fazer escalar o negócio com celeridade.
A visão do cliente Ramón Rivera Olalquiaga, da Elaia, apresentou o seu negócio, tendo por “missão ser o melhor olivicultor do mundo”. Tem mais de 80 herdades em 3 países, sendo Portugal o país com mais território plantado, tendo o Alqueva como a principal origem de água de rega utilizada.
A Elaia é cliente da EC2CE: “às necessidades fazem corresponder as soluções tecnológicas para decidir em relação aos fatores climatéricos, recursos limitados, utilização eficiente. Esta tecnologia possibilita o mapeamento e estudo do solo, o desenho do sistema de rega, a seleção das variedades e o plano de irrigação, atendendo à monitorização da humidade e das condições meteorológicas.” O Big Data e a IA também têm ajudado a aplicar modelos preditivos de análise aos riscos de pragas.
Às apresentações dos oradores, seguiu-se um debate alargado aos presentes, de forma a beneficiarem com a troca de experiências interpares.
Legenda da fotografia José Ramalho Fontes (AESE), Ramón Rivera Olalquiaga (Elaia), António Simões (Sovena), José Fraústo Ferreira (AESE) e Pedro Carrillo Donaire (EC2CE) [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section][av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']

“Gerir pessoas é comunicar”

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28/11/2018, Lisboa
[/av_textblock] [av_hr class='invisible' height='15' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg=''] [av_textblock size='20' font_color='' color='' av-medium-font-size='' av-small-font-size='' av-mini-font-size='' admin_preview_bg=''] "Comunicar, comunicar, comunicar" foi o mote da sessão apresentada por Joana Queiroz Ribeiro, Diretora de Pessoa e Organização na Fidelidade, que defende que a gestão faz-se por via da comunicação. O encontro de diretores de recursos humanos realizou-se na AESE, no dia 28 de novembro de 2018, no âmbito da iniciativa “People and Management”.
O mundo é VUCA: volátil, incerto, complexo e ambíguo, factos que condicionam a forma de liderar eficientemente as instituições. O sucesso passa incontornavelmente por “conhecermos muito bem as nossas pessoas, na dimensão profissional, social e familiar.“ O medo, a aversão ao risco e, por vezes, a inércia nas equipas” combatem-se com uma visão, uma missão e valores claros, partilhados por todos na companhia. Na verdade, “o conceito VUCA é uma boa desculpa para não se fazer nada.”
Joana Queiroz Ribeiro explicou que “na Fidelidade, ajudamos as pessoas a ultrapassar a volatilidade, ajudando a perceber para onde vamos e para que saibam do que falamos.” A companhia investe nos diferentes níveis de liderança da organização, porque “os responsáveis têm um papel essencial de alinhamento dos colaboradores com a estratégia e com os valores.” O marketing não é suficiente, “é preciso um plano de desenvolvimento de competências”, assente nos valores institucionais.
A incerteza do mundo em que vivemos causa dificuldade na tomada de decisões. “É fundamental ganhar mundo, fazer com que as pessoas sejam cada vez mais curiosas, que queiram aprender constantemente”, e se sintam inspiradas. A Fidelidade incentiva o diálogo intergeracional, estimulando a aprendizagem e a criação de uma rede, a fim de fazerem das suas pessoas embaixadores dentro e fora da organização.
A complexidade exige “simplificar, dar feedback, dizer a verdade e ser autêntico, criar “personas” capazes de se adaptarem ao discurso dos diversos públicos da organização, numa lógica que Joana Queiroz Ribeiro designa de “fato à medida”.
A ambiguidade pede agilidade nas organizações: “temos de ser muito rápidos na comunicação, garantir que serve para criar o sentido de urgência na empresa e selecionar os canais mais adequados para chegar a todos”, sendo que “muitas das vezes aquilo que os líderes têm de fazer é ouvir.”
Legenda da fotogafia Catarina Heleno, Executive Education Management na AESE, Joana Queiroz Ribeiro, Diretora de Pessoas e Organização da Fidelidade, Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE, [/av_textblock] [/av_one_full][/av_section][av_hr class='invisible' height='30' shadow='no-shadow' position='center' custom_border='av-border-thin' custom_width='50px' custom_border_color='' custom_margin_top='30px' custom_margin_bottom='30px' icon_select='yes' custom_icon_color='' icon='ue808' font='entypo-fontello' admin_preview_bg='']