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“Crescer em conjunto e co-criar o futuro”
28/11/2024
“Há mais de 44 anos, a AESE começou fruto de um forte compromisso coletivo, juntando executivos, empresas, uma escola – o IESE, professores e demais pessoas. Tinham em comum reconhecerem o valor da educação executiva, do aprofundamento do conhecimento e da colaboração ao serviço da sociedade.
Nas palavras de acolhimento da Prof. Maria de Fátima Carioca, dirigidas às Empresas Parceiras da AESE, presentes no jantar anual, aconteceu, em ambiente exclusivo, a 28 de novembro de 2024, no edifício sede, em Lisboa.
A Dean salientou: “a AESE continua a ser marcada por este compromisso coletivo, esta mobilização constante de pessoas e instituições – algumas delas hoje, aqui, por vós representadas”.
“Porque o mundo é complexo demais, falo-vos ainda de uma característica” da AESE: “a Alegria de Colaborar, Aprender e, sobretudo, Crescer em conjunto”, “esta capacidade de reunir vontades e esforços, de co-criar o futuro.
Esta espécie de solidariedade invisível que nos une a outras pessoas e outras instituições muito diversas (empresas, associações, escolas, …) e que marca já hoje o futuro, convictos de que em conjunto iremos mais longe.”
“Na AESE, trabalhamos para abrir novos horizontes pessoais, fortalecemos as empresas, tornamo-las mais competitivas, mais eficientes, mais humanas e mais atrativas para as novas gerações, sempre partindo do compromisso ético com a dignidade humana.”
Por uma liderança preparada e sustentável
A Direção brindou os presentes com uma sessão do Prof. Pascual Berrone, do IESE Business School, sobre Liderança, cuja apresentação incidiu na ação e na prevenção daquilo a que o Professor designa de “7 pecados capitais” na gestão da Sustentabilidade. Considerando a perspetiva EGS, a habitabilidade a viabilidade e a justiça configuram-se como princípios basilares desta construção.
A mudança climática é uma das variáveis complexas incluídas nesta equação, a par de questões relacionadas com a produção e o consumo, o crescimento urbano e os desafios sociais. A margem de progressão para Pascual Berrone é grande. No seu entender, esta deficiência parte de não haver para já clareza no propósito desta mudança (para quê?). Também mencionou a falta de informação, a falta de compromisso e de coerência entre o discurso “Green Washing” vigente e um plano estratégico mensurável. Peca-se pela falta de resultados.
A liderança sustentável passa pela alteração de mentalidades, que pressupõe colaboração e inovação. O foco a longo prazo altera significativamente a perspetiva. A visão sistémica da situação torna-se mais vantajosa, em contraposição a uma abordagem limitada e imediatista da realidade. O orador apontou a necessidade de se adotar novas formas de criação de valor, aposta em soluções escaláveis, inspiradoras e replicáveis.
A mensagem fundamental passa pela consciência de que “não existem empresas perfeitas”. Em todo caso, há planos de ação exequíveis para que a liderança sustentável aconteça.
O convívio entre os participantes foi animado e saldou-se muito enriquecedor pela partilha de experiências entre todos.