Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia – Espinho
Para mim, frequentar o PADIS foi sentir que havia uma espécie de responsabilidade perante aquilo que me rodeava. Sentia que era possível fazer melhor em saúde… senti que havia uma responsabilidade acrescida de poder fazer melhor. Os médicos, como é o meu caso, muitas vezes são tendencialmente agressivos para os gestores e para toda a problemática em gestão de saúde. E senti que era possível dar um toque mais humano à gestão e fazer um pouco melhor pelos nossos doentes. Fazer o PADIS foi procurar esse complemento de gestão e, por outro lado, de valores.
Aprendi a valorizar, a lidar com a diferença, quer a diferença de opinião das pessoas, quer a diferença de experiência que as pessoas têm e quer também a diferença quando nos confrontam com a nossa forma de pensar. Isso constituiu de facto uma grande mais-valia: perceber que com os outros podemos enriquecer o nosso contributo para a organização. Portanto, acho fenomenal a participação de tanta gente, tantas áreas do saber e formas de pensar tão distintas da nossa.