Rui Guimarães, Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Gaia
Alumnus do PADIS
Rui Guimarães cedo se tornou Diretor Clínico do Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos. Atualmente, é Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Gaia.
Em 2014, ingressou na AESE, onde frequentou o PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde.
Entre as suas conquistas, destaca o privilégio de ver o trabalho desenvolvido pelo centro hospitalar reconhecido a nível do combate à pandemia e sentir o apreço da população pelos profissionais de saúde.
Quais os principais marcos na sua trajetória profissional, que contribuíram para chegar à posição de Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Gaia?
O principal diria que foi mesmo a formação que recebi da minha família. Ter tido a sorte de ter bons amigos que me ajudaram a crescer como pessoa e profissional. Ter escolhido uma especialidade médica que me deu uma visão muito transversal do funcionamento de um hospital, a anestesiologia. Ter investido na formação na área da gestão. Ter tido o privilégio de ser Diretor Clínico do Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, numa idade muito jovem.
Quais foram as suas principais conquistas?
A minha principal conquista foi sentir o privilégio de ver o nosso centro hospitalar reconhecido pelo que tem feito durante a pandemia. Sentir orgulho em vestir a mesma camisola que as nossas equipas. Reduzir os tempos de espera dos doentes. Criar melhores infraestruturas, nomeadamente novo serviço de medicina intensiva construído em 90 dias. Sentir o reconhecimento e apreço da nossa população pelos nossos profissionais.
Quais as principais lições que o tornam no dirigente que é hoje?
A sensação que dependemos (mesmo) uns dos outros. A humildade de que sabemos pouco e que que estamos sempre a aprender. Aceitar que muitas vezes estamos errados e ter disponibilidade para alterar trajetórias. Que é preciso saber delegar e reconhecer as pessoas que trabalham connosco. Que fazer o bem tem sempre retorno positivo nas ações dos outros.
Quais os valores pelos quais se rege e que transmite às suas equipas?
Tratar os doentes como se fossem da nossa família. Transparência. Empatia. Felicidade.
Se pudesse recuar no tempo, o que faria diferente?
Teria perseguido ainda com mais força o que acreditava. Quando somos mais novos julgamos conseguir mudar o mundo – e sim, conseguimos mesmo! Certamente faria algumas coisas de forma mais ponderada.
Profissionalmente, como se vê daqui a 5 anos?
Daqui a 5 anos estarei a chegar muito perto dos 50 anos! Profissionalmente espero ter a oportunidade de continuar a aprender e a sentir-me realizado com o trabalho. Vejo-me a servir esta causa de acreditar que é possível fazer mais ao serviço dos outros. Confesso ter muitas saudades da clínica e da satisfação de interferir diretamente na vida dos doentes…