Paulo Portas entrevistado pelo Prof. Bruno Proença, no Encontro Nacional de Eletrodomésticos, eletrónica de consumo e TIC - AESE Business School - Formação de Executivos

Notícias > AESE e as Empresas

Paulo Portas entrevistado pelo Prof. Bruno Proença, no Encontro Nacional de Eletrodomésticos, eletrónica de consumo e TIC

02/03/2023

O “Encontro Nacional de Eletrodomésticos, eletrónica de consumo e TIC: Novos desafios e tendências e Novas Oportunidades”, organizado pela AGEFE, teve lugar na AESE, em Lisboa, no dia 2 de março de 2023.

O evento visou debater os principiais desafios na atividade dos setores dos Eletrodomésticos, da Eletrónica de Consumo e das TIC, contou com a parceria entre a AESE e a GfK.
A abertura da convenção esteve a cargo de José Correia, Presidente da AGEFE, João Santos, Presidente do Conselho Sectorial de Eletrodomésticos, e de Daniel Ribeiro,
Diretor-Geral da mesma instituição.

Perante o cenário de guerra iniciado em fevereiro de 2022, o Keynote speaker Paulo Portas perspetivou o futuro, de uma forma distinta daquela que se conheceu no passado. Numa conversa com o Prof. Bruno Prof. Bruno Proença da AESE, o convidado aludiu à imprevisibilidade e à volatilidade da geopolítica internacional, assim como ao esgar de esperança, que surgiu, quando “finalmente, os EUA e a China começaram a negociar no G20, no Bali,”, criando “uma rota de diálogo e de conversações”. “Perante a atitude da China em relação à Guerra, há uma escalada de confronto e não de cooperação.” “É absolutamente decisivo” este diálogo “adiado para o segundo semestre de 2023”, entre os EUA, potência incumbente, e China, potência ascendente”. “Metade do crescimento económico está radicado na Ásia.” Paulo Portas entende que o maior risco é o de “uma perceção errada, um erro de cálculo”, entre ambas as partes. “O que é mais surpreendente na economia da China é ter-se tornado no líder mundial de exportação de bens”. A surpresa que os americanos tiveram com o crescimento da China, em matéria de crescimento de economia de serviços”, em particular, o digital e a tecnologia.


“O que deveria preocupar a Europa é o lugar que deveríamos querer ocupar neste campeonato”. “Putin sabe que a fatiga com a guerra impacta muito mais a consciência dos ocidentais”, do que afetaria “a paciência do imperialismo russo”.

“A Europa achou que a energia não era uma categoria geopolítica e que era possível ter paz sem ter defesa. Fomos apanhados nas nossas próprias ilusões.” “Este facto foi um incentivo ao invasor”, afirmou Portas. Num ano, “a Europa conseguiu um divórcio significativo da Rússia, em matéria de energia.” As energias renováveis, o gás natural liquefeito, hidrogénio e pequenos reatores nucleares são, no seu entender, uma resposta que garante independência energética.

O “Encontro Nacional de Eletrodomésticos, eletrónica de consumo e TIC” debruçou-se sobre os Serviços Digitais: a regulamentação e a concorrência no espaço digital e as Tendências na distribuição, experiência de marca e comportamento do consumidor. O Prof. Pedro Ferreira, da AESE, também foi moderador de um painel que se seguiu às intervenções dos oradores convidados: Carlos Figueiredo, Miguel Faias e Miguel Velhinho, da GfK Portugal. O debate contou com: João Santos, da BSHP, Ricardo Pais, da SOREFOZ, Carolina Afonso, do GATO PRETO, e Nuno Pimenta, da GOOGLE.

2024 Copyright AESE Business School :: Todos os direitos reservados :: Usamos cookies para darmos a melhor experiência no nosso site. Ao continuar a sua navegação iremos assumir que não tem nenhuma objeção com a utilização de cookies.
2024 Copyright AESE Business School :: Todos os direitos reservados :: Usamos cookies para darmos a melhor experiência no nosso site. Ao continuar a sua navegação iremos assumir que não tem nenhuma objeção com a utilização de cookies.