“Quando fiz o PDE – Programa de Direção de Empresas, há cerca de 16 anos, senti que os meus desafios profissionais na Capgemini eram imensos e foi, por isso, que depois de ver vários programas noutras escolas semelhantes – mas não iguais-, inscrevi-me no PDE. Já tinha feito na AESE outros programas mais softs, como de negociação, finanças. Mas optei por este programa, sem dúvidas nenhumas.
Na AESE, realço as pessoas que compõem a Direção, os Diretores dos programas e os Professores, e a forma como nos relacionamos. Acima de tudo, a experiência vai para além de estar só num programa. Contribuem todas as iniciativas intercalares proporcionadas por esta Escola. Tenho um grande carinho pela AESE. Somos sempre muito bem recebidos.
Realço o ritmo que temos de ter durante o PDE. Se não tivermos, não vale a pena frequentarmos o programa. Esse ritmo também tem que ver com o interesse e com a complexidade de alguns dos casos e a forma como revemos a sua aplicabilidade nas nossas organizações. Nós revemo-nos, seja na área onde estamos, seja noutras. Há uma discussão muito saudável entre o grupo e os subgrupos.
Claro que foi um período difícil de conciliação entre a vida profissional, o PDE e a própria Família, que às vezes também participava no estudo dos casos. O que é que PDE alavancou? Antes de fazer o PDE a minha organização tinha uma força de trabalho de aproximadamente 600 pessoas, faturava cerca de 30 milhões de euros e, agora, a mesma organização tem uma força de trabalho de 4300 pessoas e fatura perto de 200 milhões de euros. Tenho a certeza de que a alavanca deste programa foi um dos pilares deste crescimento.
Relativamente ao network, 15 anos depois, na passada sexta-feira, estive a jantar com os meus colegas do programa PDE. É muito importante o network nos almoços, nos pequenos-almoços e em outros momentos de partilha. Tem interesse profissional do ponto de vista de negócio com outras organizações, tendo em conta as funções que eu exerço. Mas também do ponto de vista da minha organização, para encontrar soluções internamente. Ajudamo-nos a resolver problemas dentro das nossas organizações. Ou seja, todos nós temos preocupações no dia a dia, que de forma formal ou informalmente partilhávamos. Daí resultavam ideias porque tínhamos experiências diferentes e vínhamos de áreas diferentes. Foi muito gratificante. Isso não foi só no passado. Ainda hoje o fazemos. Continuamos em contacto permanente, sempre que temos um tema para partilhar uma ideia, preocupação ou desafio. Estas relações entre as pessoas, quer sejam pessoais quer sejam profissionais, são fundamentais.
Coincidência ou não, atualmente faço parte do Comité Executivo de uma grande organização. Não tenho dúvidas que este programa ajudou muito no relacionamento com pessoas e na gestão da empresa. O fator humano foi muito trabalhado. Ajudou a melhorar a minha forma de estar e a ser a pessoa que sou hoje.