Notícias > O papel dos líderes: o papel privilegiado de ajudar o outro a ser melhor
O papel dos líderes: o papel privilegiado de ajudar o outro a ser melhor
6/07/2018, Lisboa
O 16.º Executive MBa AESE está de parabéns, uma vez concluídos os 2 anos de jornada.
Adrián Caldart, Presidente do Comité do Executive MBA AESE dirigiu-se aos finalistas do programa, felicitando-os: “Hoje é um dia muito especial para a AESE, nomeadamente para as pessoas que colaboram no programa MBA. A vossa formação representa o concretizar de um objetivo no qual todos se empenharam ao máximo e onde a equipa do MBA trabalhou com muito empenho, dedicação e alegria. Muitos parabéns.”
O Professor exortou-os, doravante: “Que na liderança nas vossas organizações abordem as vossas tarefas empresariais e diretivas, atuais e futuras, com uma profunda convicção num ideal: que como dirigentes estão numa posição única para ajudar os vossos colegas e colaboradores a desenvolverem-se e a converterem-se em melhores pessoas no âmbito das vossas organizações.
Desafiamo-vos a lutarem de modo a propiciarem comunidades de trabalho guiadas por ideais nobres, como a fé em que estes acabarão por irradiar-se dentro e fora da organização, contribuindo para melhorar a sociedade no seu conjunto.”
O valor da unidade
António Rodrigo, eleito Presidente desta edição, escolheu “Unidade” como palavra chave para definir o grupo de pessoas que constituiram o 16.º Executive MBA AESE. E explica: “criá-la foi mais fácil, devido ao espírito de partilha e de equipa desenvolvido. Da disponibilidade para aprender e ensinar em conjunto. Da boa disposição sempre empregue, resultando numa dinâmica única e que carateriza o nosso MBA”. Neste convívio soube-se: “valorizar as diferenças de cada um, percebendo o contexto e obtendo o melhor rendimento individual em prol do coletivo.” Encarando o futuro, António Rodrigo apela a que se mantenha vivo o espírito que os trouxe coesos até á data: “como em todos os trimestres, em todos os casos, em todos os trabalhos, também este é um trabalho de grupo. Será posta à prova esta unidade, nesta intenção de manter vivo este 16.º MBA. Que precisa de todos, para continuarmos a ser o que até aqui nos caraterizou.”.
Só o céu é o limite
Fernando Pinto, Senior Advisor to the Board of TAP Air Portugal, foi convidado pela AESE para proferir a oração de sapiência. Ambientado com o espaço aéreo desde pequeno, no seu discurso na cerimónia de encerramento do 16.º Executive MBA AESE, revisitou a sua trajetória profissional em crescendo, focando o momento em que sentiu o desconforto de regredir, após ter esperimentado mundo. Esse momento serviu de ignição para buscar motivação para si e para os seus colaboradores: “Construí uma fábrica de aviões.” “Se eu não estivesse motivado, não conseguiria motivar” e “era muito importante buscar coisas novas”. “Fui nomeado Diretor Técnico, depois Presidente de uma pequena empresa aérea, que estava falida. Foi o primeiro enorme desafio que eu tive. Essa empresa, em 8 anos, passou a ser a empresa mais rentável do país onde morava, no Brasil, e depois, como houve sucesso, fui nomeado para presidir à maior empresa do país na época, que era a Varig, uma empresa de transporte aéreo.” Após a sua saída, a empresa faliu. “Uma lição que aprendi. A nossa responsabilidade não é só a de fazer o grande salto, mas é de deixar também na nossa saída, que as pessoas que lá ficam, continuem o trabalho que foi feito e com o rumo mais ou menos mantido que tem de ser.”
“Vim para a TAP: o meu desafio de vida.” O grande problema foi justamente conseguir convencer os sindicatos de que nós tínhamos um projeto válido na mão. “A empresa morreria em 6 meses e nós tínhamos um plano de 3 anos para a empresa recuperar.” Conseguiu vencer as barreiras culturais e de contra informação com motivação e comunicação. “Mas se não se tiver persistência, desiste-se no meio do caminho. Porque às vezes as montanhas parecem muito mais altas do que são.” Para ser um bom gestor, Fernando Pinto recorda o ensinamento do pai que o guia até hoje: “. É ser justo. Isso vale para qualquer um. Se se for justo, se se encarar uma decisão e se se tiver condições de explicá-la, é muito fácil” gerir.”
Uma caminhada que desmbocada numa nova etapa
A Prof. Maria de Fátima Carioca, Dean da AESE, dirigiu-se aos participantes com muita alegria. “Vivemos cada MBA, cada programa, como uma caminhada que fazemos lado a lado. Penso que terão sentido isso, penso que terão vivido isso. Sabemos que a caminhada é intensa, que é ritmada, que exige esforço e que, por vezes, os pés chegam a doer. Mas também sabemos que é apaixonante e que, como todas as caminhadas em que nos desafiamos, é transformadora.”
“Porém, não é verdadeiramente um chegar ao final. Pelo contrário. É o início de uma nova etapa.” “Não existem dúvidas de que a presente revolução tecnológica leva a uma disrupção diferente de tudo o que a humanidade já experimentou”. “Esta revolução está e continuará a alterar a maneira de nós vivermos, trabalharmos e de nos relacionarmos.” E apesar de “nós não conhecemos o futuro”, “sabemos que a resposta deve ser humana, integrada, inclusiva e envolvente, abrangendo todos os protagonistas de todas as geografias e sabemos que nós a podemos construir. Sobretudo, sabemos que se deve basear num diálogo sincero e honesto entre todos os protagonistas”.
Também houve tempo para a menção às Famílias pelo papel fundamental que tiveram no acompanhamento dos finalistas nesta jornada de 2 anos.
A esta intervenção seguiu-se a entrega dos diplomas e o jantar comemorativo com a comunidade AESE e as famílias dos finalistas.
Galeria de fotografias
Encerramento do 16.º Executive MBA AESE