29/10/2019, Lisboa
A Exame, a everis e a AESE organizaram o 1.º encontro sobre “O Futuro do Trabalho”, que antecedeu o evento anual que dá conhecer os vencedores das “Melhores Empresas para Trabalhar” do ano.
Nesta conferência foram ouvidas várias personalidades que, pela responsabilidade que têm nas suas organizações, trouxeram a debate reflexões, práticas implementadas e tendências que permitem construir o futuro de uma forma promissora.
A velocidade, a escala e a profundidade do impacto criam um novo contexto de trabalho
A Prof. Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE Business School introduziu o tema do “Futuro do Trabalho”, por ser um tema que pela sua atualidade e relevância têm impacto na vida das empresas e das suas pessoas.
“No futuro prevê-se um novo contexto de trabalho”, no qual “a velocidade, a escala e a profundidade do impacto” imprimem novas características no emprego. Os fatores exponencial, a conectividade e a globalização” tornam a acessibilidade hoje numa realidade muito diferente daquela vivida no passado. Para a Professora, os colaboradores tenderão a trabalhar de pontos geográficos diferentes e a prestar serviços a mais do que uma organização.
Maria de Fátima Carioca também destacou que a digitalização do trabalho provoca mudanças sociais. A sua intervenção incidiu sobre os desafios que se colocam às empresas as competências que se procuram, as prioridades instituídas e a cultura das instituições. Da análise dos dados recolhidos na investigação permitem concluir que “estas 75 empresas se encontram centradas no equilíbrio, no desenvolvimento e capacitação, e na motivação dos seus colaboradores”, dependendo do momento vivido por cada uma das organizações.Ver mais
Empresas mais heterogéneas são melhores a atrair talento
Helen Duphorn, Country manager da Ikea Portugal, foi convidada a fazer uma apresentação sobre a sua experiência na gestão da empresa da cadeia sueca.
A Ikea posiciona-se no mercado de forma a facilitar o acesso a produtos mobiliários com design, a um preço acessível. Helen Duphorn colocou a tónica da gestão na riqueza da diversidade e atestou que quanto mais se conhece a empresa e os seus produtos, melhor se decide. A experimentação e a interação com os materiais permite aos colaboradores anteciparem os desejos, as necessidades e as expectativas do público-alvo.
A responsável mencionou que na Ikea não se pratica uma política salarial distinta entre homens e mulheres. Na verdade, “queremos ser um local de trabalho onde haja respeito e equilíbrio entre os colaboradores”. E essa confiança junto das pessoas foi sendo ganha pela identificação destas com a visão da institutuição.
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