20/07/2018, Lisboa
Decorrido um ano após a introdução da Lei da Paridade, a Deloitte e a Executiva organizaram um encontro entre 7 executivas para fazer o ponto de situação da evolução da representação feminina nos conselhos de administração das empresas cotadas em bolsa.
Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE Business School, juntou-se, a este propósito, com: Céline Abecassis-Moedas, administradora não executiva da José Melo Saúde, CTT e Europac, da Deloitte; Marta Graça Rodrigues, administradora não executiva da Novabase; Filipa Fixe, administradora executiva da Glintt; Carmo Sousa Machado, partner e chairman da Abreu Advogados; Augusta Francisco, administradora da Deloitte; e Patrícia Matos, partner da consultora.
Para a Professora, as consequências menos positivas da lei das quotas relacionam-se com o facto de “o lugar ocupado por uma senhora nunca deixar de ser o lugar da senhora. Ultrapassar esta questão, de modo a ganhar credibilidade e respeito pela competência com que se exerce o cargo, é uma tarefa a posteriori.” Quando esta mudança de paradigma for ultrapassada, as quotas deixarão de fazer sentido. A preparação da geração 10 anos mais jovem é o que permitirá, no seu entender, “garantir a sustentabilidade” das instituições. “A educação das gerações mais jovens de líderes passa muito pelo exercício da liberdade. Se os educarmos para tal e para os critérios de tomada de decisão, isso acaba por ter frutos, quer na vida pessoal, quer na vida executiva. Por isso, passo muito tempo a ter conversas interessantes com pessoas que têm 10 anos a menos. Humanizar os cargos executivos é algo que considero um grande investimento.”
AESE nos Media
O que mudou um ano depois da Lei da Paridade?
20-07-2018