15/10/2019, Lisboa
Pedro Amaral Jorge, Presidente da APREN e Alumnus do 5.º Executive MBA AESE, foi convidado pelo Prof. Francisco Vieira da AESE, Diretor do programa AMEG, como orador num encontro de responsáveis do setor energético em Portugal.
Estiveram presentes 100 executivos da área, entre os quais 34% com cargos de CEO, Administradores e Diretores gerais.
“Durante o primeiro semestre de 2019, a eletricidade renovável representou 55,2% (12 819 GWh) do total de eletricidade produzida em Portugal Continental (23 206 GWh)”, oriunda de variadas fontes: solar PV, bioenergia, hídrica, eólica, carvão, gás natural e cogeração fóssil. Segundo os dados apresentados, verifica-se que “em 18 anos, a capacidade renovável instalada cresceu 2,9 vezes” e estima-se que “Portugal deverá atingir c. 2 500 MW de solar PV e 5 700 MW de eólica, até ao final de 2020”.
Pedro Amaral Jorge apontou para 2050 a meta de descarbonização, procurando-se até lá atingir a neutralidade da pegada de CO2. “O Governo comprometeu-se com a UE a dar este salto” na produção de energia solar, hídrica e eólica precisamente com esta finalidade. “Assumindo que as metas para 2020 são cumpridas, o investimento previsto para o Setor Energético até 2030 é de 24 000 M€.” Esta aposta dará origem a um impacto no PIB nacional significativo e à criação de emprego, passando-se de 40 mil para 150 mil postos de trabalho. Pedro Amaral Jorge concluiu com otimismo: atualmente “temos uma tecnologia mais competitiva face a qualquer outras geração, com garantia de performance”. Portugal é o 5.º país no mundo que mais tem investido na aplicação de renováveis na geração de eletricidade. Esta “grande ambição” posiciona-nos como “um dos países com as metas mais agressivas” nesta área.
O evento terminou com um conjunto de perguntas e respostas colocadas pela audiência e com uma troca de experiências com o orador convidado.
Legenda da fotografia
Da esquerda para a direita: José Ramalho Fontes (AESE), Pedro Amaral Jorge (APREN) e Francisco Vieira (AESE)